Ciências Físicas e Naturais-EB 2.3 Correia Mateus: Passeios condicionados na ilha da Berlenga

21-01-2011
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Passeios condicionadosna ilha da BerlengaPassear ou pescar vão ser actividades condicionadas na Reserva Natural da Berlenga, após a entrada em vigor, até Dezembro, do plano de ordenamento, que está em discussão pública até 17 de Outubro.O documento vem fixar um conjunto de normas que, em caso de infracção, vão dar direito à aplicação de coimas e que tendem a definir "a gestão que deve ser feita naquele espaço que é pequeno" e em que "há zonas que carecem de uma protecção mais efectiva" para preservar os recursos naturais existentes, explicou o presidente da comissão mista de elaboração do plano e responsável pela Reserva, António Teixeira.O responsável remete para uma das principais preocupações do plano: "A forte procura sazonal que ameaça arruinar o potencial e destruir o frágil equilíbrio de ecossistemas insulares" num espaço limitado a uma área de um 1,5 km de comprimento e 800 metros de largura.Elaborado pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, o plano surge numa altura em que já está em marcha o projecto de auto-sustentabilidade por parte de vários parceiros tecnológicos - entre os quais a agência espacial norte-americana, NASA -, que pretendem dotar a ilha de infra-estruturas de geração de energia, produção de água potável e tratamento das águas residuais, capazes de criar o equilíbrio entre a preservação do património natural e a ocupação humana na ilha, que no Verão chega a atingir os mil visitantes quando a sua capacidade foi regulamentada em 350 pessoas ao ano.Além de a ocupação da ilha ficar cingida aos espaços mais frequentados (cais, praia do Carreiro, bairro dos pescadores, Forte de São João Baptista e Farol da Ilha, ligados entre si por trilhos que vão ser recuperados, de modo a evitar o pisoteio indiscriminado e preservar o património natural), os pescadores terão a actividade dificultada, ao perder as regalias de entrada na ilha sobre os outros visitantes.Apenas é autorizada a pesca desportiva com linhas à mão ou canas de pesca, proibindo outras práticas que ponham em risco o habitat marinho, enquanto as normas de atracagem ou de navegação junto à ilha por parte das embarcações vão ser mais apertadas. São também interditas quaisquer outras actividades, como motonáutica e sobrevoo de aeronaves, bem como obras ou deposição de lixos que prejudiquem o ecossistema ou potenciem a erosão costeira.in DN - ver notícia


Passeios condicionadosna ilha da BerlengaPassear ou pescar vão ser actividades condicionadas na Reserva Natural da Berlenga, após a entrada em vigor, até Dezembro, do plano de ordenamento, que está em discussão pública até 17 de Outubro.O documento vem fixar um conjunto de normas que, em caso de infracção, vão dar direito à aplicação de coimas e que tendem a definir "a gestão que deve ser feita naquele espaço que é pequeno" e em que "há zonas que carecem de uma protecção mais efectiva" para preservar os recursos naturais existentes, explicou o presidente da comissão mista de elaboração do plano e responsável pela Reserva, António Teixeira.O responsável remete para uma das principais preocupações do plano: "A forte procura sazonal que ameaça arruinar o potencial e destruir o frágil equilíbrio de ecossistemas insulares" num espaço limitado a uma área de um 1,5 km de comprimento e 800 metros de largura.Elaborado pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, o plano surge numa altura em que já está em marcha o projecto de auto-sustentabilidade por parte de vários parceiros tecnológicos - entre os quais a agência espacial norte-americana, NASA -, que pretendem dotar a ilha de infra-estruturas de geração de energia, produção de água potável e tratamento das águas residuais, capazes de criar o equilíbrio entre a preservação do património natural e a ocupação humana na ilha, que no Verão chega a atingir os mil visitantes quando a sua capacidade foi regulamentada em 350 pessoas ao ano.Além de a ocupação da ilha ficar cingida aos espaços mais frequentados (cais, praia do Carreiro, bairro dos pescadores, Forte de São João Baptista e Farol da Ilha, ligados entre si por trilhos que vão ser recuperados, de modo a evitar o pisoteio indiscriminado e preservar o património natural), os pescadores terão a actividade dificultada, ao perder as regalias de entrada na ilha sobre os outros visitantes.Apenas é autorizada a pesca desportiva com linhas à mão ou canas de pesca, proibindo outras práticas que ponham em risco o habitat marinho, enquanto as normas de atracagem ou de navegação junto à ilha por parte das embarcações vão ser mais apertadas. São também interditas quaisquer outras actividades, como motonáutica e sobrevoo de aeronaves, bem como obras ou deposição de lixos que prejudiquem o ecossistema ou potenciem a erosão costeira.in DN - ver notícia

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