Bancada do PSD desconhece quem vai fazer frente-a-frente com Sócrates no Parlamento

01-04-2010
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Passos Coelho reuniu-se meia hora com Ferreira Leite. No primeiro debate do pós-directas, Aguiar Branco estará ausente

Demorou meia hora e não teve declarações no final. Foi assim a passagem de testemunho, pelo menos no seu acto simbólico, da ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite ao presidente eleito, Pedro Passos Coelho, na sede nacional do partido. Ainda não se levantou o véu sobre quem irá fazer o debate quinzenal com o primeiro-ministro. Para a nova liderança, essa é uma responsabilidade da actual direcção parlamentar. Certo é que não será Aguiar-Branco, que estará ausente do Parlamento. Há deputados que admitem que seja um "senador" a cumprir esta missão. Mota Amaral, que já fez esse papel na transição entre Luís Filipe Menezes e Ferreira Leite, volta a ser uma das hipóteses em cima da mesa.

Ao final da manhã, Pedro Passos Coelho chegou à sede do partido, em Lisboa, acompanhado pelo ex-deputado Miguel Relvas, que foi o coordenador da comissão política da candidatura das directas da passada sexta-feira. Manuela Ferreira Leite chegou pouco depois, sozinha, e abandonaria a sede meia hora mais tarde, ao volante do seu automóvel.

Segundo o gabinete de imprensa, Passos Coelho foi recebido pelo secretário-geral, Luís Marques Guedes, e, depois da reunião com Ferreira Leite, cumprimentou todos os funcionários na sede.

Ainda antes dos sinais internos que Passos Coelho terá de dar nas próximas semanas no âmbito do congresso, há pelo menos uma decisão que os sociais-democratas terão de tomar já: a do protagonista do PSD no debate quinzenal com Sócrates no Parlamento. Ontem, os deputados sociais-democratas desconheciam quem entre os seus pares irá conduzir o debate, já que o actual líder parlamentar estará ausente do plenário amanhã. A liderança de Passos Coelho remete essa indicação para a actual direcção da bancada, mas ontem ao final da tarde essa decisão ainda era desconhecida.

Se entre os militantes do PSD, Passos Coelho alcançou uma confortável maioria, na bancada parlamentar teve o apoio de mais de 40 por cento dos deputados, dois dos quais membros da actual direcção - Pedro Duarte (vice-presidente) e Duarte Pacheco (secretário). Dos 81 deputados do PSD, 34 integraram a Comissão de Honra da candidatura de Passos Coelho às eleições directas de sexta feira, o que corresponde a uma percentagem de quase 42 por cento.

Entre os deputados que apoiaram o líder eleito estão Adão Silva, Adriano Rafael Moreira, António Almeida Henriques, Antonieta Guerreiro, António Cabeleira, Carina João Oliveira, Carlos Alberto Gonçalves, Carlos Páscoa, Carlos São Martinho, Couto dos Santos, Cristóvão Crespo e Emídio Guerreiro.

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Passos Coelho teve ainda o apoio de Nuno Reis, Fernando Negrão, Isabel Maria Sequeira, João Figueiredo, João José Pina Prata, Jorge Bacelar Gouveia, José Cesário, José Mendes Bota, Luís Campos Ferreira, Luís Menezes, Luís Montenegro, Luís Pimentel, Margarida Almeida, Paula Cardoso, Paulo Baptista Santos, Raquel Coelho, Sérgio Vieira, Teresa Costa Santos, Ulisses Pereira e Vasco Cunha.

O deputado e ex-secretário-geral do PSD Miguel Macedo, um dos nomes que se têm falado para futuro líder parlamentar, não fez parte da Comissão de Honra da candidatura de Passos Coelho, mas cinco dias antes das directas anunciou que o apoiava.

