pensar ansiães: show-off

25-01-2012
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Entroncamento, 25 de Março de 2006. A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e o ministro, Mário Lino, anunciam um plano estratégico para a EMEF que inclui, na antiga Bombardier, um centro de inovação ferroviária especializado em interiorismo e electrónica, um centro de formação e a manutenção dos suburbanos de Lisboa. Um investimento de 16,5 milhões de euros em parte financiados com a venda de terrenos da Refer em Campolide."Amadora, 25 de Maio de 2007. A mesma governante preside a uma sessão pública para anunciar um investimento de apenas 500 mil euros num centro vocacionado para fabricar vagões, sem quaisquer encomendas firmadas e só com a garantia de se construir um vagão-protótipo para promover no estrangeiro. Postos de trabalho criados? Nem um único (...)Coimbra, 7 de Março de 2006. Ministro e secretária de Estado apresentam o Sistema de Mobilidade do Mondego que, numa primeira fase, prevê renovar o ramal da Lousã, com mudança de bitola e instalação de sinalização automática (para evitar acidentes como o de há cinco anos onde morreram cinco pessoas). Essas obras, no valor de 52 milhões de euros, iriam iniciar-se em 2007, mas o Governo nem sequer explicou por que não avançou.(...)A Refer, agora transformada numa espécie de direcção-geral, tem um plano de investimentos secreto, de cuja cartola a tutela retira de vez em quando um coelho para apresentar ao público, quer seja a construção de um ramal de 9 quilómetros em Aveiro, ou uma linha de três quilómetros no Seixal. Tudo com o show- off que o momento exige."27.05.2007, Carlos Cipriano no PúblicoA reabertura da linha do Tua no troço do acidente não faz parte do show, pois a audiência é diminuta.


Entroncamento, 25 de Março de 2006. A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e o ministro, Mário Lino, anunciam um plano estratégico para a EMEF que inclui, na antiga Bombardier, um centro de inovação ferroviária especializado em interiorismo e electrónica, um centro de formação e a manutenção dos suburbanos de Lisboa. Um investimento de 16,5 milhões de euros em parte financiados com a venda de terrenos da Refer em Campolide."Amadora, 25 de Maio de 2007. A mesma governante preside a uma sessão pública para anunciar um investimento de apenas 500 mil euros num centro vocacionado para fabricar vagões, sem quaisquer encomendas firmadas e só com a garantia de se construir um vagão-protótipo para promover no estrangeiro. Postos de trabalho criados? Nem um único (...)Coimbra, 7 de Março de 2006. Ministro e secretária de Estado apresentam o Sistema de Mobilidade do Mondego que, numa primeira fase, prevê renovar o ramal da Lousã, com mudança de bitola e instalação de sinalização automática (para evitar acidentes como o de há cinco anos onde morreram cinco pessoas). Essas obras, no valor de 52 milhões de euros, iriam iniciar-se em 2007, mas o Governo nem sequer explicou por que não avançou.(...)A Refer, agora transformada numa espécie de direcção-geral, tem um plano de investimentos secreto, de cuja cartola a tutela retira de vez em quando um coelho para apresentar ao público, quer seja a construção de um ramal de 9 quilómetros em Aveiro, ou uma linha de três quilómetros no Seixal. Tudo com o show- off que o momento exige."27.05.2007, Carlos Cipriano no PúblicoA reabertura da linha do Tua no troço do acidente não faz parte do show, pois a audiência é diminuta.

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