The Bull and the Bear

22-12-2009
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The Bull and the Bear

The bull and the bear are marking their territory.

O FIM

Parabens ao The Bear pelo seu meteorico sucesso! Nunca desistas de perseguir os teus sonhos, nunca tenhas medo de fazer diferente, nunca tenhas receio de te atrever... Trilha o teu caminho pelos teus próprios pés e usando a tua cabeça, pois só assim podes atingir o que pretendes!

Em momentos de duvida, desespero ou solidão ao trilhares o teu caminho, o The Bull tem para ti apenas 2 conselhos: Lê o livro "O Alquimista" de Paulo Coelho, e nunca te esqueças das sábias palavras de uma comum amiga:

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias,

mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espirito

que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra

cinzenta que não conhece vitória nem derrota..."

Boa Sorte Parabens ao The Bear pelo seu meteorico sucesso! Nunca desistas de perseguir os teus sonhos, nunca tenhas medo de fazer diferente, nunca tenhas receio de te atrever... Trilha o teu caminho pelos teus próprios pés e usando a tua cabeça, pois só assim podes atingir o que pretendes!Em momentos de duvida, desespero ou solidão ao trilhares o teu caminho, o The Bull tem para ti apenas 2 conselhos: Lê o livro "O Alquimista" de Paulo Coelho, e nunca te esqueças das sábias palavras de uma comum amiga:"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias,mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espiritoque nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbracinzenta que não conhece vitória nem derrota..."Boa Sorte

O FIM

Como a maioria de voces sabem, desde 26 de Dezembro de 2003 que me envolvi na realização de um projecto pessoal visando a escrita. A criação de um blog. Um blog de intervenção económica e politica dos acontecimentos que nos rodeiam, tendo como objectivo inicial e como o TheBull num dos primeiros posts afirmou " Vamos abanar este nosso mundinho".

Nascia assim o

Durante este tempo, se houve algo que conquistei para mim mesmo, foi uma cada vez maior capacidade de sintese e explanação de ideias, um maior conhecimento dos assuntos sobre os quais me debati e algo que não esperava, um reconhecimento e respeito pela opinião que emito.

Mas nada é estanque na vida, nem os projectos que nos envolvemos, sobretudo quando surgem outros que nos podem aliciar ainda mais.

Na passada semana fui convidado pessoalmente para iniciar a escrita num novo local.

Assim, a partir de hoje dia 18 de Março, passarei a escrever na

Um ciclo que se fecha outro que se abre.

A todos voces obrigado por terem sido as "cobaias" dos meus primeiros textos, pelo apoio que me deram, pelo facto de estarem presentes. Como a maioria de voces sabem, desde 26 de Dezembro de 2003 que me envolvi na realização de um projecto pessoal visando a escrita. A criação de um blog. Um blog de intervenção económica e politica dos acontecimentos que nos rodeiam, tendo como objectivo inicial e como o TheBull num dos primeiros posts afirmou " Vamos abanar este nosso mundinho".Nascia assim o BullandBear Durante este tempo, se houve algo que conquistei para mim mesmo, foi uma cada vez maior capacidade de sintese e explanação de ideias, um maior conhecimento dos assuntos sobre os quais me debati e algo que não esperava, um reconhecimento e respeito pela opinião que emito.Mas nada é estanque na vida, nem os projectos que nos envolvemos, sobretudo quando surgem outros que nos podem aliciar ainda mais.Na passada semana fui convidado pessoalmente para iniciar a escrita num novo local.Assim, a partir de hoje dia 18 de Março, passarei a escrever na Grande Loja do Queijo Limiano , fechando a intervenção ou melhor o ciclo BullandBear, que passará a ser um blog pessoal.Um ciclo que se fecha outro que se abre.

Os Bombardiers da Amadora (II)

As respostas a situação da Bombardier revelam novos dados. O

Assim, sendo permita-me devolver as perguntas com perguntas, que não sendo a melhor forma , não se trata de fugir as questões :

a) Foram os contratos ganhos pela Siemens melhores ou piores para o Estado ?

Se sim, a economia de mercado funciona. Se não houve, é sinal que houve favorecimento, e deve em sede própria ser tratado. Não é fechando a empresa que a Bombardier ganhará algo.

b) A Fábrica é viável com qualquer construtor que tenha encomendas. Se a Bombardier que "pensou" pelo facto de adquirir a Sorefame teria exclusividade nos contratos então estava perfeitamente enganada. A Economia de Mercado funciona porque mais uma vez alocou o concurso a melhor proposta.

c) Se para manter a fábrica aberta, é necessário ganhar o Metro-Mondego, então e se como diz, ai a Bombardier ganharia de certeza, é sinal que o próprio projecto Metro-Mondego não é rentável para as construtoras, uma vez que a Siemens dele se desinteressou.

Se bem percebi, o que pretende é que o Estado favoreça uma empresa privada por forma a esta manter a sua posição em Portugal ? Espero estar enganado. Ai sim a economia de mercado não funcionaria, pois o Estado ao favorecer introduziria externalidades ao processo, desviando o equilibrio do mesmo.

Ou seja , a pergunta que se impõe, que culpa tem o Estado de uma empresa não ser suficientemente competitiva ? As respostas a situação da Bombardier revelam novos dados. O Irreflexões lança alguns dados novos, e coloca a questáo numa fasquia elevada.Assim, sendo permita-me devolver as perguntas com perguntas, que não sendo a melhor forma , não se trata de fugir as questões :a) Foram os contratos ganhos pela Siemens melhores ou piores para o Estado ?Se sim, a economia de mercado funciona. Se não houve, é sinal que houve favorecimento, e deve em sede própria ser tratado. Não é fechando a empresa que a Bombardier ganhará algo.b) A Fábrica é viável com qualquer construtor que tenha encomendas. Se a Bombardier que "pensou" pelo facto de adquirir a Sorefame teria exclusividade nos contratos então estava perfeitamente enganada. A Economia de Mercado funciona porque mais uma vez alocou o concurso a melhor proposta.c) Se para manter a fábrica aberta, é necessário ganhar o Metro-Mondego, então e se como diz, ai a Bombardier ganharia de certeza, é sinal que o próprio projecto Metro-Mondego não é rentável para as construtoras, uma vez que a Siemens dele se desinteressou.Se bem percebi, o que pretende é que o Estado favoreça uma empresa privada por forma a esta manter a sua posição em Portugal ? Espero estar enganado. Ai sim a economia de mercado não funcionaria, pois o Estado ao favorecer introduziria externalidades ao processo, desviando o equilibrio do mesmo.Ou seja , a pergunta que se impõe, que culpa tem o Estado de uma empresa não ser suficientemente competitiva ?

Os Bombardiers da Amadora

A multinacional canadiana - Bombardier - anunciou ontem que iria encerrar sete fábricas na Europa, incluindo a fábrica na Amadora, que já existe desde a "extinta" Sorefame. Para quem não conhece trata-se do fornecedor de material circulante da quase totalidade utilizada pela CP, Metro de Lisboa e Metro do Porto, sendo que apenas o Pendular foi encomendado a Siemens.

Trata-se de um empresa com o mais avançado equipamento tecnológico existente em Portugal, empregando directamente 400 trabalhadores e indirectamente em empresas sub-contratadas e dependentes da Bombardier quase 1000. O seu fecho contribuirá para a dminuição da produção industrial em Portugal como para aumento da taxa de desemprego e consequente deterioração do nível de vida.

Estes são os factos. Agora vem as interpretações.

A Bombardier é uma empresa privada, logo afastada da lógica de dependência pública que alguma

Ou seja aquilo que a Esquerda quer fazer passar é que mesmo , que o custo seja maior, mesmo que a qualidade seja menor, pelo facto de esta empresa garantir emprego a 1000 portugueses, todas as encomendas devem ser alocadas a Bombardier. Para uma esquerda que não pode com Adam Smith, isto é um plágio a teoria keynesiana dos anos 30. Ou seja se para garantir o emprego foi preciso destruir e reconstruir carruagens, então avancemos. Se é este o pleno emprego que a Esquerda diz alcançar quando está no Governo, percebe-se o porque de ao mesmo pleno emprego termos baixos indices de produtividade.

Logicamente, que toda esta análise é imiscuida a questão social, que ai sim o Governo em funções deverá acautelar, protegendo de certa maneira os trabalhadores. È essa uma das suas funções, ou melhor deverá ser essa uma das suas funções, não sob a forma de subsídios mas sim sob a forma de emprego, de formação profissional valorizante, de novas carreiras, e tudo isto tem inicio na formação ou melhor na deformação académica que está ao dispor dos portugueses. Uma via verde para as faculdades e um caminho de cabras para a formação profissional.

A Bombardier fecha assim porque deixou de ser rentável. Numa economia de mercado as coisas funcionam assim. Numa economia de planeamento central não. Numa economia de mercado criam-se vantagens competitivas, algo que a Bombardier Portugal não o soube fazer. A multinacional canadiana -- anunciou ontem que iria encerrar sete fábricas na Europa, incluindo a fábrica na Amadora, que já existe desde a "extinta" Sorefame. Para quem não conhece trata-se do fornecedor de material circulante da quase totalidade utilizada pela CP, Metro de Lisboa e Metro do Porto, sendo que apenas o Pendular foi encomendado a Siemens.Trata-se de um empresa com o mais avançado equipamento tecnológico existente em Portugal, empregando directamente 400 trabalhadores e indirectamente em empresas sub-contratadas e dependentes da Bombardier quase 1000. O seu fecho contribuirá para a dminuição da produção industrial em Portugal como para aumento da taxa de desemprego e consequente deterioração do nível de vida.Estes são os factos. Agora vem as interpretações.A Bombardier é uma empresa privada, logo afastada da lógica de dependência pública que alguma esquerda ainda tocando a mesma cassete quer fazer passar. A Bombardier alega que há cerca de tres anos avisou o Governo em funções - EngºAntónio Guterres - da eventualidade das encomendas em carteira poderem levar a quebra de rentabilidade da empresa e consequente fecho. Isto porque a empresa sendo privada depende em quase 100 % das encomendas que as empresas públicas - CP e Metro - decidirem alocar a Bombardier.Ou seja aquilo que a Esquerda quer fazer passar é que mesmo , que o custo seja maior, mesmo que a qualidade seja menor, pelo facto de esta empresa garantir emprego a 1000 portugueses, todas as encomendas devem ser alocadas a Bombardier. Para uma esquerda que não pode com Adam Smith, isto é um plágio a teoria keynesiana dos anos 30. Ou seja se para garantir o emprego foi preciso destruir e reconstruir carruagens, então avancemos. Se é este o pleno emprego que a Esquerda diz alcançar quando está no Governo, percebe-se o porque de ao mesmo pleno emprego termos baixos indices de produtividade.Logicamente, que toda esta análise é imiscuida a questão social, que ai sim o Governo em funções deverá acautelar, protegendo de certa maneira os trabalhadores. È essa uma das suas funções, ou melhor deverá ser essa uma das suas funções, não sob a forma de subsídios mas sim sob a forma de emprego, de formação profissional valorizante, de novas carreiras, e tudo isto tem inicio na formação ou melhor na deformação académica que está ao dispor dos portugueses. Uma via verde para as faculdades e um caminho de cabras para a formação profissional.A Bombardier fecha assim porque deixou de ser rentável. Numa economia de mercado as coisas funcionam assim. Numa economia de planeamento central não. Numa economia de mercado criam-se vantagens competitivas, algo que a Bombardier Portugal não o soube fazer.

A Arvore e a Floresta

Os últimos dias levaram-nos a centrar quase todas as opiniões na questão do terrorismo, das ilações que cada um teve quando a viragem política em Espanha, e das respectivas consequências a montante e a jusante. Com isso prestamos menos atenção a assuntos que outrora nos faziam perder horas, como foi o caso do défice e da política orçamental.

A Direcção Geral do Orçamento divulga

O

Perante uma situação irrevogável em que a estimativa de défice do subsector Estado, ascendia a 540,5 M€, reflectindo uma redução significativa relativamente ao período homólogo do ano anterior. E onde a mesma foi causada por aumento da receita efectiva de 10,4% e de uma diminuição de 1,4% da despesa efectiva. Logicamente que há que tirar algumas ilações positivas quanto ao facto.

Mesmo com o pagamento da terceira prestação do PEC, mesmo com as alterações ao IVA Social que diminuem a base de tributação, mesmo excluindo os reembolsos do IVA que terão que sair, temos que humildemente concluir que a máquina fiscal conseguiu cobrar mais 10,4 % de impostos.

Relativamente a despesa, a contenção das remunerações permanentes, reflecte a política de emprego da Administração Pública prosseguida, designadamente a redução dos efectivos (decorrente da passagem natural à reforma e de um controlo rígido das novas admissões) e a ausência de restruturações de carreiras. Mesmo assim as mesmas remunerações apenas desceram 0,1 %. Não concordo com a visão que a redução da despesa se tenha feito a custa da diminuição do poder de compra, até porque a inflação se situa nos 2,1 %, mas o facto de as verbas do PIDDAC estarem atrasadas, reflecte nao o facto de o país não estar a investir, mas justificada por atrasos das verbas recebidas da União Europeia.

Mas isto deixa no ar a questão, se para descer o défice é preciso descer as despesas e subir receitas, o governo seja ele qual for ira sempre debater-se com este dilema : Se desce as despesas de capital é porque deixou de investir dando um sinal aos privados que nao é seguro investir. Se desce as despesas correntes é porque reduz o poder de compra da função pública. Se sobe as receitas correntes é porque esta a ser socialmente injusto e a penalizar os trabalhadores por conta de outrém, se sobe as receitas de capital é porque anda a ver créditos a terceiros. Bom afinal haverá alguma terceira via que eu desconheça para mexer no défice. Ou a palavra deverá ser eficiència nos custos aliada a uma optimização das receitas.

De resto, de facto este resultado é uma arvore e não uma floresta. Mas concordará comigo que se no final do ano tivermos 12 arvores, teremos uma floresta. E actualmente o cenário ainda está longe de se parecer uma floresta, mas já não chove.

Como ve não me deixei embalar.

Os últimos dias levaram-nos a centrar quase todas as opiniões na questão do terrorismo, das ilações que cada um teve quando a viragem política em Espanha, e das respectivas consequências a montante e a jusante. Com isso prestamos menos atenção a assuntos que outrora nos faziam perder horas, como foi o caso do défice e da política orçamental.A Direcção Geral do Orçamento divulga aqui a sintese da execução orçamental dos dois primeiros meses em Portugal. Irreflexões , que foi um dos primeiros blogs a referir o assunto,praticamente faz a análise que se impunha nesta situação.Perante uma situação irrevogável em que a estimativa de défice do subsector Estado, ascendia a 540,5 M€, reflectindo uma redução significativa relativamente ao período homólogo do ano anterior. E onde a mesma foi causada por aumento da receita efectiva de 10,4% e de uma diminuição de 1,4% da despesa efectiva. Logicamente que há que tirar algumas ilações positivas quanto ao facto.Mesmo com o pagamento da terceira prestação do PEC, mesmo com as alterações ao IVA Social que diminuem a base de tributação, mesmo excluindo os reembolsos do IVA que terão que sair, temos que humildemente concluir que a máquina fiscal conseguiu cobrar mais 10,4 % de impostos.Relativamente a despesa, a contenção das remunerações permanentes, reflecte a política de emprego da Administração Pública prosseguida, designadamente a redução dos efectivos (decorrente da passagem natural à reforma e de um controlo rígido das novas admissões) e a ausência de restruturações de carreiras. Mesmo assim as mesmas remunerações apenas desceram 0,1 %. Não concordo com a visão que a redução da despesa se tenha feito a custa da diminuição do poder de compra, até porque a inflação se situa nos 2,1 %, mas o facto de as verbas do PIDDAC estarem atrasadas, reflecte nao o facto de o país não estar a investir, mas justificada por atrasos das verbas recebidas da União Europeia.Mas isto deixa no ar a questão, se para descer o défice é preciso descer as despesas e subir receitas, o governo seja ele qual for ira sempre debater-se com este dilema : Se desce as despesas de capital é porque deixou de investir dando um sinal aos privados que nao é seguro investir. Se desce as despesas correntes é porque reduz o poder de compra da função pública. Se sobe as receitas correntes é porque esta a ser socialmente injusto e a penalizar os trabalhadores por conta de outrém, se sobe as receitas de capital é porque anda a ver créditos a terceiros. Bom afinal haverá alguma terceira via que eu desconheça para mexer no défice. Ou a palavra deverá ser eficiència nos custos aliada a uma optimização das receitas.De resto, de facto este resultado é uma arvore e não uma floresta. Mas concordará comigo que se no final do ano tivermos 12 arvores, teremos uma floresta. E actualmente o cenário ainda está longe de se parecer uma floresta, mas já não chove.Como ve não me deixei embalar.

O FILME DA MINHA VIDA

Ao que se consta, o partido socialista, tem preparado para o fim de semana uma sucessão de filmes sobre as promessas não cumpridas do Governo de Durão Barroso. Ao melhor estilo de Hollywood, a FIL, estará por conta dos amantes cinéfilos socialistas que passarão o dia a ver traillers, com banda sonora de Vangelis , legendagem a cargo da empresa Rabbit Translations e efeitos especiais com o toque singular da divã Ana Gomes. Um domingo perfeito que desde os tempos do passeio dos alegres não se via cá no burgo.

Mas, é há sempre um mas nestas histórias, nem sempre o realizador apanha o melhor angulo, obrigando a última hora a rodagem de cenas suplementares ou a sempre ida a arquivo.

Uma vez que , o défice se ficou pelos 2,80%, e que em 2004 nos dois primeiros meses desceu 52 % face ao periodo homologo, devido a subida da receita e a descida da despesa, o argumento deverá mudar.

Estão assim previstas imagens de Pina Moura dentro de um iglo com a bandeira da Galp, numa analogia clara ao congelamento dos combustíveis. Ao que se consta, o partido socialista, tem preparado para o fim de semana uma sucessão de filmes sobre as promessas não cumpridas do Governo de Durão Barroso. Ao melhor estilo de Hollywood, a FIL, estará por conta dos amantes cinéfilos socialistas que passarão o dia a ver traillers, com banda sonora de Vangelis , legendagem a cargo da empresa Rabbit Translations e efeitos especiais com o toque singular da divã Ana Gomes. Um domingo perfeito que desde os tempos do passeio dos alegres não se via cá no burgo.Mas, é há sempre um mas nestas histórias, nem sempre o realizador apanha o melhor angulo, obrigando a última hora a rodagem de cenas suplementares ou a sempre ida a arquivo.Uma vez que , o défice se ficou pelos 2,80%, e que em 2004 nos dois primeiros meses desceu 52 % face ao periodo homologo, devido a subida da receita e a descida da despesa, o argumento deverá mudar.Estão assim previstas imagens de Pina Moura dentro de um iglo com a bandeira da Galp, numa analogia clara ao congelamento dos combustíveis.

O CUSTO DA GUERRA

Segundo, uma sondagem do

Depois de saber que todo o petroleo iraquiano está em mãos arabés e iraquianas, depois de saber que os iraquianos tem melhor qualidade de vida. Pergunto. Não será esta a melhor vitória sobre o terrorismo ? Segundo, uma sondagem do Público , a maioria dos iraquianos vive melhor do que antes com o regime democrático e liberal de Saddam Hussein.Depois de saber que todo o petroleo iraquiano está em mãos arabés e iraquianas, depois de saber que os iraquianos tem melhor qualidade de vida. Pergunto.

PROVIDENCIALISMO

Providencial. adj. 2 gén., da Providência; muito oportuno; a propósito; feliz.

O

O 11 de Setembro foi antes da guerra do Iraque. Não foi a guerra do Iraque que desencadeou o terrorismo, como alguns discursos por vezes nos levam a pensar. Certo ?

Assim sendo o que levou ao 11 de Setembro ? A direita providencial pelos vistos.

Que a gestão da crise não tenha sido perfeita é um facto. Aliás já com a crise prestige, Aznar tinha ficado muito abalado, mas pergunto quantos de voces que lem este artigo quando ouviram as primeiras notícias na quarta-feira, pensaram em algo diferente da ETA ? Poucos...aposto.

Numa democracia, os partidos da oposição não se reunem com organizações separatistas as escondidas do Governo, talvez perpetuando pactos de regime. Numa democracia, o providencialismo nunca deve ser substituído pelo oportunismo.

Se ao votar no PSOE os espanhóis foram democraticos, os que votaram no PP foram o que ? Providenciais ou a favor do terrorismo, que tanto a esquerda agora se apressa a acolher como salvaguarda do futuro.

Mas como "uestedes" pensam que o terrorismo é um problema de civilizações, aliás que a direita providencial não o conseguiu compreender, mas se a vossa mente iluminada acha que sem a guerra no iraque, sem a guerra no afeganistão, com a paz na palestina, a AL-Qaeda baixaria os braços, então lamento mas estão a passar ao lado do problema, ou melhor estão a criar um novo problema.

Poderia em resposta ao vosso post, ter feito apenas uma frase " Este post deu-vos direito a quantas virgens no céu ? ", mas por princípio numa democracia que defendo existir, expus as minhas ideias, não concordando com as vossas, mas respeitando-as e no limite rebate-las. Eu sei que quem nasce burro nunca se endireita, mas mesmo assim nas sociedades geridas por valores democráticos, os burros pastam a vontade, votam a vontade em regimes pluri-partidarios, nas sociedades onde imperam as exaltações terroristas, não há pasto, e os burros não votam julgando alcançar o céu quando se auto-implodem em autocarros.

Nota de BullandBear : O upgrade para cavalo apenas esta disponível na versão direita providencial e que não consegue visionar o terrorismo. A esquerda como apoiou as chacinas etnicas na Jugoslávia de Milosevic, que desculpa sistematicamente a ETA como o terrorismo contra o terrorismo do Estado, que justifica o Hamas com Israel, logo não é providencial, mas sim burra...ou melhor oportunista.

adj. 2 gén., da Providência; muito oportuno; a propósito; feliz. Descrédito fala das eleições de Espanha e da vitória da esquerda do PSOE nas urnas, como a derrota da direita providencial, pior uma lição para todos aqueles que não sabem o que uma democracia.O 11 de Setembro foi antes da guerra do Iraque. Não foi a guerra do Iraque que desencadeou o terrorismo, como alguns discursos por vezes nos levam a pensar. Certo ?Assim sendo o que levou ao 11 de Setembro ? A direita providencial pelos vistos.Que a gestão da crise não tenha sido perfeita é um facto. Aliás já com a crise prestige, Aznar tinha ficado muito abalado, mas pergunto quantos de voces que lem este artigo quando ouviram as primeiras notícias na quarta-feira, pensaram em algo diferente da ETA ? Poucos...aposto.Numa democracia, os partidos da oposição não se reunem com organizações separatistas as escondidas do Governo, talvez perpetuando pactos de regime. Numa democracia, o providencialismo nunca deve ser substituído pelo oportunismo.Se ao votar no PSOE os espanhóis foram democraticos, os que votaram no PP foram o que ? Providenciais ou a favor do terrorismo, que tanto a esquerda agora se apressa a acolher como salvaguarda do futuro.Mas como "uestedes" pensam que o terrorismo é um problema de civilizações, aliás que a direita providencial não o conseguiu compreender, mas se a vossa mente iluminada acha que sem a guerra no iraque, sem a guerra no afeganistão, com a paz na palestina, a AL-Qaeda baixaria os braços, então lamento mas estão a passar ao lado do problema, ou melhor estão a criar um novo problema.Poderia em resposta ao vosso post, ter feito apenas uma frase " Este post deu-vos direito a quantas virgens no céu ? ", mas por princípio numa democracia que defendo existir, expus as minhas ideias, não concordando com as vossas, mas respeitando-as e no limite rebate-las. Eu sei que quem nasce burro nunca se endireita, mas mesmo assim nas sociedades geridas por valores democráticos, os burros pastam a vontade, votam a vontade em regimes pluri-partidarios, nas sociedades onde imperam as exaltações terroristas, não há pasto, e os burros não votam julgando alcançar o céu quando se auto-implodem em autocarros.Nota de BullandBear : O upgrade para cavalo apenas esta disponível na versão direita providencial e que não consegue visionar o terrorismo. A esquerda como apoiou as chacinas etnicas na Jugoslávia de Milosevic, que desculpa sistematicamente a ETA como o terrorismo contra o terrorismo do Estado, que justifica o Hamas com Israel, logo não é providencial, mas sim burra...ou melhor oportunista.

A Nova Espanha

Muitos eleitores espanhóis poderão ter sucumbido à ilusão de que, sem o envolvimento da Espanha na guerra do Iraque, teriam sido poupados aos atentados de Madrid. Muitos eleitores europeus podem ser tentados a fazer o mesmo raciocínio. Foi esse um dos efeitos imediatos e pretendidos das bombas em Madrid.

