Movimento Mobilização e Unidade dos Professores: VISITAS INESPERADAS, NO ALGARVE (ACTUALIZAÇÃO)

04-08-2010
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Esta é a actualização, recebida por e-mail, da entrada aqui pubicada: SECRETO, PIDESCO, INTIMIDATÓRIO... OU O QUÊ?Estimados Colegas,Na semana passada, enviei-vos um documento sobre visitas inesperadas em algumas escolas do Algarve. Na altura, o meu objectivo era apenas saber se este episódio ocorria noutras partes do país. Por desconhecimento, falta de tempo ou qualquer outro motivo, poucos colegas responderam às questões que coloquei.Posteriormente, recolhi informações que considero importantes para esclarecer melhor este episódio. Decidi reformular o documento e enviá-lo novamente. Apesar de considerar desagradável ler dois documentos muito semelhantes, acho importante que os colegas tenham uma informação mais detalhada sobre este assunto.Desta vez, vou enviar o documento em anexo. Solicito-vos que divulguem esta informação junto do maior número possível de professores.Queria colocar-vos algumas questões sobre este episódio:1- Isto está a ocorrer nas vossas escolas?2- Visitas deste tipo são legais?É apenas um exemplo do que o actual ME é capaz de fazer.Por todos os motivos sobejamente conhecidos, gostaria de apelar à vossa participação na SEMANA DE LUTA que se avizinha.Agradeço antecipadamente a vossa colaboração.Até dia 30, em Lisboa!Visitas inesperadas, no Algarve No dia 12 de Maio de 2009, dois elementos da Direcção Regional de Educação do Algarve – que não exercem o cargo de Inspectores, compareceram no Gabinete do Conselho Executivo da Escola Secundária de Silves, comunicando ao Presidente do Conselho Executivo que pretendiam, junto dos alunos dos CEFs e Cursos Profissionais, saber qual opinião destes sobre os referidos cursos. O Presidente do Conselho Executivo informou que este não seria o dia mais apropriado para auscultar os alunos dos CEFs e Cursos Profissionais, visto que estes estavam envolvidos na actividade – “ O Dia da Escola”. Regressaram no dia 14 de Maio de 2009, com o objectivo supracitado. Foram acompanhados pelo Presidente do Conselho Executivo à sala de aula 304, na qual se encontrava a turma 11 PCG. O Presidente do Conselho Executivo disponibilizou-se para acompanhá-los às salas de aula onde estavam os restantes CEFs e Cursos Profissionais, mas foi-lhe transmitido que não seria necessário. Chegaram às salas de aula onde os alunos dos CEFs e Cursos Profissionais se encontravam, apresentaram-se aos professores, solicitando-lhes que se ausentassem durante cerca de 20 minutos, uma vez que desejavam falar com os alunos. Alguns professores pediram-lhes para ficar na sala, mas este pedido foi recusado. Alegaram que preferiam estar apenas com os alunos. Embora este assunto tivesse sido discutido na reunião do Conselho Pedagógico, no dia 13 de Maio de 2009, os professores desconheciam esta visita, bem como os seus motivos. No dia 13 de Maio de 2009, alguns colegas tiveram conhecimento de que estas visitas inesperadas estavam a decorrer na Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, em Portimão. Segundo alguns alunos dos Cursos Profissionais da Escola Secundária de Silves, estes dois elementos da Direcção Regional de Educação do Algarve começaram por informá-los sobre as saídas profissionais destes cursos, a possibilidade de frequentar um quarto ano numa Universidade, bem como a oportunidade de tirar uma licenciatura. Posteriormente, perguntaram aos alunos: - se o curso correspondia às suas expectativas; - se os professores que leccionavam estes cursos tinham competência para leccionar cursos profissionais ou se ensinavam como nos restantes cursos; - se os professores facilitavam; Além disso, consultaram, na presença dos alunos, os livros de ponto. Parece-me muito estranho que este ME, que tanto lutou pelas aulas de substituição, venha “roubar” o precioso tempo das nossas aulas com actividades deste género. Há alguns meses atrás, a Direcção Regional de Educação supracitada, convocou, à última da hora, professores avaliadores para uma Reunião, em Faro. Estes participaram na referida reunião, faltando às suas aulas. Afinal, agora é muito mais importante AVALIAR PROFESSORES do que ENSINAR.


