CDS-PP: Concelhia de Lisboa

01-07-2011
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O CDS-PP propõe esta quarta-feira, na Assembleia da República (AR), que a vacina «Prevenar» seja incluída no Plano Nacional de Vacinação para crianças até aos dois anos e um plano especial de recuperação de listas de espera para primeira consulta de especialidade.A sua apresentação coincide com o debate quinzenal do primeiro-ministro, José Sócrates, centrado na política da saúde.Sobre a vacina, de sete valências, os «populares» destacaram que é amplamente reconhecida pelos pediatras como «muito eficaz» para imunizar crianças até aos dois anos de várias infecções, que vão desde a meningite, septicemia, problemas respiratórios e otites, entre outras. Administrada em três doses, no valor unitário de 75 euros cada, esta vacina, «cara», como reconheceram, não está incluída no Plano Nacional de Vacinação, não tendo por isso qualquer comparticipação do Estado.«No nosso entender, isto é muito injusto, já que a protecção da criança fica dependente dos rendimentos da família, o que é inadmissível», salientou o partido, acrescentando que, «numa lógica construtiva e positiva», irá propor ao Governo que, desde já, inicie, de «forma faseada», um sistema de comparticipação da vacina, que pode começar no escalão C, a 40%, passando depois para o B (70%) e finalmente ao A (95%).O CDS-PP vai também propor hoje a José Sócrates que o Governo inicie um plano especial de recuperação das listas de espera para primeira consulta de especialidade, à semelhança do que já acontece com as listas de espera para cirurgia. A deputada Teresa Caeiro lembrou, a propósito, que a nova ministra da Saúde, Ana Jorge, admitiu que há 400 mil portugueses na lista de espera para primeira consulta de especialidade, número que considerou «intolerável». «É inaceitável que se esteja três anos à espera de uma consulta de oftalmologia», insurgiu-se, considerando este tempo «terceiro-mundista». Teresa Caeiro criticou o Governo de José Sócrates por «nada ter feito» nestes três anos para recuperar esta lista de espera: 98 mil pessoas para consulta de oftalmologia, 46 mil para otorrinolaringologia, 32 mil para cirurgia geral, cerca de 31 mil para ortopedia, 18 mil para cardiologia...«Entendemos que estes números são intoleráveis como o tempo de espera é inaceitável», afirmou. A solução passa, segundo a deputada, por o Estado estabelecer um prazo clinicamente aceitável consoante a especialidade e o tipo de patologia e, findo esse prazo, encaminhar o utente para o sector privado ou social (Misericórdias) com o devido cheque, tal como já se faz para as cirurgias. in Diário Digital (texto e foto)

O CDS-PP propõe esta quarta-feira, na Assembleia da República (AR), que a vacina «Prevenar» seja incluída no Plano Nacional de Vacinação para crianças até aos dois anos e um plano especial de recuperação de listas de espera para primeira consulta de especialidade.A sua apresentação coincide com o debate quinzenal do primeiro-ministro, José Sócrates, centrado na política da saúde.Sobre a vacina, de sete valências, os «populares» destacaram que é amplamente reconhecida pelos pediatras como «muito eficaz» para imunizar crianças até aos dois anos de várias infecções, que vão desde a meningite, septicemia, problemas respiratórios e otites, entre outras. Administrada em três doses, no valor unitário de 75 euros cada, esta vacina, «cara», como reconheceram, não está incluída no Plano Nacional de Vacinação, não tendo por isso qualquer comparticipação do Estado.«No nosso entender, isto é muito injusto, já que a protecção da criança fica dependente dos rendimentos da família, o que é inadmissível», salientou o partido, acrescentando que, «numa lógica construtiva e positiva», irá propor ao Governo que, desde já, inicie, de «forma faseada», um sistema de comparticipação da vacina, que pode começar no escalão C, a 40%, passando depois para o B (70%) e finalmente ao A (95%).O CDS-PP vai também propor hoje a José Sócrates que o Governo inicie um plano especial de recuperação das listas de espera para primeira consulta de especialidade, à semelhança do que já acontece com as listas de espera para cirurgia. A deputada Teresa Caeiro lembrou, a propósito, que a nova ministra da Saúde, Ana Jorge, admitiu que há 400 mil portugueses na lista de espera para primeira consulta de especialidade, número que considerou «intolerável». «É inaceitável que se esteja três anos à espera de uma consulta de oftalmologia», insurgiu-se, considerando este tempo «terceiro-mundista». Teresa Caeiro criticou o Governo de José Sócrates por «nada ter feito» nestes três anos para recuperar esta lista de espera: 98 mil pessoas para consulta de oftalmologia, 46 mil para otorrinolaringologia, 32 mil para cirurgia geral, cerca de 31 mil para ortopedia, 18 mil para cardiologia...«Entendemos que estes números são intoleráveis como o tempo de espera é inaceitável», afirmou. A solução passa, segundo a deputada, por o Estado estabelecer um prazo clinicamente aceitável consoante a especialidade e o tipo de patologia e, findo esse prazo, encaminhar o utente para o sector privado ou social (Misericórdias) com o devido cheque, tal como já se faz para as cirurgias. in Diário Digital (texto e foto)

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