Cobertura do Coliseu de Viana do Castelo começa a ser instalada para a semana

03-09-2010
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Três anos após o início da empreitada, a construção do Coliseu de Viana do Castelo, projectado por Eduardo Souto Moura para a frente ribeirinha, vai entrar numa fase decisiva, na próxima semana, com a montagem da estrutura metálica que irá cobrir o edifício. A partir de segunda-feira começarão a chegar as estruturas de metal que permitirão iniciar a montagem da cobertura para posterior revestimento em chapa de alumínio.

Desde Maio, quando a Martifer substituiu a construtora Alberto Martins & Filhos no consórcio construtor, a empreitada, orçada em 12 milhões de euros, "entrou em velocidade de cruzeiro". Depois de várias derrapagens no prazo de conclusão - o primeiro apontava para Junho de 2009 -, a conclusão do equipamento está agora prevista para o primeiro trimestre de 2011.

De acordo com fonte da empresa contactada pelo PÚBLICO, está "praticamente concluída" a instalação da estrutura de betão armado. Antes, decorreu o complexo e demorado processo da execução das fundações, que implicou a perfuração e injecção de betão. Conhecido por jet-grouting, este procedimento teve como finalidade defender a estrutura da invasão de água junto à linha do rio Lima, com a implantação de 800 colunas em betão. A operação decorreu ao longo de meses, já que o edifício está a nascer numa "zona difícil", a 7,5 metros da margem do Lima e a 3,44 metros abaixo do nível do solo.

O equipamento, que se destaca pelo vidro utilizado, para garantir a transparência entre a cidade, o rio e o interior do próprio edifício, vai ocupar 3792 metros quadrados.

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Com capacidade para duas mil pessoas, ou o dobro, nos casos em que o público assiste de pé, o novo multiusos terá um recinto reservado às provas desportivas. Só esta área vai dispor de um espaço de jogo, com 44 por 26 metros, e 1500 lugares para os espectadores.

Na parte superior vai ser construído um espaço polivalente vocacionado para a realização de grandes exposições, congressos, espectáculos musicais e de circo, com projecto específico para acústica e com cerca de 2100 lugares sentados. Esta área terá um palco móvel, com 15 metros por cinco, mas com capacidade de extensão até aos 15 por 15 metros.

A obra do Coliseu arrancou em Janeiro de 2008, mas pouco depois foi suspensa por ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB), devido a uma providência cautelar movida por uma das empresas derrotadas no concurso público. O TAFB acabou por confirmar os resultados do concurso público, mas o processo cautelar provocou um atraso de seis meses que não chegou a ser recuperado devido à necessidade de introduzir alterações ao projecto das fundações. Em meados do ano passado, os trabalhos pararam devido a dificuldades financeiras da Alberto Martins & Filhos, que entretanto faliu.

Três anos após o início da empreitada, a construção do Coliseu de Viana do Castelo, projectado por Eduardo Souto Moura para a frente ribeirinha, vai entrar numa fase decisiva, na próxima semana, com a montagem da estrutura metálica que irá cobrir o edifício. A partir de segunda-feira começarão a chegar as estruturas de metal que permitirão iniciar a montagem da cobertura para posterior revestimento em chapa de alumínio.

Desde Maio, quando a Martifer substituiu a construtora Alberto Martins & Filhos no consórcio construtor, a empreitada, orçada em 12 milhões de euros, "entrou em velocidade de cruzeiro". Depois de várias derrapagens no prazo de conclusão - o primeiro apontava para Junho de 2009 -, a conclusão do equipamento está agora prevista para o primeiro trimestre de 2011.

De acordo com fonte da empresa contactada pelo PÚBLICO, está "praticamente concluída" a instalação da estrutura de betão armado. Antes, decorreu o complexo e demorado processo da execução das fundações, que implicou a perfuração e injecção de betão. Conhecido por jet-grouting, este procedimento teve como finalidade defender a estrutura da invasão de água junto à linha do rio Lima, com a implantação de 800 colunas em betão. A operação decorreu ao longo de meses, já que o edifício está a nascer numa "zona difícil", a 7,5 metros da margem do Lima e a 3,44 metros abaixo do nível do solo.

O equipamento, que se destaca pelo vidro utilizado, para garantir a transparência entre a cidade, o rio e o interior do próprio edifício, vai ocupar 3792 metros quadrados.

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Com capacidade para duas mil pessoas, ou o dobro, nos casos em que o público assiste de pé, o novo multiusos terá um recinto reservado às provas desportivas. Só esta área vai dispor de um espaço de jogo, com 44 por 26 metros, e 1500 lugares para os espectadores.

Na parte superior vai ser construído um espaço polivalente vocacionado para a realização de grandes exposições, congressos, espectáculos musicais e de circo, com projecto específico para acústica e com cerca de 2100 lugares sentados. Esta área terá um palco móvel, com 15 metros por cinco, mas com capacidade de extensão até aos 15 por 15 metros.

A obra do Coliseu arrancou em Janeiro de 2008, mas pouco depois foi suspensa por ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB), devido a uma providência cautelar movida por uma das empresas derrotadas no concurso público. O TAFB acabou por confirmar os resultados do concurso público, mas o processo cautelar provocou um atraso de seis meses que não chegou a ser recuperado devido à necessidade de introduzir alterações ao projecto das fundações. Em meados do ano passado, os trabalhos pararam devido a dificuldades financeiras da Alberto Martins & Filhos, que entretanto faliu.

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