Interessante a popularidade de Obama na Europa. O carisma. O calor das recepções populares. O ciúme dos líderes anfitriões. Os elogios inesperados, como o caloroso a Lula, «That's my man!» e que gerou no líder brasileiro uma perplexidade que podemos compreender. Enfim, ver-se-á o efeito agora na Turquia, afinal há uma nova linguagem diplomática e a tentativa de sarar, pelo afecto e pela confiança, as feridas abertas pela inépcia e incompetência horrendas da Administração anterior, em tudo impositiva, desastrada, musculada. Posso dizer que Obama que já enerva e indispõe muita gente com ciúme e desorientação invejosos, espalha desanuviamento e esperança pelo mundo. Depois de João Paulo II, não me lembro de um efeito planetário equivalente num líder: «O “grande discurso” prometido pelo Presidente dos EUA ao mundo islâmico não será feito em Ancara ou Istambul. Mas os muçulmanos em todo o mundo estarão atentos ao que Obama disser hoje e amanhã na Turquia.»
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Interessante a popularidade de Obama na Europa. O carisma. O calor das recepções populares. O ciúme dos líderes anfitriões. Os elogios inesperados, como o caloroso a Lula, «That's my man!» e que gerou no líder brasileiro uma perplexidade que podemos compreender. Enfim, ver-se-á o efeito agora na Turquia, afinal há uma nova linguagem diplomática e a tentativa de sarar, pelo afecto e pela confiança, as feridas abertas pela inépcia e incompetência horrendas da Administração anterior, em tudo impositiva, desastrada, musculada. Posso dizer que Obama que já enerva e indispõe muita gente com ciúme e desorientação invejosos, espalha desanuviamento e esperança pelo mundo. Depois de João Paulo II, não me lembro de um efeito planetário equivalente num líder: «O “grande discurso” prometido pelo Presidente dos EUA ao mundo islâmico não será feito em Ancara ou Istambul. Mas os muçulmanos em todo o mundo estarão atentos ao que Obama disser hoje e amanhã na Turquia.»