In Público
A Câmara de Lisboa vai investir este ano 8,8 milhões de euros na repavimentação e reconstrução de 280 arruamentos da cidade. Avenida do Brasil, Segunda circular, Calçada de Carriche, Avenida Brasília, Praça das Novas Nações e Avenida Padre Cruz são algumas das artérias em que a autarquia vai intervir a partir do mês de Abril, se as condições atmosféricas o permitirem.
"Referindo-se à profusão de buracos nas estradas de Lisboa, alguns dos quais apelidou de “crateras” dada a sua dimensão, o vereador das Obras Municipais da Câmara de Lisboa afirmou que “nalguns sítios parece que estamos em ruas do Iraque”. A culpa, constatou Nunes da Silva, é do “inverno particularmente rigoroso”, mas também do facto de esta ser “uma cidade velha na qual durante demasiados anos não se fez manutenção preventiva e reparação dos pavimentos”.
“Tapa-buracos” foi aquilo que segundo o vereador foi feito até 2009, ano em que a Câmara de Lisboa rompeu com essa prática e investiu 6,3 milhões de euros na repavimentação de 210 arruamentos. A lista de obras feitas nessa altura inclui por exemplo a Estrada de Benfica, Rua da Prata, Avenida das Descobertas, Largo D. Estefânia e Avenida Almirante Reis.
Em 2008, os buracos nas estradas da capital motivaram 470 queixas, número que subiu para 796 no ano seguinte e que se fixou em “cerca de 100” nos primeiros dois meses de 2010. De acordo com o director municipal de projectos e obras, Silva Ferreira, o mau estado dos arruamentos custa cerca de 60 mil euros por ano à autarquia, em indemnizações pagas aos automobilistas.
O vereador das Obras Municipais fez questão de explicar porque não foram ainda eliminadas as “crateras” que infernizam a vida de quem conduz em Lisboa: “Os buracos não se tapam porque não se podem tapar”, disse, explicando que “quando se tem chuva permanente o que se atira para dentro de um buraco desaparece num dia”. É por isso que, segundo Nunes da Silva, a autarquia se tem dedicado apenas a resolver situações “com perigosidade, de emergência”. O resto, garantiu, será feito “assim que o solinho permitir”."
Até que enfim, digo eu. Agora é esperar para ver...
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In Público
A Câmara de Lisboa vai investir este ano 8,8 milhões de euros na repavimentação e reconstrução de 280 arruamentos da cidade. Avenida do Brasil, Segunda circular, Calçada de Carriche, Avenida Brasília, Praça das Novas Nações e Avenida Padre Cruz são algumas das artérias em que a autarquia vai intervir a partir do mês de Abril, se as condições atmosféricas o permitirem.
"Referindo-se à profusão de buracos nas estradas de Lisboa, alguns dos quais apelidou de “crateras” dada a sua dimensão, o vereador das Obras Municipais da Câmara de Lisboa afirmou que “nalguns sítios parece que estamos em ruas do Iraque”. A culpa, constatou Nunes da Silva, é do “inverno particularmente rigoroso”, mas também do facto de esta ser “uma cidade velha na qual durante demasiados anos não se fez manutenção preventiva e reparação dos pavimentos”.
“Tapa-buracos” foi aquilo que segundo o vereador foi feito até 2009, ano em que a Câmara de Lisboa rompeu com essa prática e investiu 6,3 milhões de euros na repavimentação de 210 arruamentos. A lista de obras feitas nessa altura inclui por exemplo a Estrada de Benfica, Rua da Prata, Avenida das Descobertas, Largo D. Estefânia e Avenida Almirante Reis.
Em 2008, os buracos nas estradas da capital motivaram 470 queixas, número que subiu para 796 no ano seguinte e que se fixou em “cerca de 100” nos primeiros dois meses de 2010. De acordo com o director municipal de projectos e obras, Silva Ferreira, o mau estado dos arruamentos custa cerca de 60 mil euros por ano à autarquia, em indemnizações pagas aos automobilistas.
O vereador das Obras Municipais fez questão de explicar porque não foram ainda eliminadas as “crateras” que infernizam a vida de quem conduz em Lisboa: “Os buracos não se tapam porque não se podem tapar”, disse, explicando que “quando se tem chuva permanente o que se atira para dentro de um buraco desaparece num dia”. É por isso que, segundo Nunes da Silva, a autarquia se tem dedicado apenas a resolver situações “com perigosidade, de emergência”. O resto, garantiu, será feito “assim que o solinho permitir”."
Até que enfim, digo eu. Agora é esperar para ver...