Aeroporto fora da Ota eliminará estação do TGV na localidade

25-01-2011
marcar artigo

A declaração da governante foi feita perante a comissão parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, que discutiu o projecto português de alta velocidade ferroviária.

A estação da Ota é uma das secções que compõem a linha de alta velocidade Lisboa-Porto — cujo início de exploração está agendado para 2015 —, que terá paragens previstas em Lisboa, Leiria, Ota, Coimbra, Aveiro e Porto.

Apesar de considerar que "a linha de alta velocidade serve para ligar grandes centros urbanos e não aeroportos", Ana Paula Vitorino afirmou que o actual Governo "entendeu que era importante que fossem asseguradas ligações aos aeroportos".

No entanto, "não ocorre que o serviço preferencial ao aeroporto seja garantido pela alta velocidade", ressalvou, lembrando que, de acordo com o projecto de alta velocidade, "o serviço entre Lisboa e o aeroporto da Ota seria assegurado por um 'shuttle' que iria aproveitar a linha de alta velocidade existente, porque o que um aeroporto tem de ter são ligações às principais capitais".

A secretária de Estado dos Transportes sublinhou o facto de que o custo da estação destinada a servir o novo aeroporto — "seja ele onde for" — está integrado no projecto do novo aeroporto, não sendo imputando ao projecto de alta velocidade.

O último número do Governo aponta para um investimento total de 7100 milhões de euros para o projecto de alta velocidade nas ligações Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid.

Cinco concessões ferroviárias e sinalização

O modelo de negócio da linha de alta velocidade portuguesa apresentado em Junho pela Rave — Rede de Alta Velocidade prevê a existência de cinco concessões ferroviárias e uma concessão para sinalização.

De acordo com este modelo, o Estado assegurará 36 por cento do financiamento da rede ferroviária de alta velocidade e os fundos comunitários 19 por cento. Os investidores privados — que terão 40 anos para rentabilizar o capital investido — assegurarão 45 por cento do financiamento do projecto.

O concurso internacional para a primeira concessão, entre Poceirão e Caia, está previsto para o próximo ano.

A declaração da governante foi feita perante a comissão parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, que discutiu o projecto português de alta velocidade ferroviária.

A estação da Ota é uma das secções que compõem a linha de alta velocidade Lisboa-Porto — cujo início de exploração está agendado para 2015 —, que terá paragens previstas em Lisboa, Leiria, Ota, Coimbra, Aveiro e Porto.

Apesar de considerar que "a linha de alta velocidade serve para ligar grandes centros urbanos e não aeroportos", Ana Paula Vitorino afirmou que o actual Governo "entendeu que era importante que fossem asseguradas ligações aos aeroportos".

No entanto, "não ocorre que o serviço preferencial ao aeroporto seja garantido pela alta velocidade", ressalvou, lembrando que, de acordo com o projecto de alta velocidade, "o serviço entre Lisboa e o aeroporto da Ota seria assegurado por um 'shuttle' que iria aproveitar a linha de alta velocidade existente, porque o que um aeroporto tem de ter são ligações às principais capitais".

A secretária de Estado dos Transportes sublinhou o facto de que o custo da estação destinada a servir o novo aeroporto — "seja ele onde for" — está integrado no projecto do novo aeroporto, não sendo imputando ao projecto de alta velocidade.

O último número do Governo aponta para um investimento total de 7100 milhões de euros para o projecto de alta velocidade nas ligações Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid.

Cinco concessões ferroviárias e sinalização

O modelo de negócio da linha de alta velocidade portuguesa apresentado em Junho pela Rave — Rede de Alta Velocidade prevê a existência de cinco concessões ferroviárias e uma concessão para sinalização.

De acordo com este modelo, o Estado assegurará 36 por cento do financiamento da rede ferroviária de alta velocidade e os fundos comunitários 19 por cento. Os investidores privados — que terão 40 anos para rentabilizar o capital investido — assegurarão 45 por cento do financiamento do projecto.

O concurso internacional para a primeira concessão, entre Poceirão e Caia, está previsto para o próximo ano.

marcar artigo