o tempo das cerejas*: A última da Eurosondagem

27-05-2011
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Pregando no deserto ? Ela já está aí, conforme imagem acima, a última sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC e que, por causa do suposto «empate técnico» entre PS e PSD, vai originar muito falatório. Assim sendo, em vez de fingir que não vi e embora prevendo que isto seja autenticamente pregar no deserto, só quero voltar a deixar algumas observações porque às anteriores quase ninguém ligou.A primeira é para relembrar que as sondagens para o Parlamento Europeu têm, mais do que outras, um incontornável handicap que se chama o nível de abstenção normalmente registado nessas eleições e que, como se devia meter pelos olhos adentro, condiciona enormemente a fiabilidade das sondagens.Basta dizer que nesta apenas 21,9% dizem não saber ou não responder quando em 2004 a abstenção foi de mais de 6o%.A segunda é que, como esta sondagem não inquiriu apenas as pessoas que declararm ir votar, então a irrecusável consequência é que podem ter dado opinião ou manifestado intenção de voto cerca de 60% de inquiridos que, com elevada probabilidade, podem não pôr os pés nas assembleias de de voto.A terceira é que não posso deixar de registar que o Expresso se apressa a salientar que a «Vantagem do PS é de apenas 2,2%, o que equivale praticamente à margem de erro deste estudo de opinião» mas já não lhe passou pela cabeça dizer que a vantagem do Bloco de Esquerda sobre a CDU é de 1,2%, o que equivale a cerca de metade da margem de erro, com tudo o que isso pode significar sobre quem será realmente a a 3ª força política mais votada.


Pregando no deserto ? Ela já está aí, conforme imagem acima, a última sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC e que, por causa do suposto «empate técnico» entre PS e PSD, vai originar muito falatório. Assim sendo, em vez de fingir que não vi e embora prevendo que isto seja autenticamente pregar no deserto, só quero voltar a deixar algumas observações porque às anteriores quase ninguém ligou.A primeira é para relembrar que as sondagens para o Parlamento Europeu têm, mais do que outras, um incontornável handicap que se chama o nível de abstenção normalmente registado nessas eleições e que, como se devia meter pelos olhos adentro, condiciona enormemente a fiabilidade das sondagens.Basta dizer que nesta apenas 21,9% dizem não saber ou não responder quando em 2004 a abstenção foi de mais de 6o%.A segunda é que, como esta sondagem não inquiriu apenas as pessoas que declararm ir votar, então a irrecusável consequência é que podem ter dado opinião ou manifestado intenção de voto cerca de 60% de inquiridos que, com elevada probabilidade, podem não pôr os pés nas assembleias de de voto.A terceira é que não posso deixar de registar que o Expresso se apressa a salientar que a «Vantagem do PS é de apenas 2,2%, o que equivale praticamente à margem de erro deste estudo de opinião» mas já não lhe passou pela cabeça dizer que a vantagem do Bloco de Esquerda sobre a CDU é de 1,2%, o que equivale a cerca de metade da margem de erro, com tudo o que isso pode significar sobre quem será realmente a a 3ª força política mais votada.

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