CSIF de Santa Maria de Belém e de S.....: Mundo Sénior 01 Março 2010

21-01-2012
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DEPENDÊNCIA: APOIOS SÃO INSUFICIENTES PARA GARANTIR SERVIÇOS BÁSICOS


Complementos reduzidos e baixas pensões dificultam o acesso aos serviços que garantem as tarefas básicas da vida a um idoso em situação de dependência. A ausência de uma lei integrada que reúna todos os direitos desta população é outra das lacunas existentes, num país onde o processo de envelhecimento avança a passos largos. Especialistas defendem a criação de uma alternativa privada para compensar as carências da segurança social. Não existem dados oficiais recentes sobre quantas pessoas, em Portugal, se encontram nesta situação. Contudo, um estudo realizado pela Associação Portuguesa de Seguradores refere que existem cerca de 260 mil idosos dependentes. Devido à impossibilidade de praticarem, com autonomia, os actos indispensáveis à satisfação das necessidades básicas da vida, estas pessoas dependem de serviços, profissionais ou familiares para sobreviverem com dignidade. Foi com o objectivo de apoiar estes doentes que o Estado criou, em 2000, o Complemento por Dependência, uma prestação pecuniária destinada aos pensionistas de invalidez, velhice, sobrevivência e orfandade dos regimes da segurança social. Em Junho de 2007 (últimos dados oficiais compilados pela Segurança Social), apenas 167.270 pessoas beneficiavam deste apoio. De acordo com a Segurança Social, para este ano, os valores atribuídos aos dependentes de 1º Grau – pessoas que não consigam praticar actos relativos a alimentação, locomoção ou de higiene pessoal – situam-se entre os 97,44 e os 85,28 euros, consoante pertençam ao regime contributivo ou não contributivo. Os casos mais severos, de pensionistas que se encontrem acamados ou apresentem quadros de demência grave (dependentes de 2º Grau) beneficiam de valores que oscilam entre os 170,58 e os 161,09 euros. Valores insuficientes para cobrir despesas relacionadas com a prestação de serviços no âmbito da dependência. Esta temática está desenvolvida no segundo número do jornal Mundo Sénior, já disponível em http://www.mundosenior.pt/index.php/jornal-mundo-senior. 

INATEL: INSCRIÇÕES PARA “TURISMO SÉNIOR” NÃO TERMINAM A 3 DE MARÇO


Ao contrário do que tem sido noticiado, as inscrições para a 3ª fase do programa “Turismo Sénior” do Inatel não terminam a 3 de Março. Este é, efectivamente, o último dia do primeiro período de inscrições, após o qual a possibilidade de inscrição se mantém, mas adoptando uma metodologia diferente da primeira. Enquanto que no primeiro período existe uma relação entre as datas de inscrição e as letras do alfabeto (correspondentes ao nome do interessado), no segundo período essa distinção desaparece e todos os interessados podem inscrever-se sem que tenham de o fazer a partir de dias específicos. O calendário de inscrições pode ser consultado em pormenor em http://www.inatel.pt/topimagecontent.aspx?menuid=28&eid=844


DOENTES IDOSOS CORREM MAIOR RISCO DE INFECÇÃO HOSPITALAR


O risco de contrair uma infecção hospitalar aumenta com a idade. Acima dos 79 anos, a taxa de infecção adquirida nas unidades de saúde ultrapassou os 14 por cento, segundo o último inquérito de prevalência nacional. Ou seja, um sétimo dos internados nesta faixa etária apanharam infecções durante a hospitalização, noticia o Público. Também o prolongamento da estadia no hospital aumenta o risco. Para além dos sete dias de internamento, as taxas de doentes infectados disparam. Entre os 61 e os 90 dias, chegam a atingir cerca de um terço dos que permanecem hospitalizados. São dados do último inquérito de prevalência de infecção associada aos cuidados de saúde feito no ano passado em 114 hospitais (públicos e privados) - cujas conclusões acabam de ser divulgadas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS). Nos doentes em geral, já tinha sido anunciado que a taxa de infecção encontrada a nível nacional foi de 9,8 por cento - o que significa que um em cada dez contrai uma infecção durante o internamento. Um aumento face ao último estudo de prevalência, feito em 2003, e que apontou para uma percentagem de 8,4 por cento. Mas este acréscimo já foi desvalorizado pela coordenadora do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde, Cristina Costa, da DGS. A responsável atribui o acréscimo ao aumento da população idosa, mais susceptível, e ao alargamento das definições de infecção. O problema é bem mais grave nas unidades de cuidados intensivos e nas unidades de queimados, onde quase metade dos doentes (45,7 e 44%) estavam infectados.  


