portugal dos pequeninos: PRISON BREAK

19-12-2009
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Uns quantos reclusos fugiram da prisão de Guimarães. O estabelecimento prisional era dirigido por uma senhora que, como é dos costumes, foi transferida. A referida senhora deve ter tido tanto a ver com a fuga como eu. O sistema penitenciário - para adultos e para menores - tem sofrido com o esplendor facilitista dos tempos. Em vez do direito, a psicologia. Em vez da política criminal, a sociologia. Em vez da pena, a assistência social. Isto, mais tarde ou mais cedo, paga-se. À frente de estabelecimentos prisionais e das antigas casas de correcção (nome mais apropriado do que o presunçoso e democrático "centro educativo") colocam-se pessoas que normalmente não possuem a mais vaga ideia do que significa tratar com criminosos. Estimáveis criaturas - centenas delas - espalhadas por "equipas de reinserção social", "formadas" nos mais extravagantes cursos, acompanham a execução da política criminal como se fosse coisa para tratar de ânimo leve. Não vou ao ponto, decerto reaccionário, de considerar que certas funções não deviam ser exercidas por mulheres. Todavia, afigura-se-me que o regime (por causa dos complexos antifascistas e de outras questões mal resolvidas) ainda não encontrou o equilíbrio em sede de política criminal e de execução de penas. E sempre que o PS é poder, a coisa agrava-se. António Costa, ministro da justiça de Guterres, e Alberto Costa, ministro da justiça de Sócrates, são os dois maiores responsáveis pela esquizofrenia vigente. Só me admiro que não fujam mais.


Uns quantos reclusos fugiram da prisão de Guimarães. O estabelecimento prisional era dirigido por uma senhora que, como é dos costumes, foi transferida. A referida senhora deve ter tido tanto a ver com a fuga como eu. O sistema penitenciário - para adultos e para menores - tem sofrido com o esplendor facilitista dos tempos. Em vez do direito, a psicologia. Em vez da política criminal, a sociologia. Em vez da pena, a assistência social. Isto, mais tarde ou mais cedo, paga-se. À frente de estabelecimentos prisionais e das antigas casas de correcção (nome mais apropriado do que o presunçoso e democrático "centro educativo") colocam-se pessoas que normalmente não possuem a mais vaga ideia do que significa tratar com criminosos. Estimáveis criaturas - centenas delas - espalhadas por "equipas de reinserção social", "formadas" nos mais extravagantes cursos, acompanham a execução da política criminal como se fosse coisa para tratar de ânimo leve. Não vou ao ponto, decerto reaccionário, de considerar que certas funções não deviam ser exercidas por mulheres. Todavia, afigura-se-me que o regime (por causa dos complexos antifascistas e de outras questões mal resolvidas) ainda não encontrou o equilíbrio em sede de política criminal e de execução de penas. E sempre que o PS é poder, a coisa agrava-se. António Costa, ministro da justiça de Guterres, e Alberto Costa, ministro da justiça de Sócrates, são os dois maiores responsáveis pela esquizofrenia vigente. Só me admiro que não fujam mais.

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