De Cavaco Silva a Helena André

08-02-2011
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Altos...

Ganhou, é a quinta vitória que consegue, está de parabéns. Era o adversário a abater e que por isso foi bombo da festa nas campanhas dos outros candidatos. Quem está na política há mais de 20 anos sabe que assim é, e nada justifica o discurso de vitória. Muitos gostaram dos resultados, poucos da proclamação.

...e baixos

A estratégia não funcionou e os resultados foram parcos. Agora vai a congresso discutir o futuro, mas não conseguirá impedir que outros debatam o passado e as opções tomadas. As vozes dissonantes vão começar a ouvir-se com vista ao próximo governo e ao próximo congresso.

Mais um líder partidário que bem pode lamentar a estratégia escolhida. Quis surfar na onda do candidato socialista e acabou a bater com a cabeça na areia. Não teve voz própria, não teve quem defendesse as convicções mais profundas do Bloco, não conseguiu uma votação marcante para o seu candidato.

Está a demonstrar que não é preciso mexer no Código de Trabalho. Basta, como se viu com as propostas sobre indemnizações para despedimentos, alterar regulamentos e definições. Deve sofrer, tendo em conta que andou pelos sindicatos.

João Garcia

Texto publicado na edição do Expresso de 29 de janeiro de 2011

Altos...

Ganhou, é a quinta vitória que consegue, está de parabéns. Era o adversário a abater e que por isso foi bombo da festa nas campanhas dos outros candidatos. Quem está na política há mais de 20 anos sabe que assim é, e nada justifica o discurso de vitória. Muitos gostaram dos resultados, poucos da proclamação.

...e baixos

A estratégia não funcionou e os resultados foram parcos. Agora vai a congresso discutir o futuro, mas não conseguirá impedir que outros debatam o passado e as opções tomadas. As vozes dissonantes vão começar a ouvir-se com vista ao próximo governo e ao próximo congresso.

Mais um líder partidário que bem pode lamentar a estratégia escolhida. Quis surfar na onda do candidato socialista e acabou a bater com a cabeça na areia. Não teve voz própria, não teve quem defendesse as convicções mais profundas do Bloco, não conseguiu uma votação marcante para o seu candidato.

Está a demonstrar que não é preciso mexer no Código de Trabalho. Basta, como se viu com as propostas sobre indemnizações para despedimentos, alterar regulamentos e definições. Deve sofrer, tendo em conta que andou pelos sindicatos.

João Garcia

Texto publicado na edição do Expresso de 29 de janeiro de 2011

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