Depois de José Pedro Aguiar-Branco manifestar vontade em abandonar a presidência do grupo, a futura liderança parlamentar é ainda uma incógnita. Ainda antes do desfecho das eleições, era admitida como possível a continuação de Aguiar-Branco dadas as boas relações com Passos Coelho. Uma tese que é defendida por Marcelo Rebelo de Sousa. com Nuno Simas

Passos Coelho reuniu-se meia hora com Ferreira Leite. No primeiro debate do pós-directas, Aguiar Branco estará ausente

Demorou meia hora e não teve declarações no final. Foi assim a passagem de testemunho, pelo menos no seu acto simbólico, da ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite ao presidente eleito, Pedro Passos Coelho, na sede nacional do partido. Ainda não se levantou o véu sobre quem irá fazer o debate quinzenal com o primeiro-ministro. Para a nova liderança, essa é uma responsabilidade da actual direcção parlamentar. Certo é que não será Aguiar-Branco, que estará ausente do Parlamento. Há deputados que admitem que seja um "senador" a cumprir esta missão. Mota Amaral, que já fez esse papel na transição entre Luís Filipe Menezes e Ferreira Leite, volta a ser uma das hipóteses em cima da mesa.

Ao final da manhã, Pedro Passos Coelho chegou à sede do partido, em Lisboa, acompanhado pelo ex-deputado Miguel Relvas, que foi o coordenador da comissão política da candidatura das directas da passada sexta-feira. Manuela Ferreira Leite chegou pouco depois, sozinha, e abandonaria a sede meia hora mais tarde, ao volante do seu automóvel.

Segundo o gabinete de imprensa, Passos Coelho foi recebido pelo secretário-geral, Luís Marques Guedes, e, depois da reunião com Ferreira Leite, cumprimentou todos os funcionários na sede.

Ainda antes dos sinais internos que Passos Coelho terá de dar nas próximas semanas no âmbito do congresso, há pelo menos uma decisão que os sociais-democratas terão de tomar já: a do protagonista do PSD no debate quinzenal com Sócrates no Parlamento. Ontem, os deputados sociais-democratas desconheciam quem entre os seus pares irá conduzir o debate, já que o actual líder parlamentar estará ausente do plenário amanhã. A liderança de Passos Coelho remete essa indicação para a actual direcção da bancada, mas ontem ao final da tarde essa decisão ainda era desconhecida.

Se entre os militantes do PSD, Passos Coelho alcançou uma confortável maioria, na bancada parlamentar teve o apoio de mais de 40 por cento dos deputados, dois dos quais membros da actual direcção - Pedro Duarte (vice-presidente) e Duarte Pacheco (secretário). Dos 81 deputados do PSD, 34 integraram a Comissão de Honra da candidatura de Passos Coelho às eleições directas de sexta feira, o que corresponde a uma percentagem de quase 42 por cento.

Entre os deputados que apoiaram o líder eleito estão Adão Silva, Adriano Rafael Moreira, António Almeida Henriques, Antonieta Guerreiro, António Cabeleira, Carina João Oliveira, Carlos Alberto Gonçalves, Carlos Páscoa, Carlos São Martinho, Couto dos Santos, Cristóvão Crespo e Emídio Guerreiro.

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Passos Coelho teve ainda o apoio de Nuno Reis, Fernando Negrão, Isabel Maria Sequeira, João Figueiredo, João José Pina Prata, Jorge Bacelar Gouveia, José Cesário, José Mendes Bota, Luís Campos Ferreira, Luís Menezes, Luís Montenegro, Luís Pimentel, Margarida Almeida, Paula Cardoso, Paulo Baptista Santos, Raquel Coelho, Sérgio Vieira, Teresa Costa Santos, Ulisses Pereira e Vasco Cunha.

O deputado e ex-secretário-geral do PSD Miguel Macedo, um dos nomes que se têm falado para futuro líder parlamentar, não fez parte da Comissão de Honra da candidatura de Passos Coelho, mas cinco dias antes das directas anunciou que o apoiava.

Depois de José Pedro Aguiar-Branco manifestar vontade em abandonar a presidência do grupo, a futura liderança parlamentar é ainda uma incógnita. Ainda antes do desfecho das eleições, era admitida como possível a continuação de Aguiar-Branco dadas as boas relações com Passos Coelho. Uma tese que é defendida por Marcelo Rebelo de Sousa. com Nuno Simas

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