Almanaque Republicano: JOÃO MARIA SARMENTO PIMENTEL (1888-1987)

21-05-2011
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"O capitão João Sarmento Pimentel não só foi testemunha como participou em alguns actos da tragi-comédia que se representou entre nós no decurso desse agitado período que vai desde a implantação da República em Portugal e dos anos conturbados que se lhe seguiram até à instauração da ditadura que o movimento militar de 28 de Maio de 1926 nos impôs. Acompanhou ou tomou parte, mesmo durante a sua permanência no Brasil, onde se exilou após o malogro da revolta militar que teve começo no Porto em 3 de Fevereiro de 1927 e foi tardiamente secundada pelas forças que em Lisboa tinham dado a sua adesão, comprometeu-se, como íamos dizendo, em todos os movimentos que se tentaram para derrubar o regime autocrático instituído em 28 de Maio e que Salazar consolidou e endureceu quando assumiu, mais tarde, a presidência do Conselho. Sarmento Pimentel lutou, depois, sem descanso, em todas as frentes, na Pátria e no exílio, pela palavra e pela acção, para ajudar a libertar o País do longo cativeiro que nos privou dos direitos inerentes à condição humana e acarretou outras calamidades que desacreditaram o sistema, criando-nos, deploravelmente, uma vergonhosa situação de povo tutelado ao qual foi negada a maioridade política ..." [Norberto Lopes, in Sarmento Pimentel ou a uma Geração Traída, 1976]Locais: João Maria Sarmento Pimentel / Sarmento Pimentel ou a uma Geração Traída / Biblioteca Municipal Sarmento PimentelJ.M.M.


"O capitão João Sarmento Pimentel não só foi testemunha como participou em alguns actos da tragi-comédia que se representou entre nós no decurso desse agitado período que vai desde a implantação da República em Portugal e dos anos conturbados que se lhe seguiram até à instauração da ditadura que o movimento militar de 28 de Maio de 1926 nos impôs. Acompanhou ou tomou parte, mesmo durante a sua permanência no Brasil, onde se exilou após o malogro da revolta militar que teve começo no Porto em 3 de Fevereiro de 1927 e foi tardiamente secundada pelas forças que em Lisboa tinham dado a sua adesão, comprometeu-se, como íamos dizendo, em todos os movimentos que se tentaram para derrubar o regime autocrático instituído em 28 de Maio e que Salazar consolidou e endureceu quando assumiu, mais tarde, a presidência do Conselho. Sarmento Pimentel lutou, depois, sem descanso, em todas as frentes, na Pátria e no exílio, pela palavra e pela acção, para ajudar a libertar o País do longo cativeiro que nos privou dos direitos inerentes à condição humana e acarretou outras calamidades que desacreditaram o sistema, criando-nos, deploravelmente, uma vergonhosa situação de povo tutelado ao qual foi negada a maioridade política ..." [Norberto Lopes, in Sarmento Pimentel ou a uma Geração Traída, 1976]Locais: João Maria Sarmento Pimentel / Sarmento Pimentel ou a uma Geração Traída / Biblioteca Municipal Sarmento PimentelJ.M.M.

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