Esta é a actualização, recebida por e-mail, da entrada aqui pubicada: SECRETO, PIDESCO, INTIMIDATÓRIO... OU O QUÊ?Estimados Colegas,Na semana passada, enviei-vos um documento sobre visitas inesperadas em algumas escolas do Algarve. Na altura, o meu objectivo era apenas saber se este episódio ocorria noutras partes do país. Por desconhecimento, falta de tempo ou qualquer outro motivo, poucos colegas responderam às questões que coloquei.Posteriormente, recolhi informações que considero importantes para esclarecer melhor este episódio. Decidi reformular o documento e enviá-lo novamente. Apesar de considerar desagradável ler dois documentos muito semelhantes, acho importante que os colegas tenham uma informação mais detalhada sobre este assunto.Desta vez, vou enviar o documento em anexo. Solicito-vos que divulguem esta informação junto do maior número possível de professores.Queria colocar-vos algumas questões sobre este episódio:1- Isto está a ocorrer nas vossas escolas?2- Visitas deste tipo são legais?É apenas um exemplo do que o actual ME é capaz de fazer.Por todos os motivos sobejamente conhecidos, gostaria de apelar à vossa participação na SEMANA DE LUTA que se avizinha.Agradeço antecipadamente a vossa colaboração.Até dia 30, em Lisboa!Visitas inesperadas, no Algarve No dia 12 de Maio de 2009, dois elementos da Direcção Regional de Educação do Algarve – que não exercem o cargo de Inspectores, compareceram no Gabinete do Conselho Executivo da Escola Secundária de Silves, comunicando ao Presidente do Conselho Executivo que pretendiam, junto dos alunos dos CEFs e Cursos Profissionais, saber qual opinião destes sobre os referidos cursos. O Presidente do Conselho Executivo informou que este não seria o dia mais apropriado para auscultar os alunos dos CEFs e Cursos Profissionais, visto que estes estavam envolvidos na actividade – “ O Dia da Escola”. Regressaram no dia 14 de Maio de 2009, com o objectivo supracitado. Foram acompanhados pelo Presidente do Conselho Executivo à sala de aula 304, na qual se encontrava a turma 11 PCG. O Presidente do Conselho Executivo disponibilizou-se para acompanhá-los às salas de aula onde estavam os restantes CEFs e Cursos Profissionais, mas foi-lhe transmitido que não seria necessário. Chegaram às salas de aula onde os alunos dos CEFs e Cursos Profissionais se encontravam, apresentaram-se aos professores, solicitando-lhes que se ausentassem durante cerca de 20 minutos, uma vez que desejavam falar com os alunos. Alguns professores pediram-lhes para ficar na sala, mas este pedido foi recusado. Alegaram que preferiam estar apenas com os alunos. Embora este assunto tivesse sido discutido na reunião do Conselho Pedagógico, no dia 13 de Maio de 2009, os professores desconheciam esta visita, bem como os seus motivos. No dia 13 de Maio de 2009, alguns colegas tiveram conhecimento de que estas visitas inesperadas estavam a decorrer na Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, em Portimão. Segundo alguns alunos dos Cursos Profissionais da Escola Secundária de Silves, estes dois elementos da Direcção Regional de Educação do Algarve começaram por informá-los sobre as saídas profissionais destes cursos, a possibilidade de frequentar um quarto ano numa Universidade, bem como a oportunidade de tirar uma licenciatura. Posteriormente, perguntaram aos alunos: - se o curso correspondia às suas expectativas; - se os professores que leccionavam estes cursos tinham competência para leccionar cursos profissionais ou se ensinavam como nos restantes cursos; - se os professores facilitavam; Além disso, consultaram, na presença dos alunos, os livros de ponto. Parece-me muito estranho que este ME, que tanto lutou pelas aulas de substituição, venha “roubar” o precioso tempo das nossas aulas com actividades deste género. Há alguns meses atrás, a Direcção Regional de Educação supracitada, convocou, à última da hora, professores avaliadores para uma Reunião, em Faro. Estes participaram na referida reunião, faltando às suas aulas. Afinal, agora é muito mais importante AVALIAR PROFESSORES do que ENSINAR.

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