Remodelação

06-02-2011
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Ministro desfez o que estava prometido

A grande maioria das promessas para o sector ferroviário da anterior secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, ficaram por cumprir, tendo sido congeladas pelo actual elenco governativo. E as poucas que avançaram vão agora fechar, como é o caso da reabertura ao serviço de passageiros da linha de Leixões e do serviço Setil-Coruche, inaugurados a poucas semanas das legislativas.

Tudo começou logo no primeiro evento ferroviário em que o primeiro-ministro participou (em 16 de Julho de 2005), que serviu para inaugurar uma obra concluída com três anos de atraso - a electrificação da Linha da Beira Baixa até Castelo Branco. Logo ali, José Sócrates e Ana Paula Vitorino garantiram que o comboio eléctrico chegaria à Covilhã e à Guarda logo em 2007.

Mas hoje, em 2011, ainda estão a decorrer as obras e a travessia entre Castelo Branco e Covilhã é feito numa locomotiva a diesel. E quanto à Guarda, nem sequer há via-férrea porque esta fechou há anos para se fazerem reparações nos túneis e nas pontes, não se sabendo quando reabrirá.

E os exemplos sucedem-se. De tal forma que o então ministro Mário Lino poderá estar hoje arrependido de ter deixado a sua secretária de Estado dos Transportes em roda livre sobre carris. Entre as promessas de Ana Paula Vitorino estavam a modernização das Linhas do Tâmega e do Corgo e do ramal da Figueira da Foz à Pampilhosa, o controverso projecto do Metro Mondego, a exigência à EDP de uma solução alternativa à linha do Tua, caso a barragem avançasse e submergisse parte da via-férrea, a criação de um grande centro de investigação ferroviário na Amadora para viabilizar a antiga Sorefame, a renovação integral da linha de Cascais, a modernização da velha linha do Oeste (Lisboa-Figueira da Foz), a construção de uma linha transversal que ligasse Santarém a Rio Maior e Caldas da Rainha e a realização do maior concurso para comprar comboios para a CP. No final, ou não houve dinheiro para avançar imediatamente com a obra ou o sucessor de Mário Lino meteu travões a fundo assim que tomou posse. O PÚBLICO contactou a agora deputada do PS na Assembleia da República para comentar, mas não obteve resposta.

Ministro desfez o que estava prometido

A grande maioria das promessas para o sector ferroviário da anterior secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, ficaram por cumprir, tendo sido congeladas pelo actual elenco governativo. E as poucas que avançaram vão agora fechar, como é o caso da reabertura ao serviço de passageiros da linha de Leixões e do serviço Setil-Coruche, inaugurados a poucas semanas das legislativas.

Tudo começou logo no primeiro evento ferroviário em que o primeiro-ministro participou (em 16 de Julho de 2005), que serviu para inaugurar uma obra concluída com três anos de atraso - a electrificação da Linha da Beira Baixa até Castelo Branco. Logo ali, José Sócrates e Ana Paula Vitorino garantiram que o comboio eléctrico chegaria à Covilhã e à Guarda logo em 2007.

Mas hoje, em 2011, ainda estão a decorrer as obras e a travessia entre Castelo Branco e Covilhã é feito numa locomotiva a diesel. E quanto à Guarda, nem sequer há via-férrea porque esta fechou há anos para se fazerem reparações nos túneis e nas pontes, não se sabendo quando reabrirá.

E os exemplos sucedem-se. De tal forma que o então ministro Mário Lino poderá estar hoje arrependido de ter deixado a sua secretária de Estado dos Transportes em roda livre sobre carris. Entre as promessas de Ana Paula Vitorino estavam a modernização das Linhas do Tâmega e do Corgo e do ramal da Figueira da Foz à Pampilhosa, o controverso projecto do Metro Mondego, a exigência à EDP de uma solução alternativa à linha do Tua, caso a barragem avançasse e submergisse parte da via-férrea, a criação de um grande centro de investigação ferroviário na Amadora para viabilizar a antiga Sorefame, a renovação integral da linha de Cascais, a modernização da velha linha do Oeste (Lisboa-Figueira da Foz), a construção de uma linha transversal que ligasse Santarém a Rio Maior e Caldas da Rainha e a realização do maior concurso para comprar comboios para a CP. No final, ou não houve dinheiro para avançar imediatamente com a obra ou o sucessor de Mário Lino meteu travões a fundo assim que tomou posse. O PÚBLICO contactou a agora deputada do PS na Assembleia da República para comentar, mas não obteve resposta.

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