É que admitir que políticos possam julgar os jornalistas, sabendo-se que estes têm como uma das suas missões, precisamente, fiscalizar a actuação da classe política, denunciando os seus podres e incompetências, é querer domesticar a imprensa.Foi por isso revelador que, logo a seguir a tal atoarda (significativamente um ponto forte do discurso de tomada de posse do presidente do STJ), o novo ministro da Justiça, Alberto Martins, sorrindo, se tenha apressado a considerá-la como uma ideia interessante, que merece ser ponderada… Claro, percebe-se bem porquê…O que eu sugiro é que se deixem de jogadas cobardolas e que, em vez de andar às arrecuas sobre o modo de como acabar com a liberdade de imprensa e calar a imprensa livre, proponham a reintrodução dos tribunais plenários do anterior Regime e façam os jornalistas perceber finalmente que, caso se metam com o PS… levam!
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É que admitir que políticos possam julgar os jornalistas, sabendo-se que estes têm como uma das suas missões, precisamente, fiscalizar a actuação da classe política, denunciando os seus podres e incompetências, é querer domesticar a imprensa.Foi por isso revelador que, logo a seguir a tal atoarda (significativamente um ponto forte do discurso de tomada de posse do presidente do STJ), o novo ministro da Justiça, Alberto Martins, sorrindo, se tenha apressado a considerá-la como uma ideia interessante, que merece ser ponderada… Claro, percebe-se bem porquê…O que eu sugiro é que se deixem de jogadas cobardolas e que, em vez de andar às arrecuas sobre o modo de como acabar com a liberdade de imprensa e calar a imprensa livre, proponham a reintrodução dos tribunais plenários do anterior Regime e façam os jornalistas perceber finalmente que, caso se metam com o PS… levam!