Almanaque Republicano: IMPRENSA PERIÓDICA PORTUGUESA

21-01-2011
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Segundo Alfredo da Cunha [Elementos para a História da Imprensa Periódica Portuguesa - 1641-1821, publicado em Lisboa em 1941], António da Silva Túlio, em 1851, tinha intenção de dar à "estampa" uma História do Jornalismo em Portugal (infª vinda de mestre Inocêncio, evidentemente no seu Dicionário], mas ao que se sabe nunca foi avante. Em 1875, no jornal Conimbricense (de muita estimação), Joaquim Martins de Carvalho referia a necessidade da feitura de tal trabalho, solicitando, para tal tarefa os conhecimentos de "Tito de Noronha, António Maria Leone e o Visconde de Azevedo", "António da Silva Túlio, Henrique de Carvalho Prostes e Inocêncio Francisco da Silva", "José Joaquim da Silva Pereira Caldas" e "Joaquim de Sousa Teles de Matos". Até então (diz-nos Alfredo da Cunha, ob. cit., e que seguimos doravante) o "jornalismo português [era] considerado pouco digno de atenção e estudo". Nas várias Histórias da Literatura "quasi passa despercebido" [idem, ibidem]. De algum modo, Oliveira Martins [Portugal Contemporâneo] assinala o "periodismo" nacional, existindo várias referências no "Panorama" e no "Archivo Pittoresco" (dir. Silva Túlio). A importância do "periodismo" ganha relevância com a saída do "Padre Amaro" (Londres), do "Correio Mercantil", do "Português" e do "Campeão". É certo que Augusto Xavier da Silva Pereira [in, Diccionario Jornalístico Portuguez (ms), que é reproduzido, em parte, no livro citado de Alfredo da Cunha] fez trabalho e inventariou "5.000 periódicos", deixando um trabalho inicial importante, mas, como refere o nosso Alfredo da Cunha, a "bibliografia periodística é muito árdua e difícil", e por diferentes e explicáveis razões. Entretanto as investigações e estudos sobre a história da imprensa periódica portuguesa avançou bastante, sendo de assinalar a vasta bibliografia que consta no estimado livro de José Tengarrinha, "História da Imprensa Periódica Portuguesa", Portugália, Dezembro de 1965. O Almanaque Republicano, postará, oportunamente, algumas notas bibliográficas sobre o periodismo português, dando relevo, como seria de esperar, aquelas consideradas importantes para o estudo da imprensa republicana e no Estado Novo. J.M.M.


Segundo Alfredo da Cunha [Elementos para a História da Imprensa Periódica Portuguesa - 1641-1821, publicado em Lisboa em 1941], António da Silva Túlio, em 1851, tinha intenção de dar à "estampa" uma História do Jornalismo em Portugal (infª vinda de mestre Inocêncio, evidentemente no seu Dicionário], mas ao que se sabe nunca foi avante. Em 1875, no jornal Conimbricense (de muita estimação), Joaquim Martins de Carvalho referia a necessidade da feitura de tal trabalho, solicitando, para tal tarefa os conhecimentos de "Tito de Noronha, António Maria Leone e o Visconde de Azevedo", "António da Silva Túlio, Henrique de Carvalho Prostes e Inocêncio Francisco da Silva", "José Joaquim da Silva Pereira Caldas" e "Joaquim de Sousa Teles de Matos". Até então (diz-nos Alfredo da Cunha, ob. cit., e que seguimos doravante) o "jornalismo português [era] considerado pouco digno de atenção e estudo". Nas várias Histórias da Literatura "quasi passa despercebido" [idem, ibidem]. De algum modo, Oliveira Martins [Portugal Contemporâneo] assinala o "periodismo" nacional, existindo várias referências no "Panorama" e no "Archivo Pittoresco" (dir. Silva Túlio). A importância do "periodismo" ganha relevância com a saída do "Padre Amaro" (Londres), do "Correio Mercantil", do "Português" e do "Campeão". É certo que Augusto Xavier da Silva Pereira [in, Diccionario Jornalístico Portuguez (ms), que é reproduzido, em parte, no livro citado de Alfredo da Cunha] fez trabalho e inventariou "5.000 periódicos", deixando um trabalho inicial importante, mas, como refere o nosso Alfredo da Cunha, a "bibliografia periodística é muito árdua e difícil", e por diferentes e explicáveis razões. Entretanto as investigações e estudos sobre a história da imprensa periódica portuguesa avançou bastante, sendo de assinalar a vasta bibliografia que consta no estimado livro de José Tengarrinha, "História da Imprensa Periódica Portuguesa", Portugália, Dezembro de 1965. O Almanaque Republicano, postará, oportunamente, algumas notas bibliográficas sobre o periodismo português, dando relevo, como seria de esperar, aquelas consideradas importantes para o estudo da imprensa republicana e no Estado Novo. J.M.M.

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