Almanaque Republicano: JOSÉ LOPES DE OLIVEIRA (1881-1971)

21-05-2011
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Já AQUI se referiu o republicano José Lopes de Oliveira, nascido em Mortágua, bacharel em Direito, professor de História e Geografia no Liceu de Viseu (e no Passos Manuel, onde chega a reitor) e director da Escola Normal de Lisboa, maçon (Ir. Rousseau, iniciado na Loja Portugal, de Coimbra), chefe de gabinete de Bernardino Machado, escritor e historiador interessante, com vasta obra publicada [ver AQUI] e curiosa participação em diversos periódicos (jornais e revistas) – ver biobibliografia AQUI.As fotos, acima, são de duas peças memorialistas de Lopes d’Oliveira [ver AQUI]: - Rema sempre!: memórias, crítica, paisagem, Lisboa, Cosmos, 1940. - ... E mesmo contra a maré!: memórias, crítica, paisagem, Lisboa, Universo, 1945. “… República! Esta palavra, nos seus lábios [refere-se a António José de Almeida – nota da livraria Frenesi], tinha a magia das revelações religiosas; e, ora soava como uma prece, ora como um cântico, ora como um “dies irae”, e evocava o fragor dos ingentes prélios, a fúria das imprecações, o desespêro dos naufrágios, a miséria, a opressão, iniqùidade, concentrando o tumultuar da revolta, o clarão da vitória e o clamor da alvorada! (…)De facto, ver êste homem na tribuna era assistir a um deflagrar de tempestade …”Lopes d’Oliveira, in Rema Sempre … [via Frenesi]J.M.M.


Já AQUI se referiu o republicano José Lopes de Oliveira, nascido em Mortágua, bacharel em Direito, professor de História e Geografia no Liceu de Viseu (e no Passos Manuel, onde chega a reitor) e director da Escola Normal de Lisboa, maçon (Ir. Rousseau, iniciado na Loja Portugal, de Coimbra), chefe de gabinete de Bernardino Machado, escritor e historiador interessante, com vasta obra publicada [ver AQUI] e curiosa participação em diversos periódicos (jornais e revistas) – ver biobibliografia AQUI.As fotos, acima, são de duas peças memorialistas de Lopes d’Oliveira [ver AQUI]: - Rema sempre!: memórias, crítica, paisagem, Lisboa, Cosmos, 1940. - ... E mesmo contra a maré!: memórias, crítica, paisagem, Lisboa, Universo, 1945. “… República! Esta palavra, nos seus lábios [refere-se a António José de Almeida – nota da livraria Frenesi], tinha a magia das revelações religiosas; e, ora soava como uma prece, ora como um cântico, ora como um “dies irae”, e evocava o fragor dos ingentes prélios, a fúria das imprecações, o desespêro dos naufrágios, a miséria, a opressão, iniqùidade, concentrando o tumultuar da revolta, o clarão da vitória e o clamor da alvorada! (…)De facto, ver êste homem na tribuna era assistir a um deflagrar de tempestade …”Lopes d’Oliveira, in Rema Sempre … [via Frenesi]J.M.M.

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