Quando, ausente, viajona lembrança do que eu era,diferente me observoe o pretérito é o presentena memória.Das distâncias, apuro melhorias,mas quem eu eraé uma aparência que aprecio,ainda que na quimera do intangível.Não é do agoraa nostalgia que me assalta,nem do ontempercorrido a passos largos,apenas do alguémque mora aquém dos olhosque não vêem de tão perto.Nada nem ninguém,salvo o momento,me sabe e lembra quem eu sou.Mas são fantasias distintaso nada que aparentoe o nada que eu fui.Poema: Nilson Barcelli © Agosto 2008Fotografia: Autor desconhecido
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Quando, ausente, viajona lembrança do que eu era,diferente me observoe o pretérito é o presentena memória.Das distâncias, apuro melhorias,mas quem eu eraé uma aparência que aprecio,ainda que na quimera do intangível.Não é do agoraa nostalgia que me assalta,nem do ontempercorrido a passos largos,apenas do alguémque mora aquém dos olhosque não vêem de tão perto.Nada nem ninguém,salvo o momento,me sabe e lembra quem eu sou.Mas são fantasias distintaso nada que aparentoe o nada que eu fui.Poema: Nilson Barcelli © Agosto 2008Fotografia: Autor desconhecido