Mota Andrade cochicha a Sócrates em Bragança, no comíçio da campanha, e em baixo já eleito na AR ao lado de Ana Paula Vitorino. Fotos LC.PARE ESCUTE E OLHE, o documentário do Jorge Pelicano sobre o fim da linha do Tua, remete-nos para a tradição do cinema-verdade que de uma forma comprometida defende causas e testemunha culturas em vias de extinção. O filme foi apresentado ontem ao povo de Mirandela com grande sucesso. E faz-nos lembrar a fita dos anos setenta de António Campos sobre Vilarinho das Furnas, a aldeia arrasada na ira renovadora do Marcelismo e suas barragens.O que o Jorge fez foi um filme sobre uma das mais belas linhas de comboio do Mundo, integrada na paisagem e servindo a população local. Uma linha que podia ser de grande atracção turística e que acaba de ser desmantelada pelo governo socialista, com o conluío do cabeça de lista por Bragança do PS Mota Andrade, aliás amigalhaço de Vara e Sócrates e que se transformou no porta-voz dos que atiraram a matar sobre a centenária linha ( 122 anos).Ora, esta figura ímpar da democracia transmontana, defendeu o fim da linha do Tua, em rota de colisão com Ana Paula Vitorino, a ex-secretária de estado dos transportes, e não reconduzida no cargo embora tivesse sido de uma lealdade total a Sócrates. O cacique achava que a linha só dava despesa e que podia ser substituída por uma carreira de autocarro. Como desgraçadamente aconteceu. O que é mais incrível é como uma criatura destas consegue atacar a sua região e ser eleito pelos papalvos locais!Ora foi o roubo de cinco mil e tal travessas na linha do Tua que despoletou a guerra entre Ana Paula Vitorino e Manuel Godinho. E parece já ter ficado provado que foi mesmo um roubo. O que é curioso no mínimo é esta relação amistosa Vara-Godinho-Andrade e o lobby que terá levado à não recondução de Ana Paula Vitorino, uma excelente secretária de estado, e estou à vontade, pois discordo em muitas opções que ela propunha.O filme de Jorge Pelicano não pode ser mais actual. Oxalá ele possa contribuir para a descoberta de uma série de acidentes mal contados que não tinham outro fim que não fosse acabar com a Linha do Tua, um crime contra o património da Humanidade.Sócrates que já se deixou aliciar pelo negócio da venda de gasolina, embora hoje seja um ecologista do quilé, ele que passa a vida com o credo na boca sobre ambiente, devia retratar-se e explicar aos portugueses porque quer matar uma das paisagens mais belas de Portugal, mandando às urtigas património, memória e uma possibilidade de negócio atraente para atraír turismo.Afinal há linhas que se tocam e nelas surgem figurões que fazem todo o sentido numa história de acidentes, atentados à cultura e ganância nova-rica. Tudo um pouco do que é temperado o arrivismo socratista.
Categorias
Entidades
Mota Andrade cochicha a Sócrates em Bragança, no comíçio da campanha, e em baixo já eleito na AR ao lado de Ana Paula Vitorino. Fotos LC.PARE ESCUTE E OLHE, o documentário do Jorge Pelicano sobre o fim da linha do Tua, remete-nos para a tradição do cinema-verdade que de uma forma comprometida defende causas e testemunha culturas em vias de extinção. O filme foi apresentado ontem ao povo de Mirandela com grande sucesso. E faz-nos lembrar a fita dos anos setenta de António Campos sobre Vilarinho das Furnas, a aldeia arrasada na ira renovadora do Marcelismo e suas barragens.O que o Jorge fez foi um filme sobre uma das mais belas linhas de comboio do Mundo, integrada na paisagem e servindo a população local. Uma linha que podia ser de grande atracção turística e que acaba de ser desmantelada pelo governo socialista, com o conluío do cabeça de lista por Bragança do PS Mota Andrade, aliás amigalhaço de Vara e Sócrates e que se transformou no porta-voz dos que atiraram a matar sobre a centenária linha ( 122 anos).Ora, esta figura ímpar da democracia transmontana, defendeu o fim da linha do Tua, em rota de colisão com Ana Paula Vitorino, a ex-secretária de estado dos transportes, e não reconduzida no cargo embora tivesse sido de uma lealdade total a Sócrates. O cacique achava que a linha só dava despesa e que podia ser substituída por uma carreira de autocarro. Como desgraçadamente aconteceu. O que é mais incrível é como uma criatura destas consegue atacar a sua região e ser eleito pelos papalvos locais!Ora foi o roubo de cinco mil e tal travessas na linha do Tua que despoletou a guerra entre Ana Paula Vitorino e Manuel Godinho. E parece já ter ficado provado que foi mesmo um roubo. O que é curioso no mínimo é esta relação amistosa Vara-Godinho-Andrade e o lobby que terá levado à não recondução de Ana Paula Vitorino, uma excelente secretária de estado, e estou à vontade, pois discordo em muitas opções que ela propunha.O filme de Jorge Pelicano não pode ser mais actual. Oxalá ele possa contribuir para a descoberta de uma série de acidentes mal contados que não tinham outro fim que não fosse acabar com a Linha do Tua, um crime contra o património da Humanidade.Sócrates que já se deixou aliciar pelo negócio da venda de gasolina, embora hoje seja um ecologista do quilé, ele que passa a vida com o credo na boca sobre ambiente, devia retratar-se e explicar aos portugueses porque quer matar uma das paisagens mais belas de Portugal, mandando às urtigas património, memória e uma possibilidade de negócio atraente para atraír turismo.Afinal há linhas que se tocam e nelas surgem figurões que fazem todo o sentido numa história de acidentes, atentados à cultura e ganância nova-rica. Tudo um pouco do que é temperado o arrivismo socratista.