Desenho holandês tem cerca de 350 anosIlustração até agora desconhecida do dodó vendida por mais de 71 mil euros 09.07.2009 - 18h35 PÚBLICOA ilustração data do século XVIIUma ilustração com 350 anos do dodó, até agora desconhecida, foi leiloada pela Christie’s londrina por 44.450 libras (71.609 euros), informa a casa leiloeira. O preço da venda superou muito as estimativas, que apontavam para um valor entre oito mil e 11 mil euros.A ilustração é da escola holandesa, mas não tem autor conhecido. Há algumas possibilidades de ter sido feita a partir de um modelo vivo. Algumas destas grandes aves das Maurícias, que não voavam e não fugiam dos humanos (antes da chegada dos homens ao seu habitat, em 1598, não tinham de enfrentar predadores naturais), foram transportadas para a Europa.A ave deve o nome popular à designação “pássaro doido”, que lhe deram os marinheiros portugueses – que podem ter visitado a ilha em 1507, ainda antes dos holandeses, que a baptizaram. Leva por nome científico “Raphus cucullatus” e seria um parente dos actuais pombos.Os relatos dos marinheiros dizem que a sua carne sabia mal e era dura – ainda assim, foi caçado até à extinção em 1700. Não resta nenhum exemplar empalhado sequer, apenas alguns restos de ossos. No entanto, em 2005, em escavações nas ilhas Maurícias, foram descobertos vários ossos fossilizados.A ilustração tem inscrito a palavra “Dronte”, a designação que os holandeses davam a este animal no século XVII. Julian Hume, especialista em dodós e paleontólogo no Museu de História Natural de Londres, comentou ao jornal britânico “The Telegraph” que a imagem é “muito interessante” e inovadora, dado que o animal aparece a três dimensões em lugar do habitual perfil. O desenho tem 26 por 21 centímetros.“Há sempre muito interesse em material destes porque o dodó despertava uma grande curiosidade. Esta é, certamente, uma imagem pouco comum, apesar de a imagem não ser, francamente, muito boa”, disse outro especialista, Anthony Cheke.in Público - ler notíciaNOTA - havendo um excelente livro de Clara Pinto Correia sobre dodós, é uma pena que não se explore mais estes assuntos e se continue a publicar textos com alguns erros científicos...
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Desenho holandês tem cerca de 350 anosIlustração até agora desconhecida do dodó vendida por mais de 71 mil euros 09.07.2009 - 18h35 PÚBLICOA ilustração data do século XVIIUma ilustração com 350 anos do dodó, até agora desconhecida, foi leiloada pela Christie’s londrina por 44.450 libras (71.609 euros), informa a casa leiloeira. O preço da venda superou muito as estimativas, que apontavam para um valor entre oito mil e 11 mil euros.A ilustração é da escola holandesa, mas não tem autor conhecido. Há algumas possibilidades de ter sido feita a partir de um modelo vivo. Algumas destas grandes aves das Maurícias, que não voavam e não fugiam dos humanos (antes da chegada dos homens ao seu habitat, em 1598, não tinham de enfrentar predadores naturais), foram transportadas para a Europa.A ave deve o nome popular à designação “pássaro doido”, que lhe deram os marinheiros portugueses – que podem ter visitado a ilha em 1507, ainda antes dos holandeses, que a baptizaram. Leva por nome científico “Raphus cucullatus” e seria um parente dos actuais pombos.Os relatos dos marinheiros dizem que a sua carne sabia mal e era dura – ainda assim, foi caçado até à extinção em 1700. Não resta nenhum exemplar empalhado sequer, apenas alguns restos de ossos. No entanto, em 2005, em escavações nas ilhas Maurícias, foram descobertos vários ossos fossilizados.A ilustração tem inscrito a palavra “Dronte”, a designação que os holandeses davam a este animal no século XVII. Julian Hume, especialista em dodós e paleontólogo no Museu de História Natural de Londres, comentou ao jornal britânico “The Telegraph” que a imagem é “muito interessante” e inovadora, dado que o animal aparece a três dimensões em lugar do habitual perfil. O desenho tem 26 por 21 centímetros.“Há sempre muito interesse em material destes porque o dodó despertava uma grande curiosidade. Esta é, certamente, uma imagem pouco comum, apesar de a imagem não ser, francamente, muito boa”, disse outro especialista, Anthony Cheke.in Público - ler notíciaNOTA - havendo um excelente livro de Clara Pinto Correia sobre dodós, é uma pena que não se explore mais estes assuntos e se continue a publicar textos com alguns erros científicos...