aDesenhar...11001010010: Operação Furacão

20-01-2011
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Por outras palavrasManuel António Pina (Opinião JN)Um poder (do)minadoAs alegadas trafulhices de bancos, seguradoras, casinos e grandes empresas investigadas no âmbito da "Operação Furacão" ficarão, tudo o indica, impunes por obra e graça do Código de Processo Penal "do" dr. Alberto Costa.Muitas garrafas de champanhe devem ter sido abertas brindando ao ministro e ao "seu" Código depois da Relação de Lisboa abrir as investigações em curso à justificada curiosidade dos respeitáveis arguidos!Bem pode o PGR pedir "coragem" a Alberto Costa e à AR para o alargamento do segredo de justiça no caso de investigações complexas de crimes como o tráfico de influências ou a corrupção, que prega no deserto.O problema desses crimes é que, se aprofundados de mais, podem eventualmente chamuscar o poder político, sendo natural que o poder político, legislando, se proteja a si e aos seus.Curiosamente, a explicação da falta de "coragem" a que o PGR se refere veio de um ex-ministro da Justiça, António Costa, que reconhecia ontem desassombradamente na "Visão" haver "sectores instalados no rotativismo do bloco central com uma força que domina quem exerce o poder democrático".


Por outras palavrasManuel António Pina (Opinião JN)Um poder (do)minadoAs alegadas trafulhices de bancos, seguradoras, casinos e grandes empresas investigadas no âmbito da "Operação Furacão" ficarão, tudo o indica, impunes por obra e graça do Código de Processo Penal "do" dr. Alberto Costa.Muitas garrafas de champanhe devem ter sido abertas brindando ao ministro e ao "seu" Código depois da Relação de Lisboa abrir as investigações em curso à justificada curiosidade dos respeitáveis arguidos!Bem pode o PGR pedir "coragem" a Alberto Costa e à AR para o alargamento do segredo de justiça no caso de investigações complexas de crimes como o tráfico de influências ou a corrupção, que prega no deserto.O problema desses crimes é que, se aprofundados de mais, podem eventualmente chamuscar o poder político, sendo natural que o poder político, legislando, se proteja a si e aos seus.Curiosamente, a explicação da falta de "coragem" a que o PGR se refere veio de um ex-ministro da Justiça, António Costa, que reconhecia ontem desassombradamente na "Visão" haver "sectores instalados no rotativismo do bloco central com uma força que domina quem exerce o poder democrático".

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