Jornal de Portimão: “Qual é o “comboio” que têm medo de perder?” (I)

23-12-2009
marcar artigo


(Opinião - Antonieta Guerreiro)Em Março de 2005, escrevi um artigo sobre a urgência das obras na cidade de Portimão o qual, ironicamente, se chamava “Qual é o “comboio” que têm medo de perder?”. Passados 4 anos as obras surgem qual cogumelos, novamente, em ano eleitoral e sem qualquer planificação. Não é aceitável que numa cidade, com o peso comercial e turístico, como é Portimão as obras de recuperação e melhoramento se façam todas ao mesmo tempo, por toda a cidade e em ambos os lados da rua, anulando a possibilidade de todo e qualquer estacionamento e mesmo a boa fluência do tráfego.O exemplo mais flagrante é o da Av. São João de Deus, uma das principais artérias e o caminho mais directo para sair da cidade, é também passagem de acesso ao Hospital da Misericórdia e à Capela Fúnebre, ao Centro de Saúde, a uma das Escolas Primárias, a uma das Escolas Secundárias, ao Mercado Municipal, ao Cemitério e aos Bombeiros e é pois nesta zona da cidade que se fazem obras sem planificação de estacionamento.Não se compreende como é numa zona com esta densidade de circulação tanto de veículos como de pessoas, principalmente, aos sábados de manhã e em dias de funerais, se corte o estacionamento em ambos os lados da estrada a propósito das obras de requalificação desse mesmo estacionamento. Está correcto que se façam obras de requalificação, o que não está certo é que anule o estacionamento todo ao mesmo tempo. A pergunta-se o que andaram a fazer durante 4 anos? - só se lembram das obras em ano eleitoral? E tem de ser tudo feito já? E tudo ao mesmo tempo? – mas tanta pressa para quê? – Pergunto pela segunda vez, “qual é o comboio que têm medo de perder?”Primeiro o alcatrão foi picado, de onde resultou uma poeira insuportável 24 horas por dia e como se isso não fosse o bastante, poucas semanas depois retiram o estacionamento para fazer mais escavações - uma semana depois do terreno privado junto à escola primária, que era amplamente utilizado como estacionamento gratuito, ter sido vedado pelo proprietário. Tudo sem pré-aviso dos moradores e dos utilizadores das muitas valências que se podem encontrar nesta zona da cidade.


(Opinião - Antonieta Guerreiro)Em Março de 2005, escrevi um artigo sobre a urgência das obras na cidade de Portimão o qual, ironicamente, se chamava “Qual é o “comboio” que têm medo de perder?”. Passados 4 anos as obras surgem qual cogumelos, novamente, em ano eleitoral e sem qualquer planificação. Não é aceitável que numa cidade, com o peso comercial e turístico, como é Portimão as obras de recuperação e melhoramento se façam todas ao mesmo tempo, por toda a cidade e em ambos os lados da rua, anulando a possibilidade de todo e qualquer estacionamento e mesmo a boa fluência do tráfego.O exemplo mais flagrante é o da Av. São João de Deus, uma das principais artérias e o caminho mais directo para sair da cidade, é também passagem de acesso ao Hospital da Misericórdia e à Capela Fúnebre, ao Centro de Saúde, a uma das Escolas Primárias, a uma das Escolas Secundárias, ao Mercado Municipal, ao Cemitério e aos Bombeiros e é pois nesta zona da cidade que se fazem obras sem planificação de estacionamento.Não se compreende como é numa zona com esta densidade de circulação tanto de veículos como de pessoas, principalmente, aos sábados de manhã e em dias de funerais, se corte o estacionamento em ambos os lados da estrada a propósito das obras de requalificação desse mesmo estacionamento. Está correcto que se façam obras de requalificação, o que não está certo é que anule o estacionamento todo ao mesmo tempo. A pergunta-se o que andaram a fazer durante 4 anos? - só se lembram das obras em ano eleitoral? E tem de ser tudo feito já? E tudo ao mesmo tempo? – mas tanta pressa para quê? – Pergunto pela segunda vez, “qual é o comboio que têm medo de perder?”Primeiro o alcatrão foi picado, de onde resultou uma poeira insuportável 24 horas por dia e como se isso não fosse o bastante, poucas semanas depois retiram o estacionamento para fazer mais escavações - uma semana depois do terreno privado junto à escola primária, que era amplamente utilizado como estacionamento gratuito, ter sido vedado pelo proprietário. Tudo sem pré-aviso dos moradores e dos utilizadores das muitas valências que se podem encontrar nesta zona da cidade.

marcar artigo