A primeira responsabilidades dos políticos espanhóis e, em primeiro lugar, daqueles que acabam de ser eleitos para governar, é de explicar que as bombas - porque foram da Al-Qaeda e não da ETA - exigem uma resposta política nova. E que a cedência ao terrorismo é a única resposta que não é possível.

Nenhum país democrático pode permitir que a Al-Qaeda determine a sua política externa. A Espanha, que conhece melhor do que ninguém a cobardia e a imoralidade do terror e que foi exemplar na defesa do seu Estado de Direito contra a ETA, nunca o poderia consentir.

Por isso, José Luis Rodriguez Zapatero devia ter escolhido outra forma de anunciar as mudanças, legítimas, que tenciona introduzir à política externa espanhola. Nunca, o anúncio da retirada das tropas espanholas do Iraque.

Zapatero discorda de uma guerra que considera um desastre para o Iraque e para o mundo. Zapatero vitupera uma guerra que foi feita "a partir de mentiras". Outros governos europeus defenderam uma posição semelhante quando a questão da guerra se pôs, no início do ano passado.

Mas Zapatero já não está em campanha eleitoral. Tem agora uma responsabilidade perante o seu país, perante a Europa e perante o mundo. Tem a responsabilidade de liderar um país traumatizado pelo pior atentado jamais perpetrado na Europa. Atacar os seus aliados e ignorar a chantagem do terror é a pior forma possível de assumir as suas novas responsabilidades na Espanha e na Europa.

Sejam quais forem as críticas à política americana contra o terrorismo, seja qual for o grau de rejeição da guerra no Iraque, da sua inutilidade e das suas consequências, as bombas de Madrid vieram provar - a quem ainda pudesse duvidar - que o terror não distingue entre "bons" e "maus" ocidentais. E que a Europa também é um alvo.

O terrorismo islâmico, como qualquer fundamentalismo, odeia o Ocidente porque odeia a democracia, a liberdade individual, a tolerância, as nossas sociedade livres e abertas. Como todos os totalitarismos, como todos os nacionalismos extremos.

O 11 de Setembro foi antes da guerra do Iraque. Não foi a guerra do Iraque que desencadeou o terrorismo, como alguns discursos por vezes nos levam a pensar. E ninguém pode dizer, em consciência, o que seria o mundo depois do 11 de Setembro, se Washington tivesse escolhido outra estratégia.

Não tenhamos ilusões. Só do mesmo lado, a Europa e a América (e todas as democracias do mundo) poderão vencer este combate. Como venceram a guerra fria e derrotaram o nazismo.

O maior risco que a Europa, confrontada com o brutal atentado de Madrid, volta a enfrentar é, de novo, o da sua própria divisão. A maior tentação que corre é a de um novo "isolacionismo" - dentro de si própria e em relação à América.

Ontem, Zapatero, com as suas declarações, não contribuiu para a unidade da Europa. Fez a única opção moralmente inaceitável, por maior que seja a sua oposição à guerra do Iraque: aceitar os termos em que a Al-Qaeda colocou as bombas de Madrid.

A Espanha revelou, uma vez mais, a força e a vitalidade da sua cultura democrática. Nas manifestações que levaram às ruas 11 milhões de pessoas para reivindicar a paz e rejeitar o medo. No voto em massa, como a mais radical resposta democrática ao terror. Na forma como reagiu a um governo que quis enganá-la sobre a única coisa em que não era admissível ser enganada.

Estas demonstrações da vitalidade democrática da Espanha não são de agora. Foram testada e demonstradas mil vezes perante o terror da ETA. Poucas democracias do mundo resistiriam tão exemplarmente à arma do terrorismo sem cair na tentação de pôr em causa o império da lei. A Espanha é capaz de ver mais longe do que uma retirada precipitada do Iraque. Merece um novo líder capaz de ver mais longe do que uma vitória eleitoral. Muitos eleitores espanhóis poderão ter sucumbido à ilusão de que, sem o envolvimento da Espanha na guerra do Iraque, teriam sido poupados aos atentados de Madrid. Muitos eleitores europeus podem ser tentados a fazer o mesmo raciocínio. Foi esse um dos efeitos imediatos e pretendidos das bombas em Madrid.A primeira responsabilidades dos políticos espanhóis e, em primeiro lugar, daqueles que acabam de ser eleitos para governar, é de explicar que as bombas - porque foram da Al-Qaeda e não da ETA - exigem uma resposta política nova. E que a cedência ao terrorismo é a única resposta que não é possível.Nenhum país democrático pode permitir que a Al-Qaeda determine a sua política externa. A Espanha, que conhece melhor do que ninguém a cobardia e a imoralidade do terror e que foi exemplar na defesa do seu Estado de Direito contra a ETA, nunca o poderia consentir.Por isso, José Luis Rodriguez Zapatero devia ter escolhido outra forma de anunciar as mudanças, legítimas, que tenciona introduzir à política externa espanhola. Nunca, o anúncio da retirada das tropas espanholas do Iraque.Zapatero discorda de uma guerra que considera um desastre para o Iraque e para o mundo. Zapatero vitupera uma guerra que foi feita "a partir de mentiras". Outros governos europeus defenderam uma posição semelhante quando a questão da guerra se pôs, no início do ano passado.Mas Zapatero já não está em campanha eleitoral. Tem agora uma responsabilidade perante o seu país, perante a Europa e perante o mundo. Tem a responsabilidade de liderar um país traumatizado pelo pior atentado jamais perpetrado na Europa. Atacar os seus aliados e ignorar a chantagem do terror é a pior forma possível de assumir as suas novas responsabilidades na Espanha e na Europa.Sejam quais forem as críticas à política americana contra o terrorismo, seja qual for o grau de rejeição da guerra no Iraque, da sua inutilidade e das suas consequências, as bombas de Madrid vieram provar - a quem ainda pudesse duvidar - que o terror não distingue entre "bons" e "maus" ocidentais. E que a Europa também é um alvo.O terrorismo islâmico, como qualquer fundamentalismo, odeia o Ocidente porque odeia a democracia, a liberdade individual, a tolerância, as nossas sociedade livres e abertas. Como todos os totalitarismos, como todos os nacionalismos extremos.O 11 de Setembro foi antes da guerra do Iraque. Não foi a guerra do Iraque que desencadeou o terrorismo, como alguns discursos por vezes nos levam a pensar. E ninguém pode dizer, em consciência, o que seria o mundo depois do 11 de Setembro, se Washington tivesse escolhido outra estratégia.Não tenhamos ilusões. Só do mesmo lado, a Europa e a América (e todas as democracias do mundo) poderão vencer este combate. Como venceram a guerra fria e derrotaram o nazismo.O maior risco que a Europa, confrontada com o brutal atentado de Madrid, volta a enfrentar é, de novo, o da sua própria divisão. A maior tentação que corre é a de um novo "isolacionismo" - dentro de si própria e em relação à América.Ontem, Zapatero, com as suas declarações, não contribuiu para a unidade da Europa. Fez a única opção moralmente inaceitável, por maior que seja a sua oposição à guerra do Iraque: aceitar os termos em que a Al-Qaeda colocou as bombas de Madrid.A Espanha revelou, uma vez mais, a força e a vitalidade da sua cultura democrática. Nas manifestações que levaram às ruas 11 milhões de pessoas para reivindicar a paz e rejeitar o medo. No voto em massa, como a mais radical resposta democrática ao terror. Na forma como reagiu a um governo que quis enganá-la sobre a única coisa em que não era admissível ser enganada.Estas demonstrações da vitalidade democrática da Espanha não são de agora. Foram testada e demonstradas mil vezes perante o terror da ETA. Poucas democracias do mundo resistiriam tão exemplarmente à arma do terrorismo sem cair na tentação de pôr em causa o império da lei. A Espanha é capaz de ver mais longe do que uma retirada precipitada do Iraque. Merece um novo líder capaz de ver mais longe do que uma vitória eleitoral.

Oportunismos

De facto o terrorismo está na moda em Portugal. Infelizmente.

Os jornais vendem como nunca com capas sensacionalistas iludindo os leitores sedentos de saber novidades. As televisões alcancam recordes de audiência nunca antes vistos, com simulações de telefonemas anóminos ou reportagens em estádios. O povo português está assustado e com receio de ser o próximo da lista da AL-Qaeda.

Sabe-se hoje que os terroristas de Madrid fugiram por Portugal, e o país já reagiu. Dois guardas republicanos sem bigode em cada posto fronteiriço a fazer operações stop a cada carro que passa, a promessa que os aviões que sobrevoarem o espaço aereo sem autorização serão abatidos pelos nossos caças e pelas anti-aereas instaladas no Monte da Virgem a Norte e no Cristo Rei a Sul.

Mas o 11-M , significá muito mais que isso, significa o inicio da capitulação da direita em prol da esquerda, pelo menos assim o afirma a esquerda portuguesa. Paulo Pedroso fala

Para Mário Soares a vitória da esquerda deixou-o radiante

Ana Gomes no

A esquerda portuguesa á custa do terrorismo a apelar aos votos nas Europeias, a esquerda portuguesa a fazer analogias entre Espanha e Portugal. Para Ana Gomes o facto de Portugal ser a seguir, pode ter várias interpretações, mas quero crer que seja na suposta capitulação.

Se isto não é aproveitamento político do terrorismo, se isto não é a mentira em função do voto, se isto não ter um discurso oportunista, se isto não é aproveitar os direitos cívicos dos indefesos portugueses legitimamente receosos em prol do poder.

A Esquerda está de volta senhores. Preparem-se.

De facto o terrorismo está na moda em Portugal. Infelizmente.Os jornais vendem como nunca com capas sensacionalistas iludindo os leitores sedentos de saber novidades. As televisões alcancam recordes de audiência nunca antes vistos, com simulações de telefonemas anóminos ou reportagens em estádios. O povo português está assustado e com receio de ser o próximo da lista da AL-Qaeda.Sabe-se hoje que os terroristas de Madrid fugiram por Portugal, e o país já reagiu. Dois guardas republicanos sem bigode em cada posto fronteiriço a fazer operações stop a cada carro que passa, a promessa que os aviões que sobrevoarem o espaço aereo sem autorização serão abatidos pelos nossos caças e pelas anti-aereas instaladas no Monte da Virgem a Norte e no Cristo Rei a Sul.Mas o 11-M , significá muito mais que isso, significa o inicio da capitulação da direita em prol da esquerda, pelo menos assim o afirma a esquerda portuguesa. Paulo Pedroso fala aqui entre outras coisas que "O PP perdeu porque participou da guerra ilegítima e ilegal no Iraque, sem mandato da ONU e também aí fez parte da manipulação de fabrico anglo-americano de que ia ao Iraque combater o terrorismo da Al-Qaeda e as armas de destruição massiva de Saddam". A teoria da vitimização ao seu melhor nível. O que Paulo Pedroso desconhecia e que a esquerda espanhola essa que ele elogia , esteve reunida com a ETA na Catalunha. Pactos de regime certamente.Para Mário Soares a vitória da esquerda deixou-o radiante aqui "Estas eleições foram uma das minhas grandes alegrias dos últimos anos. Fiquei radiante ! ".Ana Gomes no Causa Nossa fala como é seu timbre em lições de democracia. Se os espanhóis combateram o terrorismo indo as urnas massivamente votar no PSOE -desconfiando eu que se tivessem votado na continuidade do PP teriam apoiado o terrorismo -Ana Gomes acaba por dar mais uma razão para a presença no Iraque. Lá antes do regime democrático de Saddam ser derrubado pelo Grande Satã Bush, havia algo denominado de partido único. Quanto as vassalagens, a minha memória não precisa de estímulos para me recordar de Suharto. Certo Ana Gomes ?A esquerda portuguesa á custa do terrorismo a apelar aos votos nas Europeias, a esquerda portuguesa a fazer analogias entre Espanha e Portugal. Para Ana Gomes o facto de Portugal ser a seguir, pode ter várias interpretações, mas quero crer que seja na suposta capitulação.Se isto não é aproveitamento político do terrorismo, se isto não é a mentira em função do voto, se isto não ter um discurso oportunista, se isto não é aproveitar os direitos cívicos dos indefesos portugueses legitimamente receosos em prol do poder.A Esquerda está de volta senhores. Preparem-se.

A Vitória do Terrorismo

Uma vulgar avaria causou o pânico no metropolitano de Lisboa esta manhã. O medo do terrorismo veio ao de cima, e algumas dezenas de pessoas só descansaram quando pisaram "chão firme". Algumas delas afirmaram que tão cedo não andariam de metro.

Temo que esta situação se tornará incontrolável.

O terrorismo quando consegue impor o medo, e limitar as liberdades das pessoas, consegue a sua maior vitoria.

Nota : O metro avariou durante cerca de 30 minutos na linha Azul com carruagens paradas entre estações em plena hora de ponta. Uma vulgar avaria causou o pânico no metropolitano de Lisboa esta manhã. O medo do terrorismo veio ao de cima, e algumas dezenas de pessoas só descansaram quando pisaram "chão firme". Algumas delas afirmaram que tão cedo não andariam de metro.Temo que esta situação se tornará incontrolável.O terrorismo quando consegue impor o medo, e limitar as liberdades das pessoas, consegue a sua maior vitoria.Nota : O metro avariou durante cerca de 30 minutos na linha Azul com carruagens paradas entre estações em plena hora de ponta.

O Day After

No day after das eleições mais mediáticas em Espanha, pelos piores motivos, é tempo de analisar aquilo que vai ser a política de Zapatero a frente do Governo. Antes disso uma ressalva importante, no post anterior, poderá ter ficado a ideia que Zapatero não foi legitimamente eleito. Puro engano. Zapatero ganhou onde ganham os países que se regem por democracias..nas urnas. As razões por que tal aconteceram essas diferem.

Ao contrário do que diz o

Infelizmente, tendemos sempre a dividir os assuntos conforme a nossa colocação a esquerda ou a direita, com as diferenças naturais de que uma liberdade de expressão nos permite exercer. Mas não temos com isso o direito de dizer tudo o que nos passa pela cabeça.

Quem apoiou as chacinas etnicas na Jugoslávia de Milosevic, quem desculpa sistematicamente a ETA como o terrorismo contra o terrorismo do Estado, quem justifica o Hamas com Israel, não pode só porque a conjuntura assim o permite, vir tecer comentários a favor dos indefesos espanhóis. Se assim for permitam-me uma questão :

Terá a esquerda espanhola aquando da implementação dos GAL agido bem ? Terá a esquerda ideologica dos barnabés deste país quando apoiou a permanência de Telexeia Maia, opondo-se a sua extradição agido correctamente ? Se isto não é aproveitamento político do terrorismo, se isto não é a mentira em função do voto, se isto não ter um discurso oportunista, se isto não é aproveitar os direitos cívicos então não sei o que .

Que a mentira é a melhor razão para não votar num político, estou plenamente de acordo, que a viragem política seja o princípio da limpeza como refere o Barnabé, é algo que estufectamente não posso aceitar, porque esta viragem aconteceu como todos sabem pelos acontecimentos de 11-M. Mais uma vez não é isto aproveitamento dos direitos cívicos ?

Que a gestão da crise não tenha sido perfeita é um facto. Aliás já com a crise prestige, Aznar tinha ficado muito abalado, mas pergunto quantos de voces que lem este artigo quando ouviram as primeiras notícias na quarta-feira, pensaram em algo diferente da ETA ? Poucos...aposto.

Quem diz o que quer, normalmente ouve o que não quer.

No day after das eleições mais mediáticas em Espanha, pelos piores motivos, é tempo de analisar aquilo que vai ser a política de Zapatero a frente do Governo. Antes disso uma ressalva importante, no post anterior, poderá ter ficado a ideia que Zapatero não foi legitimamente eleito. Puro engano. Zapatero ganhou onde ganham os países que se regem por democracias..nas urnas. As razões por que tal aconteceram essas diferem.Ao contrário do que diz o Barnabé não me encontro triste por a direita ter perdido o poder em Espanha. Encontro-me triste pelos trágicos acontecimentos de 11-M. Nada mais que isso.Infelizmente, tendemos sempre a dividir os assuntos conforme a nossa colocação a esquerda ou a direita, com as diferenças naturais de que uma liberdade de expressão nos permite exercer. Mas não temos com isso o direito de dizer tudo o que nos passa pela cabeça.Quem apoiou as chacinas etnicas na Jugoslávia de Milosevic, quem desculpa sistematicamente a ETA como o terrorismo contra o terrorismo do Estado, quem justifica o Hamas com Israel, não pode só porque a conjuntura assim o permite, vir tecer comentários a favor dos indefesos espanhóis. Se assim for permitam-me uma questão :Terá a esquerda espanhola aquando da implementação dos GAL agido bem ? Terá a esquerda ideologica dos barnabés deste país quando apoiou a permanência de Telexeia Maia, opondo-se a sua extradição agido correctamente ? Se isto não é aproveitamento político do terrorismo, se isto não é a mentira em função do voto, se isto não ter um discurso oportunista, se isto não é aproveitar os direitos cívicos então não sei o que .Que a mentira é a melhor razão para não votar num político, estou plenamente de acordo, que a viragem política seja o princípio da limpeza como refere o Barnabé, é algo que estufectamente não posso aceitar, porque esta viragem aconteceu como todos sabem pelos acontecimentos de 11-M. Mais uma vez não é isto aproveitamento dos direitos cívicos ?Que a gestão da crise não tenha sido perfeita é um facto. Aliás já com a crise prestige, Aznar tinha ficado muito abalado, mas pergunto quantos de voces que lem este artigo quando ouviram as primeiras notícias na quarta-feira, pensaram em algo diferente da ETA ? Poucos...aposto.Quem diz o que quer, normalmente ouve o que não quer.

Eleições em Espanha ( II )

No acto eleitoral de hoje, toda a Espanha consternada foi a votos. Os apelos e manifestações para que os Espanhóis fossem votar surtiram efeito. Cerca de 77,22 % de participação eleitoral tornaram este acto eleitoral um dos maiores de sempre da democracia espanhola.

Contrariando todas as sondagens antes do 11-M , Zapatero até aqui remetido ao papel de líder da oposição,e destinado nestas eleições a assumir um papel secundário perante o líder do PP nem sempre unanime Mariano Rajoy, ganhou as eleições com 42,64 %. O PSOE volta 8 anos depois ao poder em Espanha.

Mas o 11-M tudo mudou. Mudaram as cores em Madrid, mudaram os rostos das pessoas, e mudaram a percepção destas face aos políticos no poder. Já o disse e reafirmo que Zapatero não ganhou por ter melhor ou pior programa eleitoral, mas porque beneficiou de um autêntico cartão vermelho mostrado pelos espanhóis ao PP. Não tivesse o 11-M acontecido, e hoje ninguém escreveria sobre isto, as televisões falariam das eleições na Rússia passadas para segundo plano dada a ausência de oposição a Putin, não tivesse o 11-M acontecido e aquelas 200 pessoas teriam certamente exercido o seu direito de voto.

Numa primeira análise, a estas eleições, Zapatero precisara de uma coligação para governar, sob pena de a Espanha passar 4 anos entre decisões e cedências de parte a parte. Posta de parte a mera hipotese de um bloco central em Espanha, Zapatero tem a Izquierda Unida, a Coligação Canária e a Esquerda Republicana da Catalunha garantem a partida 16 deputados que a somar aos 164 garantidos por Zapatero lhe dão a 177, suficientes para governar em maioria. Ao PP pouco mais lhe resta que se juntar ao partido de Jordi Puyol e esperar.

O 11-M ,conseguiu o seu principal objectivo. Desalojar do poder quem ousou combater o terrorismo, quem ousou tentar construir um mundo melhor. O principal vencedor das eleições de hoje em Espanha não foi a esquerda política, mas sim a Al-Qaeda. Ela conseguiu a custa de 200 inocentes, que o sentido político de um país mudasse. È ela que neste momento está a abrir as garrafas de champagne. Enquanto não percebermos que o terrorismo não parará mesmo que nos deixemos subjugar por ele, nos deixemos dominar pelo fanatismo e pelo fundamentalismo de quem tem uma visão considerada por quase todos inadequada para uma sociedade democrática, o terrorismo continuará a acontecer.

Os espanhóis perderam hoje uma oportunidade de mostrar que estão contra o terrorismo. Infelizmente a maioria deles mostrou um sentimento legítimo, mas cruel, mostrou medo. Tenhamos a certeza que Aznar e o PP foram julgados pelo 11-M e não pelos 8 anos de governação.

O medo quando associado ao terrorismo, gera um sentimento de domínio por este último.

Pode Zapatero amanhã ordenar a retirada das tropas espanholas em Bagdad, que isso nada lhe garantirá em termos de segurança interna. Não tenhamos dúvidas que se Bagdad não tivesse existido, o terrorismo infelizmente faria a sua aparição. Em Madrid ou em Paris, em Londres ou em Lisboa.

Sempre da mesma forma, cruel e cobarde.

No acto eleitoral de hoje, toda a Espanha consternada foi a votos. Os apelos e manifestações para que os Espanhóis fossem votar surtiram efeito. Cerca de 77,22 % de participação eleitoral tornaram este acto eleitoral um dos maiores de sempre da democracia espanhola.Contrariando todas as sondagens antes do 11-M , Zapatero até aqui remetido ao papel de líder da oposição,e destinado nestas eleições a assumir um papel secundário perante o líder do PP nem sempre unanime Mariano Rajoy, ganhou as eleições com 42,64 %. O PSOE volta 8 anos depois ao poder em Espanha.Mas o 11-M tudo mudou. Mudaram as cores em Madrid, mudaram os rostos das pessoas, e mudaram a percepção destas face aos políticos no poder. Já o disse e reafirmo que Zapatero não ganhou por ter melhor ou pior programa eleitoral, mas porque beneficiou de um autêntico cartão vermelho mostrado pelos espanhóis ao PP. Não tivesse o 11-M acontecido, e hoje ninguém escreveria sobre isto, as televisões falariam das eleições na Rússia passadas para segundo plano dada a ausência de oposição a Putin, não tivesse o 11-M acontecido e aquelas 200 pessoas teriam certamente exercido o seu direito de voto.Numa primeira análise, a estas eleições, Zapatero precisara de uma coligação para governar, sob pena de a Espanha passar 4 anos entre decisões e cedências de parte a parte. Posta de parte a mera hipotese de um bloco central em Espanha, Zapatero tem a Izquierda Unida, a Coligação Canária e a Esquerda Republicana da Catalunha garantem a partida 16 deputados que a somar aos 164 garantidos por Zapatero lhe dão a 177, suficientes para governar em maioria. Ao PP pouco mais lhe resta que se juntar ao partido de Jordi Puyol e esperar.O 11-M ,conseguiu o seu principal objectivo. Desalojar do poder quem ousou combater o terrorismo, quem ousou tentar construir um mundo melhor. O principal vencedor das eleições de hoje em Espanha não foi a esquerda política, mas sim a Al-Qaeda. Ela conseguiu a custa de 200 inocentes, que o sentido político de um país mudasse. È ela que neste momento está a abrir as garrafas de champagne. Enquanto não percebermos que o terrorismo não parará mesmo que nos deixemos subjugar por ele, nos deixemos dominar pelo fanatismo e pelo fundamentalismo de quem tem uma visão considerada por quase todos inadequada para uma sociedade democrática, o terrorismo continuará a acontecer.Os espanhóis perderam hoje uma oportunidade de mostrar que estão contra o terrorismo. Infelizmente a maioria deles mostrou um sentimento legítimo, mas cruel, mostrou medo. Tenhamos a certeza que Aznar e o PP foram julgados pelo 11-M e não pelos 8 anos de governação.O medo quando associado ao terrorismo, gera um sentimento de domínio por este último.Pode Zapatero amanhã ordenar a retirada das tropas espanholas em Bagdad, que isso nada lhe garantirá em termos de segurança interna. Não tenhamos dúvidas que se Bagdad não tivesse existido, o terrorismo infelizmente faria a sua aparição. Em Madrid ou em Paris, em Londres ou em Lisboa.Sempre da mesma forma, cruel e cobarde.

ELEIÇÕES Espanha (I)

As primeiras sondagens apontam para um nível de participação na casa dos 65 % , superior em quase 8 % as eleições governativas de 2000, mas mesmo assim bem longe do valor de verificado em 1996.

A primeira conclusão que as sondagens permitem constatar é que o próximo governo em Espanha, não será de maioria absoluta. Existem várias tendências apontadas, uma que dá a vitória ao PP outra que dá a vitória ao PSOE, mas em todas elas verifica-se um aumento da votação da IE- Izquierda Unida - , o que já levou o secretário-geral dos antigos comunistas espanhóis a comentar " O primeiro objectivo foi conseguido,retirar a maioria absoluta ao PP ". Bom este comentário leva-nos a fazer inevitavelmente uma pergunta. Que objectivo , que meio foi utilizado ? Despropositado e podendo levar a conclusões dúbias relacionadas com o 11-M.

Poderá a esquerda ter necessidade de realizar coligação para governar em Espanha com os antigos comunistas ? Uma pedra no Zapato certamente que as próximas horas se encarregarão de confirmar ou desmentir.

A primeira grande conclusão é que inevitavelmente e como ontem aqui referi, os espanhóis julgaram Aznar e o PP pelo 11-M e não pelos anteriores 8 anos de governação. Mesmo assumindo que Mariano Rajoy não tem o perfil de Aznar, é certo que há duas semanas , a única dúvida seria se o PP conseguiria igualar o resultado de 2000. Hoje nada disso é certo. Independentemente dos autores o atentado de 11-M conseguiu interferir na democracia de um país, naquilo que ela tem de mais sagrado, as eleições. As primeiras sondagens apontam para um nível de participação na casa dos 65 % , superior em quase 8 % as eleições governativas de 2000, mas mesmo assim bem longe do valor de verificado em 1996.A primeira conclusão que as sondagens permitem constatar é que o próximo governo em Espanha, não será de maioria absoluta. Existem várias tendências apontadas, uma que dá a vitória ao PP outra que dá a vitória ao PSOE, mas em todas elas verifica-se um aumento da votação da IE- Izquierda Unida - , o que já levou o secretário-geral dos antigos comunistas espanhóis a comentar " O primeiro objectivo foi conseguido,retirar a maioria absoluta ao PP ". Bom este comentário leva-nos a fazer inevitavelmente uma pergunta. Que objectivo , que meio foi utilizado ? Despropositado e podendo levar a conclusões dúbias relacionadas com o 11-M.Poderá a esquerda ter necessidade de realizar coligação para governar em Espanha com os antigos comunistas ? Uma pedra no Zapato certamente que as próximas horas se encarregarão de confirmar ou desmentir.A primeira grande conclusão é que inevitavelmente e como ontem aqui referi, os espanhóis julgaram Aznar e o PP pelo 11-M e não pelos anteriores 8 anos de governação. Mesmo assumindo que Mariano Rajoy não tem o perfil de Aznar, é certo que há duas semanas , a única dúvida seria se o PP conseguiria igualar o resultado de 2000. Hoje nada disso é certo. Independentemente dos autores o atentado de 11-M conseguiu interferir na democracia de um país, naquilo que ela tem de mais sagrado, as eleições.

PORTUGAL no 11-M

Segundo Acebes, Ministro do Interior Espanhol.

"La cooperación de los investigadores españoles con los de los países vecinos es constante, según Acebes, quien ha asegurado que ni los servicios de información españoles ni los franceses, británicos y portugueses han podido verificar la autenticidad del vídeo."

El Mundo Segundo Acebes, Ministro do Interior Espanhol."La cooperación de los investigadores españoles con los de los países vecinos es constante, según Acebes, quien ha asegurado que ni los servicios de información españoles ni los franceses, británicos y portugueses han podido verificar la autenticidad del vídeo."

ELEIÇÕES : ANTEVISÃO

A pouco mais de 8 horas de abertura das urnas em Espanha, vem a público em toda a imprensa espanhola que um vídeo efetuado pela rede terrorista Al-Qaeda, confirma a autoria do atentado de Madrid, deixando assim de lado a opção ETA, avançada desde o início como uma secreta esperança á espera de se tornar realidade. E digo isto com a certeza que preferível era o 11-M não ter acontecido.

Mas, é preciso agora avaliar as consequências em toda a linha e começando pelo acto eleitoral de amanhã. Por um lado o Ministro do Interior, cumpriu aquilo que prometeu, não escondeu até a data informações aos espanhóis. Não tenhamos dúvidas que ele preferiu perder amanhã nas urnas, mas ganhar em dignidade e em consciência.

A esquerda radical espanhola, convocou ontem manifestações já consideradas ilegais - por se tratar do tradicional dia de reflexão eleitoral- a terem lugar nas sedes do PP. Mais tarde em Madrid, a porta do Sol ficou cheia de espanhóis, que legitimamente exigiam saber a verdade antes de votar. Mesmo a reboque da emoção, a verdade é que a manifestação incomodou o PP.

Não tenho dúvidas, que amanhã Aznar será julgado pelo 11-M, e que Mariano Rajoy sofrerá em votos o veredicto desse julgamento, mesmo que ganhando as eleições, algo que neste momento nem as melhores sondagens conseguem afirmar, pois após o 11-M, ninguém sabe sequer como correrá o dia de amanhã.

Mesmo Aznar tendo feito um trabalho notável a frente da Espanha tornando-a uma potência europeia, os últimos 8 anos de PP no poder, de nada contarão amanhã, para muitos eleitores.

Torna-se possível assim, aquilo que há umas semanas era impensável - uma vitória de Zapatero do PSOE -não porque tenha melhor ou pior programa eleitoral, mas porque Aznar decidiu juntar-se a Bush e Blair no combate ao terrorismo.Não os atentados de 11-M não aconteceram por isto, mas porque neste mundo existem fundamentalistas incapazes de conviver em sociedade, incapazes de aceitar que existam diferenças, incapazes de aceitar que exista um Deus diferente de Ála.

Esperemos então pelas 18 horas de Lisboa amanhã para vermos como decidiu democraticamente o povo espanhol. A pouco mais de 8 horas de abertura das urnas em Espanha, vem a público em toda a imprensa espanhola que um vídeo efetuado pela rede terrorista Al-Qaeda, confirma a autoria do atentado de Madrid, deixando assim de lado a opção ETA, avançada desde o início como uma secreta esperança á espera de se tornar realidade. E digo isto com a certeza que preferível era o 11-M não ter acontecido.Mas, é preciso agora avaliar as consequências em toda a linha e começando pelo acto eleitoral de amanhã. Por um lado o Ministro do Interior, cumpriu aquilo que prometeu, não escondeu até a data informações aos espanhóis. Não tenhamos dúvidas que ele preferiu perder amanhã nas urnas, mas ganhar em dignidade e em consciência.A esquerda radical espanhola, convocou ontem manifestações já consideradas ilegais - por se tratar do tradicional dia de reflexão eleitoral- a terem lugar nas sedes do PP. Mais tarde em Madrid, a porta do Sol ficou cheia de espanhóis, que legitimamente exigiam saber a verdade antes de votar. Mesmo a reboque da emoção, a verdade é que a manifestação incomodou o PP.Não tenho dúvidas, que amanhã Aznar será julgado pelo 11-M, e que Mariano Rajoy sofrerá em votos o veredicto desse julgamento, mesmo que ganhando as eleições, algo que neste momento nem as melhores sondagens conseguem afirmar, pois após o 11-M, ninguém sabe sequer como correrá o dia de amanhã.Mesmo Aznar tendo feito um trabalho notável a frente da Espanha tornando-a uma potência europeia, os últimos 8 anos de PP no poder, de nada contarão amanhã, para muitos eleitores.Torna-se possível assim, aquilo que há umas semanas era impensável - uma vitória de Zapatero do PSOE -não porque tenha melhor ou pior programa eleitoral, mas porque Aznar decidiu juntar-se a Bush e Blair no combate ao terrorismo.Não os atentados de 11-M não aconteceram por isto, mas porque neste mundo existem fundamentalistas incapazes de conviver em sociedade, incapazes de aceitar que existam diferenças, incapazes de aceitar que exista um Deus diferente de Ála.Esperemos então pelas 18 horas de Lisboa amanhã para vermos como decidiu democraticamente o povo espanhol.

11-M

Confesso que em nada me surpreende a atitude do Bloco de Esquerda e de alguma facções do Partido Socialista face ao 11-M.

Um partido que vive das ideologias de Ho-Chi-Min, Ceascescu, Trotsky, um partido que justifica os atentados do Hamas ou que retira importância ao 11-S, dando cobertura a Al-Quaeda e legitimidade a mesma. Um partido que apoiou o ditador e limpeza étnica na Jugoslávia , não pode por coerência de ideiais falar em terrorismo.

Caro

Falta coragem

Depois vem essa grande Dama da nossa sociedade, Ana Gomes , ao afirmar que a culpa do 11-M foi de Bush. Claro a culpa, foi de Bush e dos aliados que decidiram ilegitimamente terminar com um regime democrático instalado em Bagdad, que decidiram apoderar-se de um país sem problemas. Apenas gostava de lembrar a Ana Gomes que provavelmente terá que ir a Indonésia responder a tribunal pelo atentado de Bali.

Neste momento todos perguntam porque ? O Bear está louco ?

Não, a libertação de Timor-Leste foi uma das razões invocadas pelas brigadas que fizeram o atentado de Bali. Pelo que me lembro Ana Gomes foi uma das instigadoras pela liberdade e auto.determinação de Timor Leste.

Não consigo perceber, esta senhora, será que ninguém lhe explica que esta a mais ?

Confesso que em nada me surpreende a atitude do Bloco de Esquerda e de alguma facções do Partido Socialista face ao 11-M.Um partido que vive das ideologias de Ho-Chi-Min, Ceascescu, Trotsky, um partido que justifica os atentados do Hamas ou que retira importância ao 11-S, dando cobertura a Al-Quaeda e legitimidade a mesma. Um partido que apoiou o ditador e limpeza étnica na Jugoslávia , não pode por coerência de ideiais falar em terrorismo.Caro Blasfemia , infelizmente voce não se excedeu na sua análise, ficou muito aquém. Não é esta a altura certa para entrar em clivagens internas, mas deixo um desafio no ar : Será o Bloco de Esquerda capaz de pronunciar a seguinte frase" ETA - Organização Separatista Basca que efectua actos terroristas " ?Falta coragem Daniel Oliveira ? Ou a lógica do partido não lhe permite ?Depois vem essa grande Dama da nossa sociedade, Ana Gomes , ao afirmar que a culpa do 11-M foi de Bush. Claro a culpa, foi de Bush e dos aliados que decidiram ilegitimamente terminar com um regime democrático instalado em Bagdad, que decidiram apoderar-se de um país sem problemas. Apenas gostava de lembrar a Ana Gomes que provavelmente terá que ir a Indonésia responder a tribunal pelo atentado de Bali.Neste momento todos perguntam porque ? O Bear está louco ?Não, a libertação de Timor-Leste foi uma das razões invocadas pelas brigadas que fizeram o atentado de Bali. Pelo que me lembro Ana Gomes foi uma das instigadoras pela liberdade e auto.determinação de Timor Leste.Não consigo perceber, esta senhora, será que ninguém lhe explica que esta a mais ?

Marcha Silenciosa

Madrid - 2 000 000 pessoas

Barcelona - 1 200 000 pessoas

Bilbau - 1 000 000 pessoas

Valência - 700 000 pessoas

Jaen - 120 000 pessoas

Cadis - 250 000 pessoas

Alicante - 300 000 pessoas

Zaragoza - 400 000 pessoas

Vitoria - 90 000 pessoas

Santander - 40 000 pessoas

Pamplona - 40 000 pessoas

LLeida - 40 000 pessoas

Tarragona - 40 000 pessoas

e tambem em Helsinquia, Bruxelas, Geneve, Lisboa, Roma, Londres.

" As pessoas manifestaram-se hoje de forma silenciosa, homenageando de forma sentida os mortos nos barbaros atentados terroristas de ontem. De uma forma silenciosa tambem mostram que querem um futuro livre, onde a co-existencia de raças e credos se faça de uma forma pacífica e de respeito mútuo. As A sua solidariedade revela a cenorme dignidade humana. Neste momento todos os que se manifestaram mostram que o terrorismo não tem lugar nas sociedades democráticas e livres. Hoje as pessoas mostraram que são todos habitantes do mesmo mundo, afirmando silenciosamente que querem um futuro diferente do 11 de Março de 2004".

Não esqueceremos o 11 de Março.

Madrid - 2 000 000 pessoasBarcelona - 1 200 000 pessoasBilbau - 1 000 000 pessoasValência - 700 000 pessoasJaen - 120 000 pessoasCadis - 250 000 pessoasAlicante - 300 000 pessoasZaragoza - 400 000 pessoasVitoria - 90 000 pessoasSantander - 40 000 pessoasPamplona - 40 000 pessoasLLeida - 40 000 pessoasTarragona - 40 000 pessoase tambem em Helsinquia, Bruxelas, Geneve, Lisboa, Roma, Londres." As pessoas manifestaram-se hoje de forma silenciosa, homenageando de forma sentida os mortos nos barbaros atentados terroristas de ontem. De uma forma silenciosa tambem mostram que querem um futuro livre, onde a co-existencia de raças e credos se faça de uma forma pacífica e de respeito mútuo. As A sua solidariedade revela a cenorme dignidade humana. Neste momento todos os que se manifestaram mostram que o terrorismo não tem lugar nas sociedades democráticas e livres. Hoje as pessoas mostraram que são todos habitantes do mesmo mundo, afirmando silenciosamente que querem um futuro diferente do 11 de Março de 2004".

TERRORISMO NÃO !!!!

O Floco de Esquerda

Tal como

Repugnante. O Bloco de Esquerda continua a justificar vergonhosamente a "eventual" intervenção da ETA , apelando a uma hipocrisia ideólogica.

O

Todos a excepção daqueles que teimam em não querer extraditar Telexeia Maia, todos à excepção daqueles que justificam os ataques do Hamas e da ETA pela ideologia.

Ao contrário do que afirma, uns matam outros moem, uns atacam a liberdade e a democracia, outros nem a intelegência conseguem ofender. É o seu caso Daniel Oliveira. alguns blogs tem referido, o Bloco de Esquerda enverdou pela justificação dos atentados de Madrid, com a seguinte frase " O Bloco de Esquerda condena este acto criminoso e fascizante".Repugnante. O Bloco de Esquerda continua a justificar vergonhosamente a "eventual" intervenção da ETA , apelando a uma hipocrisia ideólogica. Daniel Oliveira referia aqui, que os ódios domésticos de alguns blogs, fazem os abutres descer antes de os mortos existirem. Não creio que hoje exista diferença entre a esquerda e a direita neste ponto : Somos todos contra o terrorismo.Todos a excepção daqueles que teimam em não querer extraditar Telexeia Maia, todos à excepção daqueles que justificam os ataques do Hamas e da ETA pela ideologia.Ao contrário do que afirma, uns matam outros moem, uns atacam a liberdade e a democracia, outros nem a intelegência conseguem ofender. É o seu caso Daniel Oliveira.

A Autoria

O acto terrorista de ontem fechou uma página e abriu um livro novo. Da certeza ETA ao meio-dia de ontem no

Sendo certo que o mais importante foram as consequências do acto e não propriamente quem o ordenou, neste momento as hipoteses são muitas e as certezas quase nenhumas :

Opção ETA : Não se enquadra no modus operandis deles é o único facto confirmado. Existe uma teoria defendida nalguns círculos de Madrid, que mostra a necessidade de um atentado em larga escala para marcar uma posição de força para com o poder de Madrid, não sendo de descurar o facto de isto se ter tratado de um "presente envenenado" nos últimos dias de Aznar. Com os principais cabecilhas da ETA presos, uma facção mais radical da ETA poderá ter enverdado por novos meios, e assim rompendo com a tradição do passado.

Opção Al-Quaeda : Começa a ganhar alguma consistência. Sabe-se hoje que a Europol avisou em Dezembro, o governo de Madrid da forte possibilidade de um atentado ocorrer em Espanha. Sabe-se hoje que as células da Al-Quaeda em Espanha nunca foram completamente desactivadas. A carrinha com os detonadores e o corão na estação de Alcala de Henares - onde foram colocadas as bombas nos comboios para Atocha, podem ser um sinal da envolvência arábe neste atentado, ou apenas uma pista para despistar.

Mas as consequências deste ataque, não se esgotam aqui. Independentemente da autoria, a Europa passou a estar no triste mapa do terrorismo. Pior, se tivesse que escolher o primeiro país a sofrer os danos do terrorismo, esse país seria sempre a Gra-Bretanha. A Espanha seria sempre dos últimos. Pelos vistos os últimos nesta lógica estúpida são os primeiros.

O acto terrorista de ontem fechou uma página e abriu um livro novo. Da certeza ETA ao meio-dia de ontem no El Pais , passamos para a dúvida AL-Quaeda ao princípio da noite.Sendo certo que o mais importante foram as consequências do acto e não propriamente quem o ordenou, neste momento as hipoteses são muitas e as certezas quase nenhumas :Opção ETA : Não se enquadra no modus operandis deles é o único facto confirmado. Existe uma teoria defendida nalguns círculos de Madrid, que mostra a necessidade de um atentado em larga escala para marcar uma posição de força para com o poder de Madrid, não sendo de descurar o facto de isto se ter tratado de um "presente envenenado" nos últimos dias de Aznar. Com os principais cabecilhas da ETA presos, uma facção mais radical da ETA poderá ter enverdado por novos meios, e assim rompendo com a tradição do passado.Opção Al-Quaeda : Começa a ganhar alguma consistência. Sabe-se hoje que a Europol avisou em Dezembro, o governo de Madrid da forte possibilidade de um atentado ocorrer em Espanha. Sabe-se hoje que as células da Al-Quaeda em Espanha nunca foram completamente desactivadas. A carrinha com os detonadores e o corão na estação de Alcala de Henares - onde foram colocadas as bombas nos comboios para Atocha, podem ser um sinal da envolvência arábe neste atentado, ou apenas uma pista para despistar.Mas as consequências deste ataque, não se esgotam aqui. Independentemente da autoria, a Europa passou a estar no triste mapa do terrorismo. Pior, se tivesse que escolher o primeiro país a sofrer os danos do terrorismo, esse país seria sempre a Gra-Bretanha. A Espanha seria sempre dos últimos. Pelos vistos os últimos nesta lógica estúpida são os primeiros.

Day 1 A.M. (After Madrid)

Acordei esta manhã com um estranho sentimento na alma, um sentimento de impotência, de resignação, de pesar pelo sucedido ontem. Ainda mal refeito das poucas horas de sono, liguei a televisão e as imagens entraram pela sala a dentro, pareciam dignas de um filme de hollywood.

Mas não, as imagens eram reais, o sofrimento das pessoas real , a morte tinha descido a Puerta del Sol sob a forma de comboio.

Por muito que queira, não consigo encontrar explicação.

È que é a capacidade de nos solidarizarmos com os outros que nos torna verdadeiramente humanos. Acordei esta manhã com um estranho sentimento na alma, um sentimento de impotência, de resignação, de pesar pelo sucedido ontem. Ainda mal refeito das poucas horas de sono, liguei a televisão e as imagens entraram pela sala a dentro, pareciam dignas de um filme de hollywood.Mas não, as imagens eram reais, o sofrimento das pessoas real , a morte tinha descido a Puerta del Sol sob a forma de comboio.Por muito que queira, não consigo encontrar explicação.È que é a capacidade de nos solidarizarmos com os outros que nos torna verdadeiramente humanos.

Dia de Luto (III)

Num dia que o mundo chora os mortos de Madrid, num dia em que o mundo se manifesta com pesar em virtude dos trágicos acontecimentos, num dia em que os partidos políticos em Espanha decidiram terminar abruptamente uma acalorada campanha eleitoral para as legislativas, a Central Sindical CGTP está neste momento a manifestar-se em frente ao parlamento português, pedindo melhores condições para os trabalhadores, melhores salários e mais emprego, com os habituais estridentes megafones e cartazes vermelhos.

Num dia em que o mundo parou, Carvalho da Silva e seus manifestantes, de tudo se alhearam e não mostraram sequer respeito pelas vítimas espanholas, quanto mais pelo voto de pesar votado em frente do local onde se manifestam.

Hoje o dia é de reflexão e não de manifestação por mais altruísta ou justa que seja a causa. As famílias das vítimas e todos nós- estou certo - trocariam a vida daqueles que pereceram pelos salários, pelo emprego e pelas condições que a CGTP diz serem a actual realidade. De nada valem a beira da vida humana.

A CGTP prestou hoje não um péssimo serviço a democracia portuguesa, mas sim mostrou uma arrogância e um alheamento total do sofrimento e da consternação de todos. Deveriam ter cancelado qualquer actividade que tivessem programada, não devendo esquecer-se que em Espanha foram também trabalhadores que morreram.

A CGTP e Carvalho da Silva não são dignos dos cargos e das posições que ocupam. Portugal não merece uma Central Sindical que se comporte assim. Baixo e sem respeito pela vida humana.

Num dia que o mundo chora os mortos de Madrid, num dia em que o mundo se manifesta com pesar em virtude dos trágicos acontecimentos, num dia em que os partidos políticos em Espanha decidiram terminar abruptamente uma acalorada campanha eleitoral para as legislativas, a Central Sindical CGTP está neste momento a manifestar-se em frente ao parlamento português, pedindo melhores condições para os trabalhadores, melhores salários e mais emprego, com os habituais estridentes megafones e cartazes vermelhos.Num dia em que o mundo parou, Carvalho da Silva e seus manifestantes, de tudo se alhearam e não mostraram sequer respeito pelas vítimas espanholas, quanto mais pelo voto de pesar votado em frente do local onde se manifestam.Hoje o dia é de reflexão e não de manifestação por mais altruísta ou justa que seja a causa. As famílias das vítimas e todos nós- estou certo - trocariam a vida daqueles que pereceram pelos salários, pelo emprego e pelas condições que a CGTP diz serem a actual realidade. De nada valem a beira da vida humana.A CGTP prestou hoje não um péssimo serviço a democracia portuguesa, mas sim mostrou uma arrogância e um alheamento total do sofrimento e da consternação de todos. Deveriam ter cancelado qualquer actividade que tivessem programada, não devendo esquecer-se que em Espanha foram também trabalhadores que morreram.A CGTP e Carvalho da Silva não são dignos dos cargos e das posições que ocupam. Portugal não merece uma Central Sindical que se comporte assim. Baixo e sem respeito pela vida humana.

Dia de Luto (II)

A capital espanhola acordou esta manhã pintada de sangue e com expressões de terror, pânico e consternação nos rostos de todos. Quatro atentados em comboios nas cercanias - suburbios - de Madrid causaram pelo menos 173 mortos e 898 feridos. O maior atentado de sempre em Espanha. O maior atentado terrorista na Europa Comunitária.

Sabe-se agora que os efeitos só não foram maiores em Atocha, porque as bombas não explodiram todas ( O comboio suburbano de 18 carruagens trazia 18 bombas, uma em cada carruagem, que deveriam explodir na estação de Atocha, fazendo o comboio voar), sabe-se agora também que vários individuos foram vistos a entrar e a sair em Alcala de Henares.

Contrariamente ao que seria de esperar, a ETA e o Batasuna negaram a autoria do atentado, lançando a suspeita do mundo arabé no ar, e trazendo mais um gravíssimo problema nos últimos dias de Aznar a frente do poder.

Historicamente os atentados da ETA visaram alvos políticos, policiais, juízes e simbolos do capitalismo espanhol. Um comboio suburbano a entrada da capital simboliza por ele próprio o povo, a classe operária, a juventude, até agora de fora dos alvos terroristas, e sendo este um atentado em larga escala, fica face ao sucedido no passado fora do modus operandis da ETA.

Mas por outro lado quer a carrinha apreendida a entrada de Madrid com 500 kilos de explosivos, quer a trégua anunciada para a Catalunha dão mais força a opção ETA. Eu acredito na autoria da ETA.

Quero acreditar também que daqui para a frente a ETA não merecerá mais dialogo, nem compaixão. O terrorismo não se compadece com sentimentos, porque eles- terroristas- não os tem quando não poupam a vida aos inocentes. A manifestação de amanhã deverá ser o primeiro passo para erradicar de uma vez por todas este problema. Os espanhóis vao mostrar pela força da voz que não querem a ETA.

Estando certo que nenhuma causa valerá uma vida humana ,torna-se relevante perguntar que causa valerá a morte de 173 pessoas a caminho do sustento diário ou da escola. Valerá a independência que a ETA e o Herri Batasuna tanto lutam para o País Basco isto ?

Estou certo, que não foram os bascos que fizeram isto. A população do país basco não merece ser confundida com os verdadeiros animais- etarras ou não - que perpetuaram contra um regime democrático, atentando contra o direito mais nobre que existe...o direito á vida.

A capital espanhola acordou esta manhã pintada de sangue e com expressões de terror, pânico e consternação nos rostos de todos. Quatro atentados em comboios nas cercanias - suburbios - de Madrid causaram pelo menos 173 mortos e 898 feridos. O maior atentado de sempre em Espanha. O maior atentado terrorista na Europa Comunitária.Sabe-se agora que os efeitos só não foram maiores em Atocha, porque as bombas não explodiram todas ( O comboio suburbano de 18 carruagens trazia 18 bombas, uma em cada carruagem, que deveriam explodir na estação de Atocha, fazendo o comboio voar), sabe-se agora também que vários individuos foram vistos a entrar e a sair em Alcala de Henares.Contrariamente ao que seria de esperar, a ETA e o Batasuna negaram a autoria do atentado, lançando a suspeita do mundo arabé no ar, e trazendo mais um gravíssimo problema nos últimos dias de Aznar a frente do poder.Historicamente os atentados da ETA visaram alvos políticos, policiais, juízes e simbolos do capitalismo espanhol. Um comboio suburbano a entrada da capital simboliza por ele próprio o povo, a classe operária, a juventude, até agora de fora dos alvos terroristas, e sendo este um atentado em larga escala, fica face ao sucedido no passado fora do modus operandis da ETA.Mas por outro lado quer a carrinha apreendida a entrada de Madrid com 500 kilos de explosivos, quer a trégua anunciada para a Catalunha dão mais força a opção ETA. Eu acredito na autoria da ETA.Quero acreditar também que daqui para a frente a ETA não merecerá mais dialogo, nem compaixão. O terrorismo não se compadece com sentimentos, porque eles- terroristas- não os tem quando não poupam a vida aos inocentes. A manifestação de amanhã deverá ser o primeiro passo para erradicar de uma vez por todas este problema. Os espanhóis vao mostrar pela força da voz que não querem a ETA.Estando certo que nenhuma causa valerá uma vida humana ,torna-se relevante perguntar que causa valerá a morte de 173 pessoas a caminho do sustento diário ou da escola. Valerá a independência que a ETA e o Herri Batasuna tanto lutam para o País Basco isto ?Estou certo, que não foram os bascos que fizeram isto. A população do país basco não merece ser confundida com os verdadeiros animais- etarras ou não - que perpetuaram contra um regime democrático, atentando contra o direito mais nobre que existe...o direito á vida.

Dia de Luto

Pelos nossos vizinhos espanhóis, que barbaramente foram atacados de um forma cobarde.

Pelos nossos vizinhos espanhóis, que barbaramente foram atacados de um forma cobarde.

Genéricos não temos

Ainda sob os efeitos nocivos do Absolut Vanilia e da festa do Lux ontem a noite, não resisti a ler os jornais de hoje. No

Pina Moura, sim esse senhor que foi ministro das finanças nos tempos do Engº Guterres e que ficou famoso pela medida de congelar os preços dos combustíveis, decidiu abrir o jogo :

a) " O PS não aproveitou a conjuntura para fazer a consolidação orçamental, optando por estratégias de aprovisionamento dos sistemas de pensões e reformas que permitissem o pagamento destas por mais 8 anos".

Estão Chocados ? Calma...

b) " A consolidação orçamental ou a falta dela deveria ter sido mais contraccionista no que diz respeito ao consumo público, não devendo mistificar-se a opção do PS em estimular o acréscimo do consumo público"

Em Pânico ? Guardem os anti-depressivos para o fim

c) " O actual governo tem feito consolidação orçamental não porque o défice baixou mas porque conseguiu travar a despesa corrente primária".

O que terá dado a Pina Moura para se revelar tão crítico as políticas económicas que o Governo do PS e toda a esquerda se vangloria de terem levado a cabo ? O que terá dado ao ministro responsável por essas políticas durante algum tempo, hoje vir a terreno critica-las e indicar qual o caminho que deveria ter seguido.

O secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues deverá agora agir ou talvez não, mas a verdade é que dentro do sólido Partido Socialista, há quem não concorde bem com os termos da suposta governação-modelo do mesmo PS.

Não podia deixar passar esta oportunidade para perguntar aos bloggers mais virados para a esquerda económica o que pensam disto...mas tenho a impressão que a opinião deles será...o homem é um traidor.

Um genérico por favor... Ainda sob os efeitos nocivos do Absolut Vanilia e da festa do Lux ontem a noite, não resisti a ler os jornais de hoje. No Diário Económico uma aparentemente inofensiva conferência na faculdade de Economia do Porto, transformou-se na verdadeira oposição a política orçamental seguida pelo governo PS, mas espanta-se vinda do próprio PS.Pina Moura, sim esse senhor que foi ministro das finanças nos tempos do Engº Guterres e que ficou famoso pela medida de congelar os preços dos combustíveis, decidiu abrir o jogo :a) " O PS não aproveitou a conjuntura para fazer a consolidação orçamental, optando por estratégias de aprovisionamento dos sistemas de pensões e reformas que permitissem o pagamento destas por mais 8 anos".b) " A consolidação orçamental ou a falta dela deveria ter sido mais contraccionista no que diz respeito ao consumo público, não devendo mistificar-se a opção do PS em estimular o acréscimo do consumo público"c) " O actual governo tem feito consolidação orçamental não porque o défice baixou mas porque conseguiu travar a despesa corrente primária".O que terá dado a Pina Moura para se revelar tão crítico as políticas económicas que o Governo do PS e toda a esquerda se vangloria de terem levado a cabo ? O que terá dado ao ministro responsável por essas políticas durante algum tempo, hoje vir a terreno critica-las e indicar qual o caminho que deveria ter seguido.O secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues deverá agora agir ou talvez não, mas a verdade é que dentro do sólido Partido Socialista, há quem não concorde bem com os termos da suposta governação-modelo do mesmo PS.Não podia deixar passar esta oportunidade para perguntar aos bloggers mais virados para a esquerda económica o que pensam disto...mas tenho a impressão que a opinião deles será...o homem é um traidor.

AbsoLux

Acordei esta manhã com um ligeiro aroma a baunilha no corpo.

A festa de ontem foi duríssima.

O Bull and Bear estiveram lá, beberam, dançaram ao som de 2 manyDj´s.

O dia está muito dificil....

Lá mais para a tarde, talvez conte alguns pormenores. Acordei esta manhã com um ligeiro aroma a baunilha no corpo.A festa de ontem foi duríssima.O Bull and Bear estiveram lá, beberam, dançaram ao som de 2 manyDj´s.O dia está muito dificil....Lá mais para a tarde, talvez conte alguns pormenores.

Uma vez mais no Teatro dos Sonhos

Começa a não haver palavras para descrever aquilo que estes actores tem feito pela Europa fora. Depois de no ano passado terem ganho a Taça UEFA para Portugal, se dúvidas existissem elas ficaram desfeitas, esta noite em Manchester. São poucas as equipas que se podem vangloriar de eliminar o Manchester United.

São estas coisas que fazem que o nome de Portugal soe bem alto pela Europa fora, e são estes momentos que devemos todos aproveitar para elevar o nome de Portugal bem mais alto. Hoje sendo sportinguista torci pelo FC Porto, porque lá fora há algo mais que o nome do clube em jogo, há um prestígio relativo ao país que esse clube representa.

Obrigado FC Porto.

Começa a não haver palavras para descrever aquilo que estes actores tem feito pela Europa fora. Depois de no ano passado terem ganho a Taça UEFA para Portugal, se dúvidas existissem elas ficaram desfeitas, esta noite em Manchester. São poucas as equipas que se podem vangloriar de eliminar o Manchester United.São estas coisas que fazem que o nome de Portugal soe bem alto pela Europa fora, e são estes momentos que devemos todos aproveitar para elevar o nome de Portugal bem mais alto. Hoje sendo sportinguista torci pelo FC Porto, porque lá fora há algo mais que o nome do clube em jogo, há um prestígio relativo ao país que esse clube representa.Obrigado FC Porto.

Uma Mente Brilhante

Francisco Assis número 4 da lista do PS ao Parlamento Europeu,

Tendo em conta que a actual lista de deputados do PS no Parlamento Europeu , a excepção de Sergio Sousa Pinto que com 31 anos está ainda a dar os passos de consolidação de maturidade na vida política, todos os outros deputados tem mais de 50 anos.

De que Elefante estava Francisco Assis a falar...

Nota : Lista de Deputados do PS no Parlamento Europeu

António Campos, Carlos Candal, Maria Carrilho, Paulo Casaca, Elisa Damião, Carlos Lage, Luís Marinho, Manuel António dos Santos, Helena Torres Marques, Sérgio Sousa Pinto, Joaquim Vairinhos e.... Mário Soares. Francisco Assis número 4 da lista do PS ao Parlamento Europeu, no Publico coloca hoje toda a carne no assador, ao afirmar que " o PE não pode continuar a ser percebido, como por vezes o é, como uma espécie de refúgio dourado ou até um cemitério de elefantes, onde tranquilamente se acabam algumas carreiras políticas, por mais brilhantes que tenham sido".Tendo em conta que a actual lista de deputados do PS no Parlamento Europeu , a excepção de Sergio Sousa Pinto que com 31 anos está ainda a dar os passos de consolidação de maturidade na vida política, todos os outros deputados tem mais de 50 anos.De que Elefante estava Francisco Assis a falar...Nota : Lista de Deputados do PS no Parlamento EuropeuAntónio Campos, Carlos Candal, Maria Carrilho, Paulo Casaca, Elisa Damião, Carlos Lage, Luís Marinho, Manuel António dos Santos, Helena Torres Marques, Sérgio Sousa Pinto, Joaquim Vairinhos e.... Mário Soares.

No Teatro dos Sonhos

O FC Porto depois de uma brilhante exibição na primeira mão diante do Manchester United, defronta hoje em Old Trafford a equipa mais poderosa em todo o mundo. A tarefa não será nada fácil, até porque os ingleses tomaram ontem uma atitude digna de alguns senhores cá do burgo..pressionar o arbitro. Sir Alex Ferguson talvez ainda mal confortado com o resultado e com o baile da primeira mão, decidiu agora apelar a justiça divina do apito.

Hoje , serei um dos muitos adeptos que não sendo portista, desejará que a chama do Dragão ilumine o teatro dos sonhos, e consequentemente o FC Porto elimine o agora arrogante Man.United.

O FC Porto depois de uma brilhante exibição na primeira mão diante do Manchester United, defronta hoje em Old Trafford a equipa mais poderosa em todo o mundo. A tarefa não será nada fácil, até porque os ingleses tomaram ontem uma atitude digna de alguns senhores cá do burgo..pressionar o arbitro. Sir Alex Ferguson talvez ainda mal confortado com o resultado e com o baile da primeira mão, decidiu agora apelar a justiça divina do apito.Hoje , serei um dos muitos adeptos que não sendo portista, desejará que a chama do Dragão ilumine o teatro dos sonhos, e consequentemente o FC Porto elimine o agora arrogante Man.United.

Portugal a perder população

Depois de Miguel Sousa Tavares, agora Ana Drago, dirigente do bloco de esquerda, a afirmar que num país que não respeita os meus direitos eu não quero viver.

Ana Drago deveria saber entre outras coisas que :

a) O exercício dos direitos de cidadania não se esgotam no espanto e na indignação. Há quem consiga ter outro tipo de manifestações de exercicio de cidadania. Se a Ana Drago não consegue a culpa não será certamente de ser mulher, mas sim de ser um ser humano com menos qualidades, como existem mulheres e homens espantosamente inteligentes e capazes, tambem os há menos brilhantes, depois no final da linha vem a Ana Drago entre as classes de histérica e patética.

b) Todos os exemplos que cita são infelizmente verdade. Todos sabemos que temos muito que aprender em termos de direitos humanos, mas as mulheres que estão na Barra dos Tribunais em Aveiro e na Maia, não estão lá por que são mulheres mas sim porque cometeram crimes. Não será verdade?

c) Curiosamente os regimes que o partido da qual Ana Drago faz parte apoia e se alimenta ideologicamente, são de facto um exemplo notável em termos de direitos humanos.

d) A Ana Drago não é nacional da União Europeia, mas sim portuguesa. E isso sim faz toda a diferença.

e) Se a Ana Drago acha que são as mulheres discriminadas, porque falou num dia dedicado a Mulher e utiliza varias vezes esse argumento. Não será o próprio facto de existir um dia da mulher ele próprio discriminatório.

Caríssima Ana Drago, o fundamentalismo na discussão de determinados assuntos como a IVG, apenas leva a um determinado local...o muro das lamentações. Depois de Miguel Sousa Tavares, agora Ana Drago, dirigente do bloco de esquerda, a afirmar que num país que não respeita os meus direitos eu não quero viver.Ana Drago deveria saber entre outras coisas que :a) O exercício dos direitos de cidadania não se esgotam no espanto e na indignação. Há quem consiga ter outro tipo de manifestações de exercicio de cidadania. Se a Ana Drago não consegue a culpa não será certamente de ser mulher, mas sim de ser um ser humano com menos qualidades, como existem mulheres e homens espantosamente inteligentes e capazes, tambem os há menos brilhantes, depois no final da linha vem a Ana Drago entre as classes de histérica e patética.b) Todos os exemplos que cita são infelizmente verdade. Todos sabemos que temos muito que aprender em termos de direitos humanos, mas as mulheres que estão na Barra dos Tribunais em Aveiro e na Maia, não estão lá por que são mulheres mas sim porque cometeram crimes. Não será verdade?c) Curiosamente os regimes que o partido da qual Ana Drago faz parte apoia e se alimenta ideologicamente, são de facto um exemplo notável em termos de direitos humanos.d) A Ana Drago não é nacional da União Europeia, mas sim portuguesa. E isso sim faz toda a diferença.e) Se a Ana Drago acha que são as mulheres discriminadas, porque falou num dia dedicado a Mulher e utiliza varias vezes esse argumento. Não será o próprio facto de existir um dia da mulher ele próprio discriminatório.Caríssima Ana Drago, o fundamentalismo na discussão de determinados assuntos como a IVG, apenas leva a um determinado local...o muro das lamentações.

Práticas Bancárias

O Manuel do

O Manuel afirma e bem que há bancos que cobram comissões na antecipação de valores depositados em cheques compensáveis na praça portuguesa. Traduzindo, se chegar a um determinado banco com um cheque de outro banco - atenção - esse banco mediante um pagamento de uma comissão antecipa-me a data de cobrança do cheque e coloca-me em saldo disponivel o saldo desse cheque.

Bom, como da outra vez foi dito, o Banco de Portugal dá liberdade aos bancos nacionais para concorrem neste aspecto. Por várias questões já afloradas, quase a totalidade dos bancos aplica D+1 aos depositos em numerário e relativamente aos cheques se não houver informação do banco sacado nos 3 dias subsequentes ao saque do cheque, considera-se de boa cobrança e de disponibilização automática do cheque.

Reafirmando, que a disponibilização de data-valor depende mais do critério comercial e perfil do cliente, uma questão coloca-se :

Eu abro uma conta, deposito um cheque, pago a comissão de antecipação e levanto o dinheiro de seguida. Tres dias depois o banco onde abri a conta recebe a informação que o cheque não tem cobertura ou que as assinaturas não estão correctas.

E agora ? O Manuel do De Direita na sequência da celebre questão relativa a atribuição da data-valor nos depósitos bancários.O Manuel afirma e bem que há bancos que cobram comissões na antecipação de valores depositados em cheques compensáveis na praça portuguesa. Traduzindo, se chegar a um determinado banco com um cheque de outro banco - atenção - esse banco mediante um pagamento de uma comissão antecipa-me a data de cobrança do cheque e coloca-me em saldo disponivel o saldo desse cheque.Bom, como da outra vez foi dito, o Banco de Portugal dá liberdade aos bancos nacionais para concorrem neste aspecto. Por várias questões já afloradas, quase a totalidade dos bancos aplica D+1 aos depositos em numerário e relativamente aos cheques se não houver informação do banco sacado nos 3 dias subsequentes ao saque do cheque, considera-se de boa cobrança e de disponibilização automática do cheque.Reafirmando, que a disponibilização de data-valor depende mais do critério comercial e perfil do cliente, uma questão coloca-se :Eu abro uma conta, deposito um cheque, pago a comissão de antecipação e levanto o dinheiro de seguida. Tres dias depois o banco onde abri a conta recebe a informação que o cheque não tem cobertura ou que as assinaturas não estão correctas.E agora ?

Na Grécia tudo de novo

A Nova Democracia - direita conservadora - ganhou as eleições na Grécia. O PASOK de esquerda da dinastia Papandreou, perdeu após quatro mandatos consecutivos e desgastado por 23 anos de poder na região helénica. Lá como cá, o desgaste do poder politico e a estagnação da economia grega levaram a que a direita conservadora de Caramanlis assumi-se o poder. No entanto e face ao sucedido em 2000, onde a ND comemorou antecipadamente a vitória, nomeado ministros e depois perdeu as eleições por uns miseros 1,00%.

Para já como grande desafio para além da histórica disputa com Chipre, estão os Jogos Olimpicos, que aqui falamos no fim de semana. Quando faltam 5 meses para o inicio dos jogos, tudo está ainda por fazer, e a primeira prova do novo governo será mostrar trabalho e ter tudo pronto para o regresso dos jogos ao seu berço. Para já a questão económica deverá ficar para trás, e só lá para Setembro deverão haver novidades.

Uma dinastia que se encerra...uma nova dinastia que começa. A Nova Democracia - direita conservadora - ganhou as eleições na Grécia. O PASOK de esquerda da dinastia Papandreou, perdeu após quatro mandatos consecutivos e desgastado por 23 anos de poder na região helénica. Lá como cá, o desgaste do poder politico e a estagnação da economia grega levaram a que a direita conservadora de Caramanlis assumi-se o poder. No entanto e face ao sucedido em 2000, onde a ND comemorou antecipadamente a vitória, nomeado ministros e depois perdeu as eleições por uns miseros 1,00%.Para já como grande desafio para além da histórica disputa com Chipre, estão os Jogos Olimpicos, que aqui falamos no fim de semana. Quando faltam 5 meses para o inicio dos jogos, tudo está ainda por fazer, e a primeira prova do novo governo será mostrar trabalho e ter tudo pronto para o regresso dos jogos ao seu berço. Para já a questão económica deverá ficar para trás, e só lá para Setembro deverão haver novidades.Uma dinastia que se encerra...uma nova dinastia que começa.

Que bela forma de começar a semana

" Eu não sou eu : Sou apenas metade de mim mesmo. Quando te vi pela primeira vez, fiquei a conhecer a minha outra metade. Acho que o mesmo se deve ter passado contigo. Mas por enquanto ainda somos duas metades da mesma estrela. Só quando nos casarmos, e consumarmos o nosso amor é que a nossa estrela fica completa e começara a brilhar. É o brilho dos nossos olhos, das nossas caras, do nosso sorriso, que falta por em comum."

In Viriato, Diogo Freitas do Amaral. " Eu não sou eu : Sou apenas metade de mim mesmo. Quando te vi pela primeira vez, fiquei a conhecer a minha outra metade. Acho que o mesmo se deve ter passado contigo. Mas por enquanto ainda somos duas metades da mesma estrela. Só quando nos casarmos, e consumarmos o nosso amor é que a nossa estrela fica completa e começara a brilhar. É o brilho dos nossos olhos, das nossas caras, do nosso sorriso, que falta por em comum."In Viriato, Diogo Freitas do Amaral.

Uma Nova Imagem

O The Bull and The Bear adquiriu uma nova imagem. Esperamos que os nossos leitores continuem a gostar dos conteúdos que por aqui vão sendo discutidos.

The Bull and Bear Bloggers O The Bull and The Bear adquiriu uma nova imagem. Esperamos que os nossos leitores continuem a gostar dos conteúdos que por aqui vão sendo discutidos.The Bull and Bear Bloggers

Nem sempre o que luz é ouro

Esta semana descobri que afinal na economia nem tudo estava inventado. Numa economia europeia sem instrumentos de política económica capazes de tornar as taxas de juro mais ou menos atractivos ou de introduzir competitividade na economia via desvalorização da moeda nacional, soube-se que a razão da valorização do mercado de capitais local se ficou a dever a política económica levada a cabo pelo Governo.

Se a valorização do mercado de capitais nesse país fosse única então sim, teriamos que ver o que de tão diferente tinha para ter sucedido essa valorização, mas quando no último ano todas as bolsas registaram valorizações positivas, é um facto que a política económica levada a cabo não foi a razão dessa subida. É verdade que pelo menos esse país não inventou tributações de mais-valias registadas em operações com mais de um ano, o que de certa forma não colocou entraves a negociação.

Ao

a) O mercado de capitais apresentou valorização positiva significativa em 2003 e não em 2002.

b) Ninguem inventou nenhum axioma que correlacione a recuperação bolsista e a retoma da económica, porque o mesmo já existe. Os mercados de capitais antecipam entre tres e quatro trimestres a retoma económica em todo o mundo. Senão compreender porque avise-me que eu explico-lhe.

Esta semana descobri que afinal na economia nem tudo estava inventado. Numa economia europeia sem instrumentos de política económica capazes de tornar as taxas de juro mais ou menos atractivos ou de introduzir competitividade na economia via desvalorização da moeda nacional, soube-se que a razão da valorização do mercado de capitais local se ficou a dever a política económica levada a cabo pelo Governo.Se a valorização do mercado de capitais nesse país fosse única então sim, teriamos que ver o que de tão diferente tinha para ter sucedido essa valorização, mas quando no último ano todas as bolsas registaram valorizações positivas, é um facto que a política económica levada a cabo não foi a razão dessa subida. É verdade que pelo menos esse país não inventou tributações de mais-valias registadas em operações com mais de um ano, o que de certa forma não colocou entraves a negociação.Ao Jumento , uma pequena correcção :a) O mercado de capitais apresentou valorização positiva significativa em 2003 e não em 2002.b) Ninguem inventou nenhum axioma que correlacione a recuperação bolsista e a retoma da económica, porque o mesmo já existe. Os mercados de capitais antecipam entre tres e quatro trimestres a retoma económica em todo o mundo. Senão compreender porque avise-me que eu explico-lhe.

Alma-Mater

Se há coisa em que os portugueses tem a fama,é de deixarem tudo para a última hora.

Deixamos tanta coisa para o fim, que quando as fazemos antecipadamente julgamo-nos seres estranhos e entramos numa espécie de crise de identidade. Marcamos as férias no último dia que tal nós é possível, ficamos a dormir de manhã até ao ultimo minuto, regressamos do Algarve no último momento de raio de sol, entregamos os impostos no último dia, vamos a inspecção com o carro no último dia, compramos os bilhetes para o tal espectáculo uns minutos antes de o mesmo começar.

Quando tudo corre bem, achamos-nos seres indomáveis e que controlamos tudo a nossa volta, quando a ineficiencia do sistema- seja ele qual for - nos impede de realizar a tal tarefa no último momento, culpamos tudo o que está a nossa volta e entramos em zigue-zague, procurando alguém conhecido na fila ou do lado de lá do balcão.

Para além de deixar tudo para a última, assumimos a nossa vontade de fintar o sistema para conseguir os nossos intentos. O Português é assim e nada há a fazer, bem ou mal é esta a cultura que faz de nós um povo especial e tão diferente.

Mas, este fim de semana houve um sinal que as coisas parecem estar a mudar. O Euro-2004 que obrigou a que Portugal construisse 10 estádios novos ( mesmos os remodelados são totalmente novos), estão todos prontos há alguns meses. O último a ser inaugurado foi o Estádio do Bessa ( curiosamente o que primeiro começou) no dia 31 de Dezembro de 2003, ou seja cerca de 6 Meses antes da competição.

Será mesmo possível ? Bom é verdade que ainda faltam uns acessos na Luz que andam a velocidade da mesma luz, umas pinturas aqui e ali, mas não duvido que o Euro -2004 pudesse começar já amanhã.

Quando o Euro-2004 terminar, começam os Jogos Olimpicos em Atenas e só uma intervenção de Zeus pode "salvar" os Jogos Olímpicos de Atenas. Há uma semana, o presidente do Comité Olímpico Internacional, Jacques Rogge, fez um apelo: "Há que acelerar as obras e rezar." E a preocupação não é infundada. É que a pouco mais de cinco meses da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, a 13 de Agosto, o recinto olímpico continua mergulhado num lamaçal, onde só o betão impera. O estádio e a piscina olímpica, principais palcos dos Jogos, continuam sem tecto, o alojamento disponível é insuficiente, a estrada da prova da maratona não tem pavimento, a pista de ciclismo está a meio, a linha do metro que irá ligar Atenas aos subúrbios e ao aeroporto está em buracos, assim como as vias que irão ligar o centro de Atenas à zona marítima.

E como este fim de semana há eleições na Grécia, uma reviravolta pode mudar e complicar ainda mais as coisas, já que o Governo sem dinheiro concedeu aos privados a construção da estrutura olimpica.

Por isso, as coisas estão mesmo a mudar...Apesar de ainda longe da Alemanha que vai organizar o Mundial de 2006 e já tem 2/3 dos estádios prontos. Se há coisa em que os portugueses tem a fama,é de deixarem tudo para a última hora.Deixamos tanta coisa para o fim, que quando as fazemos antecipadamente julgamo-nos seres estranhos e entramos numa espécie de crise de identidade. Marcamos as férias no último dia que tal nós é possível, ficamos a dormir de manhã até ao ultimo minuto, regressamos do Algarve no último momento de raio de sol, entregamos os impostos no último dia, vamos a inspecção com o carro no último dia, compramos os bilhetes para o tal espectáculo uns minutos antes de o mesmo começar.Quando tudo corre bem, achamos-nos seres indomáveis e que controlamos tudo a nossa volta, quando a ineficiencia

The Bull and the Bear

The bull and the bear are marking their territory.

O FIM

Parabens ao The Bear pelo seu meteorico sucesso! Nunca desistas de perseguir os teus sonhos, nunca tenhas medo de fazer diferente, nunca tenhas receio de te atrever... Trilha o teu caminho pelos teus próprios pés e usando a tua cabeça, pois só assim podes atingir o que pretendes!

Em momentos de duvida, desespero ou solidão ao trilhares o teu caminho, o The Bull tem para ti apenas 2 conselhos: Lê o livro "O Alquimista" de Paulo Coelho, e nunca te esqueças das sábias palavras de uma comum amiga:

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias,

mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espirito

que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra

cinzenta que não conhece vitória nem derrota..."

Boa Sorte Parabens ao The Bear pelo seu meteorico sucesso! Nunca desistas de perseguir os teus sonhos, nunca tenhas medo de fazer diferente, nunca tenhas receio de te atrever... Trilha o teu caminho pelos teus próprios pés e usando a tua cabeça, pois só assim podes atingir o que pretendes!Em momentos de duvida, desespero ou solidão ao trilhares o teu caminho, o The Bull tem para ti apenas 2 conselhos: Lê o livro "O Alquimista" de Paulo Coelho, e nunca te esqueças das sábias palavras de uma comum amiga:"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias,mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espiritoque nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbracinzenta que não conhece vitória nem derrota..."Boa Sorte

O FIM

Como a maioria de voces sabem, desde 26 de Dezembro de 2003 que me envolvi na realização de um projecto pessoal visando a escrita. A criação de um blog. Um blog de intervenção económica e politica dos acontecimentos que nos rodeiam, tendo como objectivo inicial e como o TheBull num dos primeiros posts afirmou " Vamos abanar este nosso mundinho".

Nascia assim o

Durante este tempo, se houve algo que conquistei para mim mesmo, foi uma cada vez maior capacidade de sintese e explanação de ideias, um maior conhecimento dos assuntos sobre os quais me debati e algo que não esperava, um reconhecimento e respeito pela opinião que emito.

Mas nada é estanque na vida, nem os projectos que nos envolvemos, sobretudo quando surgem outros que nos podem aliciar ainda mais.

Na passada semana fui convidado pessoalmente para iniciar a escrita num novo local.

Assim, a partir de hoje dia 18 de Março, passarei a escrever na

Um ciclo que se fecha outro que se abre.

A todos voces obrigado por terem sido as "cobaias" dos meus primeiros textos, pelo apoio que me deram, pelo facto de estarem presentes. Como a maioria de voces sabem, desde 26 de Dezembro de 2003 que me envolvi na realização de um projecto pessoal visando a escrita. A criação de um blog. Um blog de intervenção económica e politica dos acontecimentos que nos rodeiam, tendo como objectivo inicial e como o TheBull num dos primeiros posts afirmou " Vamos abanar este nosso mundinho".Nascia assim o BullandBear Durante este tempo, se houve algo que conquistei para mim mesmo, foi uma cada vez maior capacidade de sintese e explanação de ideias, um maior conhecimento dos assuntos sobre os quais me debati e algo que não esperava, um reconhecimento e respeito pela opinião que emito.Mas nada é estanque na vida, nem os projectos que nos envolvemos, sobretudo quando surgem outros que nos podem aliciar ainda mais.Na passada semana fui convidado pessoalmente para iniciar a escrita num novo local.Assim, a partir de hoje dia 18 de Março, passarei a escrever na Grande Loja do Queijo Limiano , fechando a intervenção ou melhor o ciclo BullandBear, que passará a ser um blog pessoal.Um ciclo que se fecha outro que se abre.

Os Bombardiers da Amadora (II)

As respostas a situação da Bombardier revelam novos dados. O

Assim, sendo permita-me devolver as perguntas com perguntas, que não sendo a melhor forma , não se trata de fugir as questões :

a) Foram os contratos ganhos pela Siemens melhores ou piores para o Estado ?

Se sim, a economia de mercado funciona. Se não houve, é sinal que houve favorecimento, e deve em sede própria ser tratado. Não é fechando a empresa que a Bombardier ganhará algo.

b) A Fábrica é viável com qualquer construtor que tenha encomendas. Se a Bombardier que "pensou" pelo facto de adquirir a Sorefame teria exclusividade nos contratos então estava perfeitamente enganada. A Economia de Mercado funciona porque mais uma vez alocou o concurso a melhor proposta.

c) Se para manter a fábrica aberta, é necessário ganhar o Metro-Mondego, então e se como diz, ai a Bombardier ganharia de certeza, é sinal que o próprio projecto Metro-Mondego não é rentável para as construtoras, uma vez que a Siemens dele se desinteressou.

Se bem percebi, o que pretende é que o Estado favoreça uma empresa privada por forma a esta manter a sua posição em Portugal ? Espero estar enganado. Ai sim a economia de mercado não funcionaria, pois o Estado ao favorecer introduziria externalidades ao processo, desviando o equilibrio do mesmo.

Ou seja , a pergunta que se impõe, que culpa tem o Estado de uma empresa não ser suficientemente competitiva ? As respostas a situação da Bombardier revelam novos dados. O Irreflexões lança alguns dados novos, e coloca a questáo numa fasquia elevada.Assim, sendo permita-me devolver as perguntas com perguntas, que não sendo a melhor forma , não se trata de fugir as questões :a) Foram os contratos ganhos pela Siemens melhores ou piores para o Estado ?Se sim, a economia de mercado funciona. Se não houve, é sinal que houve favorecimento, e deve em sede própria ser tratado. Não é fechando a empresa que a Bombardier ganhará algo.b) A Fábrica é viável com qualquer construtor que tenha encomendas. Se a Bombardier que "pensou" pelo facto de adquirir a Sorefame teria exclusividade nos contratos então estava perfeitamente enganada. A Economia de Mercado funciona porque mais uma vez alocou o concurso a melhor proposta.c) Se para manter a fábrica aberta, é necessário ganhar o Metro-Mondego, então e se como diz, ai a Bombardier ganharia de certeza, é sinal que o próprio projecto Metro-Mondego não é rentável para as construtoras, uma vez que a Siemens dele se desinteressou.Se bem percebi, o que pretende é que o Estado favoreça uma empresa privada por forma a esta manter a sua posição em Portugal ? Espero estar enganado. Ai sim a economia de mercado não funcionaria, pois o Estado ao favorecer introduziria externalidades ao processo, desviando o equilibrio do mesmo.Ou seja , a pergunta que se impõe, que culpa tem o Estado de uma empresa não ser suficientemente competitiva ?

Os Bombardiers da Amadora

A multinacional canadiana - Bombardier - anunciou ontem que iria encerrar sete fábricas na Europa, incluindo a fábrica na Amadora, que já existe desde a "extinta" Sorefame. Para quem não conhece trata-se do fornecedor de material circulante da quase totalidade utilizada pela CP, Metro de Lisboa e Metro do Porto, sendo que apenas o Pendular foi encomendado a Siemens.

Trata-se de um empresa com o mais avançado equipamento tecnológico existente em Portugal, empregando directamente 400 trabalhadores e indirectamente em empresas sub-contratadas e dependentes da Bombardier quase 1000. O seu fecho contribuirá para a dminuição da produção industrial em Portugal como para aumento da taxa de desemprego e consequente deterioração do nível de vida.

Estes são os factos. Agora vem as interpretações.

A Bombardier é uma empresa privada, logo afastada da lógica de dependência pública que alguma

Ou seja aquilo que a Esquerda quer fazer passar é que mesmo , que o custo seja maior, mesmo que a qualidade seja menor, pelo facto de esta empresa garantir emprego a 1000 portugueses, todas as encomendas devem ser alocadas a Bombardier. Para uma esquerda que não pode com Adam Smith, isto é um plágio a teoria keynesiana dos anos 30. Ou seja se para garantir o emprego foi preciso destruir e reconstruir carruagens, então avancemos. Se é este o pleno emprego que a Esquerda diz alcançar quando está no Governo, percebe-se o porque de ao mesmo pleno emprego termos baixos indices de produtividade.

Logicamente, que toda esta análise é imiscuida a questão social, que ai sim o Governo em funções deverá acautelar, protegendo de certa maneira os trabalhadores. È essa uma das suas funções, ou melhor deverá ser essa uma das suas funções, não sob a forma de subsídios mas sim sob a forma de emprego, de formação profissional valorizante, de novas carreiras, e tudo isto tem inicio na formação ou melhor na deformação académica que está ao dispor dos portugueses. Uma via verde para as faculdades e um caminho de cabras para a formação profissional.

A Bombardier fecha assim porque deixou de ser rentável. Numa economia de mercado as coisas funcionam assim. Numa economia de planeamento central não. Numa economia de mercado criam-se vantagens competitivas, algo que a Bombardier Portugal não o soube fazer. A multinacional canadiana -- anunciou ontem que iria encerrar sete fábricas na Europa, incluindo a fábrica na Amadora, que já existe desde a "extinta" Sorefame. Para quem não conhece trata-se do fornecedor de material circulante da quase totalidade utilizada pela CP, Metro de Lisboa e Metro do Porto, sendo que apenas o Pendular foi encomendado a Siemens.Trata-se de um empresa com o mais avançado equipamento tecnológico existente em Portugal, empregando directamente 400 trabalhadores e indirectamente em empresas sub-contratadas e dependentes da Bombardier quase 1000. O seu fecho contribuirá para a dminuição da produção industrial em Portugal como para aumento da taxa de desemprego e consequente deterioração do nível de vida.Estes são os factos. Agora vem as interpretações.A Bombardier é uma empresa privada, logo afastada da lógica de dependência pública que alguma esquerda ainda tocando a mesma cassete quer fazer passar. A Bombardier alega que há cerca de tres anos avisou o Governo em funções - EngºAntónio Guterres - da eventualidade das encomendas em carteira poderem levar a quebra de rentabilidade da empresa e consequente fecho. Isto porque a empresa sendo privada depende em quase 100 % das encomendas que as empresas públicas - CP e Metro - decidirem alocar a Bombardier.Ou seja aquilo que a Esquerda quer fazer passar é que mesmo , que o custo seja maior, mesmo que a qualidade seja menor, pelo facto de esta empresa garantir emprego a 1000 portugueses, todas as encomendas devem ser alocadas a Bombardier. Para uma esquerda que não pode com Adam Smith, isto é um plágio a teoria keynesiana dos anos 30. Ou seja se para garantir o emprego foi preciso destruir e reconstruir carruagens, então avancemos. Se é este o pleno emprego que a Esquerda diz alcançar quando está no Governo, percebe-se o porque de ao mesmo pleno emprego termos baixos indices de produtividade.Logicamente, que toda esta análise é imiscuida a questão social, que ai sim o Governo em funções deverá acautelar, protegendo de certa maneira os trabalhadores. È essa uma das suas funções, ou melhor deverá ser essa uma das suas funções, não sob a forma de subsídios mas sim sob a forma de emprego, de formação profissional valorizante, de novas carreiras, e tudo isto tem inicio na formação ou melhor na deformação académica que está ao dispor dos portugueses. Uma via verde para as faculdades e um caminho de cabras para a formação profissional.A Bombardier fecha assim porque deixou de ser rentável. Numa economia de mercado as coisas funcionam assim. Numa economia de planeamento central não. Numa economia de mercado criam-se vantagens competitivas, algo que a Bombardier Portugal não o soube fazer.

A Arvore e a Floresta

Os últimos dias levaram-nos a centrar quase todas as opiniões na questão do terrorismo, das ilações que cada um teve quando a viragem política em Espanha, e das respectivas consequências a montante e a jusante. Com isso prestamos menos atenção a assuntos que outrora nos faziam perder horas, como foi o caso do défice e da política orçamental.

A Direcção Geral do Orçamento divulga

O

Perante uma situação irrevogável em que a estimativa de défice do subsector Estado, ascendia a 540,5 M€, reflectindo uma redução significativa relativamente ao período homólogo do ano anterior. E onde a mesma foi causada por aumento da receita efectiva de 10,4% e de uma diminuição de 1,4% da despesa efectiva. Logicamente que há que tirar algumas ilações positivas quanto ao facto.

Mesmo com o pagamento da terceira prestação do PEC, mesmo com as alterações ao IVA Social que diminuem a base de tributação, mesmo excluindo os reembolsos do IVA que terão que sair, temos que humildemente concluir que a máquina fiscal conseguiu cobrar mais 10,4 % de impostos.

Relativamente a despesa, a contenção das remunerações permanentes, reflecte a política de emprego da Administração Pública prosseguida, designadamente a redução dos efectivos (decorrente da passagem natural à reforma e de um controlo rígido das novas admissões) e a ausência de restruturações de carreiras. Mesmo assim as mesmas remunerações apenas desceram 0,1 %. Não concordo com a visão que a redução da despesa se tenha feito a custa da diminuição do poder de compra, até porque a inflação se situa nos 2,1 %, mas o facto de as verbas do PIDDAC estarem atrasadas, reflecte nao o facto de o país não estar a investir, mas justificada por atrasos das verbas recebidas da União Europeia.

Mas isto deixa no ar a questão, se para descer o défice é preciso descer as despesas e subir receitas, o governo seja ele qual for ira sempre debater-se com este dilema : Se desce as despesas de capital é porque deixou de investir dando um sinal aos privados que nao é seguro investir. Se desce as despesas correntes é porque reduz o poder de compra da função pública. Se sobe as receitas correntes é porque esta a ser socialmente injusto e a penalizar os trabalhadores por conta de outrém, se sobe as receitas de capital é porque anda a ver créditos a terceiros. Bom afinal haverá alguma terceira via que eu desconheça para mexer no défice. Ou a palavra deverá ser eficiència nos custos aliada a uma optimização das receitas.

De resto, de facto este resultado é uma arvore e não uma floresta. Mas concordará comigo que se no final do ano tivermos 12 arvores, teremos uma floresta. E actualmente o cenário ainda está longe de se parecer uma floresta, mas já não chove.

Como ve não me deixei embalar.

Os últimos dias levaram-nos a centrar quase todas as opiniões na questão do terrorismo, das ilações que cada um teve quando a viragem política em Espanha, e das respectivas consequências a montante e a jusante. Com isso prestamos menos atenção a assuntos que outrora nos faziam perder horas, como foi o caso do défice e da política orçamental.A Direcção Geral do Orçamento divulga aqui a sintese da execução orçamental dos dois primeiros meses em Portugal. Irreflexões , que foi um dos primeiros blogs a referir o assunto,praticamente faz a análise que se impunha nesta situação.Perante uma situação irrevogável em que a estimativa de défice do subsector Estado, ascendia a 540,5 M€, reflectindo uma redução significativa relativamente ao período homólogo do ano anterior. E onde a mesma foi causada por aumento da receita efectiva de 10,4% e de uma diminuição de 1,4% da despesa efectiva. Logicamente que há que tirar algumas ilações positivas quanto ao facto.Mesmo com o pagamento da terceira prestação do PEC, mesmo com as alterações ao IVA Social que diminuem a base de tributação, mesmo excluindo os reembolsos do IVA que terão que sair, temos que humildemente concluir que a máquina fiscal conseguiu cobrar mais 10,4 % de impostos.Relativamente a despesa, a contenção das remunerações permanentes, reflecte a política de emprego da Administração Pública prosseguida, designadamente a redução dos efectivos (decorrente da passagem natural à reforma e de um controlo rígido das novas admissões) e a ausência de restruturações de carreiras. Mesmo assim as mesmas remunerações apenas desceram 0,1 %. Não concordo com a visão que a redução da despesa se tenha feito a custa da diminuição do poder de compra, até porque a inflação se situa nos 2,1 %, mas o facto de as verbas do PIDDAC estarem atrasadas, reflecte nao o facto de o país não estar a investir, mas justificada por atrasos das verbas recebidas da União Europeia.Mas isto deixa no ar a questão, se para descer o défice é preciso descer as despesas e subir receitas, o governo seja ele qual for ira sempre debater-se com este dilema : Se desce as despesas de capital é porque deixou de investir dando um sinal aos privados que nao é seguro investir. Se desce as despesas correntes é porque reduz o poder de compra da função pública. Se sobe as receitas correntes é porque esta a ser socialmente injusto e a penalizar os trabalhadores por conta de outrém, se sobe as receitas de capital é porque anda a ver créditos a terceiros. Bom afinal haverá alguma terceira via que eu desconheça para mexer no défice. Ou a palavra deverá ser eficiència nos custos aliada a uma optimização das receitas.De resto, de facto este resultado é uma arvore e não uma floresta. Mas concordará comigo que se no final do ano tivermos 12 arvores, teremos uma floresta. E actualmente o cenário ainda está longe de se parecer uma floresta, mas já não chove.Como ve não me deixei embalar.

O FILME DA MINHA VIDA

Ao que se consta, o partido socialista, tem preparado para o fim de semana uma sucessão de filmes sobre as promessas não cumpridas do Governo de Durão Barroso. Ao melhor estilo de Hollywood, a FIL, estará por conta dos amantes cinéfilos socialistas que passarão o dia a ver traillers, com banda sonora de Vangelis , legendagem a cargo da empresa Rabbit Translations e efeitos especiais com o toque singular da divã Ana Gomes. Um domingo perfeito que desde os tempos do passeio dos alegres não se via cá no burgo.

Mas, é há sempre um mas nestas histórias, nem sempre o realizador apanha o melhor angulo, obrigando a última hora a rodagem de cenas suplementares ou a sempre ida a arquivo.

Uma vez que , o défice se ficou pelos 2,80%, e que em 2004 nos dois primeiros meses desceu 52 % face ao periodo homologo, devido a subida da receita e a descida da despesa, o argumento deverá mudar.

Estão assim previstas imagens de Pina Moura dentro de um iglo com a bandeira da Galp, numa analogia clara ao congelamento dos combustíveis. Ao que se consta, o partido socialista, tem preparado para o fim de semana uma sucessão de filmes sobre as promessas não cumpridas do Governo de Durão Barroso. Ao melhor estilo de Hollywood, a FIL, estará por conta dos amantes cinéfilos socialistas que passarão o dia a ver traillers, com banda sonora de Vangelis , legendagem a cargo da empresa Rabbit Translations e efeitos especiais com o toque singular da divã Ana Gomes. Um domingo perfeito que desde os tempos do passeio dos alegres não se via cá no burgo.Mas, é há sempre um mas nestas histórias, nem sempre o realizador apanha o melhor angulo, obrigando a última hora a rodagem de cenas suplementares ou a sempre ida a arquivo.Uma vez que , o défice se ficou pelos 2,80%, e que em 2004 nos dois primeiros meses desceu 52 % face ao periodo homologo, devido a subida da receita e a descida da despesa, o argumento deverá mudar.Estão assim previstas imagens de Pina Moura dentro de um iglo com a bandeira da Galp, numa analogia clara ao congelamento dos combustíveis.

O CUSTO DA GUERRA

Segundo, uma sondagem do

Depois de saber que todo o petroleo iraquiano está em mãos arabés e iraquianas, depois de saber que os iraquianos tem melhor qualidade de vida. Pergunto. Não será esta a melhor vitória sobre o terrorismo ? Segundo, uma sondagem do Público , a maioria dos iraquianos vive melhor do que antes com o regime democrático e liberal de Saddam Hussein.Depois de saber que todo o petroleo iraquiano está em mãos arabés e iraquianas, depois de saber que os iraquianos tem melhor qualidade de vida. Pergunto.

PROVIDENCIALISMO

Providencial. adj. 2 gén., da Providência; muito oportuno; a propósito; feliz.

O

O 11 de Setembro foi antes da guerra do Iraque. Não foi a guerra do Iraque que desencadeou o terrorismo, como alguns discursos por vezes nos levam a pensar. Certo ?

Assim sendo o que levou ao 11 de Setembro ? A direita providencial pelos vistos.

Que a gestão da crise não tenha sido perfeita é um facto. Aliás já com a crise prestige, Aznar tinha ficado muito abalado, mas pergunto quantos de voces que lem este artigo quando ouviram as primeiras notícias na quarta-feira, pensaram em algo diferente da ETA ? Poucos...aposto.

Numa democracia, os partidos da oposição não se reunem com organizações separatistas as escondidas do Governo, talvez perpetuando pactos de regime. Numa democracia, o providencialismo nunca deve ser substituído pelo oportunismo.

Se ao votar no PSOE os espanhóis foram democraticos, os que votaram no PP foram o que ? Providenciais ou a favor do terrorismo, que tanto a esquerda agora se apressa a acolher como salvaguarda do futuro.

Mas como "uestedes" pensam que o terrorismo é um problema de civilizações, aliás que a direita providencial não o conseguiu compreender, mas se a vossa mente iluminada acha que sem a guerra no iraque, sem a guerra no afeganistão, com a paz na palestina, a AL-Qaeda baixaria os braços, então lamento mas estão a passar ao lado do problema, ou melhor estão a criar um novo problema.

Poderia em resposta ao vosso post, ter feito apenas uma frase " Este post deu-vos direito a quantas virgens no céu ? ", mas por princípio numa democracia que defendo existir, expus as minhas ideias, não concordando com as vossas, mas respeitando-as e no limite rebate-las. Eu sei que quem nasce burro nunca se endireita, mas mesmo assim nas sociedades geridas por valores democráticos, os burros pastam a vontade, votam a vontade em regimes pluri-partidarios, nas sociedades onde imperam as exaltações terroristas, não há pasto, e os burros não votam julgando alcançar o céu quando se auto-implodem em autocarros.

Nota de BullandBear : O upgrade para cavalo apenas esta disponível na versão direita providencial e que não consegue visionar o terrorismo. A esquerda como apoiou as chacinas etnicas na Jugoslávia de Milosevic, que desculpa sistematicamente a ETA como o terrorismo contra o terrorismo do Estado, que justifica o Hamas com Israel, logo não é providencial, mas sim burra...ou melhor oportunista.

adj. 2 gén., da Providência; muito oportuno; a propósito; feliz. Descrédito fala das eleições de Espanha e da vitória da esquerda do PSOE nas urnas, como a derrota da direita providencial, pior uma lição para todos aqueles que não sabem o que uma democracia.O 11 de Setembro foi antes da guerra do Iraque. Não foi a guerra do Iraque que desencadeou o terrorismo, como alguns discursos por vezes nos levam a pensar. Certo ?Assim sendo o que levou ao 11 de Setembro ? A direita providencial pelos vistos.Que a gestão da crise não tenha sido perfeita é um facto. Aliás já com a crise prestige, Aznar tinha ficado muito abalado, mas pergunto quantos de voces que lem este artigo quando ouviram as primeiras notícias na quarta-feira, pensaram em algo diferente da ETA ? Poucos...aposto.Numa democracia, os partidos da oposição não se reunem com organizações separatistas as escondidas do Governo, talvez perpetuando pactos de regime. Numa democracia, o providencialismo nunca deve ser substituído pelo oportunismo.Se ao votar no PSOE os espanhóis foram democraticos, os que votaram no PP foram o que ? Providenciais ou a favor do terrorismo, que tanto a esquerda agora se apressa a acolher como salvaguarda do futuro.Mas como "uestedes" pensam que o terrorismo é um problema de civilizações, aliás que a direita providencial não o conseguiu compreender, mas se a vossa mente iluminada acha que sem a guerra no iraque, sem a guerra no afeganistão, com a paz na palestina, a AL-Qaeda baixaria os braços, então lamento mas estão a passar ao lado do problema, ou melhor estão a criar um novo problema.Poderia em resposta ao vosso post, ter feito apenas uma frase " Este post deu-vos direito a quantas virgens no céu ? ", mas por princípio numa democracia que defendo existir, expus as minhas ideias, não concordando com as vossas, mas respeitando-as e no limite rebate-las. Eu sei que quem nasce burro nunca se endireita, mas mesmo assim nas sociedades geridas por valores democráticos, os burros pastam a vontade, votam a vontade em regimes pluri-partidarios, nas sociedades onde imperam as exaltações terroristas, não há pasto, e os burros não votam julgando alcançar o céu quando se auto-implodem em autocarros.Nota de BullandBear : O upgrade para cavalo apenas esta disponível na versão direita providencial e que não consegue visionar o terrorismo. A esquerda como apoiou as chacinas etnicas na Jugoslávia de Milosevic, que desculpa sistematicamente a ETA como o terrorismo contra o terrorismo do Estado, que justifica o Hamas com Israel, logo não é providencial, mas sim burra...ou melhor oportunista.

A Nova Espanha

Muitos eleitores espanhóis poderão ter sucumbido à ilusão de que, sem o envolvimento da Espanha na guerra do Iraque, teriam sido poupados aos atentados de Madrid. Muitos eleitores europeus podem ser tentados a fazer o mesmo raciocínio. Foi esse um dos efeitos imediatos e pretendidos das bombas em Madrid.

A primeira responsabilidades dos políticos espanhóis e, em primeiro lugar, daqueles que acabam de ser eleitos para governar, é de explicar que as bombas - porque foram da Al-Qaeda e não da ETA - exigem uma resposta política nova. E que a cedência ao terrorismo é a única resposta que não é possível.

Nenhum país democrático pode permitir que a Al-Qaeda determine a sua política externa. A Espanha, que conhece melhor do que ninguém a cobardia e a imoralidade do terror e que foi exemplar na defesa do seu Estado de Direito contra a ETA, nunca o poderia consentir.

Por isso, José Luis Rodriguez Zapatero devia ter escolhido outra forma de anunciar as mudanças, legítimas, que tenciona introduzir à política externa espanhola. Nunca, o anúncio da retirada das tropas espanholas do Iraque.

Zapatero discorda de uma guerra que considera um desastre para o Iraque e para o mundo. Zapatero vitupera uma guerra que foi feita "a partir de mentiras". Outros governos europeus defenderam uma posição semelhante quando a questão da guerra se pôs, no início do ano passado.

Mas Zapatero já não está em campanha eleitoral. Tem agora uma responsabilidade perante o seu país, perante a Europa e perante o mundo. Tem a responsabilidade de liderar um país traumatizado pelo pior atentado jamais perpetrado na Europa. Atacar os seus aliados e ignorar a chantagem do terror é a pior forma possível de assumir as suas novas responsabilidades na Espanha e na Europa.

Sejam quais forem as críticas à política americana contra o terrorismo, seja qual for o grau de rejeição da guerra no Iraque, da sua inutilidade e das suas consequências, as bombas de Madrid vieram provar - a quem ainda pudesse duvidar - que o terror não distingue entre "bons" e "maus" ocidentais. E que a Europa também é um alvo.

O terrorismo islâmico, como qualquer fundamentalismo, odeia o Ocidente porque odeia a democracia, a liberdade individual, a tolerância, as nossas sociedade livres e abertas. Como todos os totalitarismos, como todos os nacionalismos extremos.

O 11 de Setembro foi antes da guerra do Iraque. Não foi a guerra do Iraque que desencadeou o terrorismo, como alguns discursos por vezes nos levam a pensar. E ninguém pode dizer, em consciência, o que seria o mundo depois do 11 de Setembro, se Washington tivesse escolhido outra estratégia.

Não tenhamos ilusões. Só do mesmo lado, a Europa e a América (e todas as democracias do mundo) poderão vencer este combate. Como venceram a guerra fria e derrotaram o nazismo.

O maior risco que a Europa, confrontada com o brutal atentado de Madrid, volta a enfrentar é, de novo, o da sua própria divisão. A maior tentação que corre é a de um novo "isolacionismo" - dentro de si própria e em relação à América.

Ontem, Zapatero, com as suas declarações, não contribuiu para a unidade da Europa. Fez a única opção moralmente inaceitável, por maior que seja a sua oposição à guerra do Iraque: aceitar os termos em que a Al-Qaeda colocou as bombas de Madrid.

A Espanha revelou, uma vez mais, a força e a vitalidade da sua cultura democrática. Nas manifestações que levaram às ruas 11 milhões de pessoas para reivindicar a paz e rejeitar o medo. No voto em massa, como a mais radical resposta democrática ao terror. Na forma como reagiu a um governo que quis enganá-la sobre a única coisa em que não era admissível ser enganada.

Estas demonstrações da vitalidade democrática da Espanha não são de agora. Foram testada e demonstradas mil vezes perante o terror da ETA. Poucas democracias do mundo resistiriam tão exemplarmente à arma do terrorismo sem cair na tentação de pôr em causa o império da lei. A Espanha é capaz de ver mais longe do que uma retirada precipitada do Iraque. Merece um novo líder capaz de ver mais longe do que uma vitória eleitoral. Muitos eleitores espanhóis poderão ter sucumbido à ilusão de que, sem o envolvimento da Espanha na guerra do Iraque, teriam sido poupados aos atentados de Madrid. Muitos eleitores europeus podem ser tentados a fazer o mesmo raciocínio. Foi esse um dos efeitos imediatos e pretendidos das bombas em Madrid.A primeira responsabilidades dos políticos espanhóis e, em primeiro lugar, daqueles que acabam de ser eleitos para governar, é de explicar que as bombas - porque foram da Al-Qaeda e não da ETA - exigem uma resposta política nova. E que a cedência ao terrorismo é a única resposta que não é possível.Nenhum país democrático pode permitir que a Al-Qaeda determine a sua política externa. A Espanha, que conhece melhor do que ninguém a cobardia e a imoralidade do terror e que foi exemplar na defesa do seu Estado de Direito contra a ETA, nunca o poderia consentir.Por isso, José Luis Rodriguez Zapatero devia ter escolhido outra forma de anunciar as mudanças, legítimas, que tenciona introduzir à política externa espanhola. Nunca, o anúncio da retirada das tropas espanholas do Iraque.Zapatero discorda de uma guerra que considera um desastre para o Iraque e para o mundo. Zapatero vitupera uma guerra que foi feita "a partir de mentiras". Outros governos europeus defenderam uma posição semelhante quando a questão da guerra se pôs, no início do ano passado.Mas Zapatero já não está em campanha eleitoral. Tem agora uma responsabilidade perante o seu país, perante a Europa e perante o mundo. Tem a responsabilidade de liderar um país traumatizado pelo pior atentado jamais perpetrado na Europa. Atacar os seus aliados e ignorar a chantagem do terror é a pior forma possível de assumir as suas novas responsabilidades na Espanha e na Europa.Sejam quais forem as críticas à política americana contra o terrorismo, seja qual for o grau de rejeição da guerra no Iraque, da sua inutilidade e das suas consequências, as bombas de Madrid vieram provar - a quem ainda pudesse duvidar - que o terror não distingue entre "bons" e "maus" ocidentais. E que a Europa também é um alvo.O terrorismo islâmico, como qualquer fundamentalismo, odeia o Ocidente porque odeia a democracia, a liberdade individual, a tolerância, as nossas sociedade livres e abertas. Como todos os totalitarismos, como todos os nacionalismos extremos.O 11 de Setembro foi antes da guerra do Iraque. Não foi a guerra do Iraque que desencadeou o terrorismo, como alguns discursos por vezes nos levam a pensar. E ninguém pode dizer, em consciência, o que seria o mundo depois do 11 de Setembro, se Washington tivesse escolhido outra estratégia.Não tenhamos ilusões. Só do mesmo lado, a Europa e a América (e todas as democracias do mundo) poderão vencer este combate. Como venceram a guerra fria e derrotaram o nazismo.O maior risco que a Europa, confrontada com o brutal atentado de Madrid, volta a enfrentar é, de novo, o da sua própria divisão. A maior tentação que corre é a de um novo "isolacionismo" - dentro de si própria e em relação à América.Ontem, Zapatero, com as suas declarações, não contribuiu para a unidade da Europa. Fez a única opção moralmente inaceitável, por maior que seja a sua oposição à guerra do Iraque: aceitar os termos em que a Al-Qaeda colocou as bombas de Madrid.A Espanha revelou, uma vez mais, a força e a vitalidade da sua cultura democrática. Nas manifestações que levaram às ruas 11 milhões de pessoas para reivindicar a paz e rejeitar o medo. No voto em massa, como a mais radical resposta democrática ao terror. Na forma como reagiu a um governo que quis enganá-la sobre a única coisa em que não era admissível ser enganada.Estas demonstrações da vitalidade democrática da Espanha não são de agora. Foram testada e demonstradas mil vezes perante o terror da ETA. Poucas democracias do mundo resistiriam tão exemplarmente à arma do terrorismo sem cair na tentação de pôr em causa o império da lei. A Espanha é capaz de ver mais longe do que uma retirada precipitada do Iraque. Merece um novo líder capaz de ver mais longe do que uma vitória eleitoral.

Oportunismos

De facto o terrorismo está na moda em Portugal. Infelizmente.

Os jornais vendem como nunca com capas sensacionalistas iludindo os leitores sedentos de saber novidades. As televisões alcancam recordes de audiência nunca antes vistos, com simulações de telefonemas anóminos ou reportagens em estádios. O povo português está assustado e com receio de ser o próximo da lista da AL-Qaeda.

Sabe-se hoje que os terroristas de Madrid fugiram por Portugal, e o país já reagiu. Dois guardas republicanos sem bigode em cada posto fronteiriço a fazer operações stop a cada carro que passa, a promessa que os aviões que sobrevoarem o espaço aereo sem autorização serão abatidos pelos nossos caças e pelas anti-aereas instaladas no Monte da Virgem a Norte e no Cristo Rei a Sul.

Mas o 11-M , significá muito mais que isso, significa o inicio da capitulação da direita em prol da esquerda, pelo menos assim o afirma a esquerda portuguesa. Paulo Pedroso fala

Para Mário Soares a vitória da esquerda deixou-o radiante

Ana Gomes no

A esquerda portuguesa á custa do terrorismo a apelar aos votos nas Europeias, a esquerda portuguesa a fazer analogias entre Espanha e Portugal. Para Ana Gomes o facto de Portugal ser a seguir, pode ter várias interpretações, mas quero crer que seja na suposta capitulação.

Se isto não é aproveitamento político do terrorismo, se isto não é a mentira em função do voto, se isto não ter um discurso oportunista, se isto não é aproveitar os direitos cívicos dos indefesos portugueses legitimamente receosos em prol do poder.

A Esquerda está de volta senhores. Preparem-se.

De facto o terrorismo está na moda em Portugal. Infelizmente.Os jornais vendem como nunca com capas sensacionalistas iludindo os leitores sedentos de saber novidades. As televisões alcancam recordes de audiência nunca antes vistos, com simulações de telefonemas anóminos ou reportagens em estádios. O povo português está assustado e com receio de ser o próximo da lista da AL-Qaeda.Sabe-se hoje que os terroristas de Madrid fugiram por Portugal, e o país já reagiu. Dois guardas republicanos sem bigode em cada posto fronteiriço a fazer operações stop a cada carro que passa, a promessa que os aviões que sobrevoarem o espaço aereo sem autorização serão abatidos pelos nossos caças e pelas anti-aereas instaladas no Monte da Virgem a Norte e no Cristo Rei a Sul.Mas o 11-M , significá muito mais que isso, significa o inicio da capitulação da direita em prol da esquerda, pelo menos assim o afirma a esquerda portuguesa. Paulo Pedroso fala aqui entre outras coisas que "O PP perdeu porque participou da guerra ilegítima e ilegal no Iraque, sem mandato da ONU e também aí fez parte da manipulação de fabrico anglo-americano de que ia ao Iraque combater o terrorismo da Al-Qaeda e as armas de destruição massiva de Saddam". A teoria da vitimização ao seu melhor nível. O que Paulo Pedroso desconhecia e que a esquerda espanhola essa que ele elogia , esteve reunida com a ETA na Catalunha. Pactos de regime certamente.Para Mário Soares a vitória da esquerda deixou-o radiante aqui "Estas eleições foram uma das minhas grandes alegrias dos últimos anos. Fiquei radiante ! ".Ana Gomes no Causa Nossa fala como é seu timbre em lições de democracia. Se os espanhóis combateram o terrorismo indo as urnas massivamente votar no PSOE -desconfiando eu que se tivessem votado na continuidade do PP teriam apoiado o terrorismo -Ana Gomes acaba por dar mais uma razão para a presença no Iraque. Lá antes do regime democrático de Saddam ser derrubado pelo Grande Satã Bush, havia algo denominado de partido único. Quanto as vassalagens, a minha memória não precisa de estímulos para me recordar de Suharto. Certo Ana Gomes ?A esquerda portuguesa á custa do terrorismo a apelar aos votos nas Europeias, a esquerda portuguesa a fazer analogias entre Espanha e Portugal. Para Ana Gomes o facto de Portugal ser a seguir, pode ter várias interpretações, mas quero crer que seja na suposta capitulação.Se isto não é aproveitamento político do terrorismo, se isto não é a mentira em função do voto, se isto não ter um discurso oportunista, se isto não é aproveitar os direitos cívicos dos indefesos portugueses legitimamente receosos em prol do poder.A Esquerda está de volta senhores. Preparem-se.

A Vitória do Terrorismo

Uma vulgar avaria causou o pânico no metropolitano de Lisboa esta manhã. O medo do terrorismo veio ao de cima, e algumas dezenas de pessoas só descansaram quando pisaram "chão firme". Algumas delas afirmaram que tão cedo não andariam de metro.

Temo que esta situação se tornará incontrolável.

O terrorismo quando consegue impor o medo, e limitar as liberdades das pessoas, consegue a sua maior vitoria.

Nota : O metro avariou durante cerca de 30 minutos na linha Azul com carruagens paradas entre estações em plena hora de ponta. Uma vulgar avaria causou o pânico no metropolitano de Lisboa esta manhã. O medo do terrorismo veio ao de cima, e algumas dezenas de pessoas só descansaram quando pisaram "chão firme". Algumas delas afirmaram que tão cedo não andariam de metro.Temo que esta situação se tornará incontrolável.O terrorismo quando consegue impor o medo, e limitar as liberdades das pessoas, consegue a sua maior vitoria.Nota : O metro avariou durante cerca de 30 minutos na linha Azul com carruagens paradas entre estações em plena hora de ponta.

O Day After

No day after das eleições mais mediáticas em Espanha, pelos piores motivos, é tempo de analisar aquilo que vai ser a política de Zapatero a frente do Governo. Antes disso uma ressalva importante, no post anterior, poderá ter ficado a ideia que Zapatero não foi legitimamente eleito. Puro engano. Zapatero ganhou onde ganham os países que se regem por democracias..nas urnas. As razões por que tal aconteceram essas diferem.

Ao contrário do que diz o

Infelizmente, tendemos sempre a dividir os assuntos conforme a nossa colocação a esquerda ou a direita, com as diferenças naturais de que uma liberdade de expressão nos permite exercer. Mas não temos com isso o direito de dizer tudo o que nos passa pela cabeça.

Quem apoiou as chacinas etnicas na Jugoslávia de Milosevic, quem desculpa sistematicamente a ETA como o terrorismo contra o terrorismo do Estado, quem justifica o Hamas com Israel, não pode só porque a conjuntura assim o permite, vir tecer comentários a favor dos indefesos espanhóis. Se assim for permitam-me uma questão :

Terá a esquerda espanhola aquando da implementação dos GAL agido bem ? Terá a esquerda ideologica dos barnabés deste país quando apoiou a permanência de Telexeia Maia, opondo-se a sua extradição agido correctamente ? Se isto não é aproveitamento político do terrorismo, se isto não é a mentira em função do voto, se isto não ter um discurso oportunista, se isto não é aproveitar os direitos cívicos então não sei o que .

Que a mentira é a melhor razão para não votar num político, estou plenamente de acordo, que a viragem política seja o princípio da limpeza como refere o Barnabé, é algo que estufectamente não posso aceitar, porque esta viragem aconteceu como todos sabem pelos acontecimentos de 11-M. Mais uma vez não é isto aproveitamento dos direitos cívicos ?

Que a gestão da crise não tenha sido perfeita é um facto. Aliás já com a crise prestige, Aznar tinha ficado muito abalado, mas pergunto quantos de voces que lem este artigo quando ouviram as primeiras notícias na quarta-feira, pensaram em algo diferente da ETA ? Poucos...aposto.

Quem diz o que quer, normalmente ouve o que não quer.

No day after das eleições mais mediáticas em Espanha, pelos piores motivos, é tempo de analisar aquilo que vai ser a política de Zapatero a frente do Governo. Antes disso uma ressalva importante, no post anterior, poderá ter ficado a ideia que Zapatero não foi legitimamente eleito. Puro engano. Zapatero ganhou onde ganham os países que se regem por democracias..nas urnas. As razões por que tal aconteceram essas diferem.Ao contrário do que diz o Barnabé não me encontro triste por a direita ter perdido o poder em Espanha. Encontro-me triste pelos trágicos acontecimentos de 11-M. Nada mais que isso.Infelizmente, tendemos sempre a dividir os assuntos conforme a nossa colocação a esquerda ou a direita, com as diferenças naturais de que uma liberdade de expressão nos permite exercer. Mas não temos com isso o direito de dizer tudo o que nos passa pela cabeça.Quem apoiou as chacinas etnicas na Jugoslávia de Milosevic, quem desculpa sistematicamente a ETA como o terrorismo contra o terrorismo do Estado, quem justifica o Hamas com Israel, não pode só porque a conjuntura assim o permite, vir tecer comentários a favor dos indefesos espanhóis. Se assim for permitam-me uma questão :Terá a esquerda espanhola aquando da implementação dos GAL agido bem ? Terá a esquerda ideologica dos barnabés deste país quando apoiou a permanência de Telexeia Maia, opondo-se a sua extradição agido correctamente ? Se isto não é aproveitamento político do terrorismo, se isto não é a mentira em função do voto, se isto não ter um discurso oportunista, se isto não é aproveitar os direitos cívicos então não sei o que .Que a mentira é a melhor razão para não votar num político, estou plenamente de acordo, que a viragem política seja o princípio da limpeza como refere o Barnabé, é algo que estufectamente não posso aceitar, porque esta viragem aconteceu como todos sabem pelos acontecimentos de 11-M. Mais uma vez não é isto aproveitamento dos direitos cívicos ?Que a gestão da crise não tenha sido perfeita é um facto. Aliás já com a crise prestige, Aznar tinha ficado muito abalado, mas pergunto quantos de voces que lem este artigo quando ouviram as primeiras notícias na quarta-feira, pensaram em algo diferente da ETA ? Poucos...aposto.Quem diz o que quer, normalmente ouve o que não quer.

Eleições em Espanha ( II )

No acto eleitoral de hoje, toda a Espanha consternada foi a votos. Os apelos e manifestações para que os Espanhóis fossem votar surtiram efeito. Cerca de 77,22 % de participação eleitoral tornaram este acto eleitoral um dos maiores de sempre da democracia espanhola.

Contrariando todas as sondagens antes do 11-M , Zapatero até aqui remetido ao papel de líder da oposição,e destinado nestas eleições a assumir um papel secundário perante o líder do PP nem sempre unanime Mariano Rajoy, ganhou as eleições com 42,64 %. O PSOE volta 8 anos depois ao poder em Espanha.

Mas o 11-M tudo mudou. Mudaram as cores em Madrid, mudaram os rostos das pessoas, e mudaram a percepção destas face aos políticos no poder. Já o disse e reafirmo que Zapatero não ganhou por ter melhor ou pior programa eleitoral, mas porque beneficiou de um autêntico cartão vermelho mostrado pelos espanhóis ao PP. Não tivesse o 11-M acontecido, e hoje ninguém escreveria sobre isto, as televisões falariam das eleições na Rússia passadas para segundo plano dada a ausência de oposição a Putin, não tivesse o 11-M acontecido e aquelas 200 pessoas teriam certamente exercido o seu direito de voto.

Numa primeira análise, a estas eleições, Zapatero precisara de uma coligação para governar, sob pena de a Espanha passar 4 anos entre decisões e cedências de parte a parte. Posta de parte a mera hipotese de um bloco central em Espanha, Zapatero tem a Izquierda Unida, a Coligação Canária e a Esquerda Republicana da Catalunha garantem a partida 16 deputados que a somar aos 164 garantidos por Zapatero lhe dão a 177, suficientes para governar em maioria. Ao PP pouco mais lhe resta que se juntar ao partido de Jordi Puyol e esperar.

O 11-M ,conseguiu o seu principal objectivo. Desalojar do poder quem ousou combater o terrorismo, quem ousou tentar construir um mundo melhor. O principal vencedor das eleições de hoje em Espanha não foi a esquerda política, mas sim a Al-Qaeda. Ela conseguiu a custa de 200 inocentes, que o sentido político de um país mudasse. È ela que neste momento está a abrir as garrafas de champagne. Enquanto não percebermos que o terrorismo não parará mesmo que nos deixemos subjugar por ele, nos deixemos dominar pelo fanatismo e pelo fundamentalismo de quem tem uma visão considerada por quase todos inadequada para uma sociedade democrática, o terrorismo continuará a acontecer.

Os espanhóis perderam hoje uma oportunidade de mostrar que estão contra o terrorismo. Infelizmente a maioria deles mostrou um sentimento legítimo, mas cruel, mostrou medo. Tenhamos a certeza que Aznar e o PP foram julgados pelo 11-M e não pelos 8 anos de governação.

O medo quando associado ao terrorismo, gera um sentimento de domínio por este último.

Pode Zapatero amanhã ordenar a retirada das tropas espanholas em Bagdad, que isso nada lhe garantirá em termos de segurança interna. Não tenhamos dúvidas que se Bagdad não tivesse existido, o terrorismo infelizmente faria a sua aparição. Em Madrid ou em Paris, em Londres ou em Lisboa.

Sempre da mesma forma, cruel e cobarde.

No acto eleitoral de hoje, toda a Espanha consternada foi a votos. Os apelos e manifestações para que os Espanhóis fossem votar surtiram efeito. Cerca de 77,22 % de participação eleitoral tornaram este acto eleitoral um dos maiores de sempre da democracia espanhola.Contrariando todas as sondagens antes do 11-M , Zapatero até aqui remetido ao papel de líder da oposição,e destinado nestas eleições a assumir um papel secundário perante o líder do PP nem sempre unanime Mariano Rajoy, ganhou as eleições com 42,64 %. O PSOE volta 8 anos depois ao poder em Espanha.Mas o 11-M tudo mudou. Mudaram as cores em Madrid, mudaram os rostos das pessoas, e mudaram a percepção destas face aos políticos no poder. Já o disse e reafirmo que Zapatero não ganhou por ter melhor ou pior programa eleitoral, mas porque beneficiou de um autêntico cartão vermelho mostrado pelos espanhóis ao PP. Não tivesse o 11-M acontecido, e hoje ninguém escreveria sobre isto, as televisões falariam das eleições na Rússia passadas para segundo plano dada a ausência de oposição a Putin, não tivesse o 11-M acontecido e aquelas 200 pessoas teriam certamente exercido o seu direito de voto.Numa primeira análise, a estas eleições, Zapatero precisara de uma coligação para governar, sob pena de a Espanha passar 4 anos entre decisões e cedências de parte a parte. Posta de parte a mera hipotese de um bloco central em Espanha, Zapatero tem a Izquierda Unida, a Coligação Canária e a Esquerda Republicana da Catalunha garantem a partida 16 deputados que a somar aos 164 garantidos por Zapatero lhe dão a 177, suficientes para governar em maioria. Ao PP pouco mais lhe resta que se juntar ao partido de Jordi Puyol e esperar.O 11-M ,conseguiu o seu principal objectivo. Desalojar do poder quem ousou combater o terrorismo, quem ousou tentar construir um mundo melhor. O principal vencedor das eleições de hoje em Espanha não foi a esquerda política, mas sim a Al-Qaeda. Ela conseguiu a custa de 200 inocentes, que o sentido político de um país mudasse. È ela que neste momento está a abrir as garrafas de champagne. Enquanto não percebermos que o terrorismo não parará mesmo que nos deixemos subjugar por ele, nos deixemos dominar pelo fanatismo e pelo fundamentalismo de quem tem uma visão considerada por quase todos inadequada para uma sociedade democrática, o terrorismo continuará a acontecer.Os espanhóis perderam hoje uma oportunidade de mostrar que estão contra o terrorismo. Infelizmente a maioria deles mostrou um sentimento legítimo, mas cruel, mostrou medo. Tenhamos a certeza que Aznar e o PP foram julgados pelo 11-M e não pelos 8 anos de governação.O medo quando associado ao terrorismo, gera um sentimento de domínio por este último.Pode Zapatero amanhã ordenar a retirada das tropas espanholas em Bagdad, que isso nada lhe garantirá em termos de segurança interna. Não tenhamos dúvidas que se Bagdad não tivesse existido, o terrorismo infelizmente faria a sua aparição. Em Madrid ou em Paris, em Londres ou em Lisboa.Sempre da mesma forma, cruel e cobarde.

ELEIÇÕES Espanha (I)

As primeiras sondagens apontam para um nível de participação na casa dos 65 % , superior em quase 8 % as eleições governativas de 2000, mas mesmo assim bem longe do valor de verificado em 1996.

A primeira conclusão que as sondagens permitem constatar é que o próximo governo em Espanha, não será de maioria absoluta. Existem várias tendências apontadas, uma que dá a vitória ao PP outra que dá a vitória ao PSOE, mas em todas elas verifica-se um aumento da votação da IE- Izquierda Unida - , o que já levou o secretário-geral dos antigos comunistas espanhóis a comentar " O primeiro objectivo foi conseguido,retirar a maioria absoluta ao PP ". Bom este comentário leva-nos a fazer inevitavelmente uma pergunta. Que objectivo , que meio foi utilizado ? Despropositado e podendo levar a conclusões dúbias relacionadas com o 11-M.

Poderá a esquerda ter necessidade de realizar coligação para governar em Espanha com os antigos comunistas ? Uma pedra no Zapato certamente que as próximas horas se encarregarão de confirmar ou desmentir.

A primeira grande conclusão é que inevitavelmente e como ontem aqui referi, os espanhóis julgaram Aznar e o PP pelo 11-M e não pelos anteriores 8 anos de governação. Mesmo assumindo que Mariano Rajoy não tem o perfil de Aznar, é certo que há duas semanas , a única dúvida seria se o PP conseguiria igualar o resultado de 2000. Hoje nada disso é certo. Independentemente dos autores o atentado de 11-M conseguiu interferir na democracia de um país, naquilo que ela tem de mais sagrado, as eleições. As primeiras sondagens apontam para um nível de participação na casa dos 65 % , superior em quase 8 % as eleições governativas de 2000, mas mesmo assim bem longe do valor de verificado em 1996.A primeira conclusão que as sondagens permitem constatar é que o próximo governo em Espanha, não será de maioria absoluta. Existem várias tendências apontadas, uma que dá a vitória ao PP outra que dá a vitória ao PSOE, mas em todas elas verifica-se um aumento da votação da IE- Izquierda Unida - , o que já levou o secretário-geral dos antigos comunistas espanhóis a comentar " O primeiro objectivo foi conseguido,retirar a maioria absoluta ao PP ". Bom este comentário leva-nos a fazer inevitavelmente uma pergunta. Que objectivo , que meio foi utilizado ? Despropositado e podendo levar a conclusões dúbias relacionadas com o 11-M.Poderá a esquerda ter necessidade de realizar coligação para governar em Espanha com os antigos comunistas ? Uma pedra no Zapato certamente que as próximas horas se encarregarão de confirmar ou desmentir.A primeira grande conclusão é que inevitavelmente e como ontem aqui referi, os espanhóis julgaram Aznar e o PP pelo 11-M e não pelos anteriores 8 anos de governação. Mesmo assumindo que Mariano Rajoy não tem o perfil de Aznar, é certo que há duas semanas , a única dúvida seria se o PP conseguiria igualar o resultado de 2000. Hoje nada disso é certo. Independentemente dos autores o atentado de 11-M conseguiu interferir na democracia de um país, naquilo que ela tem de mais sagrado, as eleições.

PORTUGAL no 11-M

Segundo Acebes, Ministro do Interior Espanhol.

"La cooperación de los investigadores españoles con los de los países vecinos es constante, según Acebes, quien ha asegurado que ni los servicios de información españoles ni los franceses, británicos y portugueses han podido verificar la autenticidad del vídeo."

El Mundo Segundo Acebes, Ministro do Interior Espanhol."La cooperación de los investigadores españoles con los de los países vecinos es constante, según Acebes, quien ha asegurado que ni los servicios de información españoles ni los franceses, británicos y portugueses han podido verificar la autenticidad del vídeo."

ELEIÇÕES : ANTEVISÃO

A pouco mais de 8 horas de abertura das urnas em Espanha, vem a público em toda a imprensa espanhola que um vídeo efetuado pela rede terrorista Al-Qaeda, confirma a autoria do atentado de Madrid, deixando assim de lado a opção ETA, avançada desde o início como uma secreta esperança á espera de se tornar realidade. E digo isto com a certeza que preferível era o 11-M não ter acontecido.

Mas, é preciso agora avaliar as consequências em toda a linha e começando pelo acto eleitoral de amanhã. Por um lado o Ministro do Interior, cumpriu aquilo que prometeu, não escondeu até a data informações aos espanhóis. Não tenhamos dúvidas que ele preferiu perder amanhã nas urnas, mas ganhar em dignidade e em consciência.

A esquerda radical espanhola, convocou ontem manifestações já consideradas ilegais - por se tratar do tradicional dia de reflexão eleitoral- a terem lugar nas sedes do PP. Mais tarde em Madrid, a porta do Sol ficou cheia de espanhóis, que legitimamente exigiam saber a verdade antes de votar. Mesmo a reboque da emoção, a verdade é que a manifestação incomodou o PP.

Não tenho dúvidas, que amanhã Aznar será julgado pelo 11-M, e que Mariano Rajoy sofrerá em votos o veredicto desse julgamento, mesmo que ganhando as eleições, algo que neste momento nem as melhores sondagens conseguem afirmar, pois após o 11-M, ninguém sabe sequer como correrá o dia de amanhã.

Mesmo Aznar tendo feito um trabalho notável a frente da Espanha tornando-a uma potência europeia, os últimos 8 anos de PP no poder, de nada contarão amanhã, para muitos eleitores.

Torna-se possível assim, aquilo que há umas semanas era impensável - uma vitória de Zapatero do PSOE -não porque tenha melhor ou pior programa eleitoral, mas porque Aznar decidiu juntar-se a Bush e Blair no combate ao terrorismo.Não os atentados de 11-M não aconteceram por isto, mas porque neste mundo existem fundamentalistas incapazes de conviver em sociedade, incapazes de aceitar que existam diferenças, incapazes de aceitar que exista um Deus diferente de Ála.

Esperemos então pelas 18 horas de Lisboa amanhã para vermos como decidiu democraticamente o povo espanhol. A pouco mais de 8 horas de abertura das urnas em Espanha, vem a público em toda a imprensa espanhola que um vídeo efetuado pela rede terrorista Al-Qaeda, confirma a autoria do atentado de Madrid, deixando assim de lado a opção ETA, avançada desde o início como uma secreta esperança á espera de se tornar realidade. E digo isto com a certeza que preferível era o 11-M não ter acontecido.Mas, é preciso agora avaliar as consequências em toda a linha e começando pelo acto eleitoral de amanhã. Por um lado o Ministro do Interior, cumpriu aquilo que prometeu, não escondeu até a data informações aos espanhóis. Não tenhamos dúvidas que ele preferiu perder amanhã nas urnas, mas ganhar em dignidade e em consciência.A esquerda radical espanhola, convocou ontem manifestações já consideradas ilegais - por se tratar do tradicional dia de reflexão eleitoral- a terem lugar nas sedes do PP. Mais tarde em Madrid, a porta do Sol ficou cheia de espanhóis, que legitimamente exigiam saber a verdade antes de votar. Mesmo a reboque da emoção, a verdade é que a manifestação incomodou o PP.Não tenho dúvidas, que amanhã Aznar será julgado pelo 11-M, e que Mariano Rajoy sofrerá em votos o veredicto desse julgamento, mesmo que ganhando as eleições, algo que neste momento nem as melhores sondagens conseguem afirmar, pois após o 11-M, ninguém sabe sequer como correrá o dia de amanhã.Mesmo Aznar tendo feito um trabalho notável a frente da Espanha tornando-a uma potência europeia, os últimos 8 anos de PP no poder, de nada contarão amanhã, para muitos eleitores.Torna-se possível assim, aquilo que há umas semanas era impensável - uma vitória de Zapatero do PSOE -não porque tenha melhor ou pior programa eleitoral, mas porque Aznar decidiu juntar-se a Bush e Blair no combate ao terrorismo.Não os atentados de 11-M não aconteceram por isto, mas porque neste mundo existem fundamentalistas incapazes de conviver em sociedade, incapazes de aceitar que existam diferenças, incapazes de aceitar que exista um Deus diferente de Ála.Esperemos então pelas 18 horas de Lisboa amanhã para vermos como decidiu democraticamente o povo espanhol.

11-M

Confesso que em nada me surpreende a atitude do Bloco de Esquerda e de alguma facções do Partido Socialista face ao 11-M.

Um partido que vive das ideologias de Ho-Chi-Min, Ceascescu, Trotsky, um partido que justifica os atentados do Hamas ou que retira importância ao 11-S, dando cobertura a Al-Quaeda e legitimidade a mesma. Um partido que apoiou o ditador e limpeza étnica na Jugoslávia , não pode por coerência de ideiais falar em terrorismo.

Caro

Falta coragem

Depois vem essa grande Dama da nossa sociedade, Ana Gomes , ao afirmar que a culpa do 11-M foi de Bush. Claro a culpa, foi de Bush e dos aliados que decidiram ilegitimamente terminar com um regime democrático instalado em Bagdad, que decidiram apoderar-se de um país sem problemas. Apenas gostava de lembrar a Ana Gomes que provavelmente terá que ir a Indonésia responder a tribunal pelo atentado de Bali.

Neste momento todos perguntam porque ? O Bear está louco ?

Não, a libertação de Timor-Leste foi uma das razões invocadas pelas brigadas que fizeram o atentado de Bali. Pelo que me lembro Ana Gomes foi uma das instigadoras pela liberdade e auto.determinação de Timor Leste.

Não consigo perceber, esta senhora, será que ninguém lhe explica que esta a mais ?

Confesso que em nada me surpreende a atitude do Bloco de Esquerda e de alguma facções do Partido Socialista face ao 11-M.Um partido que vive das ideologias de Ho-Chi-Min, Ceascescu, Trotsky, um partido que justifica os atentados do Hamas ou que retira importância ao 11-S, dando cobertura a Al-Quaeda e legitimidade a mesma. Um partido que apoiou o ditador e limpeza étnica na Jugoslávia , não pode por coerência de ideiais falar em terrorismo.Caro Blasfemia , infelizmente voce não se excedeu na sua análise, ficou muito aquém. Não é esta a altura certa para entrar em clivagens internas, mas deixo um desafio no ar : Será o Bloco de Esquerda capaz de pronunciar a seguinte frase" ETA - Organização Separatista Basca que efectua actos terroristas " ?Falta coragem Daniel Oliveira ? Ou a lógica do partido não lhe permite ?Depois vem essa grande Dama da nossa sociedade, Ana Gomes , ao afirmar que a culpa do 11-M foi de Bush. Claro a culpa, foi de Bush e dos aliados que decidiram ilegitimamente terminar com um regime democrático instalado em Bagdad, que decidiram apoderar-se de um país sem problemas. Apenas gostava de lembrar a Ana Gomes que provavelmente terá que ir a Indonésia responder a tribunal pelo atentado de Bali.Neste momento todos perguntam porque ? O Bear está louco ?Não, a libertação de Timor-Leste foi uma das razões invocadas pelas brigadas que fizeram o atentado de Bali. Pelo que me lembro Ana Gomes foi uma das instigadoras pela liberdade e auto.determinação de Timor Leste.Não consigo perceber, esta senhora, será que ninguém lhe explica que esta a mais ?

Marcha Silenciosa

Madrid - 2 000 000 pessoas

Barcelona - 1 200 000 pessoas

Bilbau - 1 000 000 pessoas

Valência - 700 000 pessoas

Jaen - 120 000 pessoas

Cadis - 250 000 pessoas

Alicante - 300 000 pessoas

Zaragoza - 400 000 pessoas

Vitoria - 90 000 pessoas

Santander - 40 000 pessoas

Pamplona - 40 000 pessoas

LLeida - 40 000 pessoas

Tarragona - 40 000 pessoas

e tambem em Helsinquia, Bruxelas, Geneve, Lisboa, Roma, Londres.

" As pessoas manifestaram-se hoje de forma silenciosa, homenageando de forma sentida os mortos nos barbaros atentados terroristas de ontem. De uma forma silenciosa tambem mostram que querem um futuro livre, onde a co-existencia de raças e credos se faça de uma forma pacífica e de respeito mútuo. As A sua solidariedade revela a cenorme dignidade humana. Neste momento todos os que se manifestaram mostram que o terrorismo não tem lugar nas sociedades democráticas e livres. Hoje as pessoas mostraram que são todos habitantes do mesmo mundo, afirmando silenciosamente que querem um futuro diferente do 11 de Março de 2004".

Não esqueceremos o 11 de Março.

Madrid - 2 000 000 pessoasBarcelona - 1 200 000 pessoasBilbau - 1 000 000 pessoasValência - 700 000 pessoasJaen - 120 000 pessoasCadis - 250 000 pessoasAlicante - 300 000 pessoasZaragoza - 400 000 pessoasVitoria - 90 000 pessoasSantander - 40 000 pessoasPamplona - 40 000 pessoasLLeida - 40 000 pessoasTarragona - 40 000 pessoase tambem em Helsinquia, Bruxelas, Geneve, Lisboa, Roma, Londres." As pessoas manifestaram-se hoje de forma silenciosa, homenageando de forma sentida os mortos nos barbaros atentados terroristas de ontem. De uma forma silenciosa tambem mostram que querem um futuro livre, onde a co-existencia de raças e credos se faça de uma forma pacífica e de respeito mútuo. As A sua solidariedade revela a cenorme dignidade humana. Neste momento todos os que se manifestaram mostram que o terrorismo não tem lugar nas sociedades democráticas e livres. Hoje as pessoas mostraram que são todos habitantes do mesmo mundo, afirmando silenciosamente que querem um futuro diferente do 11 de Março de 2004".

TERRORISMO NÃO !!!!

O Floco de Esquerda

Tal como

Repugnante. O Bloco de Esquerda continua a justificar vergonhosamente a "eventual" intervenção da ETA , apelando a uma hipocrisia ideólogica.

O

Todos a excepção daqueles que teimam em não querer extraditar Telexeia Maia, todos à excepção daqueles que justificam os ataques do Hamas e da ETA pela ideologia.

Ao contrário do que afirma, uns matam outros moem, uns atacam a liberdade e a democracia, outros nem a intelegência conseguem ofender. É o seu caso Daniel Oliveira. alguns blogs tem referido, o Bloco de Esquerda enverdou pela justificação dos atentados de Madrid, com a seguinte frase " O Bloco de Esquerda condena este acto criminoso e fascizante".Repugnante. O Bloco de Esquerda continua a justificar vergonhosamente a "eventual" intervenção da ETA , apelando a uma hipocrisia ideólogica. Daniel Oliveira referia aqui, que os ódios domésticos de alguns blogs, fazem os abutres descer antes de os mortos existirem. Não creio que hoje exista diferença entre a esquerda e a direita neste ponto : Somos todos contra o terrorismo.Todos a excepção daqueles que teimam em não querer extraditar Telexeia Maia, todos à excepção daqueles que justificam os ataques do Hamas e da ETA pela ideologia.Ao contrário do que afirma, uns matam outros moem, uns atacam a liberdade e a democracia, outros nem a intelegência conseguem ofender. É o seu caso Daniel Oliveira.

A Autoria

O acto terrorista de ontem fechou uma página e abriu um livro novo. Da certeza ETA ao meio-dia de ontem no

Sendo certo que o mais importante foram as consequências do acto e não propriamente quem o ordenou, neste momento as hipoteses são muitas e as certezas quase nenhumas :

Opção ETA : Não se enquadra no modus operandis deles é o único facto confirmado. Existe uma teoria defendida nalguns círculos de Madrid, que mostra a necessidade de um atentado em larga escala para marcar uma posição de força para com o poder de Madrid, não sendo de descurar o facto de isto se ter tratado de um "presente envenenado" nos últimos dias de Aznar. Com os principais cabecilhas da ETA presos, uma facção mais radical da ETA poderá ter enverdado por novos meios, e assim rompendo com a tradição do passado.

Opção Al-Quaeda : Começa a ganhar alguma consistência. Sabe-se hoje que a Europol avisou em Dezembro, o governo de Madrid da forte possibilidade de um atentado ocorrer em Espanha. Sabe-se hoje que as células da Al-Quaeda em Espanha nunca foram completamente desactivadas. A carrinha com os detonadores e o corão na estação de Alcala de Henares - onde foram colocadas as bombas nos comboios para Atocha, podem ser um sinal da envolvência arábe neste atentado, ou apenas uma pista para despistar.

Mas as consequências deste ataque, não se esgotam aqui. Independentemente da autoria, a Europa passou a estar no triste mapa do terrorismo. Pior, se tivesse que escolher o primeiro país a sofrer os danos do terrorismo, esse país seria sempre a Gra-Bretanha. A Espanha seria sempre dos últimos. Pelos vistos os últimos nesta lógica estúpida são os primeiros.

O acto terrorista de ontem fechou uma página e abriu um livro novo. Da certeza ETA ao meio-dia de ontem no El Pais , passamos para a dúvida AL-Quaeda ao princípio da noite.Sendo certo que o mais importante foram as consequências do acto e não propriamente quem o ordenou, neste momento as hipoteses são muitas e as certezas quase nenhumas :Opção ETA : Não se enquadra no modus operandis deles é o único facto confirmado. Existe uma teoria defendida nalguns círculos de Madrid, que mostra a necessidade de um atentado em larga escala para marcar uma posição de força para com o poder de Madrid, não sendo de descurar o facto de isto se ter tratado de um "presente envenenado" nos últimos dias de Aznar. Com os principais cabecilhas da ETA presos, uma facção mais radical da ETA poderá ter enverdado por novos meios, e assim rompendo com a tradição do passado.Opção Al-Quaeda : Começa a ganhar alguma consistência. Sabe-se hoje que a Europol avisou em Dezembro, o governo de Madrid da forte possibilidade de um atentado ocorrer em Espanha. Sabe-se hoje que as células da Al-Quaeda em Espanha nunca foram completamente desactivadas. A carrinha com os detonadores e o corão na estação de Alcala de Henares - onde foram colocadas as bombas nos comboios para Atocha, podem ser um sinal da envolvência arábe neste atentado, ou apenas uma pista para despistar.Mas as consequências deste ataque, não se esgotam aqui. Independentemente da autoria, a Europa passou a estar no triste mapa do terrorismo. Pior, se tivesse que escolher o primeiro país a sofrer os danos do terrorismo, esse país seria sempre a Gra-Bretanha. A Espanha seria sempre dos últimos. Pelos vistos os últimos nesta lógica estúpida são os primeiros.

Day 1 A.M. (After Madrid)

Acordei esta manhã com um estranho sentimento na alma, um sentimento de impotência, de resignação, de pesar pelo sucedido ontem. Ainda mal refeito das poucas horas de sono, liguei a televisão e as imagens entraram pela sala a dentro, pareciam dignas de um filme de hollywood.

Mas não, as imagens eram reais, o sofrimento das pessoas real , a morte tinha descido a Puerta del Sol sob a forma de comboio.

Por muito que queira, não consigo encontrar explicação.

È que é a capacidade de nos solidarizarmos com os outros que nos torna verdadeiramente humanos. Acordei esta manhã com um estranho sentimento na alma, um sentimento de impotência, de resignação, de pesar pelo sucedido ontem. Ainda mal refeito das poucas horas de sono, liguei a televisão e as imagens entraram pela sala a dentro, pareciam dignas de um filme de hollywood.Mas não, as imagens eram reais, o sofrimento das pessoas real , a morte tinha descido a Puerta del Sol sob a forma de comboio.Por muito que queira, não consigo encontrar explicação.È que é a capacidade de nos solidarizarmos com os outros que nos torna verdadeiramente humanos.

Dia de Luto (III)

Num dia que o mundo chora os mortos de Madrid, num dia em que o mundo se manifesta com pesar em virtude dos trágicos acontecimentos, num dia em que os partidos políticos em Espanha decidiram terminar abruptamente uma acalorada campanha eleitoral para as legislativas, a Central Sindical CGTP está neste momento a manifestar-se em frente ao parlamento português, pedindo melhores condições para os trabalhadores, melhores salários e mais emprego, com os habituais estridentes megafones e cartazes vermelhos.

Num dia em que o mundo parou, Carvalho da Silva e seus manifestantes, de tudo se alhearam e não mostraram sequer respeito pelas vítimas espanholas, quanto mais pelo voto de pesar votado em frente do local onde se manifestam.

Hoje o dia é de reflexão e não de manifestação por mais altruísta ou justa que seja a causa. As famílias das vítimas e todos nós- estou certo - trocariam a vida daqueles que pereceram pelos salários, pelo emprego e pelas condições que a CGTP diz serem a actual realidade. De nada valem a beira da vida humana.

A CGTP prestou hoje não um péssimo serviço a democracia portuguesa, mas sim mostrou uma arrogância e um alheamento total do sofrimento e da consternação de todos. Deveriam ter cancelado qualquer actividade que tivessem programada, não devendo esquecer-se que em Espanha foram também trabalhadores que morreram.

A CGTP e Carvalho da Silva não são dignos dos cargos e das posições que ocupam. Portugal não merece uma Central Sindical que se comporte assim. Baixo e sem respeito pela vida humana.

Num dia que o mundo chora os mortos de Madrid, num dia em que o mundo se manifesta com pesar em virtude dos trágicos acontecimentos, num dia em que os partidos políticos em Espanha decidiram terminar abruptamente uma acalorada campanha eleitoral para as legislativas, a Central Sindical CGTP está neste momento a manifestar-se em frente ao parlamento português, pedindo melhores condições para os trabalhadores, melhores salários e mais emprego, com os habituais estridentes megafones e cartazes vermelhos.Num dia em que o mundo parou, Carvalho da Silva e seus manifestantes, de tudo se alhearam e não mostraram sequer respeito pelas vítimas espanholas, quanto mais pelo voto de pesar votado em frente do local onde se manifestam.Hoje o dia é de reflexão e não de manifestação por mais altruísta ou justa que seja a causa. As famílias das vítimas e todos nós- estou certo - trocariam a vida daqueles que pereceram pelos salários, pelo emprego e pelas condições que a CGTP diz serem a actual realidade. De nada valem a beira da vida humana.A CGTP prestou hoje não um péssimo serviço a democracia portuguesa, mas sim mostrou uma arrogância e um alheamento total do sofrimento e da consternação de todos. Deveriam ter cancelado qualquer actividade que tivessem programada, não devendo esquecer-se que em Espanha foram também trabalhadores que morreram.A CGTP e Carvalho da Silva não são dignos dos cargos e das posições que ocupam. Portugal não merece uma Central Sindical que se comporte assim. Baixo e sem respeito pela vida humana.

Dia de Luto (II)

A capital espanhola acordou esta manhã pintada de sangue e com expressões de terror, pânico e consternação nos rostos de todos. Quatro atentados em comboios nas cercanias - suburbios - de Madrid causaram pelo menos 173 mortos e 898 feridos. O maior atentado de sempre em Espanha. O maior atentado terrorista na Europa Comunitária.

Sabe-se agora que os efeitos só não foram maiores em Atocha, porque as bombas não explodiram todas ( O comboio suburbano de 18 carruagens trazia 18 bombas, uma em cada carruagem, que deveriam explodir na estação de Atocha, fazendo o comboio voar), sabe-se agora também que vários individuos foram vistos a entrar e a sair em Alcala de Henares.

Contrariamente ao que seria de esperar, a ETA e o Batasuna negaram a autoria do atentado, lançando a suspeita do mundo arabé no ar, e trazendo mais um gravíssimo problema nos últimos dias de Aznar a frente do poder.

Historicamente os atentados da ETA visaram alvos políticos, policiais, juízes e simbolos do capitalismo espanhol. Um comboio suburbano a entrada da capital simboliza por ele próprio o povo, a classe operária, a juventude, até agora de fora dos alvos terroristas, e sendo este um atentado em larga escala, fica face ao sucedido no passado fora do modus operandis da ETA.

Mas por outro lado quer a carrinha apreendida a entrada de Madrid com 500 kilos de explosivos, quer a trégua anunciada para a Catalunha dão mais força a opção ETA. Eu acredito na autoria da ETA.

Quero acreditar também que daqui para a frente a ETA não merecerá mais dialogo, nem compaixão. O terrorismo não se compadece com sentimentos, porque eles- terroristas- não os tem quando não poupam a vida aos inocentes. A manifestação de amanhã deverá ser o primeiro passo para erradicar de uma vez por todas este problema. Os espanhóis vao mostrar pela força da voz que não querem a ETA.

Estando certo que nenhuma causa valerá uma vida humana ,torna-se relevante perguntar que causa valerá a morte de 173 pessoas a caminho do sustento diário ou da escola. Valerá a independência que a ETA e o Herri Batasuna tanto lutam para o País Basco isto ?

Estou certo, que não foram os bascos que fizeram isto. A população do país basco não merece ser confundida com os verdadeiros animais- etarras ou não - que perpetuaram contra um regime democrático, atentando contra o direito mais nobre que existe...o direito á vida.

A capital espanhola acordou esta manhã pintada de sangue e com expressões de terror, pânico e consternação nos rostos de todos. Quatro atentados em comboios nas cercanias - suburbios - de Madrid causaram pelo menos 173 mortos e 898 feridos. O maior atentado de sempre em Espanha. O maior atentado terrorista na Europa Comunitária.Sabe-se agora que os efeitos só não foram maiores em Atocha, porque as bombas não explodiram todas ( O comboio suburbano de 18 carruagens trazia 18 bombas, uma em cada carruagem, que deveriam explodir na estação de Atocha, fazendo o comboio voar), sabe-se agora também que vários individuos foram vistos a entrar e a sair em Alcala de Henares.Contrariamente ao que seria de esperar, a ETA e o Batasuna negaram a autoria do atentado, lançando a suspeita do mundo arabé no ar, e trazendo mais um gravíssimo problema nos últimos dias de Aznar a frente do poder.Historicamente os atentados da ETA visaram alvos políticos, policiais, juízes e simbolos do capitalismo espanhol. Um comboio suburbano a entrada da capital simboliza por ele próprio o povo, a classe operária, a juventude, até agora de fora dos alvos terroristas, e sendo este um atentado em larga escala, fica face ao sucedido no passado fora do modus operandis da ETA.Mas por outro lado quer a carrinha apreendida a entrada de Madrid com 500 kilos de explosivos, quer a trégua anunciada para a Catalunha dão mais força a opção ETA. Eu acredito na autoria da ETA.Quero acreditar também que daqui para a frente a ETA não merecerá mais dialogo, nem compaixão. O terrorismo não se compadece com sentimentos, porque eles- terroristas- não os tem quando não poupam a vida aos inocentes. A manifestação de amanhã deverá ser o primeiro passo para erradicar de uma vez por todas este problema. Os espanhóis vao mostrar pela força da voz que não querem a ETA.Estando certo que nenhuma causa valerá uma vida humana ,torna-se relevante perguntar que causa valerá a morte de 173 pessoas a caminho do sustento diário ou da escola. Valerá a independência que a ETA e o Herri Batasuna tanto lutam para o País Basco isto ?Estou certo, que não foram os bascos que fizeram isto. A população do país basco não merece ser confundida com os verdadeiros animais- etarras ou não - que perpetuaram contra um regime democrático, atentando contra o direito mais nobre que existe...o direito á vida.

Dia de Luto

Pelos nossos vizinhos espanhóis, que barbaramente foram atacados de um forma cobarde.

Pelos nossos vizinhos espanhóis, que barbaramente foram atacados de um forma cobarde.

Genéricos não temos

Ainda sob os efeitos nocivos do Absolut Vanilia e da festa do Lux ontem a noite, não resisti a ler os jornais de hoje. No

Pina Moura, sim esse senhor que foi ministro das finanças nos tempos do Engº Guterres e que ficou famoso pela medida de congelar os preços dos combustíveis, decidiu abrir o jogo :

a) " O PS não aproveitou a conjuntura para fazer a consolidação orçamental, optando por estratégias de aprovisionamento dos sistemas de pensões e reformas que permitissem o pagamento destas por mais 8 anos".

Estão Chocados ? Calma...

b) " A consolidação orçamental ou a falta dela deveria ter sido mais contraccionista no que diz respeito ao consumo público, não devendo mistificar-se a opção do PS em estimular o acréscimo do consumo público"

Em Pânico ? Guardem os anti-depressivos para o fim

c) " O actual governo tem feito consolidação orçamental não porque o défice baixou mas porque conseguiu travar a despesa corrente primária".

O que terá dado a Pina Moura para se revelar tão crítico as políticas económicas que o Governo do PS e toda a esquerda se vangloria de terem levado a cabo ? O que terá dado ao ministro responsável por essas políticas durante algum tempo, hoje vir a terreno critica-las e indicar qual o caminho que deveria ter seguido.

O secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues deverá agora agir ou talvez não, mas a verdade é que dentro do sólido Partido Socialista, há quem não concorde bem com os termos da suposta governação-modelo do mesmo PS.

Não podia deixar passar esta oportunidade para perguntar aos bloggers mais virados para a esquerda económica o que pensam disto...mas tenho a impressão que a opinião deles será...o homem é um traidor.

Um genérico por favor... Ainda sob os efeitos nocivos do Absolut Vanilia e da festa do Lux ontem a noite, não resisti a ler os jornais de hoje. No Diário Económico uma aparentemente inofensiva conferência na faculdade de Economia do Porto, transformou-se na verdadeira oposição a política orçamental seguida pelo governo PS, mas espanta-se vinda do próprio PS.Pina Moura, sim esse senhor que foi ministro das finanças nos tempos do Engº Guterres e que ficou famoso pela medida de congelar os preços dos combustíveis, decidiu abrir o jogo :a) " O PS não aproveitou a conjuntura para fazer a consolidação orçamental, optando por estratégias de aprovisionamento dos sistemas de pensões e reformas que permitissem o pagamento destas por mais 8 anos".b) " A consolidação orçamental ou a falta dela deveria ter sido mais contraccionista no que diz respeito ao consumo público, não devendo mistificar-se a opção do PS em estimular o acréscimo do consumo público"c) " O actual governo tem feito consolidação orçamental não porque o défice baixou mas porque conseguiu travar a despesa corrente primária".O que terá dado a Pina Moura para se revelar tão crítico as políticas económicas que o Governo do PS e toda a esquerda se vangloria de terem levado a cabo ? O que terá dado ao ministro responsável por essas políticas durante algum tempo, hoje vir a terreno critica-las e indicar qual o caminho que deveria ter seguido.O secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues deverá agora agir ou talvez não, mas a verdade é que dentro do sólido Partido Socialista, há quem não concorde bem com os termos da suposta governação-modelo do mesmo PS.Não podia deixar passar esta oportunidade para perguntar aos bloggers mais virados para a esquerda económica o que pensam disto...mas tenho a impressão que a opinião deles será...o homem é um traidor.

AbsoLux

Acordei esta manhã com um ligeiro aroma a baunilha no corpo.

A festa de ontem foi duríssima.

O Bull and Bear estiveram lá, beberam, dançaram ao som de 2 manyDj´s.

O dia está muito dificil....

Lá mais para a tarde, talvez conte alguns pormenores. Acordei esta manhã com um ligeiro aroma a baunilha no corpo.A festa de ontem foi duríssima.O Bull and Bear estiveram lá, beberam, dançaram ao som de 2 manyDj´s.O dia está muito dificil....Lá mais para a tarde, talvez conte alguns pormenores.

Uma vez mais no Teatro dos Sonhos

Começa a não haver palavras para descrever aquilo que estes actores tem feito pela Europa fora. Depois de no ano passado terem ganho a Taça UEFA para Portugal, se dúvidas existissem elas ficaram desfeitas, esta noite em Manchester. São poucas as equipas que se podem vangloriar de eliminar o Manchester United.

São estas coisas que fazem que o nome de Portugal soe bem alto pela Europa fora, e são estes momentos que devemos todos aproveitar para elevar o nome de Portugal bem mais alto. Hoje sendo sportinguista torci pelo FC Porto, porque lá fora há algo mais que o nome do clube em jogo, há um prestígio relativo ao país que esse clube representa.

Obrigado FC Porto.

Começa a não haver palavras para descrever aquilo que estes actores tem feito pela Europa fora. Depois de no ano passado terem ganho a Taça UEFA para Portugal, se dúvidas existissem elas ficaram desfeitas, esta noite em Manchester. São poucas as equipas que se podem vangloriar de eliminar o Manchester United.São estas coisas que fazem que o nome de Portugal soe bem alto pela Europa fora, e são estes momentos que devemos todos aproveitar para elevar o nome de Portugal bem mais alto. Hoje sendo sportinguista torci pelo FC Porto, porque lá fora há algo mais que o nome do clube em jogo, há um prestígio relativo ao país que esse clube representa.Obrigado FC Porto.

Uma Mente Brilhante

Francisco Assis número 4 da lista do PS ao Parlamento Europeu,

Tendo em conta que a actual lista de deputados do PS no Parlamento Europeu , a excepção de Sergio Sousa Pinto que com 31 anos está ainda a dar os passos de consolidação de maturidade na vida política, todos os outros deputados tem mais de 50 anos.

De que Elefante estava Francisco Assis a falar...

Nota : Lista de Deputados do PS no Parlamento Europeu

António Campos, Carlos Candal, Maria Carrilho, Paulo Casaca, Elisa Damião, Carlos Lage, Luís Marinho, Manuel António dos Santos, Helena Torres Marques, Sérgio Sousa Pinto, Joaquim Vairinhos e.... Mário Soares. Francisco Assis número 4 da lista do PS ao Parlamento Europeu, no Publico coloca hoje toda a carne no assador, ao afirmar que " o PE não pode continuar a ser percebido, como por vezes o é, como uma espécie de refúgio dourado ou até um cemitério de elefantes, onde tranquilamente se acabam algumas carreiras políticas, por mais brilhantes que tenham sido".Tendo em conta que a actual lista de deputados do PS no Parlamento Europeu , a excepção de Sergio Sousa Pinto que com 31 anos está ainda a dar os passos de consolidação de maturidade na vida política, todos os outros deputados tem mais de 50 anos.De que Elefante estava Francisco Assis a falar...Nota : Lista de Deputados do PS no Parlamento EuropeuAntónio Campos, Carlos Candal, Maria Carrilho, Paulo Casaca, Elisa Damião, Carlos Lage, Luís Marinho, Manuel António dos Santos, Helena Torres Marques, Sérgio Sousa Pinto, Joaquim Vairinhos e.... Mário Soares.

No Teatro dos Sonhos

O FC Porto depois de uma brilhante exibição na primeira mão diante do Manchester United, defronta hoje em Old Trafford a equipa mais poderosa em todo o mundo. A tarefa não será nada fácil, até porque os ingleses tomaram ontem uma atitude digna de alguns senhores cá do burgo..pressionar o arbitro. Sir Alex Ferguson talvez ainda mal confortado com o resultado e com o baile da primeira mão, decidiu agora apelar a justiça divina do apito.

Hoje , serei um dos muitos adeptos que não sendo portista, desejará que a chama do Dragão ilumine o teatro dos sonhos, e consequentemente o FC Porto elimine o agora arrogante Man.United.

O FC Porto depois de uma brilhante exibição na primeira mão diante do Manchester United, defronta hoje em Old Trafford a equipa mais poderosa em todo o mundo. A tarefa não será nada fácil, até porque os ingleses tomaram ontem uma atitude digna de alguns senhores cá do burgo..pressionar o arbitro. Sir Alex Ferguson talvez ainda mal confortado com o resultado e com o baile da primeira mão, decidiu agora apelar a justiça divina do apito.Hoje , serei um dos muitos adeptos que não sendo portista, desejará que a chama do Dragão ilumine o teatro dos sonhos, e consequentemente o FC Porto elimine o agora arrogante Man.United.

Portugal a perder população

Depois de Miguel Sousa Tavares, agora Ana Drago, dirigente do bloco de esquerda, a afirmar que num país que não respeita os meus direitos eu não quero viver.

Ana Drago deveria saber entre outras coisas que :

a) O exercício dos direitos de cidadania não se esgotam no espanto e na indignação. Há quem consiga ter outro tipo de manifestações de exercicio de cidadania. Se a Ana Drago não consegue a culpa não será certamente de ser mulher, mas sim de ser um ser humano com menos qualidades, como existem mulheres e homens espantosamente inteligentes e capazes, tambem os há menos brilhantes, depois no final da linha vem a Ana Drago entre as classes de histérica e patética.

b) Todos os exemplos que cita são infelizmente verdade. Todos sabemos que temos muito que aprender em termos de direitos humanos, mas as mulheres que estão na Barra dos Tribunais em Aveiro e na Maia, não estão lá por que são mulheres mas sim porque cometeram crimes. Não será verdade?

c) Curiosamente os regimes que o partido da qual Ana Drago faz parte apoia e se alimenta ideologicamente, são de facto um exemplo notável em termos de direitos humanos.

d) A Ana Drago não é nacional da União Europeia, mas sim portuguesa. E isso sim faz toda a diferença.

e) Se a Ana Drago acha que são as mulheres discriminadas, porque falou num dia dedicado a Mulher e utiliza varias vezes esse argumento. Não será o próprio facto de existir um dia da mulher ele próprio discriminatório.

Caríssima Ana Drago, o fundamentalismo na discussão de determinados assuntos como a IVG, apenas leva a um determinado local...o muro das lamentações. Depois de Miguel Sousa Tavares, agora Ana Drago, dirigente do bloco de esquerda, a afirmar que num país que não respeita os meus direitos eu não quero viver.Ana Drago deveria saber entre outras coisas que :a) O exercício dos direitos de cidadania não se esgotam no espanto e na indignação. Há quem consiga ter outro tipo de manifestações de exercicio de cidadania. Se a Ana Drago não consegue a culpa não será certamente de ser mulher, mas sim de ser um ser humano com menos qualidades, como existem mulheres e homens espantosamente inteligentes e capazes, tambem os há menos brilhantes, depois no final da linha vem a Ana Drago entre as classes de histérica e patética.b) Todos os exemplos que cita são infelizmente verdade. Todos sabemos que temos muito que aprender em termos de direitos humanos, mas as mulheres que estão na Barra dos Tribunais em Aveiro e na Maia, não estão lá por que são mulheres mas sim porque cometeram crimes. Não será verdade?c) Curiosamente os regimes que o partido da qual Ana Drago faz parte apoia e se alimenta ideologicamente, são de facto um exemplo notável em termos de direitos humanos.d) A Ana Drago não é nacional da União Europeia, mas sim portuguesa. E isso sim faz toda a diferença.e) Se a Ana Drago acha que são as mulheres discriminadas, porque falou num dia dedicado a Mulher e utiliza varias vezes esse argumento. Não será o próprio facto de existir um dia da mulher ele próprio discriminatório.Caríssima Ana Drago, o fundamentalismo na discussão de determinados assuntos como a IVG, apenas leva a um determinado local...o muro das lamentações.

Práticas Bancárias

O Manuel do

O Manuel afirma e bem que há bancos que cobram comissões na antecipação de valores depositados em cheques compensáveis na praça portuguesa. Traduzindo, se chegar a um determinado banco com um cheque de outro banco - atenção - esse banco mediante um pagamento de uma comissão antecipa-me a data de cobrança do cheque e coloca-me em saldo disponivel o saldo desse cheque.

Bom, como da outra vez foi dito, o Banco de Portugal dá liberdade aos bancos nacionais para concorrem neste aspecto. Por várias questões já afloradas, quase a totalidade dos bancos aplica D+1 aos depositos em numerário e relativamente aos cheques se não houver informação do banco sacado nos 3 dias subsequentes ao saque do cheque, considera-se de boa cobrança e de disponibilização automática do cheque.

Reafirmando, que a disponibilização de data-valor depende mais do critério comercial e perfil do cliente, uma questão coloca-se :

Eu abro uma conta, deposito um cheque, pago a comissão de antecipação e levanto o dinheiro de seguida. Tres dias depois o banco onde abri a conta recebe a informação que o cheque não tem cobertura ou que as assinaturas não estão correctas.

E agora ? O Manuel do De Direita na sequência da celebre questão relativa a atribuição da data-valor nos depósitos bancários.O Manuel afirma e bem que há bancos que cobram comissões na antecipação de valores depositados em cheques compensáveis na praça portuguesa. Traduzindo, se chegar a um determinado banco com um cheque de outro banco - atenção - esse banco mediante um pagamento de uma comissão antecipa-me a data de cobrança do cheque e coloca-me em saldo disponivel o saldo desse cheque.Bom, como da outra vez foi dito, o Banco de Portugal dá liberdade aos bancos nacionais para concorrem neste aspecto. Por várias questões já afloradas, quase a totalidade dos bancos aplica D+1 aos depositos em numerário e relativamente aos cheques se não houver informação do banco sacado nos 3 dias subsequentes ao saque do cheque, considera-se de boa cobrança e de disponibilização automática do cheque.Reafirmando, que a disponibilização de data-valor depende mais do critério comercial e perfil do cliente, uma questão coloca-se :Eu abro uma conta, deposito um cheque, pago a comissão de antecipação e levanto o dinheiro de seguida. Tres dias depois o banco onde abri a conta recebe a informação que o cheque não tem cobertura ou que as assinaturas não estão correctas.E agora ?

Na Grécia tudo de novo

A Nova Democracia - direita conservadora - ganhou as eleições na Grécia. O PASOK de esquerda da dinastia Papandreou, perdeu após quatro mandatos consecutivos e desgastado por 23 anos de poder na região helénica. Lá como cá, o desgaste do poder politico e a estagnação da economia grega levaram a que a direita conservadora de Caramanlis assumi-se o poder. No entanto e face ao sucedido em 2000, onde a ND comemorou antecipadamente a vitória, nomeado ministros e depois perdeu as eleições por uns miseros 1,00%.

Para já como grande desafio para além da histórica disputa com Chipre, estão os Jogos Olimpicos, que aqui falamos no fim de semana. Quando faltam 5 meses para o inicio dos jogos, tudo está ainda por fazer, e a primeira prova do novo governo será mostrar trabalho e ter tudo pronto para o regresso dos jogos ao seu berço. Para já a questão económica deverá ficar para trás, e só lá para Setembro deverão haver novidades.

Uma dinastia que se encerra...uma nova dinastia que começa. A Nova Democracia - direita conservadora - ganhou as eleições na Grécia. O PASOK de esquerda da dinastia Papandreou, perdeu após quatro mandatos consecutivos e desgastado por 23 anos de poder na região helénica. Lá como cá, o desgaste do poder politico e a estagnação da economia grega levaram a que a direita conservadora de Caramanlis assumi-se o poder. No entanto e face ao sucedido em 2000, onde a ND comemorou antecipadamente a vitória, nomeado ministros e depois perdeu as eleições por uns miseros 1,00%.Para já como grande desafio para além da histórica disputa com Chipre, estão os Jogos Olimpicos, que aqui falamos no fim de semana. Quando faltam 5 meses para o inicio dos jogos, tudo está ainda por fazer, e a primeira prova do novo governo será mostrar trabalho e ter tudo pronto para o regresso dos jogos ao seu berço. Para já a questão económica deverá ficar para trás, e só lá para Setembro deverão haver novidades.Uma dinastia que se encerra...uma nova dinastia que começa.

Que bela forma de começar a semana

" Eu não sou eu : Sou apenas metade de mim mesmo. Quando te vi pela primeira vez, fiquei a conhecer a minha outra metade. Acho que o mesmo se deve ter passado contigo. Mas por enquanto ainda somos duas metades da mesma estrela. Só quando nos casarmos, e consumarmos o nosso amor é que a nossa estrela fica completa e começara a brilhar. É o brilho dos nossos olhos, das nossas caras, do nosso sorriso, que falta por em comum."

In Viriato, Diogo Freitas do Amaral. " Eu não sou eu : Sou apenas metade de mim mesmo. Quando te vi pela primeira vez, fiquei a conhecer a minha outra metade. Acho que o mesmo se deve ter passado contigo. Mas por enquanto ainda somos duas metades da mesma estrela. Só quando nos casarmos, e consumarmos o nosso amor é que a nossa estrela fica completa e começara a brilhar. É o brilho dos nossos olhos, das nossas caras, do nosso sorriso, que falta por em comum."In Viriato, Diogo Freitas do Amaral.

Uma Nova Imagem

O The Bull and The Bear adquiriu uma nova imagem. Esperamos que os nossos leitores continuem a gostar dos conteúdos que por aqui vão sendo discutidos.

The Bull and Bear Bloggers O The Bull and The Bear adquiriu uma nova imagem. Esperamos que os nossos leitores continuem a gostar dos conteúdos que por aqui vão sendo discutidos.The Bull and Bear Bloggers

Nem sempre o que luz é ouro

Esta semana descobri que afinal na economia nem tudo estava inventado. Numa economia europeia sem instrumentos de política económica capazes de tornar as taxas de juro mais ou menos atractivos ou de introduzir competitividade na economia via desvalorização da moeda nacional, soube-se que a razão da valorização do mercado de capitais local se ficou a dever a política económica levada a cabo pelo Governo.

Se a valorização do mercado de capitais nesse país fosse única então sim, teriamos que ver o que de tão diferente tinha para ter sucedido essa valorização, mas quando no último ano todas as bolsas registaram valorizações positivas, é um facto que a política económica levada a cabo não foi a razão dessa subida. É verdade que pelo menos esse país não inventou tributações de mais-valias registadas em operações com mais de um ano, o que de certa forma não colocou entraves a negociação.

Ao

a) O mercado de capitais apresentou valorização positiva significativa em 2003 e não em 2002.

b) Ninguem inventou nenhum axioma que correlacione a recuperação bolsista e a retoma da económica, porque o mesmo já existe. Os mercados de capitais antecipam entre tres e quatro trimestres a retoma económica em todo o mundo. Senão compreender porque avise-me que eu explico-lhe.

Esta semana descobri que afinal na economia nem tudo estava inventado. Numa economia europeia sem instrumentos de política económica capazes de tornar as taxas de juro mais ou menos atractivos ou de introduzir competitividade na economia via desvalorização da moeda nacional, soube-se que a razão da valorização do mercado de capitais local se ficou a dever a política económica levada a cabo pelo Governo.Se a valorização do mercado de capitais nesse país fosse única então sim, teriamos que ver o que de tão diferente tinha para ter sucedido essa valorização, mas quando no último ano todas as bolsas registaram valorizações positivas, é um facto que a política económica levada a cabo não foi a razão dessa subida. É verdade que pelo menos esse país não inventou tributações de mais-valias registadas em operações com mais de um ano, o que de certa forma não colocou entraves a negociação.Ao Jumento , uma pequena correcção :a) O mercado de capitais apresentou valorização positiva significativa em 2003 e não em 2002.b) Ninguem inventou nenhum axioma que correlacione a recuperação bolsista e a retoma da económica, porque o mesmo já existe. Os mercados de capitais antecipam entre tres e quatro trimestres a retoma económica em todo o mundo. Senão compreender porque avise-me que eu explico-lhe.

Alma-Mater

Se há coisa em que os portugueses tem a fama,é de deixarem tudo para a última hora.

Deixamos tanta coisa para o fim, que quando as fazemos antecipadamente julgamo-nos seres estranhos e entramos numa espécie de crise de identidade. Marcamos as férias no último dia que tal nós é possível, ficamos a dormir de manhã até ao ultimo minuto, regressamos do Algarve no último momento de raio de sol, entregamos os impostos no último dia, vamos a inspecção com o carro no último dia, compramos os bilhetes para o tal espectáculo uns minutos antes de o mesmo começar.

Quando tudo corre bem, achamos-nos seres indomáveis e que controlamos tudo a nossa volta, quando a ineficiencia do sistema- seja ele qual for - nos impede de realizar a tal tarefa no último momento, culpamos tudo o que está a nossa volta e entramos em zigue-zague, procurando alguém conhecido na fila ou do lado de lá do balcão.

Para além de deixar tudo para a última, assumimos a nossa vontade de fintar o sistema para conseguir os nossos intentos. O Português é assim e nada há a fazer, bem ou mal é esta a cultura que faz de nós um povo especial e tão diferente.

Mas, este fim de semana houve um sinal que as coisas parecem estar a mudar. O Euro-2004 que obrigou a que Portugal construisse 10 estádios novos ( mesmos os remodelados são totalmente novos), estão todos prontos há alguns meses. O último a ser inaugurado foi o Estádio do Bessa ( curiosamente o que primeiro começou) no dia 31 de Dezembro de 2003, ou seja cerca de 6 Meses antes da competição.

Será mesmo possível ? Bom é verdade que ainda faltam uns acessos na Luz que andam a velocidade da mesma luz, umas pinturas aqui e ali, mas não duvido que o Euro -2004 pudesse começar já amanhã.

Quando o Euro-2004 terminar, começam os Jogos Olimpicos em Atenas e só uma intervenção de Zeus pode "salvar" os Jogos Olímpicos de Atenas. Há uma semana, o presidente do Comité Olímpico Internacional, Jacques Rogge, fez um apelo: "Há que acelerar as obras e rezar." E a preocupação não é infundada. É que a pouco mais de cinco meses da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, a 13 de Agosto, o recinto olímpico continua mergulhado num lamaçal, onde só o betão impera. O estádio e a piscina olímpica, principais palcos dos Jogos, continuam sem tecto, o alojamento disponível é insuficiente, a estrada da prova da maratona não tem pavimento, a pista de ciclismo está a meio, a linha do metro que irá ligar Atenas aos subúrbios e ao aeroporto está em buracos, assim como as vias que irão ligar o centro de Atenas à zona marítima.

E como este fim de semana há eleições na Grécia, uma reviravolta pode mudar e complicar ainda mais as coisas, já que o Governo sem dinheiro concedeu aos privados a construção da estrutura olimpica.

Por isso, as coisas estão mesmo a mudar...Apesar de ainda longe da Alemanha que vai organizar o Mundial de 2006 e já tem 2/3 dos estádios prontos. Se há coisa em que os portugueses tem a fama,é de deixarem tudo para a última hora.Deixamos tanta coisa para o fim, que quando as fazemos antecipadamente julgamo-nos seres estranhos e entramos numa espécie de crise de identidade. Marcamos as férias no último dia que tal nós é possível, ficamos a dormir de manhã até ao ultimo minuto, regressamos do Algarve no último momento de raio de sol, entregamos os impostos no último dia, vamos a inspecção com o carro no último dia, compramos os bilhetes para o tal espectáculo uns minutos antes de o mesmo começar.Quando tudo corre bem, achamos-nos seres indomáveis e que controlamos tudo a nossa volta, quando a ineficiencia

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