O deputado do CDS Altino Bessa exigiu hoje a ...
CDS exige demissão do presidente da ARS Norte
21 FEVEREIRO 2011 (CM)
O deputado do CDS Altino Bessa exigiu hoje a demissão do presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) pela forma como está a ser conduzido o processo de encerramento das urgências no Norte. .
Em declarações à Agência Lusa, o deputado afirmou que "a gota de água foi a forma como foi encerrada a urgência do centro de saúde de Celorico de Basto". "A ARS Norte deu a conhecer a decisão de fechar as urgências, num fax enviado para a Câmara Municipal, às 17 horas e 58 minutos do próprio dia do encerramento. Isto demonstra uma enorme falta de consideração pelas populações afectadas", explicou Altino Bessa. O comunicado da ARS-N afirma que "quando os utentes não são atendidos pelo seu médico de família, pode ocorrer o recurso à repetição de meios complementares de diagnóstico, gerando um sentimento de confusão e resultado em prejuízos clínicos e económicos graves para os utentes". O deputado depreende do comunicado que "com o encerramento do SAP das 24h00 às 08h00, os doentes que recorrem ao serviço de urgência do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa ou do Centro Hospitalar do Alto Ave, veem assim, segundo a própria ARS Norte, a sua saúde posta em causa, pois com toda a certeza não serão atendidos pelo seu médico" de família. "O Governo afirma que mais de 90 por cento da população portuguesa tem médico de família. Ora, em Celorico de Basto, segundo a própria ARS, dos 21.599 habitantes, 7.703, ou seja mais de 35 por cento dos utentes não têm médico de família, uma falta de clínicos cuja responsabilidade é do Ministério da Saúde", acrescentou. O deputado não entende "porque é que não se esperou até ao final deste ano, pela conclusão das obras do novo hospital de Amarante e pela requalificação do serviço de urgência do hospital de Guimarães, para se encerrar o SAP de Celorico". "Esta situação está já a pressionar as urgências em Guimarães, que ainda não têm capacidade de resposta para receber este afluxo crescente de utentes", afirmou o deputado, recordando que "Celorico de Basto estava já a receber parte dos utentes afetados pelo encerramento do SAP de Mondim de Basto". Por toda "esta confusão, pela instabilidade e desconfiança que a própria ARS gera junto dos utentes, ao justificar os encerramentos das urgências no Norte pela fraca qualidade dos serviços que estavam a ser prestados", o deputado espera que "a ministra da Saúde demita o presidente da ARS Norte", Fernando Araújo.
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O deputado do CDS Altino Bessa exigiu hoje a ...
CDS exige demissão do presidente da ARS Norte
21 FEVEREIRO 2011 (CM)
O deputado do CDS Altino Bessa exigiu hoje a demissão do presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) pela forma como está a ser conduzido o processo de encerramento das urgências no Norte. .
Em declarações à Agência Lusa, o deputado afirmou que "a gota de água foi a forma como foi encerrada a urgência do centro de saúde de Celorico de Basto". "A ARS Norte deu a conhecer a decisão de fechar as urgências, num fax enviado para a Câmara Municipal, às 17 horas e 58 minutos do próprio dia do encerramento. Isto demonstra uma enorme falta de consideração pelas populações afectadas", explicou Altino Bessa. O comunicado da ARS-N afirma que "quando os utentes não são atendidos pelo seu médico de família, pode ocorrer o recurso à repetição de meios complementares de diagnóstico, gerando um sentimento de confusão e resultado em prejuízos clínicos e económicos graves para os utentes". O deputado depreende do comunicado que "com o encerramento do SAP das 24h00 às 08h00, os doentes que recorrem ao serviço de urgência do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa ou do Centro Hospitalar do Alto Ave, veem assim, segundo a própria ARS Norte, a sua saúde posta em causa, pois com toda a certeza não serão atendidos pelo seu médico" de família. "O Governo afirma que mais de 90 por cento da população portuguesa tem médico de família. Ora, em Celorico de Basto, segundo a própria ARS, dos 21.599 habitantes, 7.703, ou seja mais de 35 por cento dos utentes não têm médico de família, uma falta de clínicos cuja responsabilidade é do Ministério da Saúde", acrescentou. O deputado não entende "porque é que não se esperou até ao final deste ano, pela conclusão das obras do novo hospital de Amarante e pela requalificação do serviço de urgência do hospital de Guimarães, para se encerrar o SAP de Celorico". "Esta situação está já a pressionar as urgências em Guimarães, que ainda não têm capacidade de resposta para receber este afluxo crescente de utentes", afirmou o deputado, recordando que "Celorico de Basto estava já a receber parte dos utentes afetados pelo encerramento do SAP de Mondim de Basto". Por toda "esta confusão, pela instabilidade e desconfiança que a própria ARS gera junto dos utentes, ao justificar os encerramentos das urgências no Norte pela fraca qualidade dos serviços que estavam a ser prestados", o deputado espera que "a ministra da Saúde demita o presidente da ARS Norte", Fernando Araújo.