CIDADANIA LX: Novidades sobre a expansão do Metro de Lisboa

29-05-2010
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Metro de Lisboa com expansão associada à linha do OesteA nova fase de crescimento da rede do Metro de Lisboa (ML) no século XXI está agora a dar os primeiros passos. Além de se manterem as possibilidades de criar novas estações na Estrela, Campolide, Amoreiras, Campo de Ourique ou Alcântara, está em estudo a ligação entre a Amadora e Odivelas através de “trólei bus” (autocarro sobre rodas alimentado por electricidade) e a expansão para Norte e para a periferia da cidade, preferencialmente, mas não exclusivamente, através de linhas de metropolitanos ligeiros (equivalentes aos do Metro do Porto ou do Sul do Tejo, na margem Sul).“É preciso ter a noção de que os metropolitanos são mais adequados para os transportes urbanos e não para os suburbanos. O Metro de Lisboa vai aos concelhos limítrofes, e deve ir, mas em termos de expansão a questão é diferente. Os comboios é que existem para os transportes suburbanos, mais os transportes colectivos rodoviários”, defende Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, em declarações ao Diário Económico.(...)Existe um elemento novo, que é associar esse projecto ao investimento na variante [duplicação] da linha ferroviária do Oeste”(...)Outro projecto de expansão da rede do ML em associação com a CP vai verificar-se na linha azul, entre a Amadora e Odivelas. “Com a Câmara da Amadora, está um projecto em cima da mesa, designado ‘mega-trólei bus’, que irá fazer a ligação entre o futuro centro comercial Dolce Vita Tejo e estação dupla do ML e da CP na Reboleira (ver caixa ao lado). Está em estudo uma segunda fase deste projecto, que pretende fazer a ligação, também em ‘mega-trólei bus’, entre a estação da Reboleira e a linha amarela do metro, em Odivelas.in Diário Económico“Planear os transportes não é colorir desenhos” Ana Paula Vitorino promete para breve as linhas-mestras da nova fase de expansão do Metro.(...)A complexidade das análises custo-benefício, a identificação das assimetrias de serviço de transportes na área metropolitana de Lisboa, os estudos de tráfego, de mobilidade e de tendência de emprego são as variáveis que têm vindo a ser trabalhadas. Depois de apurados os indicadores de cobertura espacial e populacional e o tempo médio de acesso, por freguesia, a uma estação do Metro, da CP ou da Fertagus, procedeu-se à marcação de zonamento de hierarquias de serviço.(...)A governante acrescenta que há ainda muita decisão em equação. “Por exemplo, em Alcântara, já foi decidido o desnivelamento. Justifica-se ter ali um metropolitano, mas falta ainda ter indicadores objectivos para saber se vai ser um metro pesado ou ligeiro de superfície”, reconhece Ana Paula Vitorino.(...)Campo Grande a triplicarJoaquim Reis, presidente do ML, disse ao DE que a empresa está “a proceder ao levantamento topográfico e de procura de passageiros e esperamos ter tudo concluído e apresentado durante o primeiro trimestre de 2009”.Sobre o cruzamento da linha Amarela com as linhas Vermelha e Verde no Campo Grande, Joaquim Reis destaca que se “pretende fazer ali um interface das três linhas”.“Se se concretizar esse projecto, a estação do Campo Grande seria a primeira do género em Portugal”, adianta Joaquim Reis, referindo, contudo, que existem algumas dificuldades técnicas para efectuar esse interface.Metro ligeiro exige empresa? “Não ponho fora de questão que o Metro de Lisboa tenha de evoluir de um metro pesado para um metro ligeiro. Mas, é preciso ter em linha de conta que a gestão de um metro pesado é muito diferente da de um metro ligeiro”, avisa Joaquim Reis. O presidente do Metro de Lisboa duvida mesmo que essa especificidade do modelo de negócio não exija a criação de uma sociedade própria para o efeito. “Em termos de disponibilidade de oferta, é melhor haver uma gestão única, concentrada numa empresa só. Mas, em termos de repartição de custos e de gerar sinergias não é tão linear que uma empresa de gestão única e centralizada traga vantagens. Daí, talvez seja interessante avaliar se é necessário criar uma empresa específica para gerir o sistema de metro ligeiro que vier a ser criado em Lisboa”, defende Joaquim Reis.In Diário Económico"Vamos a ver se é neste PER que o Metro finalmente chega à zona ocidental de Lisboa.Mais uma empresa para o metro ligeiro? Mais confusão tarifária (que na AML já é pouca)? Mais passivos astronómicos? Mais tachos?"


