que raio de saúde a nossa: que preocupação a do sr. ministro CC

21-01-2012
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Que coisas estranhas continuam a ser ditas pelo Sr. Ministro da Saúde…Segundo noticia o jornal Público de hoje em reunião conjunta das comissões parlamentares de Economia, Finanças e Saúde realizada hoje, CC terá afirmado que "Vamos fixar as condições para os médicos que optem por não prestar serviço extraordinário no Serviço Nacional de Saúde tenham impedimento de o prestar através de outras empresas".Se foi este Ministro que com o mesmo objectivo revogou o despacho que previa que o valor da hora extraordinária fosse igual independentemente do regime de trabalho dos médicos o que fez com que os médicos ameaçassem uma greve às horas extraordinárias,Se foi este mesmo ministro que como medida de contenção de gastos retirou do quadro legal a ilegalidade da obrigação dos médicos realizarem mais 12 horas semanais de Serviço de Urgência, sempre que necessário,Se foi este o ministro, quando confrontado com esta revogação, afirmou ter a certeza de que não iria haver falta de médicos para assegurar os Serviços de Urgência Hospitalares,Se foi este o Ministro que confiou nas declarações de alguns Administradores Hospitalares que corroboraram a mesma opinião de que a qualidade dos serviços de atendimento se manteria sem custos acrescidos,Se foi este ministro que nomeou ou mantem em funções as Administrações hospitalares que fazem esses contratos “chorudos “ com empresas prestadoras de serviços médicos do SNS e de outros países/continentes.Porquê só agora é que este mesmo Ministro, depois de ter feito esta caga…, (com as minhas desculpas…) vem dizer que está preocupado com o problema e só agora reconhece as dificuldades que ele próprio criou, quando afirma “não é fácil identificar o que são serviços contratados [a empresas privadas porque não há pessoal médico suficiente para assegurar as urgências] e o que são serviços substitutivos [contratados para colmatar a recusa de alguns clínicos em fazerem horas extra nas urgências]".Não serão ambos os serviços (contratados e substitutivos) necessários pela mesma razão? Pela falta de médicos?Será que a preocupação do Sr. Ministro só agora apareceu pelo facto de Bernardino Soares o ter denunciado na reunião parlamentar?E o Sr. Ministro só agora está preocupado?É que os contratos “chorudos” que actualmente as administrações fazem com essas empresas já há muito tempo (desde o aparecimento dos primeiros Hospitais modelo SA) os fazem a título individual com médicos que não têm possibilidade de ter acesso à Carreira Hospitalar pelo facto de não serem abertos concursos para preenchimento das vagas do quadro.Sr. Ministro, não se descarte da responsabilidade do congelamento dessas admissões na função pública, já que é essa a política do seu governo.Pois é Sr. Ministro… “não se fazem omoletas sem ovos” e o que o Sr. Ministro está a querer impedir, pelo facto de os seus cozinheiros terem que comprar os ovos mais caros, é que as omotetas sejam feitas.E quem são os prejudicados?Em primeiro lugar os doentes que sofrem com os tempos de espera, com o aumento dos preços dos serviços assistenciais, com a progressiva degradação dos serviços que lhes é imposta com esta política.E também os profissionais da saúde que com o seu esforço redobrado continuam a manter vivo e a defender o Serviço Nacional de Saúde.Basta de demagogia e diga-se claramente ao Povo Português o que realmente se pretende - Acabar com o SNS e dar a essas empresas e a muitas outras, a liderança do sistema de saúde de todos nós ou só de alguns.


Que coisas estranhas continuam a ser ditas pelo Sr. Ministro da Saúde…Segundo noticia o jornal Público de hoje em reunião conjunta das comissões parlamentares de Economia, Finanças e Saúde realizada hoje, CC terá afirmado que "Vamos fixar as condições para os médicos que optem por não prestar serviço extraordinário no Serviço Nacional de Saúde tenham impedimento de o prestar através de outras empresas".Se foi este Ministro que com o mesmo objectivo revogou o despacho que previa que o valor da hora extraordinária fosse igual independentemente do regime de trabalho dos médicos o que fez com que os médicos ameaçassem uma greve às horas extraordinárias,Se foi este mesmo ministro que como medida de contenção de gastos retirou do quadro legal a ilegalidade da obrigação dos médicos realizarem mais 12 horas semanais de Serviço de Urgência, sempre que necessário,Se foi este o ministro, quando confrontado com esta revogação, afirmou ter a certeza de que não iria haver falta de médicos para assegurar os Serviços de Urgência Hospitalares,Se foi este o Ministro que confiou nas declarações de alguns Administradores Hospitalares que corroboraram a mesma opinião de que a qualidade dos serviços de atendimento se manteria sem custos acrescidos,Se foi este ministro que nomeou ou mantem em funções as Administrações hospitalares que fazem esses contratos “chorudos “ com empresas prestadoras de serviços médicos do SNS e de outros países/continentes.Porquê só agora é que este mesmo Ministro, depois de ter feito esta caga…, (com as minhas desculpas…) vem dizer que está preocupado com o problema e só agora reconhece as dificuldades que ele próprio criou, quando afirma “não é fácil identificar o que são serviços contratados [a empresas privadas porque não há pessoal médico suficiente para assegurar as urgências] e o que são serviços substitutivos [contratados para colmatar a recusa de alguns clínicos em fazerem horas extra nas urgências]".Não serão ambos os serviços (contratados e substitutivos) necessários pela mesma razão? Pela falta de médicos?Será que a preocupação do Sr. Ministro só agora apareceu pelo facto de Bernardino Soares o ter denunciado na reunião parlamentar?E o Sr. Ministro só agora está preocupado?É que os contratos “chorudos” que actualmente as administrações fazem com essas empresas já há muito tempo (desde o aparecimento dos primeiros Hospitais modelo SA) os fazem a título individual com médicos que não têm possibilidade de ter acesso à Carreira Hospitalar pelo facto de não serem abertos concursos para preenchimento das vagas do quadro.Sr. Ministro, não se descarte da responsabilidade do congelamento dessas admissões na função pública, já que é essa a política do seu governo.Pois é Sr. Ministro… “não se fazem omoletas sem ovos” e o que o Sr. Ministro está a querer impedir, pelo facto de os seus cozinheiros terem que comprar os ovos mais caros, é que as omotetas sejam feitas.E quem são os prejudicados?Em primeiro lugar os doentes que sofrem com os tempos de espera, com o aumento dos preços dos serviços assistenciais, com a progressiva degradação dos serviços que lhes é imposta com esta política.E também os profissionais da saúde que com o seu esforço redobrado continuam a manter vivo e a defender o Serviço Nacional de Saúde.Basta de demagogia e diga-se claramente ao Povo Português o que realmente se pretende - Acabar com o SNS e dar a essas empresas e a muitas outras, a liderança do sistema de saúde de todos nós ou só de alguns.

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