APOSENTAÇÃO: 300 MÉDICOS PEDEM REFORMA SÓ NUMA SEMANA


Numa semana, quase 300 médicos do serviço público meteram os papéis para a reforma antecipada. Quase tantos como os registados durante todo o ano de 2009, em que se aposentaram 401. Em causa estão as alterações previstas no Orçamento do Estado, que apontam um agravamento dos cortes nas pensões a quem se reformar antes de tempo. Ou seja, os médicos querem iniciar o processo antes de a regra entrar em vigor. Os elevados números de clínicos que estão a fazer pedidos à Caixa Geral de Aposentações, diz ao DN Mário Jorge Neves, da Federação Nacional dos Médicos, foram "revelados pela ministra Ana Jorge em reunião" esta semana. Destas centenas, " 80% são médicos de família, o que significa que cerca de 300 mil utentes vão ficar sem médico", alerta o dirigente. Isto estimando uma lista mínima de 1.500 utentes por clínico". A maior parte dos casos, segundo os sindicatos, são de clínicos com mais de 50 anos, "no pico da actividade profissional em termos de desempenho e experiência", diz Mário Jorge Neves. Aos 300 mil, juntam-se 500 a 700 mil que ainda não tinham médico, mesmo com o aumento da cobertura por Unidades de Saúde Familiares.


VIZELA: CUIDADOS CONTINUADOS NO ANTIGO HOSPITAL


No início do próximo ano, o antigo hospital da Misericórdia de Vizela deverá reabrir mas com nova funcionalidade. A unidade de cuidados continuados que ali está a nascer implicará um investimento 4,2 milhões de euros, co-financiados pelo Governo e pela Câmara de Vizela. O projecto contempla um serviço de cuidados continuados com 58 camas e uma unidade de fisioterapia. A entrada em funcionamento deste novo serviço, com 29 camas para internamentos de curta e média duração e outras tantas para longa duração, prevê a criação de 60 postos de trabalho. A nova unidade de cuidados continuados deverá servir não só a população de Vizela como também colmatar eventuais carências noutros concelhos vizinhos, avança o JN. A obra deverá estar pronta a 15 de Dezembro deste ano. Mas só em Fevereiro de 2011, o serviço estará operacional. "É esse o compromisso que temos com o Ministério da Saúde", revelou o provedor da Misericórdia de Vizela, Domingos Pinheiro, assinalando o arranque de uma obra que representa "uma luta de anos".

DEPENDÊNCIA: APOIOS SÃO INSUFICIENTES PARA GARANTIR SERVIÇOS BÁSICOS


Complementos reduzidos e baixas pensões dificultam o acesso aos serviços que garantem as tarefas básicas da vida a um idoso em situação de dependência. A ausência de uma lei integrada que reúna todos os direitos desta população é outra das lacunas existentes, num país onde o processo de envelhecimento avança a passos largos. Especialistas defendem a criação de uma alternativa privada para compensar as carências da segurança social. Não existem dados oficiais recentes sobre quantas pessoas, em Portugal, se encontram nesta situação. Contudo, um estudo realizado pela Associação Portuguesa de Seguradores refere que existem cerca de 260 mil idosos dependentes. Devido à impossibilidade de praticarem, com autonomia, os actos indispensáveis à satisfação das necessidades básicas da vida, estas pessoas dependem de serviços, profissionais ou familiares para sobreviverem com dignidade. Foi com o objectivo de apoiar estes doentes que o Estado criou, em 2000, o Complemento por Dependência, uma prestação pecuniária destinada aos pensionistas de invalidez, velhice, sobrevivência e orfandade dos regimes da segurança social. Em Junho de 2007 (últimos dados oficiais compilados pela Segurança Social), apenas 167.270 pessoas beneficiavam deste apoio. De acordo com a Segurança Social, para este ano, os valores atribuídos aos dependentes de 1º Grau – pessoas que não consigam praticar actos relativos a alimentação, locomoção ou de higiene pessoal – situam-se entre os 97,44 e os 85,28 euros, consoante pertençam ao regime contributivo ou não contributivo. Os casos mais severos, de pensionistas que se encontrem acamados ou apresentem quadros de demência grave (dependentes de 2º Grau) beneficiam de valores que oscilam entre os 170,58 e os 161,09 euros. Valores insuficientes para cobrir despesas relacionadas com a prestação de serviços no âmbito da dependência. Esta temática está desenvolvida no segundo número do jornal Mundo Sénior, já disponível em http://www.mundosenior.pt/index.php/jornal-mundo-senior. 

INATEL: INSCRIÇÕES PARA “TURISMO SÉNIOR” NÃO TERMINAM A 3 DE MARÇO


Ao contrário do que tem sido noticiado, as inscrições para a 3ª fase do programa “Turismo Sénior” do Inatel não terminam a 3 de Março. Este é, efectivamente, o último dia do primeiro período de inscrições, após o qual a possibilidade de inscrição se mantém, mas adoptando uma metodologia diferente da primeira. Enquanto que no primeiro período existe uma relação entre as datas de inscrição e as letras do alfabeto (correspondentes ao nome do interessado), no segundo período essa distinção desaparece e todos os interessados podem inscrever-se sem que tenham de o fazer a partir de dias específicos. O calendário de inscrições pode ser consultado em pormenor em http://www.inatel.pt/topimagecontent.aspx?menuid=28&eid=844


DOENTES IDOSOS CORREM MAIOR RISCO DE INFECÇÃO HOSPITALAR


O risco de contrair uma infecção hospitalar aumenta com a idade. Acima dos 79 anos, a taxa de infecção adquirida nas unidades de saúde ultrapassou os 14 por cento, segundo o último inquérito de prevalência nacional. Ou seja, um sétimo dos internados nesta faixa etária apanharam infecções durante a hospitalização, noticia o Público. Também o prolongamento da estadia no hospital aumenta o risco. Para além dos sete dias de internamento, as taxas de doentes infectados disparam. Entre os 61 e os 90 dias, chegam a atingir cerca de um terço dos que permanecem hospitalizados. São dados do último inquérito de prevalência de infecção associada aos cuidados de saúde feito no ano passado em 114 hospitais (públicos e privados) - cujas conclusões acabam de ser divulgadas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS). Nos doentes em geral, já tinha sido anunciado que a taxa de infecção encontrada a nível nacional foi de 9,8 por cento - o que significa que um em cada dez contrai uma infecção durante o internamento. Um aumento face ao último estudo de prevalência, feito em 2003, e que apontou para uma percentagem de 8,4 por cento. Mas este acréscimo já foi desvalorizado pela coordenadora do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde, Cristina Costa, da DGS. A responsável atribui o acréscimo ao aumento da população idosa, mais susceptível, e ao alargamento das definições de infecção. O problema é bem mais grave nas unidades de cuidados intensivos e nas unidades de queimados, onde quase metade dos doentes (45,7 e 44%) estavam infectados.  


APOSENTAÇÃO: 300 MÉDICOS PEDEM REFORMA SÓ NUMA SEMANA


Numa semana, quase 300 médicos do serviço público meteram os papéis para a reforma antecipada. Quase tantos como os registados durante todo o ano de 2009, em que se aposentaram 401. Em causa estão as alterações previstas no Orçamento do Estado, que apontam um agravamento dos cortes nas pensões a quem se reformar antes de tempo. Ou seja, os médicos querem iniciar o processo antes de a regra entrar em vigor. Os elevados números de clínicos que estão a fazer pedidos à Caixa Geral de Aposentações, diz ao DN Mário Jorge Neves, da Federação Nacional dos Médicos, foram "revelados pela ministra Ana Jorge em reunião" esta semana. Destas centenas, " 80% são médicos de família, o que significa que cerca de 300 mil utentes vão ficar sem médico", alerta o dirigente. Isto estimando uma lista mínima de 1.500 utentes por clínico". A maior parte dos casos, segundo os sindicatos, são de clínicos com mais de 50 anos, "no pico da actividade profissional em termos de desempenho e experiência", diz Mário Jorge Neves. Aos 300 mil, juntam-se 500 a 700 mil que ainda não tinham médico, mesmo com o aumento da cobertura por Unidades de Saúde Familiares.


VIZELA: CUIDADOS CONTINUADOS NO ANTIGO HOSPITAL


No início do próximo ano, o antigo hospital da Misericórdia de Vizela deverá reabrir mas com nova funcionalidade. A unidade de cuidados continuados que ali está a nascer implicará um investimento 4,2 milhões de euros, co-financiados pelo Governo e pela Câmara de Vizela. O projecto contempla um serviço de cuidados continuados com 58 camas e uma unidade de fisioterapia. A entrada em funcionamento deste novo serviço, com 29 camas para internamentos de curta e média duração e outras tantas para longa duração, prevê a criação de 60 postos de trabalho. A nova unidade de cuidados continuados deverá servir não só a população de Vizela como também colmatar eventuais carências noutros concelhos vizinhos, avança o JN. A obra deverá estar pronta a 15 de Dezembro deste ano. Mas só em Fevereiro de 2011, o serviço estará operacional. "É esse o compromisso que temos com o Ministério da Saúde", revelou o provedor da Misericórdia de Vizela, Domingos Pinheiro, assinalando o arranque de uma obra que representa "uma luta de anos".

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