Metro de Lisboa com expansão associada à linha do OesteA nova fase de crescimento da rede do Metro de Lisboa (ML) no século XXI está agora a dar os primeiros passos. Além de se manterem as possibilidades de criar novas estações na Estrela, Campolide, Amoreiras, Campo de Ourique ou Alcântara, está em estudo a ligação entre a Amadora e Odivelas através de “trólei bus” (autocarro sobre rodas alimentado por electricidade) e a expansão para Norte e para a periferia da cidade, preferencialmente, mas não exclusivamente, através de linhas de metropolitanos ligeiros (equivalentes aos do Metro do Porto ou do Sul do Tejo, na margem Sul).“É preciso ter a noção de que os metropolitanos são mais adequados para os transportes urbanos e não para os suburbanos. O Metro de Lisboa vai aos concelhos limítrofes, e deve ir, mas em termos de expansão a questão é diferente. Os comboios é que existem para os transportes suburbanos, mais os transportes colectivos rodoviários”, defende Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, em declarações ao Diário Económico.(...)Existe um elemento novo, que é associar esse projecto ao investimento na variante [duplicação] da linha ferroviária do Oeste”(...)Outro projecto de expansão da rede do ML em associação com a CP vai verificar-se na linha azul, entre a Amadora e Odivelas. “Com a Câmara da Amadora, está um projecto em cima da mesa, designado ‘mega-trólei bus’, que irá fazer a ligação entre o futuro centro comercial Dolce Vita Tejo e estação dupla do ML e da CP na Reboleira (ver caixa ao lado). Está em estudo uma segunda fase deste projecto, que pretende fazer a ligação, também em ‘mega-trólei bus’, entre a estação da Reboleira e a linha amarela do metro, em Odivelas.in Diário Económico“Planear os transportes não é colorir desenhos” Ana Paula Vitorino promete para breve as linhas-mestras da nova fase de expansão do Metro.(...)A complexidade das análises custo-benefício, a identificação das assimetrias de serviço de transportes na área metropolitana de Lisboa, os estudos de tráfego, de mobilidade e de tendência de emprego são as variáveis que têm vindo a ser trabalhadas. Depois de apurados os indicadores de cobertura espacial e populacional e o tempo médio de acesso, por freguesia, a uma estação do Metro, da CP ou da Fertagus, procedeu-se à marcação de zonamento de hierarquias de serviço.(...)A governante acrescenta que há ainda muita decisão em equação. “Por exemplo, em Alcântara, já foi decidido o desnivelamento. Justifica-se ter ali um metropolitano, mas falta ainda ter indicadores objectivos para saber se vai ser um metro pesado ou ligeiro de superfície”, reconhece Ana Paula Vitorino.(...)Campo Grande a triplicarJoaquim Reis, presidente do ML, disse ao DE que a empresa está “a proceder ao levantamento topográfico e de procura de passageiros e esperamos ter tudo concluído e apresentado durante o primeiro trimestre de 2009”.Sobre o cruzamento da linha Amarela com as linhas Vermelha e Verde no Campo Grande, Joaquim Reis destaca que se “pretende fazer ali um interface das três linhas”.“Se se concretizar esse projecto, a estação do Campo Grande seria a primeira do género em Portugal”, adianta Joaquim Reis, referindo, contudo, que existem algumas dificuldades técnicas para efectuar esse interface.Metro ligeiro exige empresa? “Não ponho fora de questão que o Metro de Lisboa tenha de evoluir de um metro pesado para um metro ligeiro. Mas, é preciso ter em linha de conta que a gestão de um metro pesado é muito diferente da de um metro ligeiro”, avisa Joaquim Reis. O presidente do Metro de Lisboa duvida mesmo que essa especificidade do modelo de negócio não exija a criação de uma sociedade própria para o efeito. “Em termos de disponibilidade de oferta, é melhor haver uma gestão única, concentrada numa empresa só. Mas, em termos de repartição de custos e de gerar sinergias não é tão linear que uma empresa de gestão única e centralizada traga vantagens. Daí, talvez seja interessante avaliar se é necessário criar uma empresa específica para gerir o sistema de metro ligeiro que vier a ser criado em Lisboa”, defende Joaquim Reis.In Diário Económico"Vamos a ver se é neste PER que o Metro finalmente chega à zona ocidental de Lisboa.Mais uma empresa para o metro ligeiro? Mais confusão tarifária (que na AML já é pouca)? Mais passivos astronómicos? Mais tachos?"

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