Centenas assistem discussão da petição que contesta adiamento do Metro do Mondego

19-01-2011
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A petição recolheu mais de 8600 assinaturas com o objectivo de obrigar o Governo a "honrar os seus compromissos e a sua palavra numa lógica de respeito pelos cidadãos". Durante o plenário, deverão também ser discutidos projectos de resolução do Bloco de Esquerda, CDS-PP e PSD a recomendar a continuidade do projecto.

Desde o início de 2010 que estavam em curso duas empreitadas superiores a 50 milhões de euros, entre Serpins (Lousã) e Alto de São João (Coimbra), no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego, que prevê a instalação de um metro ligeiro de superfície na Linha da Lousã e na cidade de Coimbra.

Em Novembro, a Refer - Rede Ferroviária Nacional - ordenou aos empreiteiros das obras de requalificação em curso na linha, entre Serpins (Lousã) e Alto de São João (Coimbra), a supressão dos trabalhos relacionados com a plataforma da linha, assentamento de carris e construção da catenária, um investimento que rondaria os 13 milhões de euros.

Constrangimentos financeiros

As obras foram suspensas devido a constrangimentos financeiros resultantes da aprovação do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) III. Fonte do movimento cívico que contesta a paralisação das obras disse que de Miranda do Corvo deslocam-se esta manhã 350 pessoas, a que se juntam mais 300 da Lousã e uma centena de Coimbra.

O PS vai também apresentar hoje um projecto de resolução recomendando ao Governo que “reafirme a prioridade” da “instalação de um modo ferroviário no Ramal da Lousã”, revelou a deputada Ana Paula Vitorino. Ao proporem ao Governo para avançar com as obras de instalação de um sistema ferroviário no canal da linha da Lousã – de onde já foram removidos os carris, no âmbito do projecto de criação do Metro do Mondego (MM) –, os autores da recomendação reconhecem, no entanto, que a actual situação económica do país impõe restrições, acrescentou a secretária de Estado dos Transportes do anterior Governo.

O projecto do MM assume para Coimbra e para a região “grande importância sobretudo pelo seu conjunto”, mas a sua “concretização exige realismo”. Por isso, explicou Ana Paula Vitorino, “distinguimos a situação das populações” que eram servidas pela ferrovia da Lousã e que “deixaram de ter esse serviço” e os habitantes da área urbana de Coimbra, a quem apenas foram criadas “expectativas de aqui vir a existir um bom sistema de mobilidade”.

Neste sentido, a proposta dos deputados socialistas, cujos primeiros subscritores são Ana Paula Vitorino e Horácio Antunes, antigo presidente da câmara da Lousã, recomendam ao Governo que sejam “continuadas todas as obras em curso e que sejam promovidas, com toda a brevidade, as obras que faltam concluir” para que exista “um serviço ferroviário ligeiro no Ramal da Lousã”.

Quanto à parte restante do projecto, a desenvolver na área urbana de Coimbra, “recomendamos a aplicação das regras constantes no Orçamento do Estado” e que “seja dada continuidade à sua concretização com as restrições, naturalmente, do PEC” (Pacto de Estabilidade e Crescimento), disse Ana Paula Vitorino.

“Existe receptividade do governo para acatar estas recomendações”, afirmou a deputada, garantindo que “o governo está a tentar salvar um projecto que considera importante”, pois tem consciência de que o MM é “um sistema de mobilidade importante para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem aqui”, mas também “potenciador do desenvolvimento da região”.

O Bloco de Esquerda e o CDS anunciaram que também vão apresentar propostas de recomendação ao governo no mesmo sentido.

A petição recolheu mais de 8600 assinaturas com o objectivo de obrigar o Governo a "honrar os seus compromissos e a sua palavra numa lógica de respeito pelos cidadãos". Durante o plenário, deverão também ser discutidos projectos de resolução do Bloco de Esquerda, CDS-PP e PSD a recomendar a continuidade do projecto.

Desde o início de 2010 que estavam em curso duas empreitadas superiores a 50 milhões de euros, entre Serpins (Lousã) e Alto de São João (Coimbra), no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego, que prevê a instalação de um metro ligeiro de superfície na Linha da Lousã e na cidade de Coimbra.

Em Novembro, a Refer - Rede Ferroviária Nacional - ordenou aos empreiteiros das obras de requalificação em curso na linha, entre Serpins (Lousã) e Alto de São João (Coimbra), a supressão dos trabalhos relacionados com a plataforma da linha, assentamento de carris e construção da catenária, um investimento que rondaria os 13 milhões de euros.

Constrangimentos financeiros

As obras foram suspensas devido a constrangimentos financeiros resultantes da aprovação do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) III. Fonte do movimento cívico que contesta a paralisação das obras disse que de Miranda do Corvo deslocam-se esta manhã 350 pessoas, a que se juntam mais 300 da Lousã e uma centena de Coimbra.

O PS vai também apresentar hoje um projecto de resolução recomendando ao Governo que “reafirme a prioridade” da “instalação de um modo ferroviário no Ramal da Lousã”, revelou a deputada Ana Paula Vitorino. Ao proporem ao Governo para avançar com as obras de instalação de um sistema ferroviário no canal da linha da Lousã – de onde já foram removidos os carris, no âmbito do projecto de criação do Metro do Mondego (MM) –, os autores da recomendação reconhecem, no entanto, que a actual situação económica do país impõe restrições, acrescentou a secretária de Estado dos Transportes do anterior Governo.

O projecto do MM assume para Coimbra e para a região “grande importância sobretudo pelo seu conjunto”, mas a sua “concretização exige realismo”. Por isso, explicou Ana Paula Vitorino, “distinguimos a situação das populações” que eram servidas pela ferrovia da Lousã e que “deixaram de ter esse serviço” e os habitantes da área urbana de Coimbra, a quem apenas foram criadas “expectativas de aqui vir a existir um bom sistema de mobilidade”.

Neste sentido, a proposta dos deputados socialistas, cujos primeiros subscritores são Ana Paula Vitorino e Horácio Antunes, antigo presidente da câmara da Lousã, recomendam ao Governo que sejam “continuadas todas as obras em curso e que sejam promovidas, com toda a brevidade, as obras que faltam concluir” para que exista “um serviço ferroviário ligeiro no Ramal da Lousã”.

Quanto à parte restante do projecto, a desenvolver na área urbana de Coimbra, “recomendamos a aplicação das regras constantes no Orçamento do Estado” e que “seja dada continuidade à sua concretização com as restrições, naturalmente, do PEC” (Pacto de Estabilidade e Crescimento), disse Ana Paula Vitorino.

“Existe receptividade do governo para acatar estas recomendações”, afirmou a deputada, garantindo que “o governo está a tentar salvar um projecto que considera importante”, pois tem consciência de que o MM é “um sistema de mobilidade importante para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem aqui”, mas também “potenciador do desenvolvimento da região”.

O Bloco de Esquerda e o CDS anunciaram que também vão apresentar propostas de recomendação ao governo no mesmo sentido.

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