Democracia em Portugal?: Macdonalds a Biodiesel

03-08-2010
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No próximo ano, a McDonald's em Portugal pode passar a usar biodiesel feito com a reciclagemdo seu óleo usado.Os supermercados da Jerónimo Martins foram os únicos que continuaram a comprar o produto ecológico depois da subida de preço provocada pelo uso da matéria-prima na produção de biodiesel, avança o «Diário Económico».Comer num restaurante McDonalds e comprar sabão azul e branco no Pingo Doce poderão parecer acontecimentos sem qualquer ligação. Não são.As 40 mil toneladas de óleo usado, por mês, nos restaurantes portugueses da cadeia norte-americana são recicladas pela empresa portuense Socipole e transformadas no sabão de marca branca vendido nos supermercados do grupo Jerónimo Martins.Os sabões «ecológicos» já tiveram mais clientes no mercado português. No entanto, o «aumento exponencial» do preço das matérias-primas para produção de biodiesel, nomeadamente os óleos provenientes da restauração, tornou o custo deste produto desinteressante, assumiu Mário Cruz, responsável da Socipole.Assim, no próximo mês, a Socipole vai passar a usar 40 a 50% dos óleos usados na McDonald¿s para produzir biodiesel que será vendido a frotas particulares.E, dentro de um ano, a McDonald¿s Portugal poderá ser uma das frotas a utilizar o seu óleo usado como combustível, à semelhança do que já acontece com a sua congénere britânica, assumiu a responsável de comunicação da marca de «fast-food».«O aumento da produção de biodiesel veio distorcer o preço das matérias-primas deste combustível», alertou Mário Cruz.Apesar da subida de preço, o Pingo Doce mantém-se como cliente da empresa do Porto, há três anos, pela «confiança» na Socipole e pela experiência neste negócio.O porta-voz do Pingo Doce explica que o sabão azul e branco é um produto de procura estável, no qual os ganhos vêm do volume de vendas e não do preço. «É um mercado sem oscilações de procura», explica o porta-voz do grupo Jerónimo Martins. «Mas é essencial no nosso cabaz de produtos».COMENTÁRIO: isto é que é utilização inteligente de recursos. As grandes cadeias internacionais já abriram os olhos e verificam que podem poupar. Para quando medidas de fundo no nosso país para a utilização (legal) de combustíveis biológicos? Srs. Governantes!!! Abram os olhos e não permitam mais que os lobbies do petróleo controlem o mercado.


No próximo ano, a McDonald's em Portugal pode passar a usar biodiesel feito com a reciclagemdo seu óleo usado.Os supermercados da Jerónimo Martins foram os únicos que continuaram a comprar o produto ecológico depois da subida de preço provocada pelo uso da matéria-prima na produção de biodiesel, avança o «Diário Económico».Comer num restaurante McDonalds e comprar sabão azul e branco no Pingo Doce poderão parecer acontecimentos sem qualquer ligação. Não são.As 40 mil toneladas de óleo usado, por mês, nos restaurantes portugueses da cadeia norte-americana são recicladas pela empresa portuense Socipole e transformadas no sabão de marca branca vendido nos supermercados do grupo Jerónimo Martins.Os sabões «ecológicos» já tiveram mais clientes no mercado português. No entanto, o «aumento exponencial» do preço das matérias-primas para produção de biodiesel, nomeadamente os óleos provenientes da restauração, tornou o custo deste produto desinteressante, assumiu Mário Cruz, responsável da Socipole.Assim, no próximo mês, a Socipole vai passar a usar 40 a 50% dos óleos usados na McDonald¿s para produzir biodiesel que será vendido a frotas particulares.E, dentro de um ano, a McDonald¿s Portugal poderá ser uma das frotas a utilizar o seu óleo usado como combustível, à semelhança do que já acontece com a sua congénere britânica, assumiu a responsável de comunicação da marca de «fast-food».«O aumento da produção de biodiesel veio distorcer o preço das matérias-primas deste combustível», alertou Mário Cruz.Apesar da subida de preço, o Pingo Doce mantém-se como cliente da empresa do Porto, há três anos, pela «confiança» na Socipole e pela experiência neste negócio.O porta-voz do Pingo Doce explica que o sabão azul e branco é um produto de procura estável, no qual os ganhos vêm do volume de vendas e não do preço. «É um mercado sem oscilações de procura», explica o porta-voz do grupo Jerónimo Martins. «Mas é essencial no nosso cabaz de produtos».COMENTÁRIO: isto é que é utilização inteligente de recursos. As grandes cadeias internacionais já abriram os olhos e verificam que podem poupar. Para quando medidas de fundo no nosso país para a utilização (legal) de combustíveis biológicos? Srs. Governantes!!! Abram os olhos e não permitam mais que os lobbies do petróleo controlem o mercado.

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