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O secretário de Estado das Comunidades apontou o ensino da língua portuguesa no estrangeiro como sendo um desafio, considerando-o também determinante para uma maior «afirmação e reconhecimento» internacional do português.
Na sua mensagem do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, António Braga afirma que «a política para a língua, designadamente no que respeita à preservação e ensino junto das comunidades, constitui um imperativo de referência nacional, enquanto elemento estruturante de vinculação à cultura de origem».
«Cumpri-lo, muito mais do que um desafio, é uma oportunidade para maior afirmação e reconhecimento face a importantes transformações internacionais, fruto das dinâmicas da globalização, do surgimento de novas condições do seu valor, económico e cultural, e do reconhecimento da língua portuguesa já como vector de desenvolvimento em todos os oito países em que é falado», lê-se na mensagem a que a Lusa teve acesso.
O governante defende que a «crescente integração nos currículos dos sistemas educativos dos países de acolhimento ou outros, com quem Portugal mantém relações bilaterais, são sinais relevantes que importa acompanhar e estruturar».
O Governo irá actuar da mesma maneira com as «outras experiências com origem no seio da própria comunidade» e promete não descurar a «rede de Ensino Português no Estrangeiro, cuja ambição é corresponder à procura».
Na mensagem, António Braga defende também que, na sua relação com as comunidades, Portugal «tem desperdiçado o enorme potencial que reside na incomensurável riqueza de relações económicas» e lembra que existem «mais de 120 mil empresários portugueses e luso-descendentes que são actores do desenvolvimento nos mais distintos países de acolhimento».
«O desafio está lançado através da criação da primeira política pública dirigida aos empresários da Diáspora ¿ NetInvest», afirma o secretário de Estado.
Anunciado há cerca de quatro anos, o NetInvest ainda não foi lançado, mas deverá proporcionar «todas as capacidades da rede diplomática e consular na ajuda ao estabelecimento de uma via verde no acesso à melhor informação para o investimento e parcerias com empresas e empresários portugueses».
No seu discurso, António Braga lembra ainda o trabalho desenvolvido nos últimos cinco anos, nomeadamente a modernização dos postos consulares.
«A criação do Consulado Virtual é um avanço significativo, em paralelo com a introdução do Cartão do Cidadão, cujas capacidades electrónicas de certificação do utente vem potenciar a simplicidade de relação, via Web, com a rede consular», afirma o governante.
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O secretário de Estado das Comunidades apontou o ensino da língua portuguesa no estrangeiro como sendo um desafio, considerando-o também determinante para uma maior «afirmação e reconhecimento» internacional do português.
Na sua mensagem do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, António Braga afirma que «a política para a língua, designadamente no que respeita à preservação e ensino junto das comunidades, constitui um imperativo de referência nacional, enquanto elemento estruturante de vinculação à cultura de origem».
«Cumpri-lo, muito mais do que um desafio, é uma oportunidade para maior afirmação e reconhecimento face a importantes transformações internacionais, fruto das dinâmicas da globalização, do surgimento de novas condições do seu valor, económico e cultural, e do reconhecimento da língua portuguesa já como vector de desenvolvimento em todos os oito países em que é falado», lê-se na mensagem a que a Lusa teve acesso.
O governante defende que a «crescente integração nos currículos dos sistemas educativos dos países de acolhimento ou outros, com quem Portugal mantém relações bilaterais, são sinais relevantes que importa acompanhar e estruturar».
O Governo irá actuar da mesma maneira com as «outras experiências com origem no seio da própria comunidade» e promete não descurar a «rede de Ensino Português no Estrangeiro, cuja ambição é corresponder à procura».
Na mensagem, António Braga defende também que, na sua relação com as comunidades, Portugal «tem desperdiçado o enorme potencial que reside na incomensurável riqueza de relações económicas» e lembra que existem «mais de 120 mil empresários portugueses e luso-descendentes que são actores do desenvolvimento nos mais distintos países de acolhimento».
«O desafio está lançado através da criação da primeira política pública dirigida aos empresários da Diáspora ¿ NetInvest», afirma o secretário de Estado.
Anunciado há cerca de quatro anos, o NetInvest ainda não foi lançado, mas deverá proporcionar «todas as capacidades da rede diplomática e consular na ajuda ao estabelecimento de uma via verde no acesso à melhor informação para o investimento e parcerias com empresas e empresários portugueses».
No seu discurso, António Braga lembra ainda o trabalho desenvolvido nos últimos cinco anos, nomeadamente a modernização dos postos consulares.
«A criação do Consulado Virtual é um avanço significativo, em paralelo com a introdução do Cartão do Cidadão, cujas capacidades electrónicas de certificação do utente vem potenciar a simplicidade de relação, via Web, com a rede consular», afirma o governante.
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