OEIRAS LOCAL: SEGURANÇA DOS CIDADÃOS

21-01-2011
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PONTOS DE VISTA SEGURANÇA PÚBLICA?O ataque e, infelizmente, a posterior morte do jovem recentemente baleado, na cabeça, no estacionamento automóvel do centro comercial Oeiras Parque, onde, aliás, já se terão registado outros “acidentes”, mas sem as proporções deste, levam-nos a partilhar uma breve reflexão, para além da competente notícia que este Jornal inseriu, na anterior edição.Temos um corpo de funcionários do Estado, que todos nós pagamos, com a estrita incumbência de garantir a salvaguarda da tranquilidade na comunidade. É seu dever zelar pela manutenção da existência de uma convivência civilizada. Por isso, era hábito antigo chamar-se-lhe “corpo cívico”. Agora, designa-se Polícia de Segurança Pública. E é necessária. Mas cumpre a sua missão? Sem querer avançar certezas, duvidamos.A percepção generalizada do aumento do número de crimes de todos os tipos, especialmente os de acentuada violência, que começam a ganhar vulto e a entrar no quadro do quotidiano, parece poder testemunhar a sua ineficácia. Então sente-se que não existe, de facto, segurança pública e que um clima de intranquilidade se expande aceleradamente. Tememos aonde a situação nos poderá conduzir. À lei da selva?É certo que a Polícia não se vê. E, quando aparece, depois de alertada, como se dizia na prática jornalística de outrora, “toma conta da ocorrência”. Aparentemente é inócua. A sua ausência ou distanciamento é permissiva; não evita o crime ou trava a explosão de conflitos. Gera a radicação do sentimento de insegurança.Não chega, de forma alguma, proceder a patrulhas de automóvel. O policiamento tem de ser presencial, especialmente nos pontos mais críticos. É imperioso regressar-se ao policiamento de proximidade – modelo que nunca deveria ter sido abandonado.A questão da segurança pública é momentosa. A sua ponderação e consequente reformulação não podem ser adiadas. Se se negligenciar uma solução urgente, corremos o risco de entrarmos numa crise social de graves consequências, para além do mal-estar já instalado. Jorge Miranda (jorge.o.miranda@gmail.com) Com os nossos agradecimentos ao Jornal da Costa do Sol e ao autor(Artigo publicado em Março de 2008)


PONTOS DE VISTA SEGURANÇA PÚBLICA?O ataque e, infelizmente, a posterior morte do jovem recentemente baleado, na cabeça, no estacionamento automóvel do centro comercial Oeiras Parque, onde, aliás, já se terão registado outros “acidentes”, mas sem as proporções deste, levam-nos a partilhar uma breve reflexão, para além da competente notícia que este Jornal inseriu, na anterior edição.Temos um corpo de funcionários do Estado, que todos nós pagamos, com a estrita incumbência de garantir a salvaguarda da tranquilidade na comunidade. É seu dever zelar pela manutenção da existência de uma convivência civilizada. Por isso, era hábito antigo chamar-se-lhe “corpo cívico”. Agora, designa-se Polícia de Segurança Pública. E é necessária. Mas cumpre a sua missão? Sem querer avançar certezas, duvidamos.A percepção generalizada do aumento do número de crimes de todos os tipos, especialmente os de acentuada violência, que começam a ganhar vulto e a entrar no quadro do quotidiano, parece poder testemunhar a sua ineficácia. Então sente-se que não existe, de facto, segurança pública e que um clima de intranquilidade se expande aceleradamente. Tememos aonde a situação nos poderá conduzir. À lei da selva?É certo que a Polícia não se vê. E, quando aparece, depois de alertada, como se dizia na prática jornalística de outrora, “toma conta da ocorrência”. Aparentemente é inócua. A sua ausência ou distanciamento é permissiva; não evita o crime ou trava a explosão de conflitos. Gera a radicação do sentimento de insegurança.Não chega, de forma alguma, proceder a patrulhas de automóvel. O policiamento tem de ser presencial, especialmente nos pontos mais críticos. É imperioso regressar-se ao policiamento de proximidade – modelo que nunca deveria ter sido abandonado.A questão da segurança pública é momentosa. A sua ponderação e consequente reformulação não podem ser adiadas. Se se negligenciar uma solução urgente, corremos o risco de entrarmos numa crise social de graves consequências, para além do mal-estar já instalado. Jorge Miranda (jorge.o.miranda@gmail.com) Com os nossos agradecimentos ao Jornal da Costa do Sol e ao autor(Artigo publicado em Março de 2008)

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