O Governo quis liberalizar a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica, alegando que isso ia beneficiar os consumidores.As farmácias protestaram e arregalaram os olhos.Pois...O Governo decretou o fim do preço máximo e deu autorização a alguns estabelecimentos comerciais para operarem.Os preços aumentaram logo.Os tais estabelecimentos, entretanto, não conseguem fuuncionar porque 80% a 90% da distribuição de medicamentos em Portugal está nas mãos de cooperativas que são formadas - olhó espanto - maioritariamente por farmácias que impedem essa distribuição à potencial concorrência.A Autoridade para a Concorrência entra em campo, mas as cooperativas em causa alegam que não são obrigadas a fornecer não-cooperantes.Entretanto, os preços no consumidor subiram e os medicamentos só se encontram, na mesma, nas farmácias.É a chamada liberalização à portuguesa.Por um acaso danado, a concorrência cá leva sempre ao aumento dos preços no consumidor.AV1
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O Governo quis liberalizar a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica, alegando que isso ia beneficiar os consumidores.As farmácias protestaram e arregalaram os olhos.Pois...O Governo decretou o fim do preço máximo e deu autorização a alguns estabelecimentos comerciais para operarem.Os preços aumentaram logo.Os tais estabelecimentos, entretanto, não conseguem fuuncionar porque 80% a 90% da distribuição de medicamentos em Portugal está nas mãos de cooperativas que são formadas - olhó espanto - maioritariamente por farmácias que impedem essa distribuição à potencial concorrência.A Autoridade para a Concorrência entra em campo, mas as cooperativas em causa alegam que não são obrigadas a fornecer não-cooperantes.Entretanto, os preços no consumidor subiram e os medicamentos só se encontram, na mesma, nas farmácias.É a chamada liberalização à portuguesa.Por um acaso danado, a concorrência cá leva sempre ao aumento dos preços no consumidor.AV1