3 ... 2 ... 1 ...: Desculpem, mas já não tenho pachorra!

04-08-2010
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Não ouvi o Presidente da República no seu discurso do 5 de Outubro.Desculpem, mas já não tenho pachorra!Já não tenho pachorra para discursos de tantos interventores da política nacional, estejam eles no poder ou na oposição.Já li, claro, aquilo que o Senhor Presidente disse, e veio confirmar o meu cansaço.Todos avisam que a coisa está mal, que a crise é grande, que é preciso fazer isto e aquilo, que sabem todos o diagnóstico e todos se arrogam de saber a terapêutica, e eu parafraseando o outro, só posso dizer: "Falam, falam, mas não os vejo a fazer nada!"O mais interessante é ver aqueles que estão no poder fazerem discursos inflamados sobre a situação de crise, apontando os problemas, avisando os portugueses, afirmando que temos de fazer isto ou aquilo, mas sempre colocando em cima dos ombros dos portugueses o ónus da situação, como se eles conseguissem resolver todos os problemas, mas somos nós, ingratos portugueses, que não deixamos!E não conseguem (nem em tempo de crise!), colocar a ambição do poder de lado e unirem-se, para todos juntos encontrarem/encontrarmos soluções de compromisso que ajudem o país a sair da “cepa torta” onde o enfiaram.Gaita, estou farto de avisos, de conselhos, de diagnósticos! Comecem mas é fazer o que é preciso para nos precavermos, (se é que ainda é possível tomar algumas medidas de prevenção), para que não aconteça que daqui a uns dias venham com os seus ares seráficos, incomodados, ofendidos, dizer mais uma vez: "Nós avisámos, nós avisámos!", como se os governados é que tivessem a culpa de os políticos governantes e os políticos da oposição não terem encontrado e tomado as medidas necessárias para evitar o colapso.Reúnam-se, concordem, unam-se, encontrem a “cura” para a “doença da crise”, ou pelo menos para amenizar as “dores” da falta de “saúde da economia”, porque se o fizerem de boa fé e com vontade de servir, os portugueses não deixarão de se empenhar, de apoiar e ajudar a construir um futuro melhor.É que nós não temos as condições económicas de uma Alemanha, de uma França ou de uma América, e quando os portugueses, (o que espero bem não aconteça), virem as suas parcas poupanças delapidadas, gastas, irrecuperáveis, cuidem-se senhores políticos, porque o “pessoal” vai enchendo ... mas há um dia em que “salta o pipo”!Já sei, já sei ... sou um "sonhador"!!!


Não ouvi o Presidente da República no seu discurso do 5 de Outubro.Desculpem, mas já não tenho pachorra!Já não tenho pachorra para discursos de tantos interventores da política nacional, estejam eles no poder ou na oposição.Já li, claro, aquilo que o Senhor Presidente disse, e veio confirmar o meu cansaço.Todos avisam que a coisa está mal, que a crise é grande, que é preciso fazer isto e aquilo, que sabem todos o diagnóstico e todos se arrogam de saber a terapêutica, e eu parafraseando o outro, só posso dizer: "Falam, falam, mas não os vejo a fazer nada!"O mais interessante é ver aqueles que estão no poder fazerem discursos inflamados sobre a situação de crise, apontando os problemas, avisando os portugueses, afirmando que temos de fazer isto ou aquilo, mas sempre colocando em cima dos ombros dos portugueses o ónus da situação, como se eles conseguissem resolver todos os problemas, mas somos nós, ingratos portugueses, que não deixamos!E não conseguem (nem em tempo de crise!), colocar a ambição do poder de lado e unirem-se, para todos juntos encontrarem/encontrarmos soluções de compromisso que ajudem o país a sair da “cepa torta” onde o enfiaram.Gaita, estou farto de avisos, de conselhos, de diagnósticos! Comecem mas é fazer o que é preciso para nos precavermos, (se é que ainda é possível tomar algumas medidas de prevenção), para que não aconteça que daqui a uns dias venham com os seus ares seráficos, incomodados, ofendidos, dizer mais uma vez: "Nós avisámos, nós avisámos!", como se os governados é que tivessem a culpa de os políticos governantes e os políticos da oposição não terem encontrado e tomado as medidas necessárias para evitar o colapso.Reúnam-se, concordem, unam-se, encontrem a “cura” para a “doença da crise”, ou pelo menos para amenizar as “dores” da falta de “saúde da economia”, porque se o fizerem de boa fé e com vontade de servir, os portugueses não deixarão de se empenhar, de apoiar e ajudar a construir um futuro melhor.É que nós não temos as condições económicas de uma Alemanha, de uma França ou de uma América, e quando os portugueses, (o que espero bem não aconteça), virem as suas parcas poupanças delapidadas, gastas, irrecuperáveis, cuidem-se senhores políticos, porque o “pessoal” vai enchendo ... mas há um dia em que “salta o pipo”!Já sei, já sei ... sou um "sonhador"!!!

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