foi um ar que se lhe deu: Liberalismo, a desconcertante utopia !

22-05-2011
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Fazendo uso de uma escola de pensamento da filosofia continental ( em oposição com a escola anglo-saxónica) que se proclama de desconstrutivismo, ora essa escola teoriza que por mais bem conseguida que uma formulação seja ela tem em si a semente da sua destruição, ou seja já possui por si própria a ambiguidade que prova a seu contrario). Este também parece ser o caso desta tão proclamada escola de pensamento liberal.Como o companheiro AP já referiu estes seres de portentosa sabedoria defendem o casamento de homossexuais, o aborto até às 12 semanas, a livre concorrência entre aeroportos, a flexibilização dos despedimentos a par do aumento da protecção no desemprego (flexicurity?), são contra as patentes de software, parecem amigos dos LGBT e ecologistas. Ou seja defendem a desregulamentação de todos os campos, tradicionais de intervenção estatal ( sejam eles de costumes ou na regulamentação da actividade economia ) para os entregarem a esses sábios que dão pelo nome de sociedade civil. Enquanto penso nisto existe algo aqui que não bate certo. Defendem o aborto mas ao mesmo tempo são contra os serviços nacionais de saúde estatais, fica a pergunta o aborto realizado a onde? Com que condições de acesso, e em ultima análise regulamentado por quem? Pela sociedade civil? Pelas leis capitalistas do mercantilismo? Defendem a desregulamentação do trabalho mas ao mesmo tempo mais direitos para os desempregados? Que incentivo propõem ao emprego? Quem o fará? O malévolo estado, a sociedade civil? Quem motorizaria a sociedade civil? Ela própria? Deve a sociedade civil, devido ao enorme peso sobre ela colocado, ser regulamentada? Se não, como garantimos que ela funcione? Como garantimos que seja ela a gerir o binómio espaço publico espaço privado? E se ela não quiser? Com quem falo? Quem a escrutina? O estado por muito mau que seja é escrutinado, avaliado( bem ou mal ) e a sociedade civil? Se for escrutinada deixa de ser sociedade civil?

Fazendo uso de uma escola de pensamento da filosofia continental ( em oposição com a escola anglo-saxónica) que se proclama de desconstrutivismo, ora essa escola teoriza que por mais bem conseguida que uma formulação seja ela tem em si a semente da sua destruição, ou seja já possui por si própria a ambiguidade que prova a seu contrario). Este também parece ser o caso desta tão proclamada escola de pensamento liberal.Como o companheiro AP já referiu estes seres de portentosa sabedoria defendem o casamento de homossexuais, o aborto até às 12 semanas, a livre concorrência entre aeroportos, a flexibilização dos despedimentos a par do aumento da protecção no desemprego (flexicurity?), são contra as patentes de software, parecem amigos dos LGBT e ecologistas. Ou seja defendem a desregulamentação de todos os campos, tradicionais de intervenção estatal ( sejam eles de costumes ou na regulamentação da actividade economia ) para os entregarem a esses sábios que dão pelo nome de sociedade civil. Enquanto penso nisto existe algo aqui que não bate certo. Defendem o aborto mas ao mesmo tempo são contra os serviços nacionais de saúde estatais, fica a pergunta o aborto realizado a onde? Com que condições de acesso, e em ultima análise regulamentado por quem? Pela sociedade civil? Pelas leis capitalistas do mercantilismo? Defendem a desregulamentação do trabalho mas ao mesmo tempo mais direitos para os desempregados? Que incentivo propõem ao emprego? Quem o fará? O malévolo estado, a sociedade civil? Quem motorizaria a sociedade civil? Ela própria? Deve a sociedade civil, devido ao enorme peso sobre ela colocado, ser regulamentada? Se não, como garantimos que ela funcione? Como garantimos que seja ela a gerir o binómio espaço publico espaço privado? E se ela não quiser? Com quem falo? Quem a escrutina? O estado por muito mau que seja é escrutinado, avaliado( bem ou mal ) e a sociedade civil? Se for escrutinada deixa de ser sociedade civil?

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