OE2011: PCP sublinha grande convergência PS/PSD apesar de ruptura

03-11-2010
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O PCP criticou esta quarta-feira a «grande convergência» entre o Governo e o PSD no que toca aos aspectos fundamentais do Orçamento do Estado para 2011, apesar da «pequena divergência» que levou à ruptura nas negociações.

O deputado Bernardino Soares apontou a existência de «pequenas divergências em relação à questão do IVA», mas lembrou que «ambos estão de acordo em relação ao aumento do IVA em 2 pontos percentuais, ambos confirmaram o acordo com essa medida, ambos estão de acordo em cortar os salários na Administração Pública, no congelamento das progressões, em cortar investimento, no aumento dos preços dos bens essenciais, no congelamento das pensões».

Para o deputado comunista, «o país não precisa deste Orçamento», cujos aspectos fundamentais «nunca estiveram em cima da mesa. O que estava em causa da parte de cada um era atirar as responsabilidades políticas para a outra parte, sem questionar nenhum dos grandes aspectos».

«É uma pequena divergência no meio de uma grande convergência», assinalou.

Questionado sobre o facto de o Presidente da República ter convocado o Conselho de Estado para sexta-feira, Bernardino Soares disse não tirar «daí nenhum significado especial», uma vez que esse é «um direito que pode e deve exercer na actual situação», mas aventou que isso «não vai alterar a convergência do Presidente da República com as questões fundamentais deste OE. Também não ouvimos o Presidente discordar de nenhuma das medidas, só o ouvimos preocupado com a aprovação», disse.

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O PCP criticou esta quarta-feira a «grande convergência» entre o Governo e o PSD no que toca aos aspectos fundamentais do Orçamento do Estado para 2011, apesar da «pequena divergência» que levou à ruptura nas negociações.

O deputado Bernardino Soares apontou a existência de «pequenas divergências em relação à questão do IVA», mas lembrou que «ambos estão de acordo em relação ao aumento do IVA em 2 pontos percentuais, ambos confirmaram o acordo com essa medida, ambos estão de acordo em cortar os salários na Administração Pública, no congelamento das progressões, em cortar investimento, no aumento dos preços dos bens essenciais, no congelamento das pensões».

Para o deputado comunista, «o país não precisa deste Orçamento», cujos aspectos fundamentais «nunca estiveram em cima da mesa. O que estava em causa da parte de cada um era atirar as responsabilidades políticas para a outra parte, sem questionar nenhum dos grandes aspectos».

«É uma pequena divergência no meio de uma grande convergência», assinalou.

Questionado sobre o facto de o Presidente da República ter convocado o Conselho de Estado para sexta-feira, Bernardino Soares disse não tirar «daí nenhum significado especial», uma vez que esse é «um direito que pode e deve exercer na actual situação», mas aventou que isso «não vai alterar a convergência do Presidente da República com as questões fundamentais deste OE. Também não ouvimos o Presidente discordar de nenhuma das medidas, só o ouvimos preocupado com a aprovação», disse.

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