Violência doméstica diminuiu, mas queixas aumentaram > Sociedade > TVI24

16-05-2010
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Alberto Costa, ministro da Justiça, revelou esta segunda-feira que, apesar das participações terem aumentado, foi verificado um ligeiro declínio na violência doméstica. Para o ministro da Justiça este facto deve-se ao aumento da confiança dos cidadãos nas autoridades e o facto de a violência ser reconhecida como crime.

Por mês são recebidas, em média, 2 312 participações, o que indica que são feitas 76 queixas diariamente. Em 2008, além das queixas feitas presencialmente, foram ainda apresentadas 1 249 queixas electrónicas.

O ministro da Justiça, em declarações à Lusa, referiu que entre 2007 e 2008 houve um aumento de 6 474 queixas. No entanto, os estudos revelam que este crime não aumentou, mas apresentou um ligeiro declínio.

Para Alberto Costa, estes números revelam a «crescente confiança» nas autoridades, instituições e sistema criado para lidar com este crime, assim como a autonomização do crime na revisão do Código de Processo Penal.

«É o fim das inibições e das dificuldades, que faziam com que muitas das vítimas ficassem em silêncio», afirmou o ministro, acrescentando que o crime de violência doméstica «estava escondido, era protegido por um silêncio» que impedia que as autoridades actuassem.

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Alberto Costa, ministro da Justiça, revelou esta segunda-feira que, apesar das participações terem aumentado, foi verificado um ligeiro declínio na violência doméstica. Para o ministro da Justiça este facto deve-se ao aumento da confiança dos cidadãos nas autoridades e o facto de a violência ser reconhecida como crime.

Por mês são recebidas, em média, 2 312 participações, o que indica que são feitas 76 queixas diariamente. Em 2008, além das queixas feitas presencialmente, foram ainda apresentadas 1 249 queixas electrónicas.

O ministro da Justiça, em declarações à Lusa, referiu que entre 2007 e 2008 houve um aumento de 6 474 queixas. No entanto, os estudos revelam que este crime não aumentou, mas apresentou um ligeiro declínio.

Para Alberto Costa, estes números revelam a «crescente confiança» nas autoridades, instituições e sistema criado para lidar com este crime, assim como a autonomização do crime na revisão do Código de Processo Penal.

«É o fim das inibições e das dificuldades, que faziam com que muitas das vítimas ficassem em silêncio», afirmou o ministro, acrescentando que o crime de violência doméstica «estava escondido, era protegido por um silêncio» que impedia que as autoridades actuassem.

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