Do Diário de Notícias:Câmara de Lisboa investigada por suspeita de gestão danosa(...)A Câmara Municipal de Lisboa foi, ontem, alvo de uma busca efectuada por inspectores da Direcção Central de Combate à Criminalidade Económica da Polícia Judiciária, no âmbito de um inquérito que versa sobre suspeitas de gestão danosa por parte do presidente da autarquia, Carmona Rodrigues. O autarca foi quem decidiu o negócio, com o beneplácito do PS, entre a autarquia e a empresa Bragaparques, que previa a permuta de terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular. O PCP apresentou uma queixa-crime, alegando que o erário público foi prejudicado. O vice-presidente, Fontão de Carvalho, disse ao DN que foi o "melhor negócio imobiliário feito em Lisboa".(...)Na queixa apresentada pelo PCP e pelos Verdes, a que o DN teve acesso, são questionadas as fases do processo, que culminou com a venda em hasta pública de uma parcela de terrenos da antiga Feira Popular. Uma hasta pública "com contornos estranhos", segundo a denúncia, em que dois (a Barcelos&Fonseca - Comércio e Serviços Lda. e a Barcelos&Fonseca Imobiliária - Construção e Promoção Imobiliária SA) dos três concorrentes seleccionados acabariam por desistir, sendo que foi admitido à Bragaparques um "direito de preferência" na licitação. Direito este contestado, uma vez que não há nenhum documento dos órgãos municipais nesse sentido.»Como fazem falta oposições autárquicas aguerridas como a da CDU em Lisboa.Mas é positiva esta iniciativa visando a clareza e transparência dos negócios relacionados com o imobiliário, em especial com terrenos que são permutados, desanexados, vendidos ou etc em processos que possam levantar dúvidas.A acção da CDU em Lisboa é muito inspiracional.E muito positiva.Sempre gostei do Ruben de Carvalho, mesmo não tendo ido nunca à Festa do Avante.AV1
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Do Diário de Notícias:Câmara de Lisboa investigada por suspeita de gestão danosa(...)A Câmara Municipal de Lisboa foi, ontem, alvo de uma busca efectuada por inspectores da Direcção Central de Combate à Criminalidade Económica da Polícia Judiciária, no âmbito de um inquérito que versa sobre suspeitas de gestão danosa por parte do presidente da autarquia, Carmona Rodrigues. O autarca foi quem decidiu o negócio, com o beneplácito do PS, entre a autarquia e a empresa Bragaparques, que previa a permuta de terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular. O PCP apresentou uma queixa-crime, alegando que o erário público foi prejudicado. O vice-presidente, Fontão de Carvalho, disse ao DN que foi o "melhor negócio imobiliário feito em Lisboa".(...)Na queixa apresentada pelo PCP e pelos Verdes, a que o DN teve acesso, são questionadas as fases do processo, que culminou com a venda em hasta pública de uma parcela de terrenos da antiga Feira Popular. Uma hasta pública "com contornos estranhos", segundo a denúncia, em que dois (a Barcelos&Fonseca - Comércio e Serviços Lda. e a Barcelos&Fonseca Imobiliária - Construção e Promoção Imobiliária SA) dos três concorrentes seleccionados acabariam por desistir, sendo que foi admitido à Bragaparques um "direito de preferência" na licitação. Direito este contestado, uma vez que não há nenhum documento dos órgãos municipais nesse sentido.»Como fazem falta oposições autárquicas aguerridas como a da CDU em Lisboa.Mas é positiva esta iniciativa visando a clareza e transparência dos negócios relacionados com o imobiliário, em especial com terrenos que são permutados, desanexados, vendidos ou etc em processos que possam levantar dúvidas.A acção da CDU em Lisboa é muito inspiracional.E muito positiva.Sempre gostei do Ruben de Carvalho, mesmo não tendo ido nunca à Festa do Avante.AV1