Wozniacki à conquista do trono do Qatar

02-11-2010
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Desde 2007 que nenhuma jogadora vencia mais de quatro títulos numa época. A dinamarquesa já conquistou seis, mas o triunfo neste WTA Championships significará o maior feito da carreira

Entronizada rainha do ténis feminino há duas semanas, Caroline Wozniacki ainda não encontrou uma coroa condizente com o seu novo estatuto. Sem conseguir triunfar nos torneios do Grand Slam, a dinamarquesa tenta encerrar a fantástica época de 2010 com o título de melhor das melhores, ou seja, com uma vitória no WTA Championships, que reúne, em Doha, as oito primeiras (e sem lesões) do ranking mundial.

"Claro que agora sou a jogadora a bater. É uma boa sensação, é bom saber que fiz tão bons resultados que sou a número um do mundo", frisou Wozniacki, que parece imune à pressão de defender o seu lugar no topo da hierarquia mundial. A única que poderá destroná-la ainda este ano é a russa Vera Zvonareva, mas precisaria de ganhar todos os jogos da fase de grupos e esperar que Wozniacki não ganhasse mais do que um. Para já, a jovem líder do ranking já somou uma vitória. E foi mais fácil do que se esperava: infligiu um duplo 6-1, em 53 minutos, à veterana Elena Dementieva, em encontro do Grupo Marron. "Elena é uma grande jogadora, por isso, ganhar este encontro foi bom. É fantástico estar em Doha", afirmou a jogadora de 20 anos, cativando os adeptos presentes no Complexo Khalifa, após somar a 60.ª vitória do ano.

Wozniacki é também a primeira jogadora nos últimos três anos a encerrar a época com mais de quatro títulos (foram 6: Ponte Vedra Beach, Copenhaga, Montreal, New Haven, Tóquio e Pequim) e chegou ao Qatar com apenas um jogo perdido dos últimos 24 que realizou, logo no torneio mais importante, o Open dos EUA, o que vem colocar algumas reticências sobre o seu favoritismo esta semana. Mas se ganhar este WTA Championships, será o maior triunfo da carreira.

A russa Zvonareva, que derrotou Wozniacki nas meias-finais do Open dos EUA, também se estreou de forma convincente (6-3, 6-0), ao mostrar-se demasiado sólida para uma frágil Jelena Jankovic, ainda a ressentir-se da sinusite crónica. "Tive dificuldades a respirar, senti-me tonta e não tinha energia. Houve momentos em que senti que ia desistir", admitiu Jankovic, após o embate do Grupo Branco, do qual também fazem parte Kim Clijsters e Victoria Azarenka. Zvonareva está também no seu melhor ranking de sempre, número dois, após uma época em que só ganhou um torneio mas esteve em duas finais do Grand Slam (Wimbledon e Open dos EUA). "Não penso no que se passa à volta dos courts, no ranking, só me concentro no próximo encontro", assegurou.

A jornada fechou com duas estreantes no Masters de singulares, Francesca Schiavone e Samantha Stosur, também do Grupo Marron. Schiavone, a mais velha e a primeira trintona no torneio desde 2005 (Mary Pierce), entrou melhor e chegou a 4-0, mas a australiana começou a colocar primeiros serviços e somou seis jogos consecutivos. O segundo set foi mais equilibrado, mas Stosur foi a mais sólida e impôs-se por 6-4, 6-4, para vingar a final de Roland Garros.

Desde 2007 que nenhuma jogadora vencia mais de quatro títulos numa época. A dinamarquesa já conquistou seis, mas o triunfo neste WTA Championships significará o maior feito da carreira

Entronizada rainha do ténis feminino há duas semanas, Caroline Wozniacki ainda não encontrou uma coroa condizente com o seu novo estatuto. Sem conseguir triunfar nos torneios do Grand Slam, a dinamarquesa tenta encerrar a fantástica época de 2010 com o título de melhor das melhores, ou seja, com uma vitória no WTA Championships, que reúne, em Doha, as oito primeiras (e sem lesões) do ranking mundial.

"Claro que agora sou a jogadora a bater. É uma boa sensação, é bom saber que fiz tão bons resultados que sou a número um do mundo", frisou Wozniacki, que parece imune à pressão de defender o seu lugar no topo da hierarquia mundial. A única que poderá destroná-la ainda este ano é a russa Vera Zvonareva, mas precisaria de ganhar todos os jogos da fase de grupos e esperar que Wozniacki não ganhasse mais do que um. Para já, a jovem líder do ranking já somou uma vitória. E foi mais fácil do que se esperava: infligiu um duplo 6-1, em 53 minutos, à veterana Elena Dementieva, em encontro do Grupo Marron. "Elena é uma grande jogadora, por isso, ganhar este encontro foi bom. É fantástico estar em Doha", afirmou a jogadora de 20 anos, cativando os adeptos presentes no Complexo Khalifa, após somar a 60.ª vitória do ano.

Wozniacki é também a primeira jogadora nos últimos três anos a encerrar a época com mais de quatro títulos (foram 6: Ponte Vedra Beach, Copenhaga, Montreal, New Haven, Tóquio e Pequim) e chegou ao Qatar com apenas um jogo perdido dos últimos 24 que realizou, logo no torneio mais importante, o Open dos EUA, o que vem colocar algumas reticências sobre o seu favoritismo esta semana. Mas se ganhar este WTA Championships, será o maior triunfo da carreira.

A russa Zvonareva, que derrotou Wozniacki nas meias-finais do Open dos EUA, também se estreou de forma convincente (6-3, 6-0), ao mostrar-se demasiado sólida para uma frágil Jelena Jankovic, ainda a ressentir-se da sinusite crónica. "Tive dificuldades a respirar, senti-me tonta e não tinha energia. Houve momentos em que senti que ia desistir", admitiu Jankovic, após o embate do Grupo Branco, do qual também fazem parte Kim Clijsters e Victoria Azarenka. Zvonareva está também no seu melhor ranking de sempre, número dois, após uma época em que só ganhou um torneio mas esteve em duas finais do Grand Slam (Wimbledon e Open dos EUA). "Não penso no que se passa à volta dos courts, no ranking, só me concentro no próximo encontro", assegurou.

A jornada fechou com duas estreantes no Masters de singulares, Francesca Schiavone e Samantha Stosur, também do Grupo Marron. Schiavone, a mais velha e a primeira trintona no torneio desde 2005 (Mary Pierce), entrou melhor e chegou a 4-0, mas a australiana começou a colocar primeiros serviços e somou seis jogos consecutivos. O segundo set foi mais equilibrado, mas Stosur foi a mais sólida e impôs-se por 6-4, 6-4, para vingar a final de Roland Garros.

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