Concordo com aqueles que dizem que a substância da proposta de Cavaco é irrelevante. Ou seja, não me choca nada que um Presidente da República proponha a criação de uma secretaria de Estado do que quer que seja. Acho que o devia ter feito em silêncio, mas também não me choca que, por uma vez, seja frontal e o diga em público. Também tomo (ironicamente) nota que, na sua nova encarnação, Cavaco mudou de ideias em relação à importância dos secretários de Estado (lembram-se dos ajudantes?)... O que já me parece mais grave é que Cavaco desminta o que o JN reproduziu duas vezes e que, cada vez que fala, pareça incomodado pelo simples acto de falar. Afinal, foi ele que disse que a maior arma do presidente é a palavra e que é um homem de palavra.
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Concordo com aqueles que dizem que a substância da proposta de Cavaco é irrelevante. Ou seja, não me choca nada que um Presidente da República proponha a criação de uma secretaria de Estado do que quer que seja. Acho que o devia ter feito em silêncio, mas também não me choca que, por uma vez, seja frontal e o diga em público. Também tomo (ironicamente) nota que, na sua nova encarnação, Cavaco mudou de ideias em relação à importância dos secretários de Estado (lembram-se dos ajudantes?)... O que já me parece mais grave é que Cavaco desminta o que o JN reproduziu duas vezes e que, cada vez que fala, pareça incomodado pelo simples acto de falar. Afinal, foi ele que disse que a maior arma do presidente é a palavra e que é um homem de palavra.