O Cachimbo de Magritte: Coisas perversas totalmente destituídas de importância

30-05-2010
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Mas não. Diz o BPI, instituição privada, portanto muito provavelmente perversa (está-lhes na massa do sangue). Se fizermos bem as contas, somando à dívida pública directa os compromissos da parte do sector empresarial do Estado não sustentável - onde sobressai a tralha das empresas de transportes -, mais os compromissos das regiões autónomas e dos municípios, a dívida real é já de 100% do Produto Interno Bruto (PIB), disse ontem Fernando Ulrich (na foto em cima).Ah, mas não são esses os critérios do Eurostat! - dirão muito pós-keynesianamente os «pós-keynesianos». Meninos: a febre não é um problema de termómetro, ok?Depois, continua o perverso Ulrich (cito do i): «As grandes obras públicas [TGV, etc. & tal] trazem consigo "compromissos muito grandes", mas "muito cedo"».«Os compromissos não são para os nossos netos, para eles vai ser um óptimo presente», acrescenta o banqueiro e ouve-se a traqueia a partir.


Mas não. Diz o BPI, instituição privada, portanto muito provavelmente perversa (está-lhes na massa do sangue). Se fizermos bem as contas, somando à dívida pública directa os compromissos da parte do sector empresarial do Estado não sustentável - onde sobressai a tralha das empresas de transportes -, mais os compromissos das regiões autónomas e dos municípios, a dívida real é já de 100% do Produto Interno Bruto (PIB), disse ontem Fernando Ulrich (na foto em cima).Ah, mas não são esses os critérios do Eurostat! - dirão muito pós-keynesianamente os «pós-keynesianos». Meninos: a febre não é um problema de termómetro, ok?Depois, continua o perverso Ulrich (cito do i): «As grandes obras públicas [TGV, etc. & tal] trazem consigo "compromissos muito grandes", mas "muito cedo"».«Os compromissos não são para os nossos netos, para eles vai ser um óptimo presente», acrescenta o banqueiro e ouve-se a traqueia a partir.

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