SOL&SOMBRA 23/7/2010
Publicação: 23 July 10 09:59 AM
Cavaco Silva
A visita de Estado a Angola saldou-se por um estrondoso êxito. Pela recepção que os angolanos lhe reservaram no seu regresso a Luanda – 20 anos depois dos Acordos de Bicesse – e pelo compromisso que garantiu de José Eduardo dos Santos de calendarização do pagamento das dívidas às empresas portuguesas. A_cooperação bilateral entre Portugal e Angola e o aprofundamento da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, vital para os desafios que se colocam a ambos os Estados, só ganham com o bom relacionamento entre os dois Presidentes. Que ficou manifestamente vincado.
P. Teixeira Pinto
Coordenador do projecto de revisão constitucional do PSD, é o principal responsável pelo amplo debate que está lançado nos meios políticos em torno da Lei Fundamental. Independentemente da razão ou sem razão das críticas que lhe apontam incongruências ou contradições, o articulado tem propostas inovadoras e substanciais que não deixam ninguém indiferente. Nas mais diversas áreas: do sistema político à organização administrativa do Estado, passando pela Saúde, pela Educação, pela Justiça, pelo Trabalho, pelo Estado social. Está tudo em causa e obriga à discussão. Uma pedrada no charco.
Strecht Ribeiro
Envolveu-se com o bloquista Teixeira Lopes numa acesa e lamentável troca de insultos no programa de debate político na RTP-N Pontos de Vista. O deputado socialista começou e o bloquista retorquiu. Quais Gatos Fedorentos, de ‘aldabrão’ a ‘ordinário’, chamaram-se de tudo, até Teixeira Lopes abandonar os estúdios (tudo em directo). Nem Ricardo Araújo Pereira e José Diogo Quintela conseguiriam ridicularizar melhor a troca de pontos de vista entre políticos da Nação.
Helena André
A ministra do Trabalho aderiu à estranha moda dos entrevistados que desmentem categoricamente o que disseram e acabam a tentar conciliar versões inconciliáveis do que não deviam ou não queriam ter dito. Vá lá perceber-se porquê, a ministra anunciou em entrevista ao DN que a Função Pública iria ter aumentos iguais aos da inflação (1,4%). Disse-o e repetiu-o. Sem equívocos. Ou melhor, equivocada. Porque a matéria compete ao ministro das Finanças e parece que não será bem assim. Uma gafe monumental.
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SOL&SOMBRA 23/7/2010
Publicação: 23 July 10 09:59 AM
Cavaco Silva
A visita de Estado a Angola saldou-se por um estrondoso êxito. Pela recepção que os angolanos lhe reservaram no seu regresso a Luanda – 20 anos depois dos Acordos de Bicesse – e pelo compromisso que garantiu de José Eduardo dos Santos de calendarização do pagamento das dívidas às empresas portuguesas. A_cooperação bilateral entre Portugal e Angola e o aprofundamento da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, vital para os desafios que se colocam a ambos os Estados, só ganham com o bom relacionamento entre os dois Presidentes. Que ficou manifestamente vincado.
P. Teixeira Pinto
Coordenador do projecto de revisão constitucional do PSD, é o principal responsável pelo amplo debate que está lançado nos meios políticos em torno da Lei Fundamental. Independentemente da razão ou sem razão das críticas que lhe apontam incongruências ou contradições, o articulado tem propostas inovadoras e substanciais que não deixam ninguém indiferente. Nas mais diversas áreas: do sistema político à organização administrativa do Estado, passando pela Saúde, pela Educação, pela Justiça, pelo Trabalho, pelo Estado social. Está tudo em causa e obriga à discussão. Uma pedrada no charco.
Strecht Ribeiro
Envolveu-se com o bloquista Teixeira Lopes numa acesa e lamentável troca de insultos no programa de debate político na RTP-N Pontos de Vista. O deputado socialista começou e o bloquista retorquiu. Quais Gatos Fedorentos, de ‘aldabrão’ a ‘ordinário’, chamaram-se de tudo, até Teixeira Lopes abandonar os estúdios (tudo em directo). Nem Ricardo Araújo Pereira e José Diogo Quintela conseguiriam ridicularizar melhor a troca de pontos de vista entre políticos da Nação.
Helena André
A ministra do Trabalho aderiu à estranha moda dos entrevistados que desmentem categoricamente o que disseram e acabam a tentar conciliar versões inconciliáveis do que não deviam ou não queriam ter dito. Vá lá perceber-se porquê, a ministra anunciou em entrevista ao DN que a Função Pública iria ter aumentos iguais aos da inflação (1,4%). Disse-o e repetiu-o. Sem equívocos. Ou melhor, equivocada. Porque a matéria compete ao ministro das Finanças e parece que não será bem assim. Uma gafe monumental.