A TERRA COMO LIMITE...

20-02-2011
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(...) Em causa está a alegada utilização, pelos presidentes da Refer e da CP, dos cartões de crédito das empresas para pagar um almoço de homenagem à ex-secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, em finais de Outubro, e que contou com a presença de pelo menos 50 gestores públicos. Ontem, Heitor de Sousa, deputado do Bloco de Esquerda, questionou o Governo sobre a utilização de cartões de crédito da CP e da Refer para financiar um almoço de homenagem à ex-secretária de Estado. Não estando em causa a "legitimidade de promover encontros de natureza privada", o BE afirma "estranhar" que o "custeio do referido almoço tenha ficado a cargo de três empresas públicas". Ao DN, Ana Paula Vitorino - que no referido almoço terá sido presenteada com um colar no valor de dois mil euros, rateados entre os gestores - recusou "fazer comentários"(...).

(...)A última declaração de rendimentos entregue por José Penedos no Tribunal Constitucional data de 1999, quando este era deputado do PS no Parlamento. Como presidente da REN, nunca declarou nada àquele órgão. Os juristas dividem-se sobre o dever ou não de o fazer. O gestor, um dos arguidos no processo 'Face Oculta', é hoje ouvido no DIAP de Aveiro(...).

(...)Manuel Godinho mantém com o fisco um longo braço de ferro e um historial de conflitos, amenizado por alegadas "ajudas", segundo os investigadores. No total, mais de um milhão de euros de dívidas certificadas em IVA e IRS estão, neste momento, pot saldar. À O2, uma empresa de tratamentos de resíduos, cujo presidente é o empresário das sucatas, o fisco reclama pelo menos 900 mil euros, após visitas de inspectores do fisco em 2008 e já no corrente ano (Março), tal como o DN já noticiou. Outros 200 mil euros de dívidas - em IVA e em IRC, o imposto sobre os lucros - terão sido "apagados" do sistema fiscal, com alegadas ajudas de Mário Pinho, o director de Finanças de São João da Madeira.(...).

(...)Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos)(...).

(...)Marcelo Rebelo de Sousa comentou ontem a questão da compra da casa de José Sócrates, que terá sido feita por um preço inferior ao valor de outros apartamentos do mesmo prédio, classificando o primeiro-ministro como “chico esperto”(...).

(...)O apartamento de José Sócrates em Lisboa, segundo consta da escritura notarial, foi adquirido pelo preço de 47 mil contos (235 mil euros). Dois anos antes desta venda, um apartamento idêntico no mesmo prédio (o 3º E) foi comprado por um emigrante português que estava isento do imposto de sisa por 70.200 contos (351 mil euros), ou seja, mais 50 por cento do que o valor declarado por Sócrates(...).

Quando se tenta fazer uma pesquisa na Net sobre corrupção, deparamos sempre com esta constatação incontornável: Ou Sócrates, ou alguém próximo dele - ou então, algum destacado dirigente do PS ("Partido de Sócrates") - fazem o pleno das notícias !

Claro que sendo a "face oculta" o assunto do dia, o nosso primeiro-ministro não podia fugir à regra e como verdadeiro líder, lá está ele "em todas", fazendo literalmente a agenda dos jornalistas.

É caso para perguntar: "Se podíamos viver sem Sócrates? Claro que podíamos, mas não era a mesma coisa!"

(...) Em causa está a alegada utilização, pelos presidentes da Refer e da CP, dos cartões de crédito das empresas para pagar um almoço de homenagem à ex-secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, em finais de Outubro, e que contou com a presença de pelo menos 50 gestores públicos. Ontem, Heitor de Sousa, deputado do Bloco de Esquerda, questionou o Governo sobre a utilização de cartões de crédito da CP e da Refer para financiar um almoço de homenagem à ex-secretária de Estado. Não estando em causa a "legitimidade de promover encontros de natureza privada", o BE afirma "estranhar" que o "custeio do referido almoço tenha ficado a cargo de três empresas públicas". Ao DN, Ana Paula Vitorino - que no referido almoço terá sido presenteada com um colar no valor de dois mil euros, rateados entre os gestores - recusou "fazer comentários"(...).

(...)A última declaração de rendimentos entregue por José Penedos no Tribunal Constitucional data de 1999, quando este era deputado do PS no Parlamento. Como presidente da REN, nunca declarou nada àquele órgão. Os juristas dividem-se sobre o dever ou não de o fazer. O gestor, um dos arguidos no processo 'Face Oculta', é hoje ouvido no DIAP de Aveiro(...).

(...)Manuel Godinho mantém com o fisco um longo braço de ferro e um historial de conflitos, amenizado por alegadas "ajudas", segundo os investigadores. No total, mais de um milhão de euros de dívidas certificadas em IVA e IRS estão, neste momento, pot saldar. À O2, uma empresa de tratamentos de resíduos, cujo presidente é o empresário das sucatas, o fisco reclama pelo menos 900 mil euros, após visitas de inspectores do fisco em 2008 e já no corrente ano (Março), tal como o DN já noticiou. Outros 200 mil euros de dívidas - em IVA e em IRC, o imposto sobre os lucros - terão sido "apagados" do sistema fiscal, com alegadas ajudas de Mário Pinho, o director de Finanças de São João da Madeira.(...).

(...)Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos)(...).

(...)Marcelo Rebelo de Sousa comentou ontem a questão da compra da casa de José Sócrates, que terá sido feita por um preço inferior ao valor de outros apartamentos do mesmo prédio, classificando o primeiro-ministro como “chico esperto”(...).

(...)O apartamento de José Sócrates em Lisboa, segundo consta da escritura notarial, foi adquirido pelo preço de 47 mil contos (235 mil euros). Dois anos antes desta venda, um apartamento idêntico no mesmo prédio (o 3º E) foi comprado por um emigrante português que estava isento do imposto de sisa por 70.200 contos (351 mil euros), ou seja, mais 50 por cento do que o valor declarado por Sócrates(...).

Quando se tenta fazer uma pesquisa na Net sobre corrupção, deparamos sempre com esta constatação incontornável: Ou Sócrates, ou alguém próximo dele - ou então, algum destacado dirigente do PS ("Partido de Sócrates") - fazem o pleno das notícias !

Claro que sendo a "face oculta" o assunto do dia, o nosso primeiro-ministro não podia fugir à regra e como verdadeiro líder, lá está ele "em todas", fazendo literalmente a agenda dos jornalistas.

É caso para perguntar: "Se podíamos viver sem Sócrates? Claro que podíamos, mas não era a mesma coisa!"

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