Educação: partidos da oposição criticam timing da decisão

20-08-2010
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“Enquanto presidente do PSD lamento que estas coisas sejam sempre decididas em cima do joelho e a pouco tempo de produzirem efeito”, disse Passos Coelho no final de uma visita ao concelho de S. Pedro do Sul, onde esteve na área afectada pelos incêndios.

A mesma crítica é partilhada pelo CDS. “Num país decente não se encerram escolas a um mês do início do ano lectivo. Isto devia ter sido feito com tempo e diálogo com as autarquias e a comunidade escolar”, disse ao PÚBLICO o deputado centrista José Manuel Rodrigues.

O deputado recorda que a Assembleia da República aprovou resoluções no sentido de recomendar ao Governo que cumpra um conjunto de critérios de qualidade na decisão do encerramento de escolas básicas e não apenas a existência de um mínimo de 21 alunos.

O Bloco de Esquerda sublinha a mesma ideia da necessidade de haver critérios de qualidade até porque há escolas que foram entretanto recuperadas e que têm menos de 21 alunos. “O critério não pode ser cego”, frisa a deputada bloquista Ana Drago, criticando também o timing da decisão. “É absolutamente irresponsável que a lista seja divulgada a menos de um mês do início do ano lectivo”, diz, lembrando que desta forma “não há tempo para as autarquias, as escolas e as famílias reintegrarem as crianças”.

Já o PCP exigiu ao Governo que pare com o processo de encerramento de escolas, afirmando que está a ser feito sem critério e na base de uma lógica economicista e de um modelo educativo desadequado. “O PCP exige que o Governo pare imediatamente este processo de encerramento de escolas do 1.º ciclo do ensino básico”, afirmou Jorge Pires, da comissão política do PCP, em conferência de imprensa.

O dirigente do PCP admitiu ser necessário fazer “um reordenamento escolar em Portugal” mas, para isso, “era preciso que se definissem primeiro os critérios” e “se desse um espaço de tempo para conversar com a comunidade educativa” - pais, professores, autarcas e estudantes - para, num prazo de dois anos, “chegar a um consenso”.

Notícia actualizada às 18h42

“Enquanto presidente do PSD lamento que estas coisas sejam sempre decididas em cima do joelho e a pouco tempo de produzirem efeito”, disse Passos Coelho no final de uma visita ao concelho de S. Pedro do Sul, onde esteve na área afectada pelos incêndios.

A mesma crítica é partilhada pelo CDS. “Num país decente não se encerram escolas a um mês do início do ano lectivo. Isto devia ter sido feito com tempo e diálogo com as autarquias e a comunidade escolar”, disse ao PÚBLICO o deputado centrista José Manuel Rodrigues.

O deputado recorda que a Assembleia da República aprovou resoluções no sentido de recomendar ao Governo que cumpra um conjunto de critérios de qualidade na decisão do encerramento de escolas básicas e não apenas a existência de um mínimo de 21 alunos.

O Bloco de Esquerda sublinha a mesma ideia da necessidade de haver critérios de qualidade até porque há escolas que foram entretanto recuperadas e que têm menos de 21 alunos. “O critério não pode ser cego”, frisa a deputada bloquista Ana Drago, criticando também o timing da decisão. “É absolutamente irresponsável que a lista seja divulgada a menos de um mês do início do ano lectivo”, diz, lembrando que desta forma “não há tempo para as autarquias, as escolas e as famílias reintegrarem as crianças”.

Já o PCP exigiu ao Governo que pare com o processo de encerramento de escolas, afirmando que está a ser feito sem critério e na base de uma lógica economicista e de um modelo educativo desadequado. “O PCP exige que o Governo pare imediatamente este processo de encerramento de escolas do 1.º ciclo do ensino básico”, afirmou Jorge Pires, da comissão política do PCP, em conferência de imprensa.

O dirigente do PCP admitiu ser necessário fazer “um reordenamento escolar em Portugal” mas, para isso, “era preciso que se definissem primeiro os critérios” e “se desse um espaço de tempo para conversar com a comunidade educativa” - pais, professores, autarcas e estudantes - para, num prazo de dois anos, “chegar a um consenso”.

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