o tempo das cerejas*: Delegados ao XVIII Congresso do PCP

26-05-2011
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Contra ideias feitas Creio que tem alguma utilidade chamar a atenção para alguns aspectos principais da composição dos 1457 delegados ao XVIII Congresso do PCP, com um especial enfoque, no final, sobre a sua composição étária que, neste caso, bem pode contrariar certas ideias feitas e clichés largamente divulgados.Neste sentido, é de referir que 26,7% ( número muito insatisfatório ainda) são mulheres e 73,3% homens; que 60,4% dos delegados são dirigentes de movimentos e organizações de massas (dos quais 30% membros de Comissões de Trabalhadores e dirigentes e delegados sindicais); e que 36,3% dos delegados desempenham cargos públicos em diversos órgãos do poder central e, maioritariamente do poder local.Quanto à composição social dos delegados, o conjunto de operários e empregados atinge os 59%, os intelectuais e quadros técnicos os 29%, os estudantes 5%, os agricultores 0,8%, os pescadores o,2% e os diversos 3%.No que respeita à composição etária, 28 tem menos de 20 anos, 215 entre os 21 e os 30, 232 entre os 31 e os 40, 234 entre os 42 e os 50, 600 entre os 51 e os 64 e 148 têm mais de 64 anos. Ora é aqui que importa salientar o que estes números desvendam positivas realidades e indicações que é justo valorizar.É que, sem prejuízo do peso compreensivel dos 600 delegados entre os 51 e os 64 anos (é onde estou) que correspondem ao que se costuma definir como «a geração do 25 de Abril», estes números significam que 709 delegados (ou seja, 48,6%) ou ainda não tinham nascido em 25 de Abril de 1974 (cerca de 400) ou tinham então entre 1 e 16 anos (cerca de 300).Não só é bonito como é, sobretudo, um excelente sinal..


Contra ideias feitas Creio que tem alguma utilidade chamar a atenção para alguns aspectos principais da composição dos 1457 delegados ao XVIII Congresso do PCP, com um especial enfoque, no final, sobre a sua composição étária que, neste caso, bem pode contrariar certas ideias feitas e clichés largamente divulgados.Neste sentido, é de referir que 26,7% ( número muito insatisfatório ainda) são mulheres e 73,3% homens; que 60,4% dos delegados são dirigentes de movimentos e organizações de massas (dos quais 30% membros de Comissões de Trabalhadores e dirigentes e delegados sindicais); e que 36,3% dos delegados desempenham cargos públicos em diversos órgãos do poder central e, maioritariamente do poder local.Quanto à composição social dos delegados, o conjunto de operários e empregados atinge os 59%, os intelectuais e quadros técnicos os 29%, os estudantes 5%, os agricultores 0,8%, os pescadores o,2% e os diversos 3%.No que respeita à composição etária, 28 tem menos de 20 anos, 215 entre os 21 e os 30, 232 entre os 31 e os 40, 234 entre os 42 e os 50, 600 entre os 51 e os 64 e 148 têm mais de 64 anos. Ora é aqui que importa salientar o que estes números desvendam positivas realidades e indicações que é justo valorizar.É que, sem prejuízo do peso compreensivel dos 600 delegados entre os 51 e os 64 anos (é onde estou) que correspondem ao que se costuma definir como «a geração do 25 de Abril», estes números significam que 709 delegados (ou seja, 48,6%) ou ainda não tinham nascido em 25 de Abril de 1974 (cerca de 400) ou tinham então entre 1 e 16 anos (cerca de 300).Não só é bonito como é, sobretudo, um excelente sinal..

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