Movimento Mobilização e Unidade dos Professores: A TEIP DE CONFIANÇA

28-05-2010
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Isabel Alçada confia em melhoria de resultados nas escolas de Intervenção PrioritáriaA ministra da Educação afirmou hoje que o relatório de avaliação externa das escolas que aponta para resultados insatisfatórios nos estabelecimentos de Intervenção Prioritária é um ponto de partida e não de chegada, assegurando que a situação vai melhorar."São escolas frequentadas por crianças que precisam de um apoio especial, que precisam de mais acompanhamento porque o ambiente, o contexto não é o mais favorável", disse Isabel Alçada no final da apresentação da publicação "50 Anos de Estatísticas da Educação", no Instituto Nacional de Estatística, em Lisboa."O Ministério da Educação tem detectado que há zonas, comunidades, que precisam de um reforço do apoio dos professores, das escolas e também das equipas que ajudam o desenvolvimento das escolas", referiu a ministra ao comentar os resultados de uma avaliação relativa ao ano passado sobre os chamados Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP)."Sabemos que esses territórios são exactamente as escolas que têm resultados menos positivos", afirmou, sublinhando que o trabalho em curso é para "ajudar aqueles que mais precisam a irem mais longe"."Essas crianças estão a aprender cada vez melhor. Há resultados (…), o relatório está a mostrar que estes agrupamentos precisam de facto do apoio que estamos a dar", declarou.As escolas TEIP têm já mais autonomia, nomeadamente a possibilidade de contratarem directamente os professores. A ministra reiterou que quando há problemas são os docentes que estão em contacto com as situações reais que podem encontrar soluções mais favoráveis."Estas escolas têm possibilidade de propor, num quadro de autonomia, modalidades de composição das turmas e de organização do trabalho diferentes para que possa haver maiores resultados", explicou."Posso dizer-lhes que essas propostas foram apoiadas, as escolas têm recursos e os resultados têm necessariamente de ser melhores", disse, justificando que o relatório não traça uma evolução do que era antes e agora: "Apresenta aquilo que é hoje"."Para vermos uma evolução, como as estatísticas que aqui apresentámos hoje, temos de ver ao longo do tempo, aquilo é uma análise que foi feita no ano passado e é o relatório daquilo que foi observado no ano passado", disse."Temos de esperar pelo relatório do próximo ano para verificar, com a recolha de dados, como é que as coisas evoluíram, mas posso garantir que vai estar melhor, porque com o investimento, com o trabalho que os professores fazem as coisas melhoram. Isso é uma constante. Se melhoram absolutamente e ao ritmo que nós todos gostaríamos - que é uma criança que tem dificuldades deixa de ter e aprende tudo imediatamente - não é assim, sabemos que não é assim, mas a nossa expectativa neste caso, como noutros, é de resultados de aprendizagem positivos", afiançou.Para a ministra, não se trata apenas de um trabalho diferente: "É um trabalho em que o resultado tem de ser visível".A grande maioria das TEIP avaliadas no ano lectivo 2008/2009 revelou altas taxas de insucesso escolar, fracos resultados nas provas de aferição e exames nacionais e indisciplina dos alunos, segundo a Inspecção-Geral da Educação.No entanto, todas as equipas de avaliação reconheceram "a acção positiva da escola", mesmo se, em alguns casos, não é "ainda muito visível" o impacto das medidas adoptadas e de só em cerca de metade dos relatórios ser expressamente referido que as estratégias adoptadas contribuem para a "melhoria dos resultados". In Público.


Isabel Alçada confia em melhoria de resultados nas escolas de Intervenção PrioritáriaA ministra da Educação afirmou hoje que o relatório de avaliação externa das escolas que aponta para resultados insatisfatórios nos estabelecimentos de Intervenção Prioritária é um ponto de partida e não de chegada, assegurando que a situação vai melhorar."São escolas frequentadas por crianças que precisam de um apoio especial, que precisam de mais acompanhamento porque o ambiente, o contexto não é o mais favorável", disse Isabel Alçada no final da apresentação da publicação "50 Anos de Estatísticas da Educação", no Instituto Nacional de Estatística, em Lisboa."O Ministério da Educação tem detectado que há zonas, comunidades, que precisam de um reforço do apoio dos professores, das escolas e também das equipas que ajudam o desenvolvimento das escolas", referiu a ministra ao comentar os resultados de uma avaliação relativa ao ano passado sobre os chamados Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP)."Sabemos que esses territórios são exactamente as escolas que têm resultados menos positivos", afirmou, sublinhando que o trabalho em curso é para "ajudar aqueles que mais precisam a irem mais longe"."Essas crianças estão a aprender cada vez melhor. Há resultados (…), o relatório está a mostrar que estes agrupamentos precisam de facto do apoio que estamos a dar", declarou.As escolas TEIP têm já mais autonomia, nomeadamente a possibilidade de contratarem directamente os professores. A ministra reiterou que quando há problemas são os docentes que estão em contacto com as situações reais que podem encontrar soluções mais favoráveis."Estas escolas têm possibilidade de propor, num quadro de autonomia, modalidades de composição das turmas e de organização do trabalho diferentes para que possa haver maiores resultados", explicou."Posso dizer-lhes que essas propostas foram apoiadas, as escolas têm recursos e os resultados têm necessariamente de ser melhores", disse, justificando que o relatório não traça uma evolução do que era antes e agora: "Apresenta aquilo que é hoje"."Para vermos uma evolução, como as estatísticas que aqui apresentámos hoje, temos de ver ao longo do tempo, aquilo é uma análise que foi feita no ano passado e é o relatório daquilo que foi observado no ano passado", disse."Temos de esperar pelo relatório do próximo ano para verificar, com a recolha de dados, como é que as coisas evoluíram, mas posso garantir que vai estar melhor, porque com o investimento, com o trabalho que os professores fazem as coisas melhoram. Isso é uma constante. Se melhoram absolutamente e ao ritmo que nós todos gostaríamos - que é uma criança que tem dificuldades deixa de ter e aprende tudo imediatamente - não é assim, sabemos que não é assim, mas a nossa expectativa neste caso, como noutros, é de resultados de aprendizagem positivos", afiançou.Para a ministra, não se trata apenas de um trabalho diferente: "É um trabalho em que o resultado tem de ser visível".A grande maioria das TEIP avaliadas no ano lectivo 2008/2009 revelou altas taxas de insucesso escolar, fracos resultados nas provas de aferição e exames nacionais e indisciplina dos alunos, segundo a Inspecção-Geral da Educação.No entanto, todas as equipas de avaliação reconheceram "a acção positiva da escola", mesmo se, em alguns casos, não é "ainda muito visível" o impacto das medidas adoptadas e de só em cerca de metade dos relatórios ser expressamente referido que as estratégias adoptadas contribuem para a "melhoria dos resultados". In Público.

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