Magistrados temem colapso da Justiça

08-10-2010
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O ministro da Justiça foi ontem alertado por uma delegação do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) para o risco de "o sistema de justiça entrar em colapso se forem concretizadas algumas das restrições financeiras do PEC", afirmou ao PÚBLICO João Palma.

O presidente do SMMP esteve reunido com Alberto Martins e, no final da audiência, exprimiu a sua preocupação relativamente a algumas medidas que têm sido equacionadas: não-recrutamento de novos funcionários judiciais, quando há um défice de 800 funcionários, congelamento do recrutamento de magistrados do MP onde faltam cerca de uma centena de procuradores, não-execução de obras de recuperação e investimento no parque judiciário.

"Apesar de não sermos responsáveis pela crise económica da responsabilidade do senhor primeiro-ministro e dos seus Governos que, até há pouco ignoraram a crise, manifestamos a disponibilidade de os magistrados do MP para participarem no esforço nacional que vai ser pedido a todos", assegurou João Palma. A.A.M.

O ministro da Justiça foi ontem alertado por uma delegação do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) para o risco de "o sistema de justiça entrar em colapso se forem concretizadas algumas das restrições financeiras do PEC", afirmou ao PÚBLICO João Palma.

O presidente do SMMP esteve reunido com Alberto Martins e, no final da audiência, exprimiu a sua preocupação relativamente a algumas medidas que têm sido equacionadas: não-recrutamento de novos funcionários judiciais, quando há um défice de 800 funcionários, congelamento do recrutamento de magistrados do MP onde faltam cerca de uma centena de procuradores, não-execução de obras de recuperação e investimento no parque judiciário.

"Apesar de não sermos responsáveis pela crise económica da responsabilidade do senhor primeiro-ministro e dos seus Governos que, até há pouco ignoraram a crise, manifestamos a disponibilidade de os magistrados do MP para participarem no esforço nacional que vai ser pedido a todos", assegurou João Palma. A.A.M.

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