LAPIS DE COR: A barriga da Deputada Ana Drago

28-05-2010
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A ler o artigo de opinião de Miguel Sousa Tavares (MST) no Público.
Especialmente as suas palavras sobre o aborto. Sinceramente não me lembro bem, mas suspeito já ter escrito, ao de leve, sobre o assunto aqui no Lápis de Côr. Um ponto muito pertinente que MST realça no seu artigo é uma questão pouco abordada sempre que se discute este assunto. O porquê de ser, exclusivamente, uma decisão da mulher. Sempre defendi e me questionei sobre este aspecto claramente realçado por MST: (…) Segue-se que, se fosse direito de alguém, não se percebe por que haveria de ser apenas da mãe e não também do pai – e se o pai, contra a vontade da mãe, quiser ter o filho e se comprometer a criá-lo e educá-lo sozinho? Ah, pois, o útero, a barriga, o corpo: o corpo é da mulher, é ela que manda nele. E quem é que manda verdadeiramente no corpo da mulher (…) Mantenho sempre o penso sobre este assunto. Não sou contra o aborto dos outros… A questão que para mim me interessa é sempre esta…Porque é que se afirma que deve ser uma decisão exclusivamente da mulher, e apenas estas o devem decidir? E o pai? Imaginemos que tinha uma relação com uma pessoa e que resultava numa gravidez não programada. Eu assumia as minhas responsabilidades e gostava de ter essa criança e a mãe não. O único critério para essa decisão apenas se baseia no facto de a mãe ser portadora da criança durante o tempo de gestação? É assim tão redutora a visão de uma criança de algumas pessoas?…
Também não compreendo onde querem chegar as pessoas que mostram a barriga com o slogan “AQUI MANDO EU!”… Como costumo afirmar…Uau! Que eloquência de argumentos.


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A ler o artigo de opinião de Miguel Sousa Tavares (MST) no Público.
Especialmente as suas palavras sobre o aborto. Sinceramente não me lembro bem, mas suspeito já ter escrito, ao de leve, sobre o assunto aqui no Lápis de Côr. Um ponto muito pertinente que MST realça no seu artigo é uma questão pouco abordada sempre que se discute este assunto. O porquê de ser, exclusivamente, uma decisão da mulher. Sempre defendi e me questionei sobre este aspecto claramente realçado por MST: (…) Segue-se que, se fosse direito de alguém, não se percebe por que haveria de ser apenas da mãe e não também do pai – e se o pai, contra a vontade da mãe, quiser ter o filho e se comprometer a criá-lo e educá-lo sozinho? Ah, pois, o útero, a barriga, o corpo: o corpo é da mulher, é ela que manda nele. E quem é que manda verdadeiramente no corpo da mulher (…) Mantenho sempre o penso sobre este assunto. Não sou contra o aborto dos outros… A questão que para mim me interessa é sempre esta…Porque é que se afirma que deve ser uma decisão exclusivamente da mulher, e apenas estas o devem decidir? E o pai? Imaginemos que tinha uma relação com uma pessoa e que resultava numa gravidez não programada. Eu assumia as minhas responsabilidades e gostava de ter essa criança e a mãe não. O único critério para essa decisão apenas se baseia no facto de a mãe ser portadora da criança durante o tempo de gestação? É assim tão redutora a visão de uma criança de algumas pessoas?…
Também não compreendo onde querem chegar as pessoas que mostram a barriga com o slogan “AQUI MANDO EU!”… Como costumo afirmar…Uau! Que eloquência de argumentos.

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