PALAVROSSAVRVS REX: BPN: HUSTON, WE HAVE A PROBLEM

31-05-2010
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O que é uma nacionalização mal explicada, como a do BPN, senão uma manobra destinada ao fracasso e a proteger, não os depositantes em geral, mas especialmente certos depositantes, tendo entrado ao barulho a massa dos contribuintes?! Garantir por algum tempo a resolução de liquidez dos principais accionistas, colocados a salvo do pior, e depois deixar morrer o bicho, deixar sem alternativa que se agrave o buraco, a perda paulatina de sustentabilidade, devido aos danos mortíferos na confiabilidade. Eis uma 'nacionalixação': «"A saída diária de depósitos, em valores que chegam a atingir as dezenas e mesmo as centenas de milhões de euros, sem a necessária e vital compensação, pela via da captação de novos depósitos, está a conduzir a instituição para uma situação muito delicada e de extrema gravidade", escreveu o administrador, acrescentando que o cenário descrito "compromete seriamente o futuro do banco".[...] "Por muitos planos de dinamização que se construam, por muitas reuniões comerciais que se realizem, se não acreditarmos que é possível estancar esta 'sangria', se não mudarmos radicalmente de atitude, se não nos auto motivarmos (...) e formos para a rua contactar (actuais e novos clientes), pressionar (actuais clientes), conquistar (novos clientes), muito dificilmente (o termo impossível, desculpem-me a total franqueza e frontalidade, será, provavelmente, o mais adequado) o banco e nós, em especial, teremos futuro", lê-se na carta redigida por Jorge Pessoa e distribuída internamente por 'email' a 25 de Março.»


O que é uma nacionalização mal explicada, como a do BPN, senão uma manobra destinada ao fracasso e a proteger, não os depositantes em geral, mas especialmente certos depositantes, tendo entrado ao barulho a massa dos contribuintes?! Garantir por algum tempo a resolução de liquidez dos principais accionistas, colocados a salvo do pior, e depois deixar morrer o bicho, deixar sem alternativa que se agrave o buraco, a perda paulatina de sustentabilidade, devido aos danos mortíferos na confiabilidade. Eis uma 'nacionalixação': «"A saída diária de depósitos, em valores que chegam a atingir as dezenas e mesmo as centenas de milhões de euros, sem a necessária e vital compensação, pela via da captação de novos depósitos, está a conduzir a instituição para uma situação muito delicada e de extrema gravidade", escreveu o administrador, acrescentando que o cenário descrito "compromete seriamente o futuro do banco".[...] "Por muitos planos de dinamização que se construam, por muitas reuniões comerciais que se realizem, se não acreditarmos que é possível estancar esta 'sangria', se não mudarmos radicalmente de atitude, se não nos auto motivarmos (...) e formos para a rua contactar (actuais e novos clientes), pressionar (actuais clientes), conquistar (novos clientes), muito dificilmente (o termo impossível, desculpem-me a total franqueza e frontalidade, será, provavelmente, o mais adequado) o banco e nós, em especial, teremos futuro", lê-se na carta redigida por Jorge Pessoa e distribuída internamente por 'email' a 25 de Março.»

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