INSTANTE FATAL: Fernando Pinto em voo picado

28-05-2010
marcar artigo


A administração da TAP decidiu auto-flagelar-se e abdicar de prémios no final do ano, mesmo que haja lucros :::) e reduzir os seus parcos salários em 10 por cento.Esta nova do brasileiro que comanda a TAP desde os tempos de Jorge Coelho são mesmo de brasuca sambista. Quer dizer: a empresa de que ele é gestor já perdeu só este ano 123 milhões, por razões conjunturais que têm a ver com o preço dos combustíveis, mas também por causa de investimentos feitos no Brasil que redundaram num total fiasco. Perante esta bronca Fernando Pinto regateia 1 por cento nos ordenados dos trabalhadores e se não fosse Mário Lino ( sempre, sempre ao lado do povo!) a TAP ia entrar em maiores prejuízos com greves em plena época alta.Depois de admoestado pelo ministro da tutela, a administração decide então dar uma de democrática e abdica de prémios que nunca mereceria e baixa em 10 por cento uns ordenadões, para não falarmos de regalias e mordomias. Chama-se a isto coragem!Fernando Pinto parece ter chegado ao fim do seu estado de graça. Quando a TAP parecia levantar voo veio afinal em queda livre, o que demonstra que nada daqueles resultados era sustentado.Ainda vão ter que chamar o homem dos porcos para retomar o voo daquilo, mas não me parece que depois de falido tivesse ânimo para tal empresa.PS ( hoje 26/7/08): Não deixo de concordar também com os comentários entretanto aqui postos. É verdade que a TAP de hoje não tem nada a ver com de alguns anos atrás onde o Estado metia ali mais dinheiro do que Salazar na Guerra Colonial. Mas não nos devemos comover demasiado com Fernando Pinto. Se baixou o seu ordenado e dos outros fez bem, é para isso que lhe pagam: para gerir bem. Quanto aos sindicatos são uma pressão por vezes intolerante mais ai de nós de quando eles deixaraem de poder fazer pressão. É a luta de classes no seu melhor.


A administração da TAP decidiu auto-flagelar-se e abdicar de prémios no final do ano, mesmo que haja lucros :::) e reduzir os seus parcos salários em 10 por cento.Esta nova do brasileiro que comanda a TAP desde os tempos de Jorge Coelho são mesmo de brasuca sambista. Quer dizer: a empresa de que ele é gestor já perdeu só este ano 123 milhões, por razões conjunturais que têm a ver com o preço dos combustíveis, mas também por causa de investimentos feitos no Brasil que redundaram num total fiasco. Perante esta bronca Fernando Pinto regateia 1 por cento nos ordenados dos trabalhadores e se não fosse Mário Lino ( sempre, sempre ao lado do povo!) a TAP ia entrar em maiores prejuízos com greves em plena época alta.Depois de admoestado pelo ministro da tutela, a administração decide então dar uma de democrática e abdica de prémios que nunca mereceria e baixa em 10 por cento uns ordenadões, para não falarmos de regalias e mordomias. Chama-se a isto coragem!Fernando Pinto parece ter chegado ao fim do seu estado de graça. Quando a TAP parecia levantar voo veio afinal em queda livre, o que demonstra que nada daqueles resultados era sustentado.Ainda vão ter que chamar o homem dos porcos para retomar o voo daquilo, mas não me parece que depois de falido tivesse ânimo para tal empresa.PS ( hoje 26/7/08): Não deixo de concordar também com os comentários entretanto aqui postos. É verdade que a TAP de hoje não tem nada a ver com de alguns anos atrás onde o Estado metia ali mais dinheiro do que Salazar na Guerra Colonial. Mas não nos devemos comover demasiado com Fernando Pinto. Se baixou o seu ordenado e dos outros fez bem, é para isso que lhe pagam: para gerir bem. Quanto aos sindicatos são uma pressão por vezes intolerante mais ai de nós de quando eles deixaraem de poder fazer pressão. É a luta de classes no seu melhor.

marcar artigo