Feridos que ficaram em Marrocos podem regressar a Portugal hoje

09-09-2010
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Em Marrocos estão ainda alguns feridos, nomeadamente duas pessoas sujeitas a uma intervenção cirurgica e outras duas vítimas que se encontram em observação. Segundo informações avançadas por António Braga, secretário de Estado das Comunidades, as vítimas vão regressar o mais cedo possível a Portugal, sendo provável que algumas pessoas façam a viagem ainda hoje.

“Todas as indicações clínicas apontam para a estabilização”, disse ontem o governante aos jornalistas no hospital provincial Mohammed VI, em Tetouan, no fim de uma visita aos feridos portugueses internados na cidade. “Aqueles que puderem ter alta viajarão para Portugal ainda na quinta-feira [hoje]. À chegada teremos um dispositivo para encaminhar aqueles que ainda precisarem de cuidados médicos”, disse António Braga.

Os feridos serão transportados por avião acrescentou, indicando que no caso dos nove mortos, está a ser estudada “a melhor forma” de transladar os corpos para Portugal. António Braga destacou a “extraordinária forma” como as autoridades locais e centrais marroquinas “mobilizaram recursos para o acompanhamento dos internados e criaram as facilidades para o rápido transporte dos corpos para Portugal e para os feridos poderem viajar o mais rapidamente possível”.

Em Tetouan, António Braga visitou cinco feridos colocados num hospital na periferia e seis outros no hospital provincial Mohammed VI, no centro da cidade. Quatro dos feridos no hospital provincial estavam na unidade de reanimação, todos conscientes.

O secretário de Estado, acompanhado do embaixador português em Marrocos, Rosa Lã, e de um médico do Instituto Nacional de Emergência Médica, vai hoje reunir-se com as autoridades diplomáticas marroquinas para acertar os pormenores de transladação dos corpos e transporte e assistência aos feridos.

O paquete Funchal deverá chegar esta tarde a Lisboa, trazendo a bordo alguns dos feridos que ontem já estavam em condições de embracar e fazer a viagem de regresso. As vítimas deste acidente - oito mulheres e um homem - eram todas passageiros do paquete Funchal e seguiam numa excursão chamada Cruzeiro do Fado, que começou no domingo, em Lisboa, tendo passado por Gibraltar, Málaga e Ceuta, onde atracou ontem de madrugada. Daí deveria regressar a Lisboa, não sem antes os 480 passageiros (quase todos portugueses, mas também espanhóis e ingleses) participarem numa excursão com destino a Tétuan, uma localidade marroquina a cerca de 40 quilómetros de Ceuta.

Os cinco autocarros saíram do porto em caravana por volta das 6h30 locais (7h30em Lisboa). Um quarto de hora depois, a sete quilómetros da fronteira com Ceuta, e já em território marroquino, o autocarro que seguia na frente despistou-se e caiu numa valeta. A bordo seguiam 44 turistas portugueses e um guia marroquino, além do motorista, que era simultaneamente proprietário da empresa que detinha o autocarro, a Abyla Tour SL.

Em Marrocos estão ainda alguns feridos, nomeadamente duas pessoas sujeitas a uma intervenção cirurgica e outras duas vítimas que se encontram em observação. Segundo informações avançadas por António Braga, secretário de Estado das Comunidades, as vítimas vão regressar o mais cedo possível a Portugal, sendo provável que algumas pessoas façam a viagem ainda hoje.

“Todas as indicações clínicas apontam para a estabilização”, disse ontem o governante aos jornalistas no hospital provincial Mohammed VI, em Tetouan, no fim de uma visita aos feridos portugueses internados na cidade. “Aqueles que puderem ter alta viajarão para Portugal ainda na quinta-feira [hoje]. À chegada teremos um dispositivo para encaminhar aqueles que ainda precisarem de cuidados médicos”, disse António Braga.

Os feridos serão transportados por avião acrescentou, indicando que no caso dos nove mortos, está a ser estudada “a melhor forma” de transladar os corpos para Portugal. António Braga destacou a “extraordinária forma” como as autoridades locais e centrais marroquinas “mobilizaram recursos para o acompanhamento dos internados e criaram as facilidades para o rápido transporte dos corpos para Portugal e para os feridos poderem viajar o mais rapidamente possível”.

Em Tetouan, António Braga visitou cinco feridos colocados num hospital na periferia e seis outros no hospital provincial Mohammed VI, no centro da cidade. Quatro dos feridos no hospital provincial estavam na unidade de reanimação, todos conscientes.

O secretário de Estado, acompanhado do embaixador português em Marrocos, Rosa Lã, e de um médico do Instituto Nacional de Emergência Médica, vai hoje reunir-se com as autoridades diplomáticas marroquinas para acertar os pormenores de transladação dos corpos e transporte e assistência aos feridos.

O paquete Funchal deverá chegar esta tarde a Lisboa, trazendo a bordo alguns dos feridos que ontem já estavam em condições de embracar e fazer a viagem de regresso. As vítimas deste acidente - oito mulheres e um homem - eram todas passageiros do paquete Funchal e seguiam numa excursão chamada Cruzeiro do Fado, que começou no domingo, em Lisboa, tendo passado por Gibraltar, Málaga e Ceuta, onde atracou ontem de madrugada. Daí deveria regressar a Lisboa, não sem antes os 480 passageiros (quase todos portugueses, mas também espanhóis e ingleses) participarem numa excursão com destino a Tétuan, uma localidade marroquina a cerca de 40 quilómetros de Ceuta.

Os cinco autocarros saíram do porto em caravana por volta das 6h30 locais (7h30em Lisboa). Um quarto de hora depois, a sete quilómetros da fronteira com Ceuta, e já em território marroquino, o autocarro que seguia na frente despistou-se e caiu numa valeta. A bordo seguiam 44 turistas portugueses e um guia marroquino, além do motorista, que era simultaneamente proprietário da empresa que detinha o autocarro, a Abyla Tour